O ROMANCE DA LITERATURA AMERICANA – História da Literatura nos EUA

Yafouba, o mágico da trilso, com uma das meninas que foram jogadas em cima de pontas de espadas.

Curiosidades da literatura americana

SABEIS que foi a um autor americano que Shakes-peare pediu emprestada sua descrição das cenas tempestuosas de A Tempestade? Esse autor foi Guilherme Strachey, que escreveu magnífica história de uma tempestade em que naufragou seu navio, numa viagem à Virgínia, em 1609.

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Eis aqui curioso incidente, que encontrámos num livro americano dos começos do período colonial: "Uma mulher da colônia da Baía de Massachusetts tinha uma taramela na língua, como punição por haver falado mal dos mais velhos".

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O primeiro poema produzido na América, Nova An-glia (1625), por Guilherme Morrell, foi escrito, não em inglês, mas em latim !

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A maior obra literária de Benjamin Franklin, sua Autobiografia, foi escrita simplesmente para ser lida por seu filho e não para ser publicada. Não foi publicada em sua forma original senão um século depois.

Um dos primeiros poetas americanos foi uma jovem escrava negra, nascida na África. Seu nome era Filis Wheatley,

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A Idade de Razão, de Thomas Paine, foi considerado um livro ateu. O certo é que nada disso é verdade. Escreveu esse livro como um argumento contra o ateísmo e a favor da religião. Eis o que o próprio Paine tem para dizer sobre o assunto {A Idade de Razão, p. 2) : Creio em… Deus.. . e espero a felicidade na outra vida. Creio na igualdade dos homens, e creio que os deveres religiosos consistem em fazer justiça, amar o perdão e tentar tornar felizes todos os nossos semelhantes."

GRANDES LITERATURAS DO MUNDO – Obras clássicas

O comediante triste

MOLIÈRE foi o maior escritor de comédias da Fran-ça. Sua própria vida foi uma grande tragédia. Desejava brilhar como ator trágico; mas não se adaptava ao papel. Conseguiu apenas ser um palhaço. Desejava escrever peças sérias. Mas seu público não as aceitava. Foi obrigado a escrever comédias e farsas. Apaixonou-se pela sua principal atriz e casou com ela. Mas nunca foi amado e ela vivia a namorar outros homens. Suas peças estão cheias de brigas domésticas. Infelizmente, conhecia êle muito bem o assunto. Suas brigas cênicas, tão divertidas para o espectador, eram apenas tragicamente verdadeiras para Molière. Um dia, seu filho caiu gravemente doente. Dois de seus outros filhos já haviam morrido. Os médicos achavam que aquela terceira criança não passaria da noite. Contudo Molière, corajoso soldado que era, representou seu papel cômico no teatro, naquela noite. Ao chegar em casa, encontrou o filho morto. Sua vida era cheia da substância de que se fazem os dramas reais.