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15/08/2004 às 14:52 #70163Miguel (admin)Mestre
A filosofia de Heidegger é existencialismo ateu ou metafísico?
17/08/2004 às 18:00 #79285Miguel (admin)MestrePrimeira dúvida: a filosofia de Heidegger é existencialista?
11/10/2005 às 16:42 #79286Miguel (admin)Mestre– A filosofia de Heidegger tinha características existencialistas, sim…
“Diante do estar-no-mundo, o homem tem duas atitudes: a vida banal ou a vida autêntica.
A vida banal ou inautêntica tem quem se deixa dominar pelo estar-no-mundo, ditada pela lei da massa. O inautêntico avalia as coisas pelo seu valor utilitário, como instrumento de ação, que tem como consequência a preocupação ante a ruína de todas as coisas. O homem de vida banal está perdido, deteriorado em meio à massa, suas regras são ditadas pelas regras da massa.
Na vida autêntica o homem se constrói segundo o seu próprio plano. Vive autenticamente quem leva em consideração a morte, a possibilidade de cessar de existir aqui. Passa-se para a vida autêntica a partir da problematização do estar-no-mundo, mediante o ato metafísico que nos faz emergir do nada.
A morte pertence à estrutura fundamental do homem, é um existencial constatemente presente. Com a morte, o homem conquista a totalidade da sua vida. Enquanto ela não chega, falta a ele alguma coisa que ainda pode ser e será. Ela é a extrema possibilidade que limita e determina a totalidade do ser.”
http://www.geocities.com/slprometheus/html/heidegger.htm
– Embora ele tenha pretendido que sua filosofia fosse um tipo especial de neo-ontologia, negando inclusive a denominação de existencialista, as coisas não saíram bem conforme esperava…
Martin Heidegger, discípulo de Hurssel, é o primeiro a utilizar o método fenomenológico como instrumento de análise. Não aceita a denominação existencialista para sua filosofia. Ele a denomina analítica existencial. ” A analítica existencial não demonstra nenhum interesse pela existência pessoal, e os problemas dela oriundos”(Penha,1996, p. 26) Em Ser e Tempo, seguindo a recomendação hursseliana, o propósito de Heidegger é discutir o Ser, estabelecer uma ontologia geral, descrevendo os fenômenos que o caracterizam tais como se apresentam à consciência. Trata-se enfim de elaborar uma teoria do ser.
Para Heidegger de todas as questões filosóficas, a mais fundamental é a interrogação sobre o Ser. Essa é uma questão primordialmente (no Ocidente em sua história filosófica) tratado no começo da filosofia grega e que foi considerado uma noção evidente em toda tradição filosófica do Ocidente. Mas a questão deve ser discutida, pois na verdade nunca foi resolvida. No entanto Heidegger não percorreu o caminho que ele traçou como prioritário e acabou não demonstrando o que é que ele entendia por Ser.
Ele contribuiu com a visão de autenticidade que caracteriza o ser humano. Mas essa singularidade pode desaparecer quando o individuo aceita tudo o que lhe dizem e age de acordo com a massa; com a perda da individualidade de opinião a pessoa perde a capacidade de aprofundar-se e expressar-se. “o das mau [a inércia, acomodação, aceitação sem crítica de tudo] eis a conclusão heideggeriana, constitui a estrutura essencial das relações sociais privando a realidade humana de uma existência autêntica.”
http://sincronia.cucsh.udg.mx/silveirainv02.htm -
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