Breves considerações sobre o processo de globalização

Definir um termo empregado em diferentes contextos e para os mais variados fins, não é, evidentemente, uma das tarefas mais fáceis. Por outro lado, podemos contextualizar o processo de globalização nos âmbitos espacial e temporal. Grosso modo, podemos entender globalização como a interligação econômica, política e cultural entre os diversos povos do planeta. Na esfera econômica, globalização representa a crescente integração das economias nacionais em um mercado global; no aspecto político, representa o estreitamento das relações diplomáticas entre os Estados Nacionais e, culturalmente, pressupõe a uniformização de hábitos e costumes, com a sobreposição de uma cultura global padronizada em detrimento das peculiaridades regionais.

O carteiro – crônica de Latino Coelho

ilustração de carteiro

O carteiro Quando vemos passar junto de nós um homem fardado de ca­saco azul, gola vermelha debruada de ouro, sobraçando um saco de pele, um turbilhão de sentimentos diversos nos acodem 2) à mente. Êste homem de aspecto plácido e gélido é o fiel mensageiro da vida e da morte. Uns o esperam com alvoroço, … Ler mais

Características fundamentais do pensamento ético de Paul Ricouer

Alguns aspectos sobre a ética em Paul Ricoeur   Bruno Fleck da Silva   Introdução O legado oriundo da filosofia de Paul Ricoeur é atualmente referência no que se refere às investigações das ciências humanas, sobretudo, às reflexões ético-filosóficas contemporâneas. O filósofo francês (Valência, 1913-2005) consagrou sua obra atravessando diversas modalidades de pensamento, entre as … Ler mais

Rousseau e a liberdade

Rousseau e a liberdade Pedro Soares de Oliveira neto* Resumo: O artigo tem como objetivo demonstrar que o conceito de liberdade fundamentado por Rousseau é a origem da degeneração do homem; Fazendo uma releitura do seu clássico “A origem da desigualdade entre os homens”. Palavras-chave: Jean-Jacques Rousseau; Liberdade; Estado Natural; Sociedade; Propriedade. * Licenciado e … Ler mais

HISTÓRIA DA REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA DE 1817

Oliveira Lima HISTÓRIA DA REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA DE 1817* II/ JULGAMENTO DE D. JOÃO VI Na sua obra — Dom João no Brasil (cap. XX, "A Revolução Pernambucana de 1817", vol. II, pp. 785 e 828), o autor destas anotações faz sobre o movimento a seguinte observação, que coincide curiosamente com a ponderação do Monsenhor Muniz … Ler mais

Lobisomem existe? Conto de Terror do Folclore Brasileiro

lenda lobisomen foto

O LOBISOMEM No meu bom tempo de criança, naquela vilazinha sertaneja, minha terra natal, ouvia lindas histórias. A maioria está hoje esquecida. Uma porém, por haver tido existência real naquela época, impressionou-me tanto que me recordo dos seus menores detalhes. Seu protagonista foi um desses tipos de rua que toda gente conhece e estima por … Ler mais

IGUALDADE no Iluminismo de Voltaire

Dicionário Filosófico de Voltaire – verbetes selecionados IGUALDADE Voltaire. Que deve um cão a um cão e um cavalo a um cavalo? Nada. Nenhum animal depende do seu semelhante. Mas para o homem, que recebeu esse raio da Divindade que se chama razão, qual o fruto? Ser escravo em quase toda a terra. Se o … Ler mais

MAX WEBER, AS REJEIÇÕES RELIGIOSAS DO MUNDO E SUAS DIREÇÕES

max weber

Resumo: O
texto propõe uma análise do pensamento Weberiano de uma Sociologia do
Racionalismo, calcado na gênese da razão a partir da subjetividade humana,
capazes de gerar éticas religiosas, e consequentemente pensamentos que
desencadeiam em reações práticas pela necessidade de coerência da própria razão
humana, gerando modos de vida a partir destas. A utilização da religiosidade
indiana como exemplo da gênese do processo que leva à racionalização da fé que
nega o mundo através do ascetismo foi uma das escolhas de Max Weber na
demonstração de que não é possível analisar a História sem antes reaver os
modos de pensar que geram fatos históricos. Modos de pensamento e de vida das
principais religiões do mundo foram analisados e podem ser observados pelas
consequências econômicas destes. Tomando como base a religiosidade indiana, e
passando ao monasticismo cristão é possível avaliar o início da racionalização
da fé e do pensamento religioso e como se dão suas consequências éticas,
históricas e econômicas para vários povos.

Nícias – ebook das vidas paralelas de Plutarco

Arte etrusca
  • Crítica do historiador Timeu.
  • II. Plano que Plutarco se propôs nesta narração.
  • III. Caráter de Nícias; como êle alcança reputação
  • IV. Magnificência e liberalidade de Nícias.
  • V. Êle liberta um dos seus escravos.
  • VI. Êle leva pomposamente a Delos o coro enviado pela cidade de Atenas, e faz grandes presentes a Apolo.
  • VII. Nícias supersticioso e tímido.
  • VIII. Política de Nícias, para garantir-se contra os sicofantas.
  • IX. Como era êle secundado por um tal Hiéron.
  • X. Nícias não se acha comprometido em nenhum dos reveses que a cidade de Atenas sofre.
  • XI. Diversos êxitos de Nícias.
  • XII. Censura que Cleon lhe faz ã respeito da ilha Esfactéria.
  • XIII. Cleon é nomeado general, para esta expedição, e realiza-a com felicidade.
  • XIV. Gracejos contra Nícias, a tal respeito.
  • XV. Nícias intervém para restabelecer a paz entre Atenas e Lacedemônia.
  • XVI. Honra que esta paz produz a Nícias.
  • XVII. Êle induz os atenienses e os lacedemô-nios a incluir entre os artigos da paz, uma liga ofensiva e defensiva.
  • XVIII. Manejos de Alcibíades para romper a paz.
  • XIX. Nícias vai à Lacedemônia, sem resultado. A guerra recomeça.
  • XX. Tribulações de Nícias e de Alcibíades quanto ao ostracismo.
  • XXI. Eles se unem, e fazem banir Hipérbolo.
  • XXII. Inúteis esforços de Nícias contra o decreto da expedição de Sicília. Êle é nomeado general com Alcibíades e Lâmaco.
  • XXIII. Diversos presságios que não demovem os atenienses do seu propósito.
  • XXIV. Metão e Sócrates conjeturam as funestas conseqüências desta empresa.
  • XXV. Fraqueza displicente de Nícias após haver recebido o comando.
  • XXVI. Os atenienses dispõem-se em combate diante do porto de Siracusa.
  • XXVII. Nícias cai em desprezo pelo modo por que conduz as operações da guerra.
  • XXVIII. Falso aviso com que Nícias engana os siracusanos.
  • XXIX. Êle se apodera do porto de Siracusa.
  • XXX. Vagareza de Nícias. Êle passa o inverno em Naxe.
  • XXXI. Êle cerca quase toda Siracusa.
  • XXXII. Lâmaco é morto.
  • XXXIII. Gilipo chega à Sicília.
  • XXXIV. Êle é recebido em Siracusa.
  • XXXV. Gilipo bate os atenienses.
  • XXXVI. Nícias bate a frota aos sivacusanos.
  • XXXVII. Estes tornam a apresentar-se ao combate.
  • XXXVIII. Os atenienses são derrotados. Demóstenes chega com uma nova frota.
  • XXXIX. Derrota sofrida por Demóstenes.
  • XL. Êle aconselha a retirada. Nícias opõe-se.
  • XLI. Nícias toma o partido da retirada.
  • XLII. Reflexões sobre o eclipse da lua que sobrevêm na ocasião.
  • XLIII. Êle impede a partida de Nícias.
  • XLIV. Ele dispõe-se ao combate.
  • XLV. Êle é derrotado.
  • XLVI. Ardil de Hermócrates, para impedir a partida de Nícias durante a noite.
  • XLVII. Os siracusanos apoderam-se de todas as passagens.
  • XLVIII. Constância e firmeza de Nícias. Demóstenes é apanhado.
  • XLIX. Nícias fica reduzido ao extremo.
  • L. Ele se entrega.
  • LI. Os siracusanos fazem Nícias e Demóstenes perecer.
  • LII. Muitos prisioneiros atenienses devem sua salvação aos versos de Eurípides, muito apreciados pelos sicilianos.
  • LIII. Como a notícia deste acontecimento foi levada a Atenas.

COMPARAÇÃO DE TIBÉRIO E CAIO GRACO COM AGIS E CLEÔMENES, por Plutarco

Arte etrusca

Plutarco – Vidas Paralelas

COMPARAÇÃO DE TIBÉRIO E CAIO GRACO COM AGIS E CLEÔMENES

Chegamos finalmente ao termo e só nos resta comparar estas vidas, pondo-as uma diante da outra. Os dois Gracos, na verdade, foram mais propensos à virtude do que todos os romanos do seu tempo e foram bem instruídos e educados tanto que nem mesmo os seus maiores inimigos, que deles disseram toda espécie de injúrias, não o podem negar; parece que a natureza foi, porém, mais forte em Agis e em Cleômenes; pois eles foram educados insuficientemente, formados em costumes e maneiras de viver que há muito tempo haviam corrompido seus antepassados; no entretanto mostraram-se mestres e guias na sobriedade, na temperança e na simplicidade. Além disso, aqueles, vivendo num tempo em que Roma estava no auge da sua glória e esplendor e quando aí reinava mais o zelo de todas as coisas belas e boas, eles tiveram, por assim dizer, vergonha de abandonar a herança da virtude, que tinham como hereditária, das mãos de seus maiores: estes, oriundos de pais que haviam tido vontade de todo contrária, tendo encontrado seu país corrompido e enfermo, nem por isso foram mais levados a procurar os meios de o favorecer: e o maior louvor que se atribui aos Gracos, abs-tendo-se de tomar dinheiro, é que em todos os seus cargos e empreendimentos do Estado, eles conservaram sempre as mãos limpas, jamais tomaram coisa alguma injustamente; Agis até ficou irritado quando o louvaram por nada tomar de outrem, porque ele pôs em comum suas mesmas riquezas e deu aos seus cidadãos todos os seus bens, os quais em dinheiro somente chegavam a (37), seiscentos talentos. Por aí se pode ver quanto ele julgava grave pecado ganhar injustamente, considerando uma espécie de avareza possuir justamente mais do que os outros.

Ágis e Cleomenes, por Plutarco

Arte etrusca

A tabula de Ixion é o símbolo dos ambiciosos. II. Perigo da ambição. III. Esta impeliu os gregos a excsssos, que eles mesmos não haviam previsto. IV. Plutarco os põe em confronto com Agis e Cleômenes. V. Genealogia de Agis. VI. Caráter virtuoso de Agis. VII. Novidade introduzida em Esparta por Epitadeu. Decadência da disciplina. VIII. Tentativas de Agis para restaurar o gosto por aquela antiga severidade. IX. Conquista sua mãe. X. Intriga de Leónidas contra o projeto de Agis. XI. Restabelecimento da antiga constituição proposta ao Senado e ao povo. XII. Controvérsia-entre Agis ¡e Leónidas. XIII. Lisandro acusa e faz depor o rei Leónidas. XIV. Agis e Cleômbroto expulsam os novos éforos, que tinham restaurado Leónidas. Este foge. XV. Agesilau evita a partilha das terras. XVI. Agis é mandado em socorro dos aqueenses contra os etólios. XVII. Leónidas torna a subir ao trono. XVIII. Admirável proceder de Quelonis, mulher de Cleômbroto. XIX. Cleômbroto vai ao exílio, sua mulher segue-o. XX. Perfídia de Anfares, que entrega Agis aos seus inimigos. XXI. É estrangulado na prisão. XXII. Sua mãe e sua avó estranguladas depois déle. XXIII. Horror que essa crueldade inspira aos lacedemônios. XXIV. Leónidas faz seu filho Cleômenes desposar a mulher de Arquidamo, irmão de Agis. XXV. Caráter de Cleômenes. XXVI. Cleômenes propõe-se executar o projeto de Agis. XXVII. Primeira campanha de Cleômenes. XXVIII. Dá combate aos aqueenses. Arato não ousa aceitá-lo. XXIX. Bate os aqueenses e toma a cidade de Mantinéia. XXX. Manda Arquidamo, irmão de Agis, voltar, mas os éforos o matam. XXXI. Obtém uma grande vitória sobre os aqueenses. XXXII. Leva a uma expedição todos os espartanos, que êle julgava mais contrários aos seus projetos. XXXIII. Manda matar os éíoros. XXXIV. Discurso de Cleômenes ao povo para induzi-lo a aceitar a restauração das leis de Licurgo. XXXVI. Êle as restabelece, de fato. XXXVII. Assola as terras dos megalo-politanos. XXXVIII. Reputação de Cleômenes entre os gregos. XXXIX. Frugalidade de sua mesa. XL. Bale os aqueenses. XLI. Negociações iniciadas entre Cleômenes e os aqueenses. XLII. Arato chama os macedônios a Acaia. XLIII. Baixeza da conduta de Arato frente a Antígono. XLIV. Arato faz interromperem-se as negociações iniciadas com Cleômenes. XLV. Éste declara guerra aos aqueenses. Toma Palene e Argos. XLVI. Grande idéia que se concebe de Cleômenes e dos lacedemònios. XLVII. Cleon, Pliunte, Corinto, aliam-se com Cleômenes. XLVIII. Prende Antígono na passagem das montanhas Onienas. XLIX. Revolta de Argos. L. Cleômenes a retoma e é forçado a se retirar pela chegada de Antígono. LI. Morte de Agiatis, mulher de Cleômenes. LII. Generosidade de Cratesicléa. mãe de Cleômenes. LIII. Surpreende a cidade de Me-galópolis. LIV. Propõe aos megalopolitanos entregar-lha, com a condição de fazerem aliança com Esparta. LV. Ante a recusa deles, entrega a cidade ao saque. LVI. Devasta o território de Argos. LVII. Entra por fanfarronice em Argos. LVIII. A falta de dinheiro arruina os negócios de Cleômenes. LIX. Batalha de Selásia. LX. Cleômenes é derrotado por traição de Demóteles. LXI. Embarca depois de ter aconselhado aos espartanos a se entregarem a Antígono. LXII. Antígono trata muito humanamente a cidade de Esparta. LXIII. Terício propõe a Cleômenes terminar seus dias por morte voluntária. LXIV. Resposta de Cleômenes que considera o suicídio uma fraqueza. LXV. Como Ptolomeu recebe e trata Cleômenes. LXVI. Mudança dos negócios de Cleômenes no Egito. LXVII. Êle pede que o deixem ir com seus amigos. LXVIII. Nicágoras acusa Cleômenes de uma conspiração. Encerram-no em uma casa. LXIX. Cleômenes toma com seus amigos a resolução de se pôr em liberdade. LXX. Como executam seu plano. LXXI. Morte voluntária de Cleômenes e de seus amigos. LXXII. Morte da mãe e dos filhos de Cleômenes. LXXIII. Morte da mulher de Panteu. LXXIV. Superstição dos egípcios ocasionada pela vista de uma serpente enrolada em torno do pescoço de Cleômenes,
Desde a 130.” olimpíada mais ou menos, ale o secundo ano da 140.*; antes de Jesus Cristo, ano 219.
Vidas Paralelas de Plutarco, Ágia e Cleómenes de Esparta.

O VISCONDE DE OURO PRETO, AFONSO CELSO DE ASSIS FIGUEIREDO

A Batalha do Riachuelo

Alvorecera brilhante o dia 11 de junho de 1865, domingo (67) da Santíssima Trindade.

Duas léguas abaixo da cidade de Comentes, na extensa curva que faz o rio Paraná, entre a ponta daquele nome e Santa Catalina, ao sul, viam-se em linha de combate, mas com os ferros no fundo e fogos abafados, nove canhoneiras a vapor, em cujos penóis (68) tremulava a bandeira brasileira.

Eram a segunda e terceira divisões da esquadra, que, depois de juntar às glórias de Tonelero as de Paissandú e Corrientes, bloqueavam sob as ordens do capitão-de-mar-e-guerra Barroso da Silva o litoral ocupado pelo inimigo.

A Revolução Francesa (1789-1799) – História da Civilização Ocidental

revolução francesa

A Era da Revolução

PROFUNDAS modificações assinalam a história política da última parte do século XVIII. Esse período assistiu à agonia do sistema peculiar de governo e de estruturação social que se desenvolvera na época dos déspotas. Na Inglaterra tal sistema se achava praticamente abolido por volta de 1689, mas ainda persistia em outras partes da Europa, ossificando-se e corrompendo-se cada vez mais com o passar dos anos. Floresceu em todos os países maiores sob a influência combinada do militarismo e da ambição, por parte dos monarcas, de consolidai em o seu poder a expensas dos nobres. Mas quase não houve lugar em que se apresentasse sob uma forma tão abominável como na França, durante o reinado dos três últimos Bourbons. Luís XIV foi a encarnação suprema do poder absoluto. Seus sucessores, Luís XV e Luís XVI, arrastaram o governo aos derradeiros extremos da extravagância e da irresponsabilidade. Além disso, os súditos desses reis eram bastante esclarecidos para sentirem vivamente os seus agravos. Não é de estranhar, portanto, que a França tenha sido o teatro de violenta sublevação para derribar um regime que desde muito vinha sendo odiado e desprezado pelos cidadãos mais inteligentes do país. Não estaremos muito errados sr interpretarmos a Revolução Francesa como o clímax de um século cie oposição que tomara corpo pouco a pouco, oposição ao absolutismo e à supremacia de uma aristocracia decadente.

A Grécia – Arte Grega Antiga

Templos gregos 

  • Ordens
  • Arquitectura Clássica Grega Antiga
  • Escultura na Grécia Antiga
  • Curos e Coré 
  • Período pré-clássico 
  • Fídias
  • Arte na Grécia no Século IV a. C
  • Período Helenístico
  • Vasos 
  • OBRAS CARACTERÍSTICA DA ARTE GREGA
  • ARQUITECTURA
  • ESCULTURA
  • VASOS
  •  

    Á Grécia

    Reserva feita da opinião dos que sustentam — será acaso um paradoxo? — que a arte grega nunca cessou de viver pois que inspira ainda hoje toda a Europa, esta arte teve uma existência bastante breve. Durou praticamente do vil século até cerca do ano 150 antes de Jesus Cristo, até à conquista romana. O seu domínio também foi relativamente limitado: Grécia propriamente dita. Asia Menor e Grande Grécia.

    Mas a sua duração global dá uma ideia bastante imperfeita dos fenómenos ocorridos: importa ter em consideração épocas em que o movimento se acelera; menos de cem anos bastam para passar do Triplo ATereuáo Hecatompédon às esculturas de Parténon.

    A ESPECIFICIDADE DO SOCIAL: O PONTO DE VISTA PROPRIAMENTE SOCIOLÓGICO Introdução à Sociologia

    I. Os Historiadores II. — A SOCIOLOGIA “FORMALISTA”. III. — A sociologia de Durkheim. IV – A SOCIOLOGIA MARXISTA.

    Introdução a Sociologia – PRIMEIRA PARTE – OS PROBLEMAS SOCIOLÓGICOS

    Professor A. Cuvillier (1939).

     

    Capítulo III – A   ESPECIFICIDADE   DO   SOCIAL: O PONTO DE VISTA
    PROPRIAMENTE SOCIOLÓGICO

     

     

    Faltava percorrer uma última
    etapa. Era ainda preciso abrir caminho à noção de um determinismo propriamente sociológico,
    quer dizer, irredutível a fatores puramente biológicos ou mesmo psicológicos,
    e no qual, contudo, o homem aparecesse como ator.

     

    I.
    — os historiadores

    Os historiadores, muitas vezes,
    têm sido levados, pelas necessidades da explicação histórica, a enunciar certas proposições gerais que
    tomam o aspecto de leis. Bouglé
    mostrou-o
    luminosamente no no seu trabalho Qu’est-ce que la Sociologie? e, mais recentemente ainda (1934), nos Annales Sociologiques.
    Quando
    um Guizo explica certos caracteres do regime feudal (ociosidade do senhor no
    seu castelo, o que criava o espírito de aventura, respeito pela mulher,
    obediência às tradições, etc.) pelo fenômeno do
    "isolamento"; quando um Renan nota a influência da vida da tenda sobre as tribos do deserto ou quando
    enuncia a lei: "Um poder absoluto é tanto mais vexatório quanto mais
    restrito fôr o grupo sobre que é exercido"; quando um fustel de Coulanges afirma que "as
    desigualdades sociais são sempre em proporção inversa da força da autoridade"
    — todos eles fazem mais sociologia que história.

    Marco Junio Bruto – Plutarco

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    Clássico Vidas Paralelas de Plutarco. Marco Júnio Bruto (em latim: Marcus Junius Brutus), (85 – 42 a.C.), foi um patrício, líder político e militar romano e um dos assassinos de Júlio César.

    SUMÁRIO DA VIDA DE BRUTO
    Nascimento de Bruto. II. Seus estudos filosóficos. III. Vai a Chipre com seu tio Catão. IV. Toma o partido de Pompeu. V. César ordena aos seus soldados que poupem a vida de Bruto. Por que. VI. Vai ter com César. Com que distinção César o trata. VII. César lhe dá o governo da Gália Cisalpina. VIII. Éle lhe dá a pretoria urbana. IX. O que César pensava de Bruto e de Cássio. X. O que levou Bruto a conspirar contra César: XI. Cássio propõe-lhe ficar à testa da conjuração. XII. Como ela se organiza. XIII. Inquietação de Bruto. XIV. Como sua mulher lhe mostra que ela era assaz corajosa para ser digna de ter parte no seu segredo. XV. Os conjurados marcam o dia da execução. XVI. Tranqüilidade de espírito de Bruto. XVII. Diversos acidentes próprios para desnortear e assustar os conjurados; Pórcia desaparece. XIX. Circunstância inquietante. Como Bruto a julga. XX. Morte de César. XXI. Bruto se opõe ao assassínio de Antônio. XXII. Discurso de Bruto ao povo. Como o povo o recebe. XXIII. Decreto do senado em honra de Bruto e de seus conjurados. XXIV. Elogio de César, feito por Antônio. XXV. Furor do povo contra os seus assassinos. XXVI. Bruto sai de Roma. XXVII. Bruto censura as manobras de Cícero em favor de Otávio. XXVIII. Despedida de Bruto e de Pórcia. XXIX. Bruto vai a Atenas. XXX. Apodera-se de alguns navios que levavam dinheiro a Roma. XXXI. Acidente que acontece a Bruto. XXXII. Caio Antônio entrega-se a êle com suas tropas. XXXIII. Otávio faz condenar Bruto e seus companhei ros. XXXIV. Bruto faz matar Caio Antônio. XXXV. Reunião dai tropas de Bruto e de Cássio. XXXVI. Elogio de Bruto. XXXVII Bruto e Cássio separam-se. XXXVIII. Bruto cerca a cidade i\t\ Xante. XXXIX. É destruída por um incêndio. XL. A cidade de Pátaro entrega-se a êle. XLI. Paz morrer a Teódoto. XLII. Questão entre Bruto e Cássio. XLIII. Julgamento de Bruto que desagrada a Cássio. XLIV. Fantasma que aparece a Bruto. XLV. Êle conta a sua visão a Cássio que o tranqüiliza. XLVI. Bruto e Cássio acampados frente a frente com Otávio e Antônio. XLVII. Maus presságios que assustam a Cássio. XLVIII. O desejo de Bruto para tentar a batalha, prevalece. XLIX. Bruto e Cássio prometem matar-se se forem vencidos. L. Seu exército se põe em movimento. LI. Grande vantagem do lado de Bruto. LII.- A ala de Cássio é inteiramente derrotada. LIII. Espanto de Bruto à sua volta. LIV. Morte de Cássio. LV. Bruto presta-lhe honras fúnebres. LVI. Perturbação no acampamento de Bruto. LVII. Promessa de Bruto a suas tropas, se cumprirem bem seu dever no combate. LVIII. Batalha ganha pela frota de Bruto. Êle não é avisado em tempo. LIX. Nova aparição do fantasma. LX. Bruto é derrotado. LXI. Lucilio se faz levar a Antônio sob o nome de Bruto. LXII. Bruto manda visitar seu acampamento. LXIII. Morte de Bruto. LXIV. Konra que Antônio presta a seu corpo. Morte de Pôrcia.
    Desde o ano 675 até o ano 712 de Roma, antes de Jesus Cristo, ano 42.

    A COMPARAÇÃO DE SÓLON COM PUBLÍCOLA – Plutarco – Vidas dos homens Ilustres

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    A COMPARAÇÃO DE SÓLON COM PUBLÍCOLA – Plutarco – Vidas dos homens Ilustres

    Baseado na versão francesa de Amyot. Tradução de Aristides Lobo. Fonte: Edameris.

    A COMPARAÇÃO DE LICURGO COM NUMA – Plutarco – Vidas Paralelas

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      A COMPARAÇÃO DE LICURGO COM NUMA – Plutarco – Vidas Paralelas Tradução de Aristides Lobo Mas, tendo acabado de escrever as vidas de Licurgo e de Numa, é tempo doravante de colocá-los um diante do outro e de tratarmos, ainda que seja isso coisa bem difícil, de encontrar as diferenças entre ambos; pois, quanto … Ler mais

    Plutarco – VIDA DE NUMA POMPÍLIO

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    I. Antigüidade dos registros de Roma. II. Origem de Numa. Suas palestras com Pitágoras. Distinção entre dois filósofos dêsse nome. II. Interregno após a morte de Rômulo. V. Numa é eleito rei. VI. Suas virtudes. XII. Costumes populares. Instituições religiosas. XIII. Suas opiniões, seus estabelecimentos pacíficos. XIV. A ninfa Egéria. XVI. Criação do colégio dos pontífices. XVII. Consagração das Vestais. Fogo sagrado: maneira de acendê-lo. XVIII. Privilégios e punição das Vestais. XIX. Templo de Vesta. XX. Culto da deusa Libi-tina: leis do luto. XXI. Sacerdotes Sálios, Feciais. XXIII. Doença pestilencial em Roma. Escudo que se diz caído do céu. Escudos sagrados. XXIV. Palácio de Numa. Cerimônias religiosas. XXVI. Seus efeitos sobre os costumes dos Romanos. XXIX. Polícia de Roma. Criação dos corpos e ofícios. XXX. Lei em favor das crianças. XXXI. Reforma do calendário. XXXII. Templo de Jano, fechado durante a paz. XXXIV. Morte de Numa. XXXV. Suas obséquias. Seus livros. XXXVI. Sua glória aumenta sob o reino dos sucessores.

    Desde o ano 754 até ao ano 671 antes de Jesus Cristo, 83 anos após a fundação de Roma.

    PLUTARCO – VIDAS PARALELAS AS VIDAS DOS HOMENS ILUSTRES

    NUMA POMPÍLIO

    Com o progresso surgem as desigualdades

    maravilhas das antigas civizações

    RESUMO

    O estudo realizado aponta que a questão histórica da saída do homem do estado de natureza aconteceu a partir da própria evolução da espécie no tempo e no espaço geográfico e, não da necessidade em si de aperfeiçoar. Evolução adquirida através do progresso, da capacidade de perfectibilidade e da consciência ingênua do homem no estado de natureza. O marco definitivo para o pacto de desigualdade foi à propriedade privada.
    Marcado pela efervescência de um movimento conhecido como iluminismo (época das luzes e evolução das ciências e das artes). Deste fato à grande importância da filosofia política e pedagógica escrita por Rousseau e sua grande repercussão em todo campo filosófico, principalmente dentre os contratualistas. Trás a tona o pensamento filosófico político do autor sobre “O Discurso Sobre a Origem e os Fundamentos da Desigualdade entre os Homens”. Para reparar a situação de desigualdade é importantíssima a educação de qualidade, à ação do educador frente ao progresso, deve ser a ação natural, que leva em considerações as peculiaridades da infância, a “ingenuidade e a inconsciência” que marcam a falta da razão adulta.

    Palavras-chave: sociedade, desigualdade, estado de natureza, contrato social, educação.

    Roma Antiga: Pompeu – Vidas Paralelas – Plutarco

    mapa roma itália

    Ebook com a extensa biografia conta a vida e os feitos do célebre general Romano Pompeu, o Grande, um dos membros do primeiro triunvirato. Capítulo do livro Vidas Paralelas, do escritor e filósofo Plutarco, do século III d.C

    O Discurso do Método – René Descartes

    Discurso do Método Descartes

    Texto integral do Discurso do Método de Descartes

    Jogo do Capital – Material de Filosofia

    Download do Jogo do Capital Explicação do funcionamento do Jogo do Capital: Imaginemos que na primeira rodada os grupos escolheram as seguintes letras: A (y) B(y) C(y) D(x)   Nessa rodada os grupos A,B e C trabalharam e produziram um capital excedente, porém esse  capital   foi  apropriado   pelo  grupo  D. Por  isso A, B e … Ler mais

    O conceito de amizade em Aristóteles

    maravilhas das antigas civizações

    O conceito de amizade em Aristóteles.   Autora: Maria Regina Ponte da Silva[1] “Depende de nós praticarmos atos nobres ou vis; e se é isso que se entende por ser bom ou mal, então depende de nós sermos virtuosos ou viciosos.”   Aristóteles.   Em seu livro Ética à Nicômaco, Aristóteles estabelece um tratado das … Ler mais

    A LEITURA GRAMSCIANA DO FORDISMO E DO AMERICANISMO: A HEGEMONIA NASCE NA (E DA) FÁBRICA

    maravilhas das antigas civizações


        Procuramos, neste trabalho, analisar as questões que
    estão mais no âmago do texto de Gramsci Americanismo e Fordismo. Enveredamo-nos
    pela leitura do próprio texto, de um modo imanente, procurando entender suas
    questões para, só posteriormente, contextualizá-lo com sua época. Assim, não
    nos preocupamos em dominar uma vasta bibliografia acerca do assunto, este é um
    trabalho posterior e que exige um maior fôlego.



        Nosso trabalho teve a pretensão de ser,
    apenas, introdutório às questões concernentes ao texto de Gramsci, ser um
    primeiro esforço para a compreensão deste autor e dos objetos de estudo de que
    trata.



         Nossa metodologia foi um estabelecimento de
    divisões no texto – possibilitadas pelo próprio Gramsci – que abordam as
    questões apresentadas pelo autor; porém, as questões só fazem sentido se
    consideradas dentro do todo do trabalho.


         O objeto do texto de Gramsci em discussão é o
    fordismo e, conjuntamente, o americanismo. Veremos adiante como e porquê ambos
    não se separam para Gramsci. Além do objeto do texto, há duas problemáticas
    que decorrem dele e que o permeiam até o epílogo: há a problemática da
    resistência ao fordismo e, concomitantemente, os problemas decorrentes dela.



         Acerca das palavras americanismo e fordismo,
    Gramsci já de início, e na primeira parte do texto, as aponta como uma “rubrica
    geral e convencional”
    1
    : elas
    abarcam um conjunto de fenômenos sociais que emanam da sociedade moderna.
    Americanismo e fordismo com o séquito de fenômenos que os acompanham, decorrem
    da necessidade da economia moderna em potencializar sua organização para a
    produção e reprodução de capital de modo mais veemente.

    NICOLAU DE CUSA: IDADE MÉDIA E IDADE MODERNA – História da Filosofia na Idade Média

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