TERCEIRA FASE DO ROMANTISMO: O SUBJETIVISMO DE ÁLVARES DE AZEVEDO E SUA PLÊIADA
Silvio Romero (Lagarto, 21 de abril de 1851 — 18 de junho de 1914) – História da Literatura Brasileira
Vol. III. Contribuições e estudos gerais para o exato conhecimento da literatura brasileira. Fonte: José Olympio / MEC.
TERCEIRA ÉPOCA OU PERÍODO DE TRANSFORMAÇÃO ROMÂNTICA — POESIA (1830-1870)
CAPITULO IV
TERCEIRA FASE DO ROMANTISMO: O SUBJETIVISMO DE ÁLVARES DE AZEVEDO E SUA PLÊIADA
O romantismo brasileiro não ficou estacionado em sua segunda fase, o indianismo; passou adiante e foi espreitar o que se fazia no grande mundo, no estrangeiro, para implantar novos achados, novas conquistas em nosso país.
Entretanto, parece singular que o sistema literário, que mais parecia coadunar-se ao espí-rito nacional, tenha sido justamente aquele que menos seiva revelou e menos frutos produziu. E assim foi; o india-III’ mo só contou dous grandes cultores neste país, Gonçalves Dias na poesia e José de Alencar no romance.
Os outros nossos escritores caminharam por diverso lado, e, se por acaso cultivaram de passagem o gênero, foi isso como um limitado preito prestado a tão ilustres chefes.
Magalhães, por espírito de imitação, escreveu a Con-federação dos Tamoios; Norberto Silva escreveu, em igual espírito, suas Americanas; Machado de Assis, pelo mesmo motivo, as suas; mas isto foi a exceção.