A TRASLADAÇÃO DOS RESTOS IMPERIAIS

Oliveira Lima A TRASLADAÇÃO DOS RESTOS IMPERIAIS Se eu fosse deputado — e nesta condicional não vai sombra de desejo — votaria contra a emenda autorizando a trasladação dos restos do Imperador e da Imperatriz de S. Vicente de Fora para a Catedral do Rio de Janeiro, isto é, obedeceria sem titubear ao aceno imperioso … Ler mais

O ARTIGO DA DEUTSCHE REVUE E O ATAQUE ANÔNIMO DE A IMPRENSA

O ARTIGO DA DEUTSCHE REVUE E O ATAQUE ANÔNIMO DE A IMPRENSA Oliveira Lima 1’ondo de lado o que há de intencionalmente agressivo e deslealmente concertado no longo artigo anônimo saído n’A Imprensa ile 26 de julho e mandado reproduzir nos "a pedidos" do Jornal a\o Comércio de 29, relativo ao meu artigo da Deutsche … Ler mais

FRANCISCO GÊ ACAIABA DE MONTEZUMA (Visconde de Jequitinhonha)

Biblioteca Academia Paulista de Letras – volume 7. História da Literatura Brasileira TOMO I. vol 3.  LIVRO PRIMEIRO Época de Transformação (século XIX) 2º período (Fase Patriótica) Artur Mota (Arthur Motta) (1879 – 1936) Capítulo V – PRIMEIRO IMPÉRIO — ASSEMBLÉIA CONSTITUINTE (continuação)     FRANCISCO GÊ ACAIABA DE MONTEZUMA (Visconde de Jequitinhonha) Nasceu na … Ler mais

ANTONIO CARLOS RIBEIRO DE ANDRADA MACHADO E SILVA

Biblioteca Academia Paulista de Letras – volume 7. História da Literatura Brasileira TOMO I. vol 3.  LIVRO PRIMEIRO Época de Transformação (século XIX) 2º período (Fase Patriótica) Artur Mota ( Arthur Motta) (1879 – 1936) CAPÍTULO IV (Continuação) OUTROS FAUTORES DA INDEPENDÊNCIA ANTONIO CARLOS RIBEIRO DE ANDRADA MACHADO E SILVA Nasceu em Santos (S. Paulo) … Ler mais

TERCEIRA FASE DO ROMANTISMO: O SUBJETIVISMO DE ÁLVARES DE AZEVEDO E SUA PLÊIADA

 

Silvio Romero (Lagarto, 21 de abril de 1851 — 18 de junho de 1914) – História da Literatura Brasileira

Vol. III. Contribuições e estudos gerais para o exato conhecimento da literatura brasileira. Fonte: José Olympio / MEC.

TERCEIRA ÉPOCA OU PERÍODO DE TRANSFORMAÇÃO ROMÂNTICA — POESIA (1830-1870)

CAPITULO IV

TERCEIRA FASE DO ROMANTISMO: O SUBJETIVISMO DE ÁLVARES DE AZEVEDO E SUA PLÊIADA

O romantismo brasileiro não ficou estacionado em sua segunda fase, o indianismo; passou adiante e foi espreitar o que se fazia no grande mundo, no estrangeiro, para implantar novos achados, novas conquistas em nosso país.

Entretanto, parece singular que o sistema literário, que mais parecia coadunar-se ao espí-rito nacional, tenha sido justamente aquele que menos seiva revelou e menos frutos produziu. E assim foi; o india-III’ mo só contou dous grandes cultores neste país, Gonçalves Dias na poesia e José de Alencar no romance.

Os outros nossos escritores caminharam por diverso lado, e, se por acaso cultivaram de passagem o gênero, foi isso como um limitado preito prestado a tão ilustres chefes.

Magalhães, por espírito de imitação, escreveu a Con-federação dos Tamoios; Norberto Silva escreveu, em igual espírito, suas Americanas; Machado de Assis, pelo mesmo motivo, as suas; mas isto foi a exceção.

O ROMANTISMO NA LITERATURA BRASILEIRA – Silvío Romero

TERCEIRA ÉPOCA OU PERÍODO DE TRANSFORMAÇÃO ROMÂNTICA — POESIA (1830-1870)

CAPITULO I

O ROMANTISMO

O momento histórico aberto agora diante dos olhos dos leitores, o romantismo, representa só por si quase toda a literatura do século XIX, e, todavia, ainda não tem sido bem apreciado. Distendido entre dous inimigos, dous rivais poderosos, tem levado golpes à direita e à esquerda. Nós os homens do último quartel do século não assistimos à sua luta com o classismo, pugna brilhante de que saiu vitorioso: presenciamos em compensação seu pelejar com o naturalismo e dez outras teorias, que o pretenderam definitivamente enterrar.

HENRIQUE COELHO NETO

HENRIQUE COELHO NETO. Nasceu em Caxias, no Maranhão, aos 21 dias de fevereiro de 1864 e extinguiu-se a 28 de novembro de 1934, aos setenta anos, no Rio de Janeiro. Menino ainda, deixou a cidade natal, residiu em Recife e em seguida em São Paulo e veio, por fim, para o Rio, onde terminou o curso de humanidades, deixando em meio, depois, os estudos que iniciara sucessivamente nas Faculdades jurídica e médica.

Jornalista ao lado de Patrocínio, de Alcindo Guanabara, de Quintino Bocaiuva, em cujos jornais serviu, colaborando, além disso, em dezenas de revistas e diários do Rio, de São Paulo, do Rio Grande do Sul, do Maranhão e da República Argentina, Coelho Neto ao mesmo tempo prosseguia na publicação da larga série dos seus trabalhos de ficção, que constituem matéria ainda não suficientemente estudada. O que se não pode contestar, porém, é que êle é o mais copioso dos nossos romancistas.