ANTONIO LUÍS PEREIRA DA CUNHA (Marquês de Inhambupe)

Biblioteca Academia Paulista de Letras – volume 7.

História da Literatura Brasileira TOMO I. vol 3.

 LIVRO PRIMEIRO Época de Transformação (século XIX) 2º período (Fase Patriótica)

Artur Mota (Arthur Motta) (1879 – 1936)

CAPÍTULO V PRIMEIRO IMPÉRIO — ASSEMBLÉIA CONSTITUINTE (continuação)

ANTONIO LUÍS PEREIRA DA CUNHA (Marquês de Inhambupe)

Nasceu na cidade da Bahia a 6 de abril de 1760 e faleceu a 18 de setembro de 1837 no Rio de Janeiro.

BIBLIOGRAFIA

1) Medidas e providências administrativas do governo interino da capitania cie Pernambuco, desde 7-1-1799 até 4-12-1802, e sobre todos os ramos de economia pública, sendo o governo composto dos brasileiros José Joaquim da Cunha de Azeredo Coutinho, então bispo; José Joaquim Nabuco de Araújo, então ouvidor; e do intendente da marinha Pedro Sheverin. O Marquês de Inhambupe esteve nessa junta, no lugar ocupado por Nabuco de Araújo, após a sua morte. Existe uma cópia desse trabalho na Biblioteca Nacional (65 fls.), n.° 6.233 do Cat. da Exp.

2) Plano de melhoramento e fiscalização da alfândega do algodão no Recife, de Pernambuco, concebido e escrito pelo falecido Marquês de Inhambupe, em 12-6-1799, sendo então ouvidor e, nessa qualidade, presidente da mesa inspetora. Idem de 5 fls., n.° 6.230 do Cat. da Exp.

3) Memória sobre a criação de duas capitanias, da Paraíba e Ceará-grande, em governos-gerais — 1816 — O autógrafo foi exposto na Bib. Nac. em 1881.

4) Projeto de Constituição para o Império do Brasil. N.° 9.914 e 9.915 do Cat. da Exp.

5) Código de posturas e regulamentos municipais para a Câmara da Capital, aplicáveis a todo o reino. Ignora-se o seu paradeiro.

6) Cartas ao Marquês de Resende (1825), na "Rev. do Inst. Hist.", tomo 80, pág. 161 a 177.

NOTÍCIA BIOGRÁFICA (4)

Fez os cursos de Matemática, Filosofia e Direito na Universidade de Coimbra. Dedicou-se à carreira da magistratura, onde exerceu os cargos de juiz de fora, ouvidor de comarca, desembargador da relação da Bahia, do Porto e da casa da Suplicação de Lisboa. Foi deputado da junta do comércio, agricultura, fábricas e navegação, e fiscal das mercês. Foi, ainda, deputado à Constituinte e eleito senador por três províncias, sendo escolhido pela de Pernambuco, a 26-1-1826, quando foi agraciado com o título de Barão de Inhambupe. Ocupou, mais de uma vez, o cargo de ministro de Estado e na pasta dos negócios estrangeiros coube-lhe a glória de assinar o tratado de 23-11-1826, com o governo inglês, extinguindo o comércio de escravos vindos da costa da África.

Exerceu os cargos de governador interino de Pernambuco e da Bahia.

Fez parte da comissão incumbida de estudar o que da constituição portuguesa podia aplicar-se ao Brasil, bem como do conselho de Estado, incumbido de organizar a constituição do império.

Em 1821 exerceu o carpo de intendente geral de polícia.

Era conselheiro de sua majestade, dignitário da ordem do Cruzeiro e presidente do Senado, quando morreu.

O seu nome acha-se ligado aos principais acontecimentos políticos, no período da independência, e ficou registrado nos anais da política do primeiro império.

 

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