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Bimestre 2
Material Didático para a Sexta Série
Por Anderson Alves Esteves
I
– LIBERDADE: ELA EXISTE?
Liberdade – essa palavra
Que o sonho humano alimenta
Que não há ninguém que explique,
E ninguém que não entenda!
Cecília Meireles. Romanceiro da
Inconfidência.
1 – Determinismo
OS MITOS DE TÂNTALO, PÉLOPS E NÍOBE
Tântalo
Tântalo era um
rei rico e famoso em Sípilo, além de ser um dos filhos de Zeus; como tal, era
amigo dos deuses e sempre era convidado a comer na mesa deles, no Olimpo.
Porém, vaidoso, Tântalo revelou segredos dos deuses aos mortais, roubou o
néctar e a ambrosia dos deuses e entregou-os a seus amigos mortais, escondeu um
cão de ouro em Creta e, para testar a onisciência dos deuses, cometeu um crime
terrível: matou seu próprio filho, Pélops, serviu sua carne na refeição e
esperava que os deuses comessem a carne humana.
Os deuses
perceberam, ressuscitaram Pélops e castigaram Tântalo da seguinte forma: em um
lago, ele ficou preso com o nível da água até o seu queixo, uma sede muito
forte o incomodava, mas ao tentar beber a água, o nível dela abaixava e ele
nunca conseguia bebê-la. Atrás de Tântalo, belíssimas árvores carregadas de
frutas tinham galhos que chegavam sobre sua cabeça, quando ele movimentava-a
para cima, um vento forte afastava os galhos cheios de frutas para longe,
impossibilitando Tântalo de matar sua fome. Piorando seu sofrimento, ainda
havia um rochedo suspenso no ar e localizado acima de sua cabeça, deixando-o
com um terrível medo da morte.
Eis o destino de Tântalo por seu crime. Por mais que ele se esforçasse e tentasse em tomar
água, esta afastava-se; por mais que ele se esforçasse em tentar comer as
frutas, estas também se afastavam; por mais que ele tentasse esquecer do
rochedo, ele estava bem acima de si. A sede, a fome e o medo sempre venciam – o destino mostrava-se imutável: era impossível alterar a decisão dos
deuses olímpicos.
A vida de Tântalo estava determinada,
controlada pelos deuses. Em Filosofia, denominamos de determinismo a
idéia de que somos controlados por algo ou alguém, a idéia de que temos um
destino, de que ele seja inalterável e que possa estar escrito
independentemente de nossa vontade. Tudo o que acontece conosco pode estar
previamente definido.
Pélops
Esta idéia de que nossa vida pode estar
traçada anteriormente por algo ou alguém, é vista com mais clareza na
continuidade do mito: Pélops era o filho de Tântalo, morto por seu pai e
ressuscitado pelos deuses, ele apaixonou-se pela princesa Hipodâmia, de Elice.
O rei Enômao ouvira de um oráculo que se sua filha se casasse, ele morreria.
Para evitar o casamento de sua filha, o rei anunciava uma corrida de carruagem
a todos os pretendentes dela: a corrida acontecia de Pisa até o altar de
Poseidon, em Corinto, e enquanto os pretendentes largavam na frente, o rei
oferecia um carneiro a Zeus. Se o rei alcançasse seu oponente, podia matá-lo
com sua lança; caso contrário, o pretendente poderia casar-se com Hipodâmia –
assim, muitos já haviam morrido, já que os cavalos do rei, Fila e Harpina,
corriam mais velozmente que o vento Norte.
Pélops era mais um concorrente e, antes da
corrida, invocou Poseidon, que o atendeu e ofereceu a ele uma carruagem com
cavalos alados e rápidos como flechas. Na corrida, mesmo com estes cavalos,
Pélops foi alcançado por Enômao. Poseidon soltou as rodas da carruagem do rei,
que caiu e morreu enquanto Pélops alcançava a linha de chegada em Corinto. De
volta a Pisa, Pélops ainda salvou a princesa de um incêndio do castelo real e,
enfim, casou-se com sua amada.
Dizíamos que a idéia de determinismo
aparece nesta narrativa mais claramente que na primeira. Basta verificar que a
previsão oracular cumpriu-se com todo o seu rigor: como perdeu a corrida, o rei
seria morto e, no momento que ele cai da carruagem, a morte apresentou-se
fatalmente, tal como estava determinado. No derminismo, não há como
alterar o destino imposto pelos deuses: uma vez que o destino do rei era a
morte, caso sua filha se casasse, ela mostrou-se fatal, inexorável.
Níobe
Níobe era orgulhosa como seu pai, Tântalo.
Como rainha de Tebas, certa vez proibiu as pessoas de fazerem uma homenagem a
Leto, Apolo e Ártemis alegando que ela é que deveria ser homenageada por ser
filha de Tântalo, neta de Zeus e um de seus antepassados é Atlas. As oferendas
foram interrompidas e todos voltaram para casa.
Leto, a deusa do destino, e seus filhos,
Apolo e Ártemis, reagiram aos insultos de Níobe e prepararam uma terrível
vingança: Apolo acertou, com flechas, cada um dos sete filhos de Níobe, que
faziam treinos eqüestres. A notícia se espalhou e Anfíon, rei de Tebas e marido
de Níobe, ao saber da notícia, suicidou-se com sua espada. Níobe, acompanhada
de suas sete filhas, correu para o campo lamentando a morte de seu marido e de
seus filhos; porém, continuou a gritar contra os deuses e considerando-se mais
rica. Assim, novas flechas voaram em Tebas e mataram também as suas sete
filhas. Sentada diante de seus sete filhos, sete filhas e marido, todos mortos,
Níobe ficou paralisada de tanta dor, o vento já não conseguia fazer seus
cabelos oscilarem, o sangue petrificou em suas veias: Níobe foi transformada em
uma rocha, mas que ainda continuava a chorar. Por fim, uma ventania jogou a
pedra pelos ares e a levou até a Lídia, onde Níobe está até hoje em uma
montanha, chorando. A deusa do destino vingou-se furiosamente do orgulho de
Níobe e sua tentativa de interromper o louvor aos deuses.
Os três mitos acima
expressaram algumas características fundamentais da idéia de determininsmo:
– nossa vida é controlada por algo ou alguém,
tal como Tântalo controlado pelos deuses no lago;
– não há como alterar o nosso destino, tal como
o rei Enômao que não escapou da morte assim que Pélops venceu a corrida de
carruagem.
VAMOS FILOSOFAR
1 – Procure no dicionário o significado
das palavras abaixo e transcreva-os para cá.
a) destino
b) determinismo
2 – Qual foi o crime cometido por
Tântalo? Qual foi o seu destino imposto pelos deuses como castigo?
3 – Qual era a previsão oracular
que o rei Enômao conhecia? O que ele fazia para tentar impedi-la? Como a previsão
oracular realizou-se no mito de Pélops?
4 – Como Níobe insultou os
deuses? Como estes reagiram? Qual foi o destino imposto a ela como
castigo?
5 – Desenhe o destino que os
deuses reservaram a cada uma das personagens abaixo:
a) Tântalo
b) Enômao
c) Níobe
6 – Os três mitos que estudamos
expressaram as características principais da idéia de determinismo? Quais são
elas?
7 – Você acredita no
determinismo? Isto é, você pensa que há algo ou alguém que determina tudo que
vai acontecer na sua vida? Explique.
8 – Na música abaixo, da banda
Titãs, explique qual é o destino da personagem Marvin.
TITÃS |
Meu pai não tinha |
Titãs. Titãs, 1984.
2 – Liberdade segundo Sartre:
a escolha
Tântalo e Níobe ficaram impotentes diante
dos castigos que receberam. Essa impotência de mudar a situação significa
ausência de liberdade? Quando não conseguimos conquistar alguma coisa dizemos:
“Não somos livres”. Em outras palavras, quando conseguimos sair da situação de
impotência, quando vencemos as adversidades, declaramo-nos livres; porém,
quando não as vencemos, declaramo-nos não-livres.
Para pensar nesta questão, vejamos o que o
filósofo francês Jean-Paul Sartre escreveu. Segundo ele, se estamos diante de
um rochedo e este bloqueia nossa passagem, nós tentaremos passar por ele com
uma série de técnicas, como a do alpinismo. Mesmo que não consigamos escalar o
rochedo, fomos nós quem escolhemos pela escalada, foi a nossa liberdade que optou em ultrapassá-lo. O projeto era escalar, mas se não houve
a realização da escalada, não deixamos de ser livres. O que Sartre
apontou é que as pessoas não diferenciam o projeto da realização: o fato de não
conseguirem escalar o rochedo não significa que não sejam livres, significa que
são impotentes. Liberdade não é a obtenção do que se quer, o êxito de
uma realização em nada importa para a liberdade.
Suponhamos que você gostaria de ir à festa
de aniversário de seu amigo, mas no caminho seu carro quebrou e você talvez não
consiga chegar a tempo. O fato de você não conseguir realizar seu projeto (ir à
festa) não significa que você não seja livre; significa, somente, que você não
consegue vencer a uma adversidade. A liberdade manifesta-se na escolha que você realiza em ir à festa. Em seguida, você escolhe em consertar o
carro, mas não sabe; escolhe em procurar um mecânico, mas não encontra.
Isto é, escolhe em escapar da adversidade. A liberdade, segundo Sartre,
é esta “autonomia de escolha”[1] que independe da realização do projeto: “Minha liberdade de escolher não
deve ser confundida com minha liberdade de obter”[2].
Isto é, como fazemos escolhas a todo momento, somos livres e estamos condenados
à liberdade.
Jean-Paul Sartre, 1905-1980.
VAMOS FILOSOFAR…
1 – Ao não conseguirmos realizar
um projeto deixamos de ser livres? Explique.
2 – A liberdade é a obtenção
daquilo que queremos, segundo Sartre? Explique.
3 – Para Sartre, como se
manifesta nossa liberdade? Explique.
4 – Leia o quadrinho e explique,
usando a filosofia de Sartre, se o rato está ou não livre na situação abaixo:
http://www2.uol.com.br/niquel/bau/shtml
_________________________________________________________________________
3 – Liberdade segundo Sartre:
a situação, o ser e o nada
O exemplo da festa de aniversário foi
significativo: somos livres, mas nossa liberdade é exercida em meio a uma situação.
O desejo é de chegar à festa; por isso que é doloroso ficar na rua com o carro
quebrado, sem utensílios e sabedoria para consertá-lo, pensando na promessa que
fiz a meu amigo de que estaria em seu aniversário, sem conseguir escapar do
estado de coisas que me foi imposto pelos outros (um carro que não funciona).
A situação, neste caso, é a condição de estar em um lugar que não é a festa, é o fato de conviver com o
problema de não cumprir o que foi prometido no passado, de não dominar
as técnicas (utensílios) que possibilitariam resolver o problema, de ver
o estado de coisas criados por outros não resolver meus problemas. A
liberdade não é abstrata, ela é concreta e a expressão de sua concretude é a situação – as escolhas que faço para resolver meus problemas são escolhas situadas,
escolhas que têm como objetivo resolver problemas concretos.
O que me faz falta é estar na festa e o meu
objetivo, o meu projeto, o meu fim, é chegar a tempo nela. Minha
liberdade consiste em fazer escolhas que me levem até a festa, que me tirem do
lugar onde estou, com o carro quebrado: o que eu quero é trocar uma situação
por outra, superar uma situação e chegar até outra, ir além de
uma situação que me incomoda e realizar a que desejo, transcender a
atual situação. Em outros termos, o que eu quero é acabar com a atual situação, nadificá-la. Minha escolha pretende colocar um ponto final em meus
problemas, exterminá-los. Meu projeto é tornar existente minha presença na
festa, torná-la real, enteficá-la, dar ser a ela.
Sartre conseguiu mostrar que nossa
liberdade se exerce em situação, nadificando ou enteficando realidades em nome
de um projeto que queremos realizá-lo: no problema em questão, trata-se de nadificar a situação de ficar parado com o carro quebrado e dar ser a minha
participação na festa – dar fim a uma situação e iniciar outra: “A liberdade,
sendo escolha, é mudança”[3].
SARTRE: A LIBERDADE SE
EXERCE, EM SITUAÇÃO, PARA TENTAR CUMPRIR UM PROJETO:
SER
æ
SITUAÇÃO â ESCOLHA
è NADA
VAMOS FILOSOFAR…
1 – Cite quais são os problemas
que a personagem do texto enfrenta na situação acima.
2 – Segundo Sartre, a liberdade é
abstrata ou concreta? Explique.
3 – Segundo Sartre, exercemos
nossa liberdade ao fazer escolhas que tentam cumprir nossos projetos. Qual é o
projeto da personagem do texto e o que você faria para cumpri-lo?
4 – Para Sartre, qual é a relação
da liberdade com o ser e o nada?
_________________________________________________________________________
5 – Relacionando a filosofia de
Sartre sobre a liberdade ao poema da Cecília Meireles, explique porque a
liberdade, ao ser uma escolha, leva algumas coisas ao nada e outras ao ser.
Ou isto ou aquilo Ou se calça a luva e não se põe o anel, Quem sobe nos ares não fica no chão, É uma grande pena que não se possa Ou guardo o dinheiro e não compro o doce, Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo… Não sei se brinco, não sei se estudo, Mas não consegui entender ainda |
CECÍLIA MEIRELES. Poesia completa. Rio
de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2001.
4 – Liberdade segundo Sartre: o
problema da responsabilidade
“A conseqüência essencial de nossas
observações anteriores é a de que o homem, estando condenado a ser livre,
carrega nos ombros o peso do mundo inteiro: é responsável pelo mundo e por si
mesmo enquanto maneira de ser”[4].
Tal é a conclusão de Sartre, vejamos como a liberdade desembocou no peso da
responsabilidade sobre nós.
Sabemos que a idéia de determinismo
expressa o controle de nossas vidas por parte de algo ou alguém e a
impossibilidade de mudarmos nosso destino. Sabemos também que Sartre recusou a
idéia de determinismo e demonstrou que somos nós quem escolhemos nossas ações
e, assim, tornamo-nos livres, controlamos nossas vidas e ganhamos a
possibilidade de mudá-la. Essa liberdade, como vimos, é situada, condicionada
por questões concretas e, ao procurarmos resolver os problemas para realizar
nosso projeto, nadificamos uma realidade e tornamos real uma outra.
Como escolhemos, realizamos projetos,
acabamos com situações e criamos outras, somos nós os agentes de nossa história
e da história da humanidade. Não há algo ou alguém movendo nossas vidas, não há
determinismo: não há como responsabilizarmos os deuses por nossos acertos e por
nossos erros. Somos nós os responsáveis pelas nossas vidas, já que somos nós
que fazemos as escolhas. Se escolhemos em ir à festa, lutamos contra as
adversidades e chegamos na mesma, somos os responsáveis por nossa participação;
se escolhemos não ir à festa, somos os responsáveis por nossa ausência. A
responsabilidade acompanha a liberdade e é inseparável dela.
VAMOS
FILOSOFAR…
1 – Para
Sartre, podemos responsabilizar os deuses por nossos erros e por nossos
acertos? Explique.
2 – Para
Sartre, é possível separar a liberdade da responsabilidade? Explique.
3 – Dê dois
exemplos de escolhas que você fez, escrevendo as responsabilidades que precisou
assumir.
SUGESTÃO DE ATIVIDADES
A – TEXTO
COMPLEMENTAR
LIBERDADE
E FACTICIDADE: A SITUAÇÃO
“(…) O coeficiente de adversidade das
coisas, em particular, não pode constituir um argumento contra nossa liberdade,
porque é por nós, ou seja, pelo posicionamento prévio de um fim, que
surge o coeficiente de adversidade. Determinado rochedo, que demonstra profunda
resistência se pretendo removê-lo, será, ao contrário, preciosa ajuda se quero
escalá-lo pra contemplar a paisagem. Em si mesmo – se for sequer possível imaginar
o que ele é em si mesmo -, o rochedo é neutro, ou seja, espera ser iluminado
pro um fim de modo a se manifestar como adversário ou auxiliar. Também só pode
manifestar-se dessa ou daquela maneira no interior de um complexo-utensílio já
estabelecido. Sem picaretas e ganchos, veredas já traçadas, técnica de
escalagem, o rochedo não seria nem fácil nem difícil de escalar; a questão não
seria colocada, e o rochedo não manteria relação de espécie alguma com a
técnica do alpinismo. Assim, ainda que as coisas em bruto (…) possam desde a
origem limitar nossa liberdade de ação, é nossa liberdade mesmo que deve
constituir previamente a moldura, a técnica e os fins em relação aos quis as
coisas irão manifestar-se como limites. Mesmo se o rochedo se revela como ‘muito
difícil de escalar’ e temos de desistir da escalada, observemos que ele só se
revela desse modo por ter sido originariamente captado como ‘escalável’;
portanto, é nossa liberdade que constitui os limites que irá encontrar depois.
(…) O ser dito livre é aquele que pode realizar seus projetos. Mas,
para que o ato possa comportar uma realização, é preciso que a simples
projeção de um fim possível se distinga a priori da realização deste vim. Se
bastasse conceber para realizar, estaria eu mergulhado em um mundo semelhante
ao do sonho, no qual o possível não se distingue de forma alguma do real.
Ficaria condenado, então, a ver o mundo se modificar segundo os caprichos das
alterações de minha consciência, e não poderia praticar, em relação a minha
concepção, a ‘colocação entre parênteses’ e a suspensão de juízo que irão
distinguir uma simples ficção de uma escolha real. Aparecendo desde o momento
em que é simplesmente concebido, o objeto não seria nem escolhido nem desejado.
Abolida a distinção entre o simples desejo, a representação que posso escolher
e a escolha, a liberdade desapareceria com ela. Somos livres quando o último
termo pelo qual fazemos anunciar a nós mesmos o que somos constitui um fim, ou
seja, não um existente real, como aquele que, na suposição precedente, viria a
satisfazer nosso desejo, mas sim um objeto que ainda não existe (…)”.
SARTRE, Jean-Paul. O ser e
o nada: ensaio de ontologia fenomenológica. Tradução de Paulo Perdigão,
Petrópolis: Editora Vozes, 1997.
B – CINEMA
Madagascar (EUA, 2005). Animação da
Dreamworks cuja trama é a fuga de alguns animais que, para conquistarem a
liberdade, fogem do zoológico. Enquanto estavam no zoológico eles eram
não-livres? Boa oportunidade para pensarmos nesta questão.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SARTRE, Jean-Paul. O ser e
o nada: ensaio de ontologia fenomenológica. Tradução de Paulo Perdigão,
Petrópolis: Editora Vozes, 1997.
____. A
idade da razão. Tradução de Sérgio Milliet, São Paulo: Abril cultural,
1981.
____. Sursis.
Tradução de Sérgio Milliet, São Paulo: Círculo do Livro, s/d.
____. Com a
morte na alma. Tradução de Sérgio Milliet, Rio de Janeiro: Editora Nova
Fronteira, 1983.
____.
“Determinação e liberdade” in (vários autores) Moral e Sociedade.
Tradução de Nice Rissione, Rio de Janeiro: Paz e Terra.
SCHWAB, Gustav. As mais belas histórias da Antigüidade Clássica Vol. 1. Tradução de
Hildegard Herbold, Rio de Janeiro: Paz e terra, 1999.