JOSÉ DE REZENDE COSTA

Biblioteca Academia Paulista de Letras – volume 7.

História da Literatura Brasileira TOMO I. vol 3.

 LIVRO PRIMEIRO Época de Transformação (século XIX) 2º período (Fase Patriótica)

Artur Mota ( Arthur Motta) (1879 – 1936)

CAPÍTULO IV (Continuação)

OUTROS FAUTORES DA INDEPENDÊNCIA

JOSÉ DE REZENDE COSTA

Nasceu no arraial da Laje, distrito da vila de S. José do Rio das Mortes, em Minas Gerais, em 1765, e faleceu a 17 de junho de 1841. Era filho do Capitão José de Rezende Costa.

(4) Fundou a "Sentinela da Liberdade na guarita de Pernambuco", onde desenvolveu ação demagógica e profundamente revolucionária, e tornou-se conspirador na revolução republicana para se constituir a Confederação do Equador, em 1824.

BIBLIOGRAFIA

1) Memória histórica sobre os diamantes, seu descobrimento, contratos e administração por conta da Real Fazenda; modo de os avaliar, estabelecimento da fábrica de lapidação; sua extinção e estado presente no Brasil — Rio de Janeiro, Tip. Imper, e Const. de M. Villeneuve e Cia., 1836, 38 págs. in 4.° — n.° 11.964 do Cat. da Exp.

2) Conspiração em Minas Gerais para a Independência do Brasil no ano de 1789. É um artigo traduzido da "História do Brasil", de Robert Southey. Acha-se no tomo 1.° — 1846 — págs. 297 a 355 e tomo 8.°, pág. 297 da "Rev. do Inst. Hist." — n.° 6.544 do Cat. da Exp.

3) Demonstração do valor total das mercadorias importadas e exportadas do reino de Portugal, que formam o crédito e débito do balanço geral do comércio com os seus domínios na América, Ásia, África, etc. 2 tomos inéditos.

NOTÍCIA BIOGRÁFICA (5)

De vários modos podia um brasileiro do tempo contribuir para a conquista da liberdade da pátria. José de Rezende Costa exerceu campanha ativa de propaganda como um dos conspiradores da Inconfidência Mineira. Tal atitude abnegada valeu-lhe as agruras do exílio, durante dez longos anos, na Ilha de S. Tomé do Cabo Verde. Enquanto cumpria a pena de degredo, exerceu vários cargos em Cabo Verde, onde foi ajudante da Secretaria do Governo, escrivão da provedoria da Real Fazenda e encarregado do comando da praça da vila da Praia, como capitão-mor do forte de Santo Antônio, até 1803.

Transferindo-se para Lisboa, ocupou os cargos de escriturário do Real Erário e da Casa e Estado das senhoras rainhas de Portugal, até 1809, quando regressou ao Brasil, para exercer os cargos de administrador da fábrica de lapidação de diamantes, contador geral e escrivão da Mesa do Tesouro. Aposentou-se em 1827, sendo agraciado com o título de conselheiro.

Foi deputado às cortes portuguesas e representante de Minas Gerais na Assembléia Constituinte Brasileira e na primeira legislatura. Era sócio honorário do Inst. Hist. e Geog. Bras., comendador da Ordem de Cristo e cavaleiro da do Cruzeiro.

(5) Vid. Silva Pontes e Araujo Vianna (Rev. do Inst. Hist., t. 2.°, pág. 143; Pinto Cerqueira (Th. J.) — Elogio histórico (Rev. do Instituto Hist., tomo 3, págs. 25 e 539 (suplementos); Bivar (Diogo S. da S.a de) — Oração fúnebre (Rev. do Inst. Histórico, tomo 3, pág. 246); S. Blake — Die. bibliográfico brasileiro.

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