MANUEL ALVES BRANCO (2.° Visconde de Caravelas)

Biblioteca Academia Paulista de Letras – volume 7. História da Literatura Brasileira TOMO I. vol 3.  LIVRO PRIMEIRO Época de Transformação (século XIX) 2º período (Fase Patriótica) Artur Mota (Arthur Motta) (1879 – 1936) MANUEL ALVES BRANCO (2.° Visconde de Caravelas) Nasceu na Bahia, a 7 de junho de 1797, e faleceu em Niterói, 13 … Ler mais

PEDRO DE ARAÚJO LIMA (Marquês de Olinda)

Biblioteca Academia Paulista de Letras – volume 7. História da Literatura Brasileira TOMO I. vol 3.  LIVRO PRIMEIRO Época de Transformação (século XIX) 2º período (Fase Patriótica) Artur Mota (Arthur Motta) (1879 – 1936) CAPÍTULO VI AS REGÊNCIAS (continuação) PEDRO DE ARAÚJO LIMA (Marquês de Olinda) Nasceu em Pernambuco (no engenho Antas, em Serinhaém), a … Ler mais

MANUEL DO NASCIMENTO CASTRO E SILVA

Biblioteca Academia Paulista de Letras – volume 7. História da Literatura Brasileira TOMO I. vol 3.  LIVRO PRIMEIRO Época de Transformação (século XIX) 2º período (Fase Patriótica) Artur Mota (Arthur Motta) (1879 – 1936) CAPÍTULO VI AS REGÊNCIAS (continuação) MANUEL DO NASCIMENTO CASTRO E SILVA Nasceu em Aracati, província do Ceará, a 25 de dezembro … Ler mais

MARTIM FRANCISCO RIBEIRO DE ANDRADA (1.°)

Biblioteca Academia Paulista de Letras – volume 7. História da Literatura Brasileira TOMO I. vol 3.  LIVRO PRIMEIRO Época de Transformação (século XIX) 2º período (Fase Patriótica) Artur Mota (Arthur Motta) (1879 – 1936) Capítulo V – PRIMEIRO IMPÉRIO — ASSEMBLÉIA CONSTITUINTE (continuação) MARTIM FRANCISCO RIBEIRO DE ANDRADA (1.°) Nasceu em Santos (província de S. … Ler mais

O período da regência – Brasil Império

Gottfried Heinrich Handelmann (1827 – 1891)

História do Brasil

Traduzido pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. (IHGB) Publicador pelo MEC, primeiro lançamento em 1931.

TOMO II

 

II — O período da regência

Se, nas páginas seguintes, incluímos também na órbita de nossas considerações o período da regência, período tão moderno da história brasileira, não pretendemos, nem nos é possível, fazer a respeito uma narração concatenada e acabada; o nosso propósito é, apenas, para tornar possível um golpe de vista histórico, apresentar em ligação as mais importantes datas.

A queda do imperador – História do Brasil

Gottfried Heinrich Handelmann (1827 – 1891)

História do Brasil

Traduzido pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. (IHGB) Publicador pelo MEC, primeiro lançamento em 1931.

TOMO II

 

 

I — A queda do imperador

O império do Brasil não gozou muito tempo da paz inalterada, que o final ajuste com a mãe-pátria, Portugal, parecia prometer; ainda enquanto estavam pendentes as negociações nesse sentido, já em dois lados diferentes apareciam germes de outras complicações externas.

Primeiramente, no remoto Oeste; ali, o presidente da província de Mato Grosso, Manuel José Araújo e Silva, ao que parece, por sua própria conta, havia-se aproveitado da oportunidade que oferecia a continuação da guerra civil e de independência das vizinhas províncias do Alto-Peru (Bolívia), para estender os limites de seu governo. Convidado por alguns partidários dos espanhóis, que não se conformavam com a nova ordem republicana de coisas, Araújo deixou-se induzir a ocupar militarmente o território de fronteira, Chiquitos, ex-espanhol, nos princípios de 1825, e fez então, em fins de abril, ao general-chefe do exército libertador do Alto-Peru, general Sucre, a participação oficial de que Chiquitos, em seguida a uma convenção honrosa e de conformidade com a vontade do povo, ficava incorporado ao império do Brasil; qualquer ataque feito a essa província, doravante sob a proteção do cetro imperial, seria repelido pela força das armas e ele saberia vingá-lo com a completa destruição da cidade de Santa Cruz de la Sierra (a cidade boliviana mais próxima).

Não era o general Sucre homem para deixar-se atemorizar por semelhantes fanfarronadas altissonantes; do seu quartel-general, em Chiquisaqua (11 de maio), respondeu ele à "arrogante e desaforada" nota do presidente provincial, com uma mensagem escrita, na qual declarava traição a rendição efetuada de Chiquitos, e a sua tomada de posse pelo Brasil, ofensa escandalosa ao direito internacional; também pagava na mesma moeda as ameaças; ao mesmo tempo, recebeu o comandante boliviano de Santa Cruz de la Sierra reforços, com a ordem de retomar o território de Chiquitos, por bem ou por mal.

Processo de independencia do brasil e Primeiro Reinado – História do Brasil

Gottfried Heinrich Handelmann (1827 – 1891)

História do Brasil

Traduzido pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. (IHGB) Publicador pelo MEC, primeiro lançamento em 1931.

TOMO II

 

CAPÍTULO XIV

A independência nacional

"Já podeis, da pátria filhos, Ver contente a Mãe gentil; Já raiou a Liberdade No horizonte do Brasil. Brava gente brasileira, Longe vá temor servil! Ou ficar a Pátria livre, Ou morrer pelo Brasil!"

(Do Hino Nacional Brasileiro.)*.

Os acontecimentos dos últimos meses haviam abalado e transformado tão completamente a disposição constitucional interna dos reinos unidos de Portugal e Brasil, que, antes de prosseguirmos na nossa narração histórica, se torna absolutamente necessário recordarmos o estado atual das coisas políticas.

Um rápido golpe de vista bastará.

O antigo absolutismo pesava desde séculos sobre todo o desenvolvimento do Estado, pelo que tudo, até nos mais extremos ramos da administração, estava intimamente impregnado pela revolução, que irrompia repentinamente; e sobre os seus destroços devia surgir uma nova ordem constitucional de coisas, que tornasse possível ao povo tomar realmente parte nas mais diversas esferas da vida do Estado.

Semelhante missão não se resolve facilmente, nem depressa, pois para a sua resolução era ao mesmo tempo necessária uma regeneração do povo; de um lado, tanto como do outro do Atlântico, foi preciso que primeiro, durante anos, se travassem duros combates, antes que se firmassem seguros alicerces, e, para a geral satisfação, nada mais que as formas externas da nova Constituição; porém, sob essa estrutura, escondia-se ainda, especialmente nos círculos inferiores da vida do Estado, o antigo sistema inalterado.

"No Brasil continuava apenas o velho regime português".

A princípio, de fato, deu-se somente pouca atenção, no lado brasileiro, à parte liberal da nova organização do Estado; é que o antagonismo nacionalista, que lavrava entre ambos os povos irmãos, de aquém e de além-mar, a relegava ao segundo plano. Antes de tudo importava, pois, a posição política de ambas essas partes do reino, uma para com a outra.

* Os versos de Evaristo da Veiga colocados à guisa de moto neste capítulo e para os quais D. Pedro I escreveu a música, nunca tiveram o caráter de hino nacional brasileiro, pelo menos oficialmente. Ê possível, contudo, que, até o aparecimento do belo hino de Francisco Manuel da Silva, o que ocorreu para celebrar a abdicação do primeiro Imperador, em 1831, fosse, de fato, o hino de Evaristo-D. Pedro I freqüentemente tocado em cerimônias oficiais. Possível, escrevemos, porque nada há documentado a respeito. Atualmente essa composição é conhecida como Hino da Independendo. (O.N.M.).

 

O VISCONDE DE OURO PRETO, AFONSO CELSO DE ASSIS FIGUEIREDO

A Batalha do Riachuelo

Alvorecera brilhante o dia 11 de junho de 1865, domingo (67) da Santíssima Trindade.

Duas léguas abaixo da cidade de Comentes, na extensa curva que faz o rio Paraná, entre a ponta daquele nome e Santa Catalina, ao sul, viam-se em linha de combate, mas com os ferros no fundo e fogos abafados, nove canhoneiras a vapor, em cujos penóis (68) tremulava a bandeira brasileira.

Eram a segunda e terceira divisões da esquadra, que, depois de juntar às glórias de Tonelero as de Paissandú e Corrientes, bloqueavam sob as ordens do capitão-de-mar-e-guerra Barroso da Silva o litoral ocupado pelo inimigo.

FRANCISCO DE SALES TORRES HOMEM

FRANCISCO DE SALES TORRES HOMEM, Visconde de Inhomerim, formou-se em Medicina pela Faculdade do Rio, e em Direito pela Universidade de Paris. Nascido no Rio, em 1812, exerceu importantes cargos: — Diretor geral das rendas, presidente do Banco do Brasil, e duas vezes ministro da Fazenda. Deputado provincial e geral, tomou assento no Senado como representante do Rio Grande do Norte. Panfletista mordaz, publicou o Libelo do Povo sob o pseudônimo de Timan-dro, manifestando tendências anti-dinásticas, de que depois se retratou.

Trabalho feminino – Crônica de Olavo Bilac

trabalho da mulher bonita

</a Trabalho feminino  O sábado, em que está sendo escrita esta crônica, arrasta-se aborrecido e pesado, numa enxurrada de lama, sob o açoite frio dos aguaceiros, cheio de uma melancolia que nada pode dissipar. Oh! estes dias de chuva! Deus sabe quanto suicídio tem por causa a sua fúnebre tristeza… Deixando cair o livro que … Ler mais

Capítulo IV – O PRIMEIRO MINISTÉRIO E AS PRIMEIRAS PROVIDÊNCIAS – D. João VI no Brasil, – Oliveira Lima

O PRIMEIRO MINISTÉRIO E AS PRIMEIRAS PROVIDÊNCIAS Capítulo IV de D. João VI no Brasil, de Manuel de Oliveira Lima. É axiomático que, tendo acabado por francamente repudiar a tutela francesa que lhe andara imposta pelos acontecimentos, e proclamar sem rebuço suas sinceras predileções britânicas, o príncipe regente, ao organizar o seu primeiro ministério brasileiro, … Ler mais