DA EDUCAÇÃO COMO POSSIBILIDADE EXTREMA DE FORMAÇÃO DE COMPREENSÃO À LUZ DA HERMENÊUTICA FILOSÓFICA DE H-G. GADAMER

DA
EDUCAÇÃO COMO POSSIBILIDADE EXTREMA DE FORMAÇÃO DE COMPREENSÃO À LUZ DA
HERMENÊUTICA FILOSÓFICA DE H-G. GADAMER[1]

Roberto
S. Kahlmeyer-Mertens[2]

Resumo [171]

O trabalho
assume por tema a hermenêutica filosófica e sua conexão possível com a educação
a partir da obra do filósofo alemão Hans-Georg Gadamer. No interior deste,
desejamos colocar e buscar responder o problema: como a educação poderia
constituir-se como extrema possibilidade de formação de compreensão? Entendemos
que, com a resposta a esta pergunta, alcançaríamos o objetivo de ressaltar as
potencialidades pedagógicas da hermenêutica filosófica em Gadamer,
especialmente no que concerne ao processo ensino-aprendizagem. Para tanto, a
presente comunicação compilará diversas ideias avulsas na obra do autor,
buscando apresentar o que é a hermenêutica filosófica, bem como ressaltar o
serviço que ela prestaria à educação. O trabalho comunica os saldos de uma
pesquisa em fase inicial de desenvolvimento, devendo receber fundamentação
suplementar ao longo dos próximos semestres da pesquisa.

Palavras
chave:
Hermenêutica filosófica, Gadamer, Educação, Filosofia na educação,
compreender.

Introdução
[172]

Em tempos em que Bakhtin e Giroux são quase onipresenças nas
bibliografias de artigos e monografias de educação, e em que Habermas parece não poder estar ausente em qualquer trabalho da área que se pretenda
“profundo”, há que se perguntar por que a obra de Hans-Georg Gadamer não é
visitada como também um ponto do qual a educação poderia tirar proveito. Sim, é
bem verdade que o estruturalismo nos primeiros e o enfoque analítico-pragmático
no segundo parecem ter sido melhor “digeridos” nos meios pedagógicos do que a
hermenêutica (e, ainda, a fenomenologia) que fala alto no pensamento de
Gadamer. Assim, em educação, pouco se vai a Gadamer, e, quando isso ocorre,
dá-se, por exemplo, ao esbarramos na querela que o filósofo teve com Habermas (em
torno da importância que o diálogo com a tradição histórica teria para a
hermenêutica) ou quando, indo longe na investigação sobre o lúdico (pensado como
tema pedagógico) tangemos a problemática do jogo tal como estabelecida
nas páginas de Verdade e método, obra principal de nosso autor (KONINCK,
2007).

Tendo em vista essas considerações, o presente trabalho toma por tema a
hermenêutica filosófica e sua conexão possível com a educação a partir da obra
do filósofo alemão Hans-Georg Gadamer. No interior desse, desejamos questionar
e responder o problema: como a educação poderia constituir-se como extrema
possibilidade de formação de compreensão?
Entendemos que, com a resposta a
esta pergunta, alcançaríamos o objetivo de ressaltar as potencialidades
pedagógicas da hermenêutica filosófica em Gadamer, especialmente no que
concerne ao processo ensino-aprendizagem. Para tanto, a presente comunicação
reunirá diversas ideias avulsas na obra do autor, buscando apresentar o que é a
hermenêutica filosófica, bem como ressaltar o serviço que ela prestaria à
educação.

1. Breve
notícia sobre hermenêutica filosófica

Hermenêutica é a interpretação do significado da experiência consciente
em face do tempo (OZMON; CRAVER, 2004). Com isso podemos indicar, desde logo,
que ela é a atitude de se apropriar do significado das vivências da consciência
do indivíduo, bem como de reler a maneira com que outras vivências se
concretizaram em um contexto histórico.

Noção que remonta à antiguidade, mais precisamente a Aristóteles, a [173]
hermenêutica perdurou durante toda a Idade Média reduzida a um método de
leitura das escrituras bíblicas e demais textos sacros; depois, também ao uso
jurídico ela foi aplicada servindo de instrumento aos doutores da lei na
decifração de artigos e parágrafos dos códigos. No século XIX, vemos, com
Scheleirmacher, uma revitalização da hermenêutica, o que ainda não constituiria
uma hermenêutica filosófica, mas a exótica mistura de conhecimento específico com
técnica “adivinhatória” (dizer isso já seria suficiente para depreendermos que
a hermenêutica não nasce filosófica). Deste modo, talvez tenha sido Dilthey (o
filósofo, historiador e pedagogo) quem deu o passo que colocou, pela primeira
vez, a hermenêutica no âmbito da filosofia; nessa trilha, Heidegger (para quem
Dilthey representou uma influência estimulante) e, posteriormente, Gadamer
consolidaram a hermenêutica na forma inconteste de filosofia (FIGAL, 2007).

O que, com Gadamer, chamamos de hermenêutica filosófica constitui o
projeto de pensar a verdade (“objeto” da filosofia) da maneira com que esta se
manifesta na forma de compreensão e interpretação. Nessas determinações linguísticas,
o filósofo entende ser possível encontrar base mais adequada a certos fenômenos
humanos do que aquelas fornecidas pelos princípios das ditas ciências
positivas. Daí, o compreender e o interpretar nos colocarem em contato imediato
com o modo de o homem ser em seu mundo, mundo este manifesto de múltiplas
formas, sejam elas: as ciências, as artes, a filosofia, as narrativas
históricas e – também – a educação.

2. A verdade à luz da hermenêutica e o esforço por compreender a educação

Se comparadas às temáticas mais frequentes de Gadamer, são
proporcionalmente poucas as vezes que a educação é abordada. Existem três ou
quatro passagens que, direta ou indiretamente, tratam do tema em Verdade e
método
quando o autor comenta o conceito de formação (Bildung);
outras, ainda escassas e dispersas, em alguns dos ensaios da série Hermenêutica
em retrospectiva
; por fim, ainda se pode encontrar Gadamer falando de
educação em uma pequena conferência intitulada Educação é educar-se (ainda sem tradução para o português).[3] Isso não significa, entretanto, que o filósofo despreze a educação como tema
digno de atenção. A observação acima nos [174] indica apenas que para pensar a
educação à luz da hermenêutica filosófica precisaremos, primeiramente, nos
esforçar por cerzir essas menções avulsas para, depois, em um esforço de
apropriação, fazer com que a hermenêutica e a educação se ponham em diálogo.

O saldo que auferiríamos desse esforço em dar visibilidade ao fenômeno
hermenêutico na educação seria equivalente ao que o autor (Gadamer) obtém ao fazer
o mesmo na proximidade da arte ou da tradição histórica. Mas o que o autor
lucrara? O reconhecimento de que a verdade das formas artísticas e históricas pela
via hermenêutica não se justificam por uma espécie de associação ao campo
filosófico, mas, neste momento, arte e história seriam, elas mesmas, possíveis
de ser pensadas como filosofia. E o que nós lucraríamos? Resposta: o
mesmo reconhecimento suprareferido mas, desta vez, relativo à educação, quer
dizer, estaríamos diante de um modo de pensar a educação no qual ela mesma
seria uma maneira de filosofar
. Será que isso que encontramos em Gadamer
não constitui o mesmo que, em outra ocasião, chamamos de “filosofia na educação”? (KAHLMEYER-MERTENS, 2008).

Filosofia na educação nomeia a tentativa de tomar temas e
problemas dignos de consideração filosófica no campo de sua própria
experiência, algo bastante diverso de uma filosofia da educação (o que, afinal,
consiste em uma disciplina teórica na qual a filosofia constitui instrumento
para operar conteúdos objetivos da educação). Entendendo, no presente contexto,
a hermenêutica como uma filosofia na educação, precisaríamos perguntar: o que
há para ser pensado na educação pela hermenêutica filosófica de Gadamer? Em uma
primeira aproximação a esses pontos, Nadja Hermann (2003) responde a esta
pergunta indicando temas como: a autoevidenciação da ação pedagógica, o
diálogo como espaço de compreensão mútua, a dimensão ética da hermenêutica
enquanto filosofia prática e a educação como experiência de compreensão
. Contudo,
para abordar qualquer um desses temas, seria necessária uma apresentação, pelo
menos simplificada, dos termos da hermenêutica de Gadamer. Termos esses que
dependem fundamentalmente da posição que compreensão e interpretação possuem
neste pensamento.

3. Compreender, interpretar e educar…

  Para Gadamer a experiência humana se faz como
compreensão. Compreensão, entretanto, não constitui o produto de uma faculdade,
[175] tampouco se confundiria com a faculdade ela mesma. Não tratamos aqui de
uma estrutura subjetiva responsável pelo compreender (como talvez fosse,
analogamente, o “entendimento” na filosofia crítica kantiana). Compreensão (e isso
Gadamer herda de Heidegger) é uma espécie de abertura para mundo, é a criação
de um campo de jogo para o qual a consciência se projeta. Projetar, aqui,
significa transcender aos objetos que se mostram como correlatos a ela e que,
neste projeto, já se mostram desde um sentido possível e, por isso mesmo,
compreendidos como entes significativos (ou, se quisermos, dotados de
significados). A compreensão nos coloca diante do mundo e a interpretação nos
permite tomar os entes tal como são.

Já com Heidegger a compreensão e a interpretação se mostram como
elementos linguísticos, embora, no interior de sua filosofia existencial, ambos
os conceitos sejam tratados de maneira mais focal como estruturas existenciais
(por força da análise do ser-aí elaborada no interior do projeto filosófico de
sua ontologia fundamental). Coube, então, a Gadamer dar a atenção linguística
que estas estruturas existenciais necessitavam, no interior de uma investigação
hermenêutica (STEIN, 2004). Isso não seria, entretanto, por acaso. Ao tratar a
compreensão e a interpretação como estruturas da linguagem, Gadamer entende que
a linguagem é um rico manancial de significados. A investigação hermenêutica de
um objeto, de qualquer objeto, assim, é o trabalho de enriquecimento da
compreensão. Assim, se a atividade hermenêutica consiste, como já dissemos, na
interpretação do significado da experiência consciente, pensar
hermeneuticamente é atuar na possibilidade extrema da compreensão enquanto
linguagem
(isso é muito mais do que uma hermenêutica entendida como método
para depreender significados). A afirmação acima revela o quanto à hermenêutica
propicia não só uma lida elucidativa dos significados dos entes, quanto também
criativa de outros tantos significados (a isso chamamos de enriquecimento).
Pois, trabalhando em contextos significativos a hermenêutica opera a composição
de novos significados e de novos repertórios de compreensões. Poderíamos nos
perguntar agora: mas o que a educação teria a ver com isso? Como isso
contribuiria para o contexto da educação, que é o que nos interessa?

4. A hermenêutica na chave ensino/aprendizagem

Ao compor novos significados para os entes aí presentes, também a
educação passa a ter seu significado enriquecido, ela não é mais uma [176]
atividade que transfere ou reproduz conteúdos, mas, atuando
hermeneutico-filosoficamente, ela também atua na possibilidade extrema da
compreensão
, a saber, na possibilidade de compreender e recriar a educação,
por exemplo, na chave do aprender e do ensinar (= processo
ensino/aprendizagem). Mas como isso se daria? Estaríamos aqui prestes a entrar
numa discussão acerca dos aspectos cognitivos do aprender e do ensinar, esfera
da psicopedagogia para qual a epistemologia genética de Piaget constitui
referencial? Não. A hermenêutica de Gadamer se move em outros campos e, mais
importaria a ela pensar nos papéis que o docente e o discente ocupam no cenário
da educação.

Se tratarmos a educação a partir de certas orientações dadas pela
hermenêutica filosófica gadameriana, então ela atuaria justamente nas lacunas
que o discente possui em sua formação, mas nunca desconsiderando os elementos
prévios que este traz no seu horizonte de sujeito. Trabalhar com essa não-totalidade
que o discente representa é o que permite a interpretação e a reinterpretação
desses elementos que ele traz consigo, viabilizando uma compreensão na qual novas
composições de significado se possibilitam. É neste processo que a educação
constitui um novo repertório de compreensões, como dizíamos acima.

Poderíamos perguntar, então, o que nisso corresponderia ao processo de
ensino aprendizagem? Resposta: há uma revisão do modelo no qual este processo
se assenta. Agora não há mais o professor que professa (ensina) e o aluno que
se alumia (aprende), mas há a consciência que compreende e que interpretando a
si e ao seu mundo desde estruturas prévias dessa compreensão pode,
efetivamente, compreender mais e melhor os supostos “conteúdos” de seu mundo
para, então, recriá-los. Esse argumento encontra um enunciado que o resume com
Hermann (2003), quando a autora afirma que: “A hermenêutica, na medida em que
reconhece uma dimensão criadora da compreensão, amplia o sentido da educação
para além da prevalência da normatividade técnico-científica, cuja origem se
encontra na racionalidade moderno-instrumental” (p.83). Percebam, com a
hermenêutica, o discente é sempre quem se educa, ou dizendo nos termos de
Gadamer (2000, p.15): “Devemos partir desses inícios para não duvidar jamais
que nos educamos a nós mesmos (…)”. Neste argumento se expressa a tese
gadameriana segundo a qual “educação é educar-se”.

Ora, mas se em uma educação de acento hermenêutico cada um educa a si
mesmo, que importância teria o docente no processo de ensino/aprendizagem?
[177] Estaria o filósofo e professor Hans-Georg Gadamer desqualificando a
atividade docente? Se voltando, portanto, contra a classe a qual ele mesmo
pertence? Naturalmente, não. Para Gadamer (2000, p. 15), “o educador atua
apenas, por exemplo, como mestre ou como mãe, com uma modesta participação”.
Enquanto a maioria das atenções se deposita nesta fala sobre a ideia de
“modesta” (quem sabe já nutrindo resistências contra a mesma) permitam-me
chamar atenção para a noção de “participação”, esta que, afinal, se refere mais
imediatamente à relação entre docente e discente.

A participação que o docente tem no processo de uma educação hermenêutica
de orientação gadameriana não seria tão diferente daquela que encontraríamos no
docente que se guia pelas premissas da Escola Nova (ou de outras tendências
pedagógicas igualmente debitárias do Iluminismo, como vemos na Escola de
Frankfurt, especialmente em Adorno). Assim, bem como em Freinet e em Freire, o
docente é muito mais um coordenador de experiências de aprendizado (ou de
compreensões), do que um “ensinador” ou “professador” de verdades patentes que
remontam à lógica clássica e ao modelo teórico-empírico das ciências modernas.
Caberia ao professor (e isso Gadamer entende ter feito ao longo de toda sua
vida de docente acadêmico) a práxis de, mediado pela hermenêutica, ajudar a
compreender e a tornar compreensível. Nisso residiria a alma de uma educação
amparada pela hermenêutica filosófica (GADAMER, 1975).

É preciso dizer que não é rara a aversão e, mesmo, oposição a um modelo
educacional como o aqui proposto a partir da hermenêutica filosófica de
Gadamer. Isso é, em parte, provocado pelo deslocamento que uma educação
hermenêutica provocaria nas posições canônicas de professor e aluno e, mais
ainda, por expor esses dois atores à já referida não-totalidade necessária ao
compreender e ao interpretar típicos de quem se educa e do próprio educar. Isso
é novamente endossado por Hermann (2003, p. 86), quando diz: “A experiência
educativa, enquanto hermenêutica, exige a exposição ao risco, às situações
abertas e inesperadas, coincidindo com a impossibilidade de assegurar a tais
práticas educativas uma posição estável, que garanta o êxito da ação
interventiva”.

Ao docente predisposto a uma educação hermenêutica, seria, então,
necessário também expor-se à incompletude da educação de seu discente (e a sua
própria) para submeter a exame as supostas verdades (e preconceitos) que traz
consigo. O que denota que tal educação pressuporia o diálogo [178] como mostra
de atitude democrática e autocrítica (colocar-se na postura de superioridade do
professor autocrático seria, pois, mostra de uma indisposição ao compreender).
Com vistas a isso, Gadamer (2000, p.10) confessa: “creio que só se pode aprender
através do diálogo. Esta é, certamente, uma afirmação de grande alcance, em
favor da qual, eu precisaria dispor, em certo sentido, todos os meus esforços
filosóficos nos últimos decênios.”

Conclusão

Certamente, muitos foram os decênios que Gadamer dedicou à filosofia;
ricos, ainda, os contributos que nesta filosofia poderiam ser revertidos à
educação. Na presente conclusão, podemos retomar alguns deles apenas entrevistos
ao longo de nosso texto. Lembramos, assim, que a hermenêutica filosófica atua
na incompletude que o discente é enquanto indivíduo (e tem em sua formação).
Tal prática faz com que as compreensões prévias, que este traz em seu horizonte
de sujeito (bem como experiências decorrentes do trato com o mundo), possam ser
ressignificadas, isto seria trabalhar na extrema possibilidade de formação
de compreensão
. Nisto consistiria uma educação gadameriana, bem poderíamos
falar de sua “potencialidades pedagógicas” como nos asseguraria Buck (1981).
Nesta forma de “educação hermenêutica” (marcada pela possibilidade de criar
compreensões por meio da experiência mútua do diálogo) temos o sentido da
educação ampliado, isto é, levado para além do modelo tradicional de metódico
da educação tecnicista-cientificista. Cogitado o papel do professor, o discente
de uma práxis hermenêutica é aquele que se faz na condição de um
interlocutor na mediação dialógica do compreender, um companheiro de
experiência de “ganhar novo horizonte no qual algo se converte para ele em
experiência” (GADAMER apud ROHDEN, 2005, p.86).

Os pontos aqui indicados, dado ao seu número e envergadura temática, não
poderiam ser tratados satisfatoriamente no curto espaço reservado a esta
comunicação. Por este motivo, muitas questões acabam por restar e outros tantos
argumentos ficam a dever desdobramentos mais maduros. Contudo, manifestamos
aqui nosso interesse de abordar esses e outros pontos em aberto oportunamente
em trabalhos posteriores. [179]

Referências bibliográficas:

BUCK, Günter. The Structure of Hermeneutic Experience and the
problem of tradition. In: New Literary History. v. 10, 1981. p.31-47.

GADAMER,
Hans-Georg. Wahrheit und Methode – Grundzüge einer philosophischen
Hermeneutik. Vol. I. 4ª.ed. Tübingen: J. C. B. Mohr (Paul Siebeck), 1975.

___________. La educación es educarse. Trad. Francesc Pereña Blasi. Barcelona:
Paidós, 2000.

FIGAL, Günter. Oposicionalidade – O elemento hermenêutico e a filosofia. Trad. Marco Antonio Casanova.
Petrópolis: Vozes, 2007.

HERMANN, Nadja. Hermenêutica
e educação
. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.

KAHLMEYER-MERTENS,
Roberto S. Heidegger & a educação. Porto Alegre: Autêntica, 2008.

KONINCK, Thomas
De. Filosofia da educação – ensaio sobre o devir humano. Trad. Márcio
Anatole de Sousa Romeiro. São Paulo: Paulus, 2007.

ROHDEN, Luiz. Hermenêutica
filosófica.
São Leopoldo: EdUNISSINOS, 2005.

STEIN, Ernildo. Aproximações
sobre hermenêutica.
Porto Alegre: EdPUCRS, 2004.


[1] Para citar este artigo: KAHLMEYER-MERTENS, R. S. Da educação como
possibilidade extrema de formação de compreensão à luz da hermenêutica
filosófica de H-G. Gadamer. In: Anais do IV Congresso Nacional de Filosofia
e Educação
. (Org.) Lília F. Gutman et al. Passo Fundo, Battistel, 2011. pp.
171-179.

[2] Doutor
em filosofia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
Email: [email protected]

[3] Cf.
Bibliografia.

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