Vidas Paralelas de Plutarco – Índice Geral

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As Vidas Paralelas de Plutarco constitui um dos monumentos literários da antiguidade. Constitui-se numa série de biografias de homens famosos e importantes, especialmente da Grécia e Roma Antiga, arranjadas de tal forma que permitam uma comparação acerca das suas vitórias e derrotas históricas sob um posto de vista moral.

Observações sobre a tradução de Amyot e vidas de Camilo, Péricles e Alcíbiades

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Observações de Clavier, Vauvilliers e Brotier para as Vidas de Plutarco. OBSERVAÇÕES As vidas que compõem este segundo volume não exigiram observações particulares. As notas colocadas em baixo das páginas são suficientes para esclarecer as dificuldades que poderiam deter a leitura. Aproveitarei esta ocasião para fazer algumas observações gerais. A primeira dará a conhecer o … Ler mais

Sobre as vidas de TESEU, RÔMULO, LICURGO, NUMA, SÓLON de Plutarco

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OBSERVAÇÕES SOBRE AS VIDAS PARALELAS DE PLUTARCO Observações de Clavier, Vauvilliers e Brotier para as Vidas de Plutarco. SOBRE A VIDA DE TESEU CAP. XXVI. Trazei-lhe pão saboroso. Amyot não entendeu esses versos, que são muito difíceis de explicar de maneira satisfatória. Eis como acredito se possam traduzir: — "A Iresione (o ramo sagrado) traz … Ler mais

Observações sobre as Vidas de Díon, Bruto, Arato, Galba, Óton e Aníbal de Plutarco

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OBSERVAÇÕES – Observações de Clavier, Vauvilliers e Brotier para as Vidas de Plutarco traduzidas em francês por Amyot SOBRE A VIDA DE DION CAP. XXVI. — Na frase grega não seria impossível que a palavra de velhice se referisse a Dion, embora pareça naturalmente referir-se a Platão. Os sábios dividiram-se a este respeito. Mas, seguindo … Ler mais

Observações sobre as Vidas de Demóstenes e Cícero, de Plutarco

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Observações de Clavier, Vauvilliers e Brotier para as Vidas de Plutarco. SOBRE A VIDA DE DEMÓSTENES CAP. VI. . É certo que a expressão de que aqui Plutarco se serve é muitas vezes empregada no sentido que Amyot seguiu. Mas é ainda verdade que ela é encontrada também nos outros escritores, e especialmente em Plutarco, … Ler mais

Observações sobre as vidas de AGESILAU, POMPEU, FÓCION, CATÃO DE ÚTICA, de PLUTARCO

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Plutarco – Vidas Paralelas – OBSERVAÇÕES SOBRE A VIDA DE AGESILAU CAP. XX. — «Pois amou muito afetuosamente um jovem rapaz ateniense, etc». Deve traduzir: «Pois amou muito afetuosamente um jovem ateniense, atleta entre os meninos; como já estava grande e forte, correu o risco de ser recusado nos jogos olímpicos; eis porque o persa … Ler mais

Observações sobre as Vidas de PAULO EMÍLIO, TIMOLEON, PELÓPIDAS, MARCELO, ARISTIDES, CATÃO de Plutarco

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Observações de Clavier, Vauvilliers e Brotier para as Vidas de Plutarco. OBSERVAÇÕES SOBRE A VIDA DE PAULO EMÍLIO CAP. L — Sob o reinado de Sesóstris, o pentacentor foi inventado no Egito; tal foi o navio com o qual Danaüs passou à Grécia; tal foi o famoso navio que levou os heróis gregos a Colquida, … Ler mais

COMPARAÇÃO DE MARCELO COM PELÓPIDAS

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Plutarco – Vidas Paralelas COMPARAÇÃO DE MARCELO COM PELÓPIDAS Estes são os fatos que me pareceram mais dignos de memória, nas vidas de Pelópidas e de Marcelo, sendo seus costumes e suas naturezas, pensando bem, iguais e semelhantes, porque ambos foram valentes, laboriosos, magnânimos e corajosos. Poderia haver esta única diferença: Marcelo, em diversas cidades … Ler mais

COMPARAÇÃO DE ARISTIDES COM MARCOS CATÃO – Vidas Paralelas

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COMPARAÇÃO DE ARISTIDES COM MARCOS CATÃO Plutarco – Vidas Paralelas Bem, agora que registramos por escrito os feitos mais notáveis e mais dignos de nota desses dois grandes personagens, queremos conferir toda a vida de um com toda a vida do outro. Não será, naturalmente, fácil discernir a diferença que existe entre eles, que se … Ler mais

Aristides, o justo – estratego grego – por Plutarco

Arte etrusca

SUMÁRIO DA VIDA DE ARISTIDES

  • I. Origem de Aristides. Diferença de opiniões sobre sua fortuna.
  • IV. Sua amizade por Clistênio e sua consideração para com Licurgo. Início e causas de sua inimizade com Temís-tocles.
  • V. Princípios opostos de sua conduta.
  • VII. Eqüidade de Aristides.
  • X. Sua integridade no manejo das finanças.
  • XI. Sua deferência para com Milcíades.
  • XII. Seu valor e sua moderação na batalha de Maratona.
  • XIV. Tempo de seu arcontado.
  • XV. Sua justiça. Excelência do epíteto de Justo.
  • XVI. É expulso devido aos enredos de Temístocles.
  • XVII. Permanência deste uso em Atenas.
  • XIX. Sua maneira de proceder diante deste caso.
  • XXI. Aristides é chamado. Sua generosidade para com Temístocles. Sua entrevista.
  • XXIII. Batalha de Salamina.
  • XXVIII. Batalha de Platéia.
  • XLIX. Divisão do espólio.
  • LI. Aristides faz estabelecer as festas e jogos em Atenas.
  • LII. Solenidade pública instituída para honrar a memória dos que morreram pela liberdade.
  • LIII. Forma de governo em Atenas depois da batalha de Platéia.
  • LIV. Projeto de Temístocles para aumentar o poder de Atenas, o qual, submetido a Aristides, é recusado por injusto.
  • LV. A justiça de Aristides e a delicadeza de Cimon fazem perder à Lacedemônia seu principado sobre a Grécia. Altivez e orgulho de Pausânias, general dos lacedemònios.
  • LVI. Os aliados da Grécia deixam o partido da Lacedemônia para tomar o de Atenas.
  • LVII. Sentimentos nobres dos lacedemònios.
  • LVIII. Taxa imposta por Aristides a todas as cidades da Grécia, por um consentimento unânime. Tempos felizes da Grécia. Aumento da taxa sob Péricles e depois de sua morte.
  • LIX. Novas altercações entre Temístocles e Aristides.
  • LX. Juramento de aliança dos povos da Grécia. Aristides o pronuncia em nome dos atenienses.
  • LXI. Suas considerações políticas. Sua pobreza.
  • LXIV. Sua moderação na desgraça de Temístocles.
  • LXV. Morte de Aristides.
  • LXVI. Seus funerais e o casamento de suas filhas a expensas do público.
  • LXVII. Atos de humanidade da cidade de Atenas.

Da 63." Olimpiada ate o 2. ano da 78/’ ou 467 A. C.

ARISTIDES

por Plutarco in Vidas Paralelas

Aristides, filho de Lisímaco, era de linhagem antióquida (1), do bairro de Alopece, mas quanto a seus bens e suas possibilidades, foram escritas, a respeito, várias histórias. Enquanto uns dizem que êle viveu toda a sua vida numa angustiante pobreza e deixou duas filhas, as quais, depois de sua morte ficaram muito tempo sem casar por não serem ricas, com o que a maioria dos historiados antigos está de acordo, Demétrio Falereu (2), no entanto, num livro que intitulou Sócrates, escreve o contrário e diz que teve conhecimento da existência de uma possessão, no bairro de Falaréia, que ainda chamam a posse e terra de Aristides, na qual o seu corpo está enterrado. E, além disso, para provar que sua casa era opulenta e rica, alegou tais indícios: primeiramente, que êle foi, durante um ano, preboste da cidade de Atenas, cargo que era denominado arconte epônimo (3), isto é, o que dá o seu nome ao ano em que funciona (4) e diz também que foi eleito por meio das favas, segundo o antigo uso dos atenienses, em cuja eleição não eram admitidos senão aqueles que eram tidos em mais alta conta pelo valor de seus bens, os quais chamavam em Atenas pentacosiomcdimnos (5), a saber, os que tinham de renda o valor de quinhentos minots (6) de trigo, ou daí para cima. Em segundo lugar alega que ele foi relegado ou banido do partido que se chama Ostracismo, do qual não se costumava expulsar os pobres, mas somente os nobres e os ricos, os quais a plebe invejava. Como terceiro e último argumento, afirma que deixou ao templo de Baco os vasos de três pés que comumente os empreendedores estavam acostumados a oferecer (7), sendo que estes empreendedores levantavam os prêmios nos jogos de comédias, tragédias e outros divertimentos, fazendo eles as despesas, e que os ditos vasos teriam sido doados por Aristides (8), sendo que se podia ler neles a seguinte inscrição: "A linhagem antióquida levantou o prêmio, Aristides pagou as despesas e o poeta Arquestrato fêz representar suas comédias."

MARCO CLÁUDIO MARCELO – Cônsul na Roma Antiga

cláudio marcelo

SUMÁRIO DA VIDA DE MARCELO

  • I. Maneiras agradáveis e pendores guerreiros de Marcelo.
  • II. Sua bravura. Seus primeiros empregos. Virtude de seu filho.
  • III. Guerra dos gauleses.
  • IV. Os cônsules Flamínio e Fúrio são chamados.
  • V. Atenção dos romanos às cerimônias religiosas.
  • VI. Marcelo, substituindo o cônsul Flamínio, vai atacar os gauleses.
  • VIII. Combate e mata o rei gaulês. X. O senado concede-lhe as honras do triunfo.
  • XI. Marcelo, o terceiro que apresenta a Júpiter excelentes despojos por haver morto o chefe dos inimigos.
  • XII. Taça de ouro enviada a Delfos. XIII. Aníbal entra na Itália. Marcelo vai à Sicília. Depois da batalha de Canes, Fábio e Marcelo tornam-se o apoio de Roma.
  • XV. Vantagens obtidas por Marcelo sobre Aníbal.
  • XVIII. Terceiro consulado de Marcelo. Firmeza do senado com relação aos soldados que fugiram da batalha de Canes.
  • XIX. Marcelo leva de assalto a cidade dos leontinos.
  • XX. Cerco diante de Siracusa.
  • XXI. Gênio de Arquimedes.
  • XXIII. Efeito de suas máquinas.
  • XXVIII. Diversas vantagens de Marcelo na Sicília. Escala uma das torres de Siracusa e apodera-se da cidade.
  • XXIX. Morte de Arquimedes. Dor que Marcelo demonstra.
  • XXX. Sua clemência, sua humanidade.
  • XXXI. Perdoa à cidade de Êngio.
  • XXXIII. Transporta à Roma os quadros, as pinturas, as estátuas de Siracusa.
  • XXXIV. Efeitos desses monumentos de arte sobre o espírito dos romanos.
  • XXXV. Marcelo recebe as honras da aclamação.
  • XXXVI. Diferentes sentimentos de Esparta e de Roma sobre o mérito das vitórias.
  • XXXVII. Quarto consulado de Marcelo. Acusação intentada contra êle pelos habitantes de Siracusa. Sua generosidade a respeito.
  • XXXIX. Vai atacar Aníbal.
  • XL. Vantagens.
  • XLII. Enfrenta um revés perto de Canúsio.
  • XLIII. Anima suas tropas.
  • XLIV. Derrota Aníbal.
  • XLV. Nova acusação contra Marcelo. Justifica-se.
  • XLVI. Seu quinto consulado.
  • XLVII. Põe-se de novo em marcha contra Aníbal.
  • XLIX. Entra em uma emboscada onde é morto.
  • L. Honras que lhe são rendidas.
  • LI. Monumentos públicos construídos e dedicados por Marcelo. Sua posteridade até Marcelo, filho de Otávia, irmã de Augusto. A memória do jovem Marcelo honrada por Otávia.

Desde o ano de Roma 496 até o ano 546, 208 anos A.C. Comparação de Marcelo com Pelópidas.

PLUTARCO – VIDAS PARALELAS – BIOGRAFIA DE MARCELO

Marcos Cláudio, aquele que foi cinco vezes cônsul em Roma, era filho de um outro Marcos, pelo que dizem, mas foi o primeiro de sua casa denominado Marcelo, o que vale dizer marcial e guerreiro, conforme escreve Possidônio, porque era destro nas armas, experimentado da guerra, forte e disposto pessoalmente, a mão sempre pronta, e amando por natureza o combate, mas não mostrava essa aspereza e esse ardor em combater senão na guerra, somente contra o inimigo pois, pensando bem, seus modos eram muito agradáveis e bastante temperados. Amava a disciplina e letras gregas a ponto de honrar e admirar somente aqueles que as conheciam, pois de resto os seus deveres o impediam de poder vagar e de se exercitar como desejava, porque pertencia àquele grupo de homens aos quais os deuses, como diz Homero, (1) fizeram:

Pelópidas, por Plutarco

Arte etrusca

SUMÁRIO DA VIDA DE PELÓPIDAS

  • I. Reflexões sobre a temeridade e sobre o desprezo da morte.
  • VI. Nascimento e nobreza de Pelópidas. Sua liberalidade.
  • VII Seu casamento.
  • VIII. Caracteres de Pelópidas e de Epaminondas.
  • IX. Suas ligações e sua amizade.
  • X. A autoridade é usurpada em Tebas pelos nobres, apoiados pelos lace-(lemônios que se apoderam da cidadela. Pelópidas é banido.
  • XII. Sua ação em Atenas, para libertar a pátria.
  • XIII. Conspiração.
  • XIV. Sua execução.
  • XXIV. Seu sucesso. Pelópidas e os principais conjurados são nomeados capitães da tropa sagrada e governadores da Beócia.
  • XXV. Coragem desta proeza comparada com a de Trasíbulo, que libertou Atenas.
  • XXVI. Os lacedemônios levam a guerra à Beócia. Os atenienses abandonam a parte dos tebanos.
  • XXVII. Política de Pelópidas.
  • XXIX. Os tebanos alcançam vantagens sobre os lacedemônios. Batalha de Tegire. Derrota dos lacedemônios.
  • XXXIII. Origem da tropa sagrada. XXXVI. Cleômbroto, rei da Lacede-mônia, marcha contra os tebanos.
  • XXXVII. Batalha de Leuctres. XL. Vitória de Epaminondas e de Pelópidas.
  • XLI. Entram no Peloponeso, fazem revoltar a maioria dos povos contra os lacedemônios e vão atacar Esparta.
  • XLIII. Tentativa de acusação contra Epaminondas e Pelópidas por não se terem demitido do cargo de governador a tempo.
  • XLIV. Injustiça do orador Meneclides. Pelópidas o faz condenar.
  • XLVII. A Tessália pede socorro contra Alexandre, tirano de Feres. Tebas envia-lhe Pelópidas.
  • XLVIII. Passa na Macedónia para pacificar diferenças entre Ptolomeu e Alexandre, rei da Macedónia.
  • XLIX. É enviado na qualidade de embaixador na Tessália, para enfrentar novas dificuldades que se haviam levantado.
  • L. Alexandre, tirano de Feres, o faz prisioneiro. Lili. Tebas torna a pedir Pelópidas. Mau resultado e castigo dos deputados. Epaminondas marcha para libertar Pelópidas e o reconduz.
  • LIV. É enviado como embaixador a Artaxerxes, rei da Pérsia.
  • LV. Seu sucesso.
  • LVII. A Tessália o solicita de novo para o opor aos vexames de Alexandre, tirano de Feres.
  • LVIII. Chega a Farsale. LIX. Batalha onde Pelópidas é morto.
  • LXI. Luto do exército.
  • LXII. Pompa dos funerais.
  • LXIV. Os tebanos fazem marchar um exército contra o tirano de Feres, que é obrigado a receber a lei.
  • LXV. Alexandre é morto em uma conspiração formada por sua mulher.

Do terceiro ano da nonagésima-nona Olimpíada até o primeiro da centésima-quarta, 364 anos antes de Jesus Cristo.

PLUTARCO – VIDAS PARALELAS – PELÓPIDAS

O antigo Catão, respondendo um dia a alguns que engrandeciam um personagem, arrojado além da medida e valente sem discreção nos perigos da guerra, disse que havia grande diferença entre estimar muito a virtude e pouco a vida. Isto foi sabiamente dito. A esse propósito, contam que o rei Antígono tinha a seu serviço um soldado, entre outros, muito temerário, mas, bem observado, via-se que era uma pessoa de aparência desagradável e com o físico bem gasto. O rei, perguntou-lhe, um dia, de onde procedia estar êle assim pálido e com aquela côr tão má. O soldado confessou-lhe que era devido a uma doença secreta que não ousava de boa vontade declarar. Ouvindo isso, o rei ordenou expressamente a seus médicos e cirurgiões que lhe avisassem do que se tratava e se havia algum meio de o curar e que empregassem toda rapidez e diligência que lhes fosse possível. Agiram eles, de tal maneira, que o soldado recuperou sua saúde, mas ficando curado não se mostrou mais tão amável companheiro nem tão ousado nos perigos da guerra como fazia antes, de maneira que Antígono mesmo, tendo percebido a mudança, chamou-o um dia, dizendo-lhe que se espantava bastante em ver uma tão grande transformação nele, a que o soldado, não tendo senão aquela ocasião, respondeu-lhe: — "Vós me tendes, senhor, vós mesmo me tornastes menos corajoso o que eu não era, fazendo curar-me e tratar-me dos males pelos quais eu não tinha em conta minha vida".

II. A isto se relaciona também o dito de um sibaritano (1), referindo-se à maneira de viver dos lacedemônios: — "Que não era nada de mais se eles tinham grande desejo de morrer na guerra para se redimir de tanto trabalho e livrar-se de uma tão árdua e austera maneira de vida, como era a sua". Mas não é preciso admirar os sibaritanos, homens afeminados e fundidos em delícias e volúpias, se eles consideravam que aqueles que não temiam a morte pelo desejo que tinham de fazer o bem e pela afeição com que cumpriam o seu dever, mas que tivessem ódio da vida, era falso com relação aos lacedemônios, pois eles tornariam a viver e a morrer voluntariamente se isto fosse possível, no exercício da virtude, conforme o testemunho deste brasão funerário:

Estes mortos aqui não tiveram ainda desta vez
Que o seu morrer nem o seu viver
Foi belo e bom, mas souberam fazer bem
E um e o outro têm o direito em boa causa.

PLUTARCO – COMPARAÇÃO ENTRE AS VIDAS DE PAULO EMÍLIO E TIMOLEON

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PLUTARCO – VIDAS PARALELAS COMPARAÇÃO ENTRE AS VIDAS DE PAULO EMÍLIO E TIMOLEON Tais foram estes personagens, segundo o que se encontra nas suas histórias. É evidente que, conferindo um com o outro, não encontraremos muita diferença nem dissimilitude entre eles, pois as campanhas que conduziram foram contra grandes e famosos adversários, um contra os … Ler mais

TIMOLEÃO – Plutarco – Vidas Paralelas

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SUMÁRIO DA VIDA DE TIMOLEON

  • I. Situação da Sicília.
  • II. Invasão dos cartagineses.
  • A Sicília pede socorro a Corinto.
  • III. Corinto atende e Timoleon é enviado.
  • IV. Nascimento e nobreza de Timoleon. Seu valor.
  • V. Seus conselhos a Timófanes, seu irmão.
  • VI. Timoleon sacrifica o amor fraternal ao amor da pátria. Morte de Timófanes.
  • VII. Retiro de Timoleon.
  • IX. Timoleon aceita a direção da guerra na Sicília.
  • X. Sua partida.
  • XII. Aborda em Régio.
  • XIV. Timoleon engana os cartagineses e apodera-se de Tauro-mênio.
  • XVII. A cidade de Adrane abre-lhe as portas e êle recebe as homenagens de outras cidades.
  • XVIII. Dionísio, o Tirano, entrega-se a Timoleon.
  • XX. Dionísio é enviado a Corinto. Sua vida particular.
  • XXIV. Cerco do castelo de Siracusa por Icetes e pelos cartagineses.
  • XXVIII. Timoleon apodera-se de Messina.
  • XXX. Fuga de Magon, general dos cartagineses.
  • XXXI. Timoleon apodera-se da cidade de Siracusa.
  • XXXII. Destruição do castelo e de tudo o que pertenceu aos, tiranos.
  • XXXIII. Restabelecida a liberdade na Sicília.
  • XXXIV. Os cartagineses tentam nova investida.
  • XXXV. Nova vitória de Timoleon.
  • XXXIX. Despojos de guerra enviados a Corinto.
  • XLIII. Icetes é aprisionado e condenado.
  • XLIV. Submetem-se os remanescentes da tirania na Sicília.
  • XLVI. Reconhecimento da ilha a Timoleon.
  • XLVII. Timoleon passa a residir na Sicília.
  • XLIX. Timoleon perde a vista.
  • L. Honras que Siracusa lhe presta. Sua morte e seus funerais.
  • LII. O monumento denominado «Timoleontium».

Antes da 103ª Olimpíada até o 4." ano da 110.", 337 A. C. Comparação de Timoleon e Paulo Emílio.

Plutarco – Vidas Paralelas

TIMOLEON – Τιμολέων),

A situação dos siracusanos, antes de Timoleon ser enviado à Sicília, era deplorável. Tinha sido assassinado a traição o patriota Dion, que havia conseguido derrubar e expulsar o tirano Dionísio (1), seguindo-se um período de desorientação e desatinos, pois mesmo aqueles que haviam auxiliado na conquista da liberdade, agora se dividiam e se hostilizavam mutuamente. A cidade, mudando de governo continuamente, sem qualquer segurança administrativa, assistindo’ a ascensão e derrocada de novas tiranias, como que se tornou o alvo de toda a sorte de calamidades. Pouco faltou para que não ficasse inteiramente despovoada. Toda a Sicília, aliás, se encontrava em condições semelhantes, com as suas cidades destruídas pela guerra e o que restava de pé encontrava-se em poder dos bárbaros e outros estrangeiros, na maioria gente que, em virtude mesmo das diferenças de nacionalidade, não poderia formar uma coletividade unida. Isto criou justamente o clima propício a usurpações e arremetidas contra o poder constituído, que assim vacilava, sem qualquer firmeza ou estabilidade.

Lúcio Emílio Paulo Macedônico – Plutarco

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PLUTARCO – VIDAS PARALELAS

Biografia de Lúcio Emílio Paulo, de cognome o Macedônico, em latim Lucius Aemilius Paullus Macedonicus, (c. 230 – 160 a.C.), genera e cônsul da República Romana.

SUMÁRIO DA VIDA DE PAULO EMÍLIO

  • I. Considerações de Plutarco.
  • III. Antiguidade e nobreza da família Emiliana.
  • IV. Nascimento de Paulo Emílio.
  • V. Primeiros cargos.
  • VI. Seus talentos militares.
  • VII. Casa-mentos.
  • IX. Seu primeiro consulado. Guerra na Ligúria.
  • X. Sua inclinação pelas artes e ciências.
  • XI. Guerra contra Per-seu rei da Macedónia. Origem das guerras entre os macedônios e os romanos.
  • XIV. Segundo consulado de Paulo Emílio. É encarregado de dirigir a guerra contra Perseu.
  • XIX. Avareza de Perseu. XX. Habilidade de Paulo Emílio.
  • XXI. Fontes de água no monte Olimpo.
  • XXII. Opiniões sobre a origem das nascentes de água.
  • XXIV. Paulo Emílio faz penetrar seu exército na Macedónia através do monte Olimpo. Audácia de Cipião Nasica.
  • XXV. Altura do Olimpo.
  • XXVII. O medo de Perseu.
  • XXVIII. Paulo Emílio examina o exército inimigo.
  • XXIX. Disposições para a batalha.
  • XXX. Cipião Nasica inicia o combate.
  • XXXI. Intrepidez de Paulo Emílio.
  • XXXII. Perseu abandona o campo de batalha.
  • XXXIII. Emílio constata a ordem do exército macedônico.
  • XXXIV. Ordenada a infiltração no campo adversário.
  • XXXV. Intrepidez de Catão, filho de Catão, o Censor. Vitória de Paulo Emílio.
  • XXXVII. Fuga de Perseu.
  • XXXVIII. Preocupação de Perseu: salvar seus tesouros. Refúgio na ilha de Samotrácia.
  • XXXIX. Toda a Macedónia submetida a Paulo Emílio, em dois dias. Rapidez com que a notícia é levada a Roma.
  • XL. Exemplos antigos e recentes a respeito da rapidez das notícias.
  • XLII. Prisão de Perseu.
  • XLIII. Homenagens que lhe rende Paulo Emílio. Sua dor diante da desgraça do rei.
  • XLIV. Conduta desprezível desse rei.
  • XLV. Exortações de Paulo Emílio a seus comandados sobre a instabilidade das coisas humanas.
  • XLVI. Paulo Emílio percorre a Grécia, alivia o povo e reorganiza o govêmo.
  • XLVII. Novos regulamentos para a Macedónia. Sua liberdade.
  • XLVIII. Liberalidade e grandeza de alma de Emílio.
  • XLIX. Emílio penetra no Spiro com ordem do Senado para consentir no saque das cidades. Finanças do Épiro.
  • L. Regresso à Itália.
  • LI. Sérvio Galba intenta receber as honras do triunfo.
  • LIII. Servílio vinga essa afronta.
  • LV. Outorgam-se as honras a Emílio. Magnificência de seu triunfo. Riquezas de ouro e prata.
  • LVII. Luto em casa de Paulo Emílio.
  • LVIII. Sua constância e sua moderação.
  • LLX. Morte de Perseu. Sorte de seus filhos.
  • LX. Abolição de impostos em Roma. Diferença de conduta entre Paulo Emílio e seu filho Cipião.
  • LXI. Paulo Emílio é nomeado censor.
  • LXII. Sua morte. Honras que lhe são tributadas. Sua pequena fortuna.

Do ano 526 ao ano 588 da fundação de Roma; 166 A. C.

PAULO EMÍLIO (1)

Quando comecei a escrever a história destas vidas, eu o fiz, a princípio, para proveito daqueles que viessem a conhecê-las. Em seguida, porém, perseverando, procurei também beneficiar-me a mim mesmo, olhando-as como num espelho e esforçando-me no sentido de reconstruir minha vida, tomando como modelo as qualidades de caráter desses ilustres varões. O fato é que, buscando conhecer seus costumes a fim de estar em condições de levar a bom termo a tarefa que me propus, fui como que obrigado a conviver intimamente com eles, como se os hospedasse em minha casa, um após outro, quando então pude vivamente apreciar os marcantes acontecimentos de suas vidas, considerar as virtudes que possuíam e o que havia de grande e admirável na história de cada um deles. Dessa forma fui selecionando o que era digno de nota, em suas palavras e em suas ações.

COMPARAÇÃO ENTRE DEMÉTRIO E MARCO ANTÔNIO

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.font0 { font:13.00pt “Book Antiqua”, serif; } .font1 { font:13.00pt “Book Antiqua”, serif; } Plutarco – Vidas Paralelas COMPARAÇÃO ENTRE DEMÉTRIO E ANTÔNIO Sendo que um e outro, isto é, Demétrio e Antônio tenham em comum isto, que ambos foram sujeitos às mesmas mudanças e grandes variedades de fortuna, consideremos agora qual foi e de … Ler mais

Paralelo entre PÉRICLES E FÁBIO MÁXIMO

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PLUTARCO: VIDAS PARALELAS. A COMPARAÇÃO ENTRE PÉRICLES E FÁBIO MÁXIMO É isso o que se encontra escrito a respeito dessas duas grandes personagens. E como acontece terem ambas deixado belos exemplos de virtude, tanto em assunto de guerra como de governo, comecemos a confrontá-los. Péricles, em primeiro lugar, veio à direção dos negócios de sua … Ler mais

COMPARAÇÃO DE FÓCION COM CATÃO DE ÚTICA – Vidas Paralelas de Plutarco

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COMPARAÇÃO DE FÓCION COM CATÃO DE ÚTICA por Du Haillan Adendo moderno às vidas Paralelas de Plutarco na edição de Amyot. Se alguém se desse ao trabalho de comparar Fócion e Catão com todos os ilustres gregos e romanos, eu me capacitaria de que esses dois personagens levantariam sempre o prêmio, medindo as coisas com … Ler mais

COMPARAÇÃO DE POMPEU COM AGESILAU – Plutarco

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.font0 { font:8.00pt “Book Antiqua”, serif; } .font1 { font:11.00pt “Book Antiqua”, serif; } .font2 { font:13.00pt “Book Antiqua”, serif; } Plutarco – Vidas Paralelas COMPARAÇÃO DE POMPEU COM AGESILAU Tendo assim exposto as vidas de Agesilau e de Pompeu, vamos agora conferi-las juntas, tocando ligeiramente nas diferenças que há entre os dois, que são … Ler mais

OBSERVAÇÕES SOBRE A VIDA DE CÍMON, SERTÓRIO, LÚCULO e NICÍAS

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Plutarco – Vidas Paralelas OBSERVAÇÕES   SOBRE A VIDA DE CÍMON CAP. VIII, pág. 16. Cornélio Nepos, em seu prefácio e na Vida de Cimon, diz categoricamente que Cimon esposara sua irmã, sem que tal casamento produzisse o menor dano à sua reputação, por ser permitido pelas leis atenienses. A lei, com efeito, permitia que … Ler mais

PLUTARCO – VIDAS PARALELAS CONFRONTO ENTRE CRASSO E NÍCIAS

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.font0 { font:10.00pt “Garamond”, serif; } .font1 { font:11.00pt “Garamond”, serif; } .font2 { font:11.20pt “Garamond”, serif; } .font3 { font:13.00pt “Garamond”, serif; } PLUTARCO – VIDAS PARALELAS CONFRONTO ENTRE CRASSO E NÍCIAS Para se estabelecer o confronto entre os dois, deve-se, em primeiro lugar, dizer que a riqueza de Nícias foi mais honestamente adquirida … Ler mais

Marco Licínio Crasso – por Plutarco

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SUMÁRIO DA VIDA DE CRASSO
Nascimento, educação, temperança e avareza de Crasso. II. Enorme riqueza de Crasso; como a adquiriu. III. Predileção de Crasso pela opulência. IV. A casa de Crasso aberta a todo o mundo. V. Aplicação de Crasso ao estudo e à eloqüência. VI. Sua afabilidade. VII. Mario e Cina fazem perecer o pai e o irmão de Crasso, que foge para a Espanha. VIII. Maneira por que êle é recebido e tratado por Víbio. IX. Êle toma o partido de Sila. X. Trabalhos que êle realiza. XI. Reputação de Crasso; como êle a obtém. XII. Êle se torna fiador de César de avultada quantia. XIII. Como Crasso mantém sua reputação entre César e Pompeu. XIV. Início da guerra de Espártaco. XV. Clódio é derrotado. XVI. Diversas vantagens obtidas por Espártaco. XVII. Crasso é encarregado desta guerra. XVIII. Seu tenente Múmio é derrotado por Espártaco. XIX. Crasso cerca Espártaco na península de Régio. XX. Êle obtém uma vitória sanguinolenta. XXI. Espártaco vence um destacamento do exército de Crasso. XXII. último combate em que Espártaco é morto. XXIII. Crasso é nomeado cônsul com Pompeu. XXIV. Êle nada faz durante a sua permanência na censura. XXV. Desconfiança de haver Crasso participado da conspiração de Catilina. XXVI. União de César, Pompeu e Crasso funesta à república. XXVII. Plano dos três associados para escravizar a república. XXVIII. Pompeu e Crasso ambicionavam novamente o consulado. XXIX. Eles fazem-se eleger pela violência. XXX. Futilidade dos projetos e dos discursos de Crasso. XXXI. Inúteis esforços do tribuno Ateio, para impedir a partida de Crasso, na guerra contra os partas. XXXII. Crasso põe-se a caminho. XXXIII. Primeiros sucessos de Crasso; êle inverna na Síria. XXXIV. Censuras à avareza que êle ali demonstra. XXXV. Embaixada dos partas a Crasso. XXXVI. Notícias assustadoras levadas a Crasso por seus soldados fugidos aos inimigos na Mesopotâmia. XXXVII. Êle persiste em seu propósito, apesar das representações. XXXVIII. Maus presságios. XXXIX. Crasso segue para a frente. XL. Conselhos insidiosos dados a Crasso por Ariamnes. XLI. Elogio de Surena. XLII. Mensagem de Artabazo a Crasso; bom conselho que êle lhe dá. Resposta de Crasso. XLIII. Êle dispõe seu exército em ordem de combate. XLIV. É preciso combater. XLV. Trava-se o combate. XLVI. Modo por que os partas combatiam. XLVII. Crasso destaca seu filho para expulsar os inimigos. XLVIII. Insucesso deste ataque. XLIX. Morte de Públio Crasso. Toda a sua tropa é feita em postas. L. Exortação de Marcos Crasso a seu exército. LI. A noite separa os combatentes. LII. Consternação de Crasso. LIII. Os romanos retiram-se para a cidade de Carres. LIV. Varguntino, tenente de Crasso, é derrotado no caminho com sua tropa, pelos partas. LV. Astúcia de Surena, para saber se Crasso estava em Carres. LVI. Crasso toma Andrômaco como guia de sua retirada, sendo por êle atraiçoado. LVII. Surena faz uma proposta a Crasso. LVIII. Êle aceita, contra a vontade, obrigado por seu exército. LIX. Êle é morto. LX. O resto do exército perece quase todo. LXI. Muitos reis partas nascidos de cortesãs milesianas. LXII. A cabeça de Crasso levada ao rei Hirodes. LXIII. Como a morte de Crasso foi vingada a seguir.
Desde o ano 637 de Roma, aproximadamente, até o ano 701, antes de Jesus Cristo 53.
Confronto de Crasso com Nícias.

Alcibíades, por Plutarco

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SUMÁRIO DA VIDA DE ALCIBÍADES   Desde o quarto ano da octogésima quarta olimpíada até o primeiro ano da nonagésima quarta; 404 anos A. C. Plutarco – Vidas Paralelas ALCIBÍADES Antiguidade e nobreza da casa de Alcibíades. A raça de Alcibíades, do lado de seu pai, descendia, na antiguidade, de Eurisace, filho de Ajax, e … Ler mais

Agesilau – Vidas Paralelas de Plutarco (século III)

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Nícias – ebook das vidas paralelas de Plutarco

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  • Crítica do historiador Timeu.
  • II. Plano que Plutarco se propôs nesta narração.
  • III. Caráter de Nícias; como êle alcança reputação
  • IV. Magnificência e liberalidade de Nícias.
  • V. Êle liberta um dos seus escravos.
  • VI. Êle leva pomposamente a Delos o coro enviado pela cidade de Atenas, e faz grandes presentes a Apolo.
  • VII. Nícias supersticioso e tímido.
  • VIII. Política de Nícias, para garantir-se contra os sicofantas.
  • IX. Como era êle secundado por um tal Hiéron.
  • X. Nícias não se acha comprometido em nenhum dos reveses que a cidade de Atenas sofre.
  • XI. Diversos êxitos de Nícias.
  • XII. Censura que Cleon lhe faz ã respeito da ilha Esfactéria.
  • XIII. Cleon é nomeado general, para esta expedição, e realiza-a com felicidade.
  • XIV. Gracejos contra Nícias, a tal respeito.
  • XV. Nícias intervém para restabelecer a paz entre Atenas e Lacedemônia.
  • XVI. Honra que esta paz produz a Nícias.
  • XVII. Êle induz os atenienses e os lacedemô-nios a incluir entre os artigos da paz, uma liga ofensiva e defensiva.
  • XVIII. Manejos de Alcibíades para romper a paz.
  • XIX. Nícias vai à Lacedemônia, sem resultado. A guerra recomeça.
  • XX. Tribulações de Nícias e de Alcibíades quanto ao ostracismo.
  • XXI. Eles se unem, e fazem banir Hipérbolo.
  • XXII. Inúteis esforços de Nícias contra o decreto da expedição de Sicília. Êle é nomeado general com Alcibíades e Lâmaco.
  • XXIII. Diversos presságios que não demovem os atenienses do seu propósito.
  • XXIV. Metão e Sócrates conjeturam as funestas conseqüências desta empresa.
  • XXV. Fraqueza displicente de Nícias após haver recebido o comando.
  • XXVI. Os atenienses dispõem-se em combate diante do porto de Siracusa.
  • XXVII. Nícias cai em desprezo pelo modo por que conduz as operações da guerra.
  • XXVIII. Falso aviso com que Nícias engana os siracusanos.
  • XXIX. Êle se apodera do porto de Siracusa.
  • XXX. Vagareza de Nícias. Êle passa o inverno em Naxe.
  • XXXI. Êle cerca quase toda Siracusa.
  • XXXII. Lâmaco é morto.
  • XXXIII. Gilipo chega à Sicília.
  • XXXIV. Êle é recebido em Siracusa.
  • XXXV. Gilipo bate os atenienses.
  • XXXVI. Nícias bate a frota aos sivacusanos.
  • XXXVII. Estes tornam a apresentar-se ao combate.
  • XXXVIII. Os atenienses são derrotados. Demóstenes chega com uma nova frota.
  • XXXIX. Derrota sofrida por Demóstenes.
  • XL. Êle aconselha a retirada. Nícias opõe-se.
  • XLI. Nícias toma o partido da retirada.
  • XLII. Reflexões sobre o eclipse da lua que sobrevêm na ocasião.
  • XLIII. Êle impede a partida de Nícias.
  • XLIV. Ele dispõe-se ao combate.
  • XLV. Êle é derrotado.
  • XLVI. Ardil de Hermócrates, para impedir a partida de Nícias durante a noite.
  • XLVII. Os siracusanos apoderam-se de todas as passagens.
  • XLVIII. Constância e firmeza de Nícias. Demóstenes é apanhado.
  • XLIX. Nícias fica reduzido ao extremo.
  • L. Ele se entrega.
  • LI. Os siracusanos fazem Nícias e Demóstenes perecer.
  • LII. Muitos prisioneiros atenienses devem sua salvação aos versos de Eurípides, muito apreciados pelos sicilianos.
  • LIII. Como a notícia deste acontecimento foi levada a Atenas.

CONFRONTO ENTRE CÍMON E LÚCULO

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Plutarco – Vidas Paralelas CONFRONTO ENTRE CÍMON E LÚCULO Lúculo, a meu ver, deve ser considerado muito feliz de, embora destituído do comando, mas no gozo de sua liberdade, ter falecido em sua terra a tempo de não presenciar a transformação por que passaram os negócios públicos, por meio de sedições e de guerras civis … Ler mais

Lúculo – República Romana – Plutarco

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SUMÁRIO DA VIDA DE LÚCULO
Família de Lúculo. Êle acusa o augure Servílio. II. Eloqüência e habilidade de Lúculo nas línguas grega e latina. III. Seu afeto por seu irmão. IV. Sila agarra-se a êle, ocupando-o em diversas circunstâncias. V. Êle vai ao Egito. Honras que recebe de Ptolomeu. VI. Por meio de que astúcia êle foge aos inimigos que o esperavam de emboscada. VII. Fímbria propõe-lhe atacar Mitrídates por mar. VIII. Duas vitórias alcançadas por Lúculo sobre as frotas de Mitrídates. IX. Êle ataca de surpresa os habitantes de Mitilene, e derrota-os completamente. X. Sila nomeia-o, por testamento, tutor de seu filho. XI. Êle é nomeado cônsul. XII. Êle é encarregado da guerra contra Mitrídates. XIII. Êle restabelece a disciplina no seio de suas tropas. XIV. Mitrídates faz novos preparativos de guerra. XV. Êle vence o cônsul Cota em terra e no mar. XVI. Êle dispõe seu exército, em ordem de combate, diante do de Mitrídates. Um milagre impede o ataque. XVII. Êle procura ganhar tempo, sem arriscar-se a agir. XVIII. Mitrídates vai sitiar Cízico. XIX. Receios dos cizicenos. XX. Prodígios que os garantem. XXI. Consideráveis vantagens obtidas por Lúculo sobre as tropas de Mitrídates. XXII. Nova vitória de Lúculo. XXIII. Êle apodera-se de quinze galeras de Mitrídates, em Lemnos. XXIV. Êle persegue Mitrídates, cuja frota é destruída por uma tempestade. XXV. Queixas dos soldados de Lúculo. XXVI. Razões que Lúculo dá de sua conduta. XXVII. Lúculo vai acampar diante de Mitrídates. XXVIII. Escaramuça em que, por fim, Lúculo tem vantagem. XXIX. Um dandariano tenta assassinar Lúculo, sem o conseguir. XXX. Diversas vantagens obtidas pelos oficiais de Lúculo sobre os de Mitrídates. XXXI. Mitrídates foge. XXXII. Êle faz morrer suas mulheres e suas irmãs. XXXIII. Lúculo toma a cidade de Amiso. XXXIV. Êle se entristece de vê-la destruída pelo fogo, e repara-a como pode. XXXV. Êle visita as cidades da Asia, e freia a liberdade dos oficiais romanos. XXXVI. Êle regulamenta os lucros monetários. XXXVII. Apio Clódio arranca Zer-bieno da obediência de Tigrano. XXXVIII. Exaltação e insolência de Tigrano. XXXIX. Ápio pede a Tigrano que lhe entregue Mitrída-tes. XL. Entrevista de Mitrídates e de Tigrano. XLI. Lúculo apodera-se da cidade de Sínope. XLH. Êle recebe aviso da aproximação de Tigrano e de Mitrídates. XLIII. Êle se põe em marcha, para ir-lhes ao encontro. XLIV. Êle passa o Eufrates. XLV. Êle entra na Armênia. XLVI. Como Tigrano recebe a notícia de sua aproximação. XLVII. Sextílio vence as tropas de Tigrano, comandadas por Mitrobarzane, que é morto. XLVIII. Lúculo assedia Tigranoeerta. XLIX. Tigrano avança, decidido a combater. L. Gracejos de Tigrano e de seus cortesãos sobre o reduzido número dos romanos. LI. Resposta de Taxiles a Tigrano, que exigia a retirada dos romanos. LII. Lúculo dá sinal de atravessar o rio. LIII. Êle marcha para os inimigos. LIV. Completa vitória de Lúculo. LV. Considerações sobre a conduta de Lúculo. LVI. Mitrídates recolhe Tigrano, em sua fuga. LVII. Lúculo toma a cidade de Tigranoeerta. LVIII. Várias nações submetem-se a Lúculo. LIX. Propósito sedicioso das tropas de Lúculo. LX. Êle vence os armênios em muitos encontros. LXI. Êle vai sitiar a cidade de Artaxata. LXII. Vitória alcançada por Lúculo. LXIII. Sedição nas hostes de Lúculo. LXIV. Êle entra na Migdônia, e apodera-se de Nísibis. LXV. Considerações sobre a mudança de sorte que Lúculo sofreu “a partir de então, e as faltas que cometeu. LXVI. Discursos espalhados em Roma contra Lúculo. LXVII. Clódio aumenta o exército contra Lúculo. LXVIII. Triário é batido por Mitrídates. LXIX. Os soldados de Lúculo recusam-se a segui-lo. LXX. Insultos que lhe dirigem. LXXI. Entrevista de Lúculo e Pompeu. LXXII. Eles separam-se muito mal entendidos. LXXIII. Digressões sobre a posterior expedição de Crasso contra os partas. LXXIV. Lúculo obtém a custo a honra do triunfo. LXXV. Descrição do seu. triunfo. LXXVI Êle despreza Clódia para casar com Servília, que despreza a seguir. LXXVII. Êle abandona os afazeres, para descansar. LXXVIII. Considerações sobre a magnificência e as delícias em que passou o resto de sua vida. LXXX. Boas palavras de Lúculo sobre os gastos e a fartura de sua mesa. LXXXI. Êle dá ceia a Cícero e a Pompeu na sala de Apolo. LXXXII. Biblioteca de Lúculo. LXXXIII. Apego de Lúculo à antiga seita dos acadêmicos. LXXXIV. Pompeu reúne-se a Crasso e César, para expulsar da praça pública Catão e Lúculo. LXXXV. Subornam um patife, para declarar que Lúculo havia-o induzido a assassinar Pompeu. LXXXVI. Morte de Lúculo.
Desde o ano 630, aproximadamente, até o ano 700 de Roma, antes de Jesus Cristo, 54.
Confronto entre Cimon e Lúculo.

Cimon – General Ateniense – Vidas Paralelas de Plutarco

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SUMÁRIO DA VIDA DE CIMON
O profeta Peripoltas estabelece-se em Queronéia. II. Damão conspira contra o capitão de uma guarnição romana em Queronéia, e mata-o. III. Êle mesmo é morto a traição. IV. Os orcomênios acusam os de Queronéia ao prefeito da Macedónia do assassinato cometido por Damão; o testemunho de Lúculo absolve-os, e eles levantam-lhe uma estátua. V. Plutarco escreve a vida de Lúculo, em sinal de gratidão dos seus concidadãos ao grande benefício que lhes prestara. VI. Êle comparou-o a Damão, por não encontrar melhor comparação. Diversos traços de semelhança entre o grego e o romano. VII. Nascimento, mocidade e caráter de Cimon. VIII. Má conduta de Cimon e de sua irmã; casamento desta. IX. Belas qualidades de Cimon. Êle é o primeiro a aplaudir o conselho dado por Temístocles aos atenienses, de abandonar sua cidade, à aproximação de Xerxes, e embarcarem. Glória conquistada por Cimon, na jornada de Salamina. X. Entrada de Cimon na administração. Êle achega aos atenienses os confederados desgostosos com os lacedemônios, pelo atrevimento de Pausânias. XI. História de Pausânias e de Cleonice. Cimon cerca Pausânias em Bizâncio.
XII. Êle expulsa os persas de Iônia, e apodera-se de todo o cantão.
XIII. Êle torna-se senhor da ilha de Ciros. XIV. Êle leva os ossos de Teseu para Atenas. XV. Como Cimon distribuiu os despojos, depois da tomada de Sestos e de Bizâncio. XVI. Liberalidade de Cimon. XVII. Ela era absolutamente desinteressada. XVIII. Política de Cimon com relação aos confederados dos atenienses. Ela torna, imperceptivelmente, os atenienses seus senhores. XIX. Êle prossegue na guerra contra os persas. XX. Êle alcança sobre eles uma vitória naval junto do rio Eurimedão. XXI. Uma segunda contra o exército. XXII. Uma terceira contra a frota fenícia que vinha em auxílio dos persas. XXIII. Tratado de paz entre o rei da Pérsia e os atenienses. XXIV. A cidade de Atenas enriquecida dos despojos dos persas. Embelezamentos que Cimon lhe fornece. XXV. Êle apodera-se do Quersoneso de Trácia, e da ilha de Tasos. XXVI. Acusação, defesa e absolvição de Cimon. XXVII. O povo revolta-se contra os nobres na ausência de Cimon. Êle é difamado, ao voltar. XXVIII. Afeto que os lacedemônios dedicam a Cimon. Estima e apego de Cimon por eles. XXIX. Tremor de terra em Esparta. Guerra dos hilotas. Os espartanos pedem socorro aos atenienses. XXX. Cimon vai em seu auxílio. XXXI. Êle vai para o exílio XXXII. Êle é lembrado. XXXIII. Êle se prepara para guerrear na ilha de Chipre e no Egito. XXXIV. Êle vence a frota dos persas. XXXV. Sua morte. XXXVI. Suas cinzas levadas para a Atiça. Os habitantes de Cicio honram seu sarcófago.
Desde o ano 500 até o ano 449 antes de Jesus Cristo.

Eumenes de Cardia, por Plutarco

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SUMÁRIO DA VIDA DE EUMENE
Nascimento de Eumene. Filipe prende-o a seu serviço. II. Êle passa ao serviço de Alexandre. III. Desgostos que êle sofre. IV. Quinhão de Eumene depois da morte de Alexandre. V. Êle uni-se a Pérdicas. VI. Pérdicas estabelece-o na Capadócia. VII. Eumene organiza enorme corpo de cavalaria. VIII. Êle obtém a vitória, num combate contra Neop-tolemo. IX. Êle recusa a proposta que Antipater lhe faz de abandonar Pérdicas para se unir a Crátero e a êle. X. Crátero marcha contra Eumene. XI. Sonho de Eumene. XII. Trava-se o combate; Crátero é morto. XIII. Duelo entre Eumene e Neoptolemo. Este é morto. XIV. Eumene é condenado à morte pelos macedônios. XV. Como êle paga o soldo às suas tropas. XVI. Cuidados que elas dispensam à sua pessoa. XVII. Êle manda enforcar um traidor que o fizera perder um combate. XVIII. Como êle impede que seus soldados furtem a bagagem do exéroftto de Antígono. XIX. Êle retira-se para a cidade de Nora. XX. Entrevista de Eumene com Antígono. XXI. Assédio de Nora por Antígono. XXII. Como Eumene exercita em acanhado espaço seus homens e cavalos. XXIII. Acordo entre Antígono e Eumene. XXIV. Eumene recebe cartas que o obrigam a seguir para a Macedónia. XXV. Como Eumene acalma o ciúme de Antí-gena e de Teutamo. XXVI. Manejos no exército de Eumene para suplantá-lo. XXVII. Como êle se livra da má vontade de seus invejosos. XXVIII. Grande confiança dos soldados macedônios na habilidade de Eumene. Êle vence um combate contra Antígono. XXIX. “Outro” encontro em que a presença de sua liteira faz Antígono retirar-se. XXX. Estratagema com que Eumene detém a marcha de Antígono. XXXI. Êle é nomeado único general. XXXII. Antígena e Teutamo conspiram assassiná-lo. XXXIII. Eumene desbarata o exército de Antígono. XXXIV. Co-bardia de Peucestas que dá a Antígono vantagem de outro lado. XXXV. Eumene é entregue a Antígono. XXXVI. Discurso de Eumene a seu exército. XXXVII. Como é tratado por Antígono. XXXVIII. Êle mata-o à fome.

Quinto Sertório

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SUMÁRIO DA VIDA DE SERTÓRIO
Homens do mesmo nome sujeitos a acontecimentos semelhantes. II. Primeiras campanhas de Sertório nas guerras contra os cimbros e os teutões. III. Façanhas de Sertório na Espanha, sob o comando de Dídio. IV. Coragem de Sertório na guerra mársica. Êle perde um olho no combate. V. Êle declara-se favorável a Mário e Cina contra Sila. VI. Mário junta-se a Cina e Sertório. VII. Sertório manda matar quatro mil escravos em seu acampamento, dos quais Mário se valia para praticar toda sorte de crueldades. VIII. Êle parte para apoderar-se da Espanha. IX. Êle torna-se chefe; conduta que o faz querido. X. Êle é obrigado a deixar a Espanha; êle retorna. XI. Descrição das Ilhas Felizes. XII. Sertório passa para a África, e faz guerra a Ascálio. XIII. Êle manda abrir o suposto túmulo de Anteu. XIV. Caráter de Sertório. XV. A cerva de Sertório. XVI. Vários êxitos de Sertório contra os generais de Roma. XVII. Como Sertório importuna Metelo. XVIII. Êle impede-lhe a empresa contra a cidade de Langobrija. XIX. Liberalidades que tornam Sertório querido de todos. XX. Educação que êle faz ministrar aos filhos dos espanhóis. XXI. As forças de Perpena obrigam-no a unir-se a Sertório. XXII. Como Sertório consegue moderar a fúria dos bárbaros que se juntaram a êle. XXIII. Estratagema pelo qual êle subjuga os caracitanianos. XXV. A reputação de Sertório aumenta depois da chegada de Pompeu.
XXVI. Êle toma e incendeia a cidade de Laurão em sua presença.
XXVII. Êle vence um grande combate contra Pompeu. XXVIII. Como êle reencontrou sua cerva. XXIX. Combate de Sertório contra Pompeu e Metelo. XXX. Êle obriga Pompeu e Metelo a se separarem. XXXI. Metelo põe a cabeça de Sertório a preço. XXXII. Elogio à conduta de Sertório. XXXIII. Seu amor à pátria e à sua mãe. XXXIV. Grandeza de alma de Sertório em seu tratado com Mitrídates. XXXVII. Perpena revolta seus amigos contra Sertório. XXXVIII. Como eles procuram arruinar os negócios de Sertório. XXXDC. Conspiração de Perpena contra Sertório. XL. Sertório é assassinado. XLI. Pompeu manda matar Perpena.
Do ano 620 aproximadamente, ao ano 681 de Roma, 73 antes de Jesus Cristo.