Filho de um pequeno merceeiro ãe Taganrog, ANTON PAOLOVITCH TCHEKHOV nasceu nessa cidade no ano de 1860, tendo aí iniciado seus estudos, que continuou em Moscou em cuja Faculdade de Medicina formou-se. Para ganhar a vida, escrevia contos, que conheceram êxito rápido, senão publicados em volume a que o autor deu o nome de “Contos ãe todas as Cores”, assinados “Tchekonte”. Graças ao êxito de suas narrativas, algumas ãe fino humorismo, o escritor abandonou a medicina, dedicando-se, exclusivamente ò, verdadeira vocação, o que permitiu à Rússia ter assim o melhor dos seus contistas.
Tchékhov escreveu: “Contos e narrativas”, “Discursos inocentes”, “Na penumbra”, “Um duelo”, “Gente triste”, “O pesadelo”, “A Bruxa”, “A estepe”, “Os inimigos”, “A sala número seis”, etc. Também escreveu para o teatro, cultivando a farsa, o sainete e o drama, tendo obtido êxito e permanência, pois continua sendo representado.
Doente de tuberculose da qual veio a falecer, o grande contista revela, em geral, fundo pessimismo em quase tôda a sua obra que reflete, não obstante, uma grande sobriedade, agudo dom de observação, uma lúcida objetividade, sem grandes lances de ilusão, senão escritor que merece destaque na literatura mundial.