Olavo Bilac – resumo da Biografia e trechos de obras

OLAVO BRÁS MARTINS DOS GUIMARÃES BILAC. Nasceu a 16 de dezembro de 1865, na cidade do Rio de Janeiro, onde faleceu a 28 de dezembro de 1918. Tentou os estudos médicos no Rio e depois os jurídicos em São Paulo, abandonando-os pela atração das belas-letras, a que desde cedo se lhe inclinou o espírito sensível e vibrante.

HENRIQUE COELHO NETO

HENRIQUE COELHO NETO. Nasceu em Caxias, no Maranhão, aos 21 dias de fevereiro de 1864 e extinguiu-se a 28 de novembro de 1934, aos setenta anos, no Rio de Janeiro. Menino ainda, deixou a cidade natal, residiu em Recife e em seguida em São Paulo e veio, por fim, para o Rio, onde terminou o curso de humanidades, deixando em meio, depois, os estudos que iniciara sucessivamente nas Faculdades jurídica e médica.

Jornalista ao lado de Patrocínio, de Alcindo Guanabara, de Quintino Bocaiuva, em cujos jornais serviu, colaborando, além disso, em dezenas de revistas e diários do Rio, de São Paulo, do Rio Grande do Sul, do Maranhão e da República Argentina, Coelho Neto ao mesmo tempo prosseguia na publicação da larga série dos seus trabalhos de ficção, que constituem matéria ainda não suficientemente estudada. O que se não pode contestar, porém, é que êle é o mais copioso dos nossos romancistas.

ALUÍSIO AZEVEDO – biografia e obras

Livros e Biografia de Aluísio Azevedo

ALUÍSIO GONÇALVES DE AZEVEDO, nasceu em São Luís do Maranhão a 14 de abril de 1857 e faleceu em Buenos Aires a 21 de janeiro; de 1913. Iniciou a vida de trabalho no comércio* e depois fêz-se funcionário público e jornalista.

Aos vinte e quatro anos surgiu escritor e publicou, em sua terra natal, os primeiros romances: Uma Lágrima de Mulher, de feição puramente romântica, O Mulato, que lhe projetou o nome fora da Província, e Memórias de um Condenado.

Transferiu-se depois para o Rio de Janeiro, onde viveu das letras no jornalismo, continuando na produção de sua obra. Foi membro fundador da Academia de Letras e filiou-se à escola realista, de que foi entre nós o iniciador. Seus romances são páginas de viva e segura observação social, onde se desenham com amplitude e exatidão os costumes do povo, principalmente dos tipos da camada inferior do meio brasileiro. Aluísio é um impressionista, que nos deixa vigorosos quadros, além da fácil e natural dialogação com que torna atraente e movimentado o enredo de seus romances. Em 1897, aos quarenta anos, entrou para a carreira consular e serviu sucessivamente na Espanha, no Japão, na Inglaterra, na Itália e na Argentina, onde faleceu aos cinqüenta e cinco anos.

Suas obras, quase todas escritas antes dos quarenta anos, obtiveram grande êxito em sucessivas edições. As principais, além das já citadas, são: Mistérios da Tijuca (1883), Casa de Pensão (1884), Filomena Borges (1884), O Homem (1887), O Coruja (1889), O Cortiço (1890), O Esqueleto (1890), Mortalha de Alzira (1893) e Livro de uma Sogra (1895).

O Idioma Tupi, por JOSÉ VIEIRA COUTO DE MAGALHÃES

JOSÉ VIEIRA COUTO DE MAGALHÃES (Minas, 1837-1898) foi um infatigável estudioso dos nossos sertões e no estudo das línguas indígenas despendeu boa parte da sua atividade.

Envolvido na política do Império e filiado ao partido liberal, presidiu as províncias de Goiás, Pará, Mato Grosso e São Paulo. Na penúltima destas presidências prestou relevantes serviços, desoprimindo da invasão paraguaia uma parte da província; e, como prêmio das vitórias que nisso alcançou, foi galardoado com o posto de brigadeiro honorário, distinção que então rarissimamente se concedia a civis.