E’ um dos filhos mais ilustres do Rio Grande do Sul e uma glória nacional.
Manuel Luiz Osório — tal o seu nome — nasceu a 10 de maio de 1808 na então freguesia de N. Senhora da Conceição do Arroio; era filho legítimo do tenente-coronel de milícias Manuel da Silva Borges e d. Ana Joaquina Luiz Osório. Já aos quinze anos de idade alistou-se no exército nacional, como praça de pret, e tomou parte em tôdas as campanhas, quer internas quer externas, em defesa da honra e integridade da pátria, desde as lutas que se sucederam à proclamação da Independência até à sangrenta guerra do Paraguai. Distinguido-se sempre por atos de bravura e pelo seu tino extraordinário de cabo de guerra, foi galgando sucessivamente todos os postos no exército desde o mais modesto — o de anspeçada
— até o mais elevado — o de Marechal.
Não é nosso propósito acompanhar, na sua longa e gloriosa carreira, o intrépido soldado, cujo denodo inexedível lhe mereceu ainda em vida o glorioso título de legendário; recordaremos apenas que foi principalmente na batalha de Tuiuti (24 de maio de 1866) — a mais notável de tôda a campanha do Paraguai. — que Osório cobriu o seu nome de perpétua glória.
Todos os postos que ocupou no exército, bem como as condecorações e os títulos de barão, conde, marquês, com que o cumulou o govêrno imperial, marcam cada um dêles um feito d’armas, uma vitória, um serviço em prol da pátria, à qual consagrou a vida inteira.
Mas não foi só como soldado que Osório serviu o seu país, também como político prestou-lhe serviços importantes.
Em 1877 foi eleito senador pelo Rio Grande do Sul e em 1878 foi nomeado Ministro da Guerra.
Pelo seu caráter lhano, pela sua lealdade, sua honestidade e firmeza de princípios, era êle o ídolo do exército e impunha-se também à veneração do povo e ao respeito dos próprios adversários políticos.
Visitando em 1877 o Rio de Janeiro, a população em pêso acolheu-o com excepcionais homenagens, que, pode-se assim dizer, foram uma verdadeira apoteose.
A 4 de outubro de 1879 veio Osório a falecer. O dia da sua morte fpi de luto para a nação brasileira. Para perpetuarem a memória do glorioso soldado, ergueram-lhe, numa das principais praças d^i cidade do Rio de Janeiro, uma estátua equestre de bronze, em çujo soco está depositado o seu cadáver embalsamado. Numa das faces lê-se esta singela, mas eloqüente e tocante letra — A Osório o povo — nas outras faces,, em baixos-relevos, vêem-se reproduzidas cenas da guerra do Paraguai.
Com razão pode o Rio Grande do Sul ufanar-se de ter sido o berço de Osório. “Ditosa pátria que tal filho teve.”
A morto abre a porta da fama e. fecha a da inveja.
Sterne.
1) Seus ossos foram transportados para Rio Pardo em 24 de abril
Fonte: Seleta em Prosa e Verso dos melhores autores brasileiros e portugueses por Alfredo Clemente Pinto. (1883) 53ª edição. Livraria Selbach.
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