Sublevação do povo no Maranhão e no Pará. Prisão e desacatos que sofreram o P. Vieira e os demais jesuítas

Sublevação do povo no Maranhão e no Pará. Prisão e desacatos que sofreram o P. Vieira e os demais jesuítas Divulgados enfim no Pará os sucessos do Maranhão (nem o segredo se podia guardar por muito tempo) começou o povo a al­vorotar-se. Em vão procuraram o senado e os nobres acalmar o seu furor: as … Ler mais

Primeiros triunfos oratórios do Padre Vieira

Aos dezoito anos já Vieira ensinava retórica no colégio de Olinda; e, quer na sua cadeira de professor quer nos bancos de filosofia e teologia, era sempre o mesmo portentoso mancebo que, antecipando o tempo e o trabalho, mostrava-se com mais aptidão para mestre que para discípulo. Compunha dissertações e tratados sôbre os assuntos mais … Ler mais

ADVENTO DA DATILOGRAFIA E MÁQUINA DE ESCREVER

Dr. Aluísio Telles de Meirelles. Fonte: Manual do Executivo. Novo Brasil editora brasileira.    A DATILOGRAFIA A INVENÇÃO da máquina de escrever, a de duplicar, a de selar, etc., deram à correspondência um lugar bem alto na técnica comercial, ampliando ainda muitíssimo o campo de ação dos negócios. A carta escrita à mão como era feita há … Ler mais

Uma lenda de Natal – Władysław Reymont (escritor polônes)

Jesus e Judas - Lenda de Natal

  Wladyslaw Stanislau Reymont, escritor polonês, distinguido com o Prêmio Nobel de literatura, em 1924, nasceu na’ aldeia de Kobiele, província de Piotorkow, em 1868, tendo passado a meninice no pastoreio do gado. como aliás quase todos os filhos de camponeses polacos. Abandonando a casa dos pais, percorre a Polônia de norte a sul, nas … Ler mais

As três Missas do Galo – Alphonse Daudet

Sobre Alphonse Daudet (biografia) Nascido em Nimes, a 13 de maio de 1840, e filho de uma família abastada, não teve Daudet, entretanto, uma juventude muito feliz. Falindo seu pai, que era dono de uma fábrica dc seda em Lyon, o jovem Alphonse, com 16 anos apenas, viu-se obrigado a deixar aquela cidade c transportar-se … Ler mais

JOÃO GUALBERTO FERREIRA SANTOS REIS

Biblioteca Academia Paulista de Letras – volume 7. História da Literatura Brasileira TOMO I. vol 3.  LIVRO PRIMEIRO Época de Transformação (século XIX) 2º período (Fase Patriótica) Artur Mota (Arthur Motta) (1879 – 1936) JOÃO GUALBERTO FERREIRA SANTOS REIS Nasceu em Sto. Amaro da Purificação (Bahia), a 12 de julho de 1787 e faleceu no … Ler mais

CAETANO MARIA LOPES GAMA (Visconde de Maranguape)

Biblioteca Academia Paulista de Letras – volume 7. História da Literatura Brasileira TOMO I. vol 3.  LIVRO PRIMEIRO Época de Transformação (século XIX) 2º período (Fase Patriótica) Artur Mota (Arthur Motta) (1879 – 1936) CAPÍTULO VI AS REGÊNCIAS (continuação) CAETANO MARIA LOPES GAMA (Visconde de Maranguape) Nasceu na cidade do Recife, a 5 de agosto … Ler mais

quarta época — 1580 — 1750 – Curso de Literatura do Cônego Fernandes Pinheiro

Cônego Fernandes Pinheiro (1825 – 1876)

CURSO DE LITERATURA NACIONAL

LIÇÃO XVIII

quarta época — 1580 — 1750

Atribui-se geralmente a decadência da literatura portuguesa ao domínio espanhol, que por sessenta anos enervou as forças e abateu os brios dos netos de Viriato. Para assegurar o triunfo da força e da astúcia sobre o direito forçoso era que promovessem os monarcas usurpadores o obscurantismo; assim pois, desde D. Filipe II até D. Filipe IV vigorou em Portugal um sistema calculadamente combinado para embrutecer o povo, e deturpar o gosto literário.

historiografia portuguesa: História do Descobrimento e Conquista da Índia

Cônego Fernandes Pinheiro (1825 – 1876)

CURSO DE LITERATURA NACIONAL

LIÇÃO XV

LIÇÃO XVI

historiografia

(Ninguém desconhece a importância do estudo da história, magistra vita, testis temporis, na frase de Cícero. Com o fio de Ariane conduz-nos ao labirinto do passado, e faz-nos assistir pela imaginação a fatos ocorridos em estranhos climas e remotas eras. Fez-nos classificá-la nas belas letras o encanto que nos causa a sua leitura, por isso que não poucas vezes a pena do historiador se converte em pincel, e descrevendo, ou narrando, deslumbra-nos pelo brilhantismo do colorido.

De duas diversas maneiras pode-se escrever a história: ou como testemunha impassível dos acontecimentos, registrando-os sem fazer-lhes o menor comentário; ou apreciando as causas donde dimanam os sucessos, e procedendo à rigorosa autópsia das circunstâncias que mais ou menos atuaram sobre eles. O primeiro destes métodos produz a crônica, que rejeita a crítica, e, interrogando as tradições populares, apressa-se em enfeixá-las em um ramalhete de maior ou menor fragrância. Foi Heródoto o patriarca dessa escola, que contou ilustres adeptos, sendo Fernão Lopes o que em Portugal maior nomeada granjeou. Submete a segunda escola todos os fatos à luz da crítica, e nunca conta sem que moralize e racircme. É mais filosófico e infinitamente mais útil o segundo destes métodos: cumpre porém reconhecer que exige ele da parte dos escritores e dos leitores certo grau de adiantamento que lhes permita estudar com imparcialidade o passado, cortando não raro por legendas que sobremodo lisonjeiam o orgulho e a vaidade nacionais.

Mula sem cabeça, lenda folclórica

mula sem cabeça

MULA SEM CABEÇA Siá Rosa era uma prendada senhora: às sextas-feiras entregava os filhos a uma comadre parteira e desaparecia sem que ninguém suspeitasse. É que Siá Rosa virava mula-sem-cabeça, não podendo fugir do agouro de sua triste condição. Uma Quaresma, porém, veio surpreender a nossa heroína assentada à meia–qiiarta, isto é, com dores de … Ler mais