Celulas tronco

Olá Bruno.

Questão oportuna a sua.

“sair da crise pós moderna, criando novos paradigmas…”Enviado em Quinta, 16 de Junho de 2005 – 12:20 am:

Não penso assim. A ciência, me parece, não está a criar novos paradigmas, mas sim versionando como nunca o atual estado de coisas que o mundo vive hoje. Falo sobre consumismos e utilitarismos.

A industria produz e o homem compra. Manufaturamos de tudo e recentemente a ciência decidiu produzir pessoas, ou seja, as pessoas, os seres humanos, agora passam a ser encarados como produtos, ou coisas fabricadas pelo homem.

Desta forma o homem deixa a sua condição sobrenatural de um ser criado por Deus para a condição de produto criado por si mesmo. Este processo não é novo e não o encaro como novo paradigma, a ciência apenas concretiza algo que já vem sendo maquinado faz muito tempo.

“…mais uma vez a Igreja…”
Mais uma vez mesmo, e não sem razão. A religião não é outra coisa senão elemento criador de civilização. Sempre foi assim na história da humanidade, nela temos os elementos de sabedoria para a condução da sociedade, uma vez que a religião não é uma forma de expressão da sociedade, mas sim a impressão direta(“e do alto”) para a concretização de qualquer sociedade.

Eis um trecho escrito há mais de 05 mil anos, que para alguns é algo novo, mas sem dúvida algo super atual:

“Então disse o SENHOR DEUS: Eis que o homem se tornou como um de nós, conhecedor do bem e do mal; assim, que não estenda a mão, e tome também da árvore da vida, e coma, e viva eternamente.

E, expulso o homem, colocou querubins ao oriente do jardim do Éden e o refulgir de uma espada que revolvia, para guardar o caminho da árvore da vida.” Gênises 3;22 a 24.

Então qual a minha opinião?

Estamos roçando na árvore da vida com experiências de clonagem humana e células tronco embrionária, e se não bastasse vivemos numa época secular, onde os valores tradicionais clássicos sofrem um processo de destruição em prol de novos valores inventados e idealizados, a consequência disto tudo não me parece nada agradável, para não dizer apocalíptica.

abs