As diferenças são enormes.
Se você ler o artigoSobre o Niilismo verá que o niilismo não é exatamente uma escola filosófica. É um termo que surge num romance – o Pais e Filhos de 1862, de Turgueniev ou Toruguenef- designando aí um partido político, revolucionário, que não via como válidas as restrições ao indivíduo na organização social.
Filosoficamente o niilismo nega qualquer existência Absoluta. Nietzsche, às vezes erroneamente taxado de niilista, diagnosticou como niilista a situação de crise na civilização ocidental após o fracasso do otimismo do progresso com base nar azão e dos valores judaico-cristãos.
Sartre, no ser e o nada, fala que a consciência do homem faz o movimento entre o ser e o nada, entre a facticidade e o vazio (veja texto também na seção de filosofia contemporânea). O existencialismo de Sartre deriva da fenomelogia de Husserl e é também influenciado por Heidegger. Ele não aceita apenas o nada, como o niilismo, mas porém também diagnostica o absoluto como fuga. O homem está condenado a ser livre, mas custa a aceitar isso. A negação desse fato origina sua angústia. Aceitar sua liberdade é aceitar sua existência, aceitar que ao tomar uma decisão, represento nela a humanidade inteira. O existencialismo está também marcado por um forte engajamento político}