Crise Imobiliária nos EUA = Crise 1929

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    ChesterEcono
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    Crise Imobiliária nos EUA = Crise 1929Quem gosta de Economia, está assustado, e deveria estar mesmo. Todos estudaram a "crise de 1929", mas poucos sabem os reais motivos que levaram ela ocorrer.Naquela época, existia um otimismo tão grande nos EUA (como agora), que todos achavam que as ações sempre iriam subir (como os imóveis). Com isso os bancos aceitavam ações como garantia (penhor de empréstimos).Só que em um certo dia, um certo banqueiro virou e disse: "Epa, tem alguma coisa errada, e se as ações caírem, vou ficar com estes montes de papéis que não valem nada?"E aí começaram a vender, e ao mesmo tempo os bancos deixaram de aceitar ações como garantia e também a conceder empréstimos. Moral da história, otimismo demais também atrapalha.Por isto todos correram para vender ações ao mesmo tempo, e se todos querem vender ao mesmo tempo, os preços desabam, e com eles o patrimônio das pessoas, ou seja a crise de 1929 se alastrou por todo o sistema financeiro, pois foi uma crise estrutural da economia norte-americana, e logo depois veio a primeira guerra mundial...Analisando o cenário atual, vemos que existem muitas semelhanças. O papel das ações na crise de 1929 foi trocado pelo dos imóveis, só que sinceramente acho que esta crise será pior, isto mesmo pior que a de 1929.Isto porque a crise de 1929 afetou principalmente o mercado financeiro. A crise imobiliária mexe com o grosso dos consumidores, ou seja o impacto é maior.Dos US$ 10 trilhões de dólares do PIB americano, 50%! são riquezas geradas pelo setor imobiliário, ou seja, metade da riqueza dos EUA, são construção de mega-casas!Os norte-americanos para andar de carrões, consumir, pegam seus casarões e hipotecam, um tipo de refinanciamento da própria casa, em linguagem econômica mais brasileira. Só que alguém percebeu, que os EUA construíram casas demais em um período muito grande, como se alguém perguntasse: "Será que não existe casas demais, e o valor está inflado? bolha?"Por isto os bancos assim como na crise de 1929, passaram a rejeitar emprestar dinheiro como casas em garantia (ao invés de ações em 29), e com isso muitos passaram a vender suas casas para pagar as hipotecas, pois não estavam conseguindo pagar.  Como as pessoas estão vendo (lá nos EUA), suas casas caírem de 100 mil, para 90 mil, depois 80 mil, num curto espaço de tempo, querem correr para vender e não perder mais, um instinto natural do serhumano.Só que todos fazendo isto ao mesmo tempo, derruba ainda mais os valores, o que é sério, pois, ninguém sabe aonde é o final do poço.Por isto quem é esperto, irá notar que esta crise é estrutural, e por tudo isto, é possível sim devido ao cenário, ocorrerem nos casos extremos guerras, porém o que aconteceu no passado, necessariamente poderá não se repetir, mas as chances são grandes. Resultado: O dólar e ouro irão se valorizar muito a curto prazo, e ações em todo o mundo irão cair muito. Lado bom: Os que forem "ninjas" irão saber a hora certa em que a crise irá chegar ao fim, ou seja a "reestruturação" dos preços, depois que estoura a bolha, e muitas chances irão aparecer, pois os imóveis nos EUA, e muitas ações terão caído exageradamente, mas isto só os profissionais saberão, os investidores profissionais, nós leigos, podemos só torcer, para que o pior não aconteça.

    #85320
    Brasil
    Membro

    um certo dia, um certo banqueiro virou e disse: "Epa, tem alguma coisa errada, e se as ações caírem, vou ficar com estes montes de papéis que não valem nada?"

    Mas ele disse isso sem mais nem menos? Sem qualquer motivo?

    Por isto todos correram para vender ações ao mesmo tempo(...)

    Só porque um banqueiro teve essa “percepção extra-sensorial”?

    (...)e se todos querem vender ao mesmo tempo, os preços desabam, e com eles o patrimônio das pessoas, ou seja a crise de 1929 se alastrou por todo o sistema financeiro, pois foi uma crise estrutural da economia norte-americana, e logo depois veio a primeira guerra mundial...

    A Primeira Guerra Mundial começou em 1914 e acabaou em 18.  ;DVocê está certo, a atual crise imobiliária estadunidense e consequentemente mundial, é igual a crise de 29, porém o que está por trás das crises tem de ser esclarecido, a bem da Humanidade.  Primeiro precisamos saber e entender o que é, na realidade, um banco central. O texto abaixo foi colhido do filme Zeitgeist:http://video.google.com/videoplay?docid=-2282183016528882906“Afinal, o que é o Banco Central? É a instituição que produz a moeda para toda a nação. Baseado em precedentes históricos, 2 poderes são inerentes às suas funções: O controle do poder de compra e o controle do fornecimento de dinheiro, ou inflação. Um banco central não limita-se  a disponibilizar dinheiro ao governo, ele aluga-o com juros.  Então, com o aumentar e o diminuir do fornecimento de dinheiro, o banco central regula o valor da moeda que está sendo produzida. É essencial compreendermos que toda a estrutura por trás do sistema só produz uma coisa nesta longa caminhada: Dívida.Não é preciso muito para desmontar este esquema: Cada unidade monetária fabricada por um banco central é emprestada com juros. Isso quer dizer que para cada unidade monetária produzida existe na verdade uma percentagem de dívida associada a ela. E como um banco central tem o monopólio sobre a produção de riqueza para todo o país, e emprestam cada unidade monetária com uma dívida imediata associada a ela, de onde vem o dinheiro para pagar a dívida? Do banco central novamente.O que significa que um banco central AUMENTA perpetuamente o seu fornecimento de dinheiro para cobrir a dívida criada, que por sua vez, visto que o novo dinheiro também é emprestado com juros, cria ainda MAIOR dívida!O resultado final deste sistema será sempre a escravidão. Uma vez que, é SEMPRE impossível para um governo e ao seu povo, saírem de uma auto-geração de dívida. Os fundadores dos Estados Unidos estavam bem a par disto.‘Acredito que as instituições bancárias são mais perigosas de que os exércitos... Se os americanos permitirem à banca privada controlar a moeda, os bancos e as corporações que irão crescer à sua volta irão privar as pessoas de suas coisas, até que suas crianças acordem sem lar num continente que seus pais conquistaram um dia.’ ( Thomas Jefferson – 1743 – 1826 )   ‘Se quiserem continuar escravos dos bancos e pagar pelos custos da vossa própria escravidão, deixem-nos continuar a criar dinheiro e a possuir o controle sobre o crédito da Nação.’ ( Sir Josiah Stamp )No início do século XX, os EUA já haviam implementado e retirado alguns sistemas de bancos centrais onde tinham sido realizadas inúmeras falcatruas bancárias sem escrúpulos. Até esta altura, as famílias dominantes nas bancas de negócios mundiais eram: os Rockefellers, os Morgans, os Walburgs e os Rothschilds. No início de 1900, estes banqueiros procuraram impulsionar mais uma vez, as leis para criar outro banco central. Contudo, sabiam que o governo e o povo estavam alertados para este tipo de instituição. Então criaram um incidente para afetar a opinião pública: JP Morgan, publicamente considerado um iluminado das finanças dessa altura, usou a sua influência para publicar boatos sobre a falência de um importante banco em Nova Iorque. Morgan sabia que isso iria causar histeria e iria afetar outros bancos, e assim aconteceu. O povo com medo de perder os seus depósitos, começou imediatamente a fazer retiradas em massa.  Desta forma, os bancos foram obrigados a reclamar seus empréstimos, fazendo com que muitos devedores vendessem as suas propriedades. E assim, uma espiral de especulação, cobranças e tumultos emergiram.Juntando o  ‘quebra-cabeças’ alguns anos depois, Fredrik Allen da Life Magazine escreveu:  ‘Os interesses dos Morgans ganharam vantagem ao criar o Pânico de 1907, guiando-o com astúcia enquanto progredia.’Inconscientes da fraude, o Pânico de 1907 moveu o Congresso a uma investigação liderada pelo Senador Nelson Aldrich, com ligações próximas aos cartéis bancários, pertencendo mais tarde à família Rokefeller através do matrimônio. Esta comissão liderada por Aldrich recomendou que o Banco Central devesse ser implementado, de forma que um pânico como o de 1907 ‘nunca mais pudesse voltar a acontecer’.  Isto era o que os banqueiros internacionais precisavam para iniciarem o seu plano. Em 1910, uma reunião secreta foi feita na propriedade de J. P. Morgan em Jekil Island, na Geórgia. Foi lá que o tratado do Banco Central foi escrito e denominado de Ato de Reserva Federal. A legislação foi escrita por banqueiros e não por legisladores.Depois de elaborado, o tratado foi entregue a seu porta-voz o Senador Nelson Aldrich, para o fazer passar pelo Congresso. E em 1913, com o pesado patrocínio político destes banqueiros, Woodrow Wilson tornou-se Presidente, tendo já concordado a assinar o Ato de Reserva Federal, em troca do apoio à campanha. Assim, 2 dias antes do Natal, quando a maior parte dos congressistas estava em casa descansando, a implantação do Ato de Reserva Federal foi votado, o Presidente Wilson assinou a Lei.Mais tarde, Woodrow Wilson escreveu, com arrependimento: ‘A nossa grande nação industrial está controlada pelo seu sistema de crédito. O sistema de crédito esta concentrado em privados. O crescimento da nação e todas as nossas atividades estão  nas mãos de alguns homens, que necessariamente, pela mesma razão de suas próprias limitações, assombram e destroem a liberdade econômica. Nós acabamos por nos tornar um dos piores governos, um dos mais completamente dominados governos do mundo civilizado. Não um governo de escolhas, não mais um governo de convicção e voto da maioria, mas sim um governo pela opinião e resistência de pequenos grupos de homens dominantes.’ (Woodrow Wilson)O congressista Louis Mc Fadden, também expressou a verdade depois da votação do tratado:  ‘Um sistema bancário mundial tem vindo a ser criado aqui... Um super Estado controlado internacionalmente, agindo em conjunto  para escravizar o mundo para o seu próprio prazer. O Banco Central usurpou o Governo.’Agora foi dito ao povo que o sistema de Reserva Federal era um estabilizador econômico. E que a inflação e as cises da economia eram coisas do passado. E como demonstrou a História, nada está longe da verdade. O fato é que a banca internacional tem agora o mecanismo para expandir suas ambições pessoais. Por exemplo: de 1914 a 1919 a Reserva Federal aumentou a disponibilidade de dinheiro para quase 100%. Resultando em longos empréstimos a pequenos bancos e ao povo. Até que em 1920, a Reserva começou a ser solicitada para uma massiva percentagem de fornecimento de dinheiro, resultando nos bancos tentarem reaver um grande número de empréstimos, e, tal como em 1907, ocorre a bancarrota e o colapso do sitema. Mais de 5.400 bancos que estavam fora do sistema de Reserva Federal faliram,  consolidando o monopólio a um pequeno grupo de banqueiros internacionais.  Em relação a este crime, o congressista Charles Lindbergh, disse em 1921: ‘Sob o Ato de Reserva Federal, o pânico é cientificamente criado. O presente pânico é apenas o primeiro cientificamente criado, trabalhado com o rigor de uma equação matemática.’Contudo, o Pânico de 1920 foi apenas um treino. De 1921 a 1929 a Reserva Federal, outra vez aumentou a disponibilidade de dinheiro, resultando uma vez mais em longos empréstimos ao povo e a pequenos bancos. Também existia um novo tipo de empréstimo chamado Empréstimo Paralelo, na bolsa de valores. Muito simples, o Empréstimo Paralelo permitia ao investidor baixar 10% dos preços das ações, com os outros 90% a serem emprestados ao corretor. Em outras palavras uma pessoa poderia ter 1.000 U$ cujo valor baixaria para 100 U$. Este método foi muito popular nos anos de 1920, com todos a gerar dinheiro no mercado de valores. Contudo, este empréstimo tinha uma contrapartida: É que o devedor poderia ser convocado a qualquer momento para pagar a dívida dentro de 24 horas. Em linguagem bolsista é um ‘Margin Call’, e o típico resultado de um Margin Call é a venda das ações compradas com este empréstimo.Por isso, meses antes de outubro de 1929, J.D. Rokefeller, Bernard Baruck e outros ‘infiltrados’ foram abandonando em segredo o mercado, até que em 24 de outubro de 1929, os financeiros que fizeram estes empréstimos paralelos começaram a chamar os endividados em massa. Isso deflagrou uma venda instantânea e massiva no mercado, uma vez que todos tinham que cobrir o buraco causado pelos Empréstimos Paralelos. Deflagrou-se uma corrida aos bancos, que arruinou 16.000 bancos, permitindo aos banqueiros internacionais não só comprar os bancos concorrentes a preços de saldo,  como também comprar empresas inteiras a preços ínfimos. Foi o maior roubo da História dos EUA.Mas não terminou aqui, mais uma vez a Reserva Federal aumentou o fornecimento de dinheiro para recuperar a Economia do colapso, alimentando uma das maiores depressões da História.   Mais uma vez o congressista Louis McFadden, um dos oponentes dos cartéis bancários, começou com os processos de impugnação do mandato à Comissão de Reserva Federal, falando sobre o crash e a depressão: ‘É uma situação delicada, os grandes banqueiros procuraram trazer uma condição de desespero, para que possam surgir como os donos e senhores de tudo.’ Sem surpresa e após duas tentativas de assassinato  falhadas, McFadden foi envenenado num banquete, antes que conseguisse terminar o processo de impugnação.Deixada a sociedade na miséria, os banqueiros da Reserva Federal decidiram acabar com o padrão monetário: O ouro. Precisaram então adquirir todo o restante de ouro do sistema. Por isso, sob o pretexto de ajudar o fim da Grande Depressão, veio a Apreensão de Ouro de 1933. Sob a ameaça de 10 anos de prisão, os americanos foram obrigados a entregar todo o ouro maciço que tivessem ao Tesouro.  Essencialmente, roubando o resto que faltava do dinheiro que o povo possuía. No final de 1933 o sistema padrão-ouro era abolido.Se observar-se a nota de dólar de antes de 1933, diz que é ‘amortizável em ouro’,  se observar-se uma nota de dólar hoje, diz que é moeda em curso legal, suportada por absolutamente nada. É papel sem valor. A única coisa que lhe dá valor é a quantidade que circula. Portanto, regular o fornecimento de dinheiro é também regular o seu valor, que é o poder de colocar povos e economias de joelhos.‘Dá-me o controle do fornecimento de dinheiro a uma nação, e não me importarei mais com leis.’ (M.A. Rothschild, fundador da dinastia bancária Rothschild) É importante perceber: A Reserva Federal é uma CORPORAÇÃO PRIVADA. É tão ‘Federal’ quanto o Federal Express. Faz as suas políticas e não depende de quase nenhuma regulamentação dos governos dos EUA. É um banco privado que empresta todo o dinheiro a um governo, completamente consciente sobre o sistema fraudulento do modelo de banco central  a que o país ‘fugiu’ quando declarou a Independência do Imperialismo Britânico.”   O sistema é um engodo!

    #85321

    Eu acredito que estão supervalorizando esta “crise”. E comparar com a “crise de 1929” que aprendemos lá no ensino médio a temer, já é o primeiro passo para esta valorização exagerada.Invaraiavelmente quando há uma crise financeira, queda de bolsas, alarde, corre-corre, etc, há também o socorro aos bancos. E quem socorre estes bancos? Nós contribuintes que não temos nada haver com as especulações destes mega-milionários. Os EUA ensaiaram, retrocederam, avançaram mas liberaram cerca de 800 bi de dolares ao "sistema financeiro" para não quebrar e provocar o "apolalipse financeiro !!"  A EU também liberaram -se não estou enganado 3 tri de euros - de uma forma um pouco diferente do que os americanos fizeram, mas não importa, o dinheiro saiu dos cofres públicos para os privados. Mas a "crise" continua.... quanto querem mais?Aquí na Bahia os bancários estão em greve, não sei por aí. Os banqueiros bateram recordes de lucro no governo Lula, mas não querem ceder um aumento de 13% aqueles que arriscam suas vidas trabalhando. Na verdade estão torcendo com todas as forças para que a "crise" chegue ao Brasil, assim Lula, Mantega e todos outros administradores d os nossos impostos liberam uma graninha a mais que aquele mísero compulsório que já estão liberando aos poucos.Mas lembrem se ! É para a "crise" não quebrar o Brasil ! Balela..... balela..... que crise que nada....

    #85322
    Brasil
    Membro

    Eu acredito que estão supervalorizando esta "crise". E comparar com a "crise de 1929" que aprendemos lá no ensino médio a temer, já é o primeiro passo para esta valorização exagerada.

    Se compararmos a crise atual com a de 29, em termos de extensão de danos ou montante em prejuízos provocados até agora, certamente que a de 29 foi muito maior...  Porém é precipitado dizer que a de 29 foi maior, uma vez que a atual ainda está em curso e, não é possível avaliar quando terminará e nem a extensão dos danos que ela provocará.Por outro lado, se observarmos pelo ponto de vista descrito na minha mensagem anterior, veremos que elas são  iguais: Decorrentes de uma corrida aos bancos. Algo que quer se fazer entender como casual, contingente... Como disse o Lindbergh em 1921, aquele era apenas o primeiro pânico cientificamente criado para agir com rigor matemático.

    Balela..... balela..... que crise que nada....

    Bem, é aparente que muitas grandes empresas perderam e estão perdendo...  Quando os grandes perdem os pequenos também sentem, pois são empregadores e investidores  ofertando menos trabalho e negócios. Existir eu acho que ela existe, o problema é que não é casual e sim fabricada. Coisas de final de mandato.

    #85319
    Brasil
    Membro

    Bush.jpgEstatizar é preciso!

    #85323
    Brasil
    Membro

    Aquí na Bahia os bancários estão em greve, não sei por aí.

    Por aqui estamos tendo greve de bancários e de policiais civis.O sindicato dos ladrões de bancos já está processando o sindicato dos bancários: Os bancários entraram em greve bem quando a polícia também entrou...  Isso é concorrência desleal!  Quando o mercado fica propício para as aplicações (de estelionato) e próspero para o acesso (nos cofres), sempre aparece alguém pra estragar tudo!  :D

    #85324

    Bem, é aparente que muitas grandes empresas perderam e estão perdendo...  Quando os grandes perdem os pequenos também sentem, pois são empregadores e investidores  ofertando menos trabalho e negócios. Existir eu acho que ela existe, o problema é que não é casual e sim fabricada. Coisas de final de mandato.Eu sinto que o que se passa está mais para uma mescla de especulação dos investidores milionários + fantasias apocalípticas midiáticas. Tem alguns empresários perdendo dinheiro sim, muitos que investiram em bolsas de valores,(especulação) como também quem investiu em fábricas ( produção), mas acredito que estes últimos são ainda a minoria. Ou seja, a mídia faz parecer que estar por vir uma catástrofe sem precedentes. E as séries de notícias e previsões negativas corroboram para a queda das bolsas de valores daí vem notícias ruins e o cilo segue. É claro que  não é simplesmente uma questão de humor e mídia, tem lá o mercado imobiliário americano que já estava na UTI há muito tempo, mas se já sabiam que esta "bolha" era do mal - um termo muito usado por G. W. Busch - por que não fizeram nada antes ? Como vc disse Brasil: o problema é que não é casual e sim fabricada    :-

    #85325
    Ariadne
    Membro

    Brasil, vc é contra a existência de Banco Central? É contra a figura da autoridade financeira representada pelo Estado? Se sim, suas idéias se aproximam nesse aspecto daquelas apregoadas pelos chamados liberais radicais. Para eles, bancos centrais deveriam ser abolidos e o sistema financeiro deveria ser auto-regulado, pela iniciativa privada, sem qualquer intervenção do Estado.

    #85326
    Brasil
    Membro

    Olá Ariadne A proposta dos liberais radicais é apenas um brado utópico. Eu acho que até funcionaria a Economia sem BC... Mas para isso não poderia existir mercado de capitais. Não poderia existir bolsa de valores. E assim desse modo, os radicais liberais não querem.Quando falamos de Iniciativa Privada, estamos falando de produção, comércio e serviços. No entanto, quem dita as regras são os bancos e não o “setor privado”.Bancos e especuladores estão entre a iniciativa privada, mas eles não são A Iniciativa Privada. Ou, pelo menos, não poderiam e nem deveriam "ser" ou estar sendo.Como disse o nosso presidente Lulu, o mercado de capitais não pode ser encarado como um cassino. Mas isso é utópico! Vai ser encarado como? Vamos esperar que não haja jogo dentro de um cassino?  Vamos esperar pelo bom-samaritanismo dos investidores e controladores? Investidores que, dependendo do caso, passam a especuladores e até a fraudadores, rapidinho.A Economia sem BC até poderia funcionar melhor, mas teria de ser consolidada apenas por produção, comércio e serviços. Sem jogo e muito menos, manipulação. Apenas pelo real desempenho de cada setor.Na verdade, se eu disser que sou contra ou a favor de um BC controlando a Economia, das duas maneiras eu estarei me contrariando, pois sou contra esse sistema como um todo, do princípio ao fim. 

    #85327
    Ariadne
    Membro

    Olá, Brasil, não digo bom samaritanismo, mas que estes tenham, a partir de regras estabelecidas para impor limites (como as que sucederam o escândalo Enron), de atuar dentro de princípios aceitáveis tanto do ponto de vista de uma economia mais saudável, como de um capitalismo mais ético, digamos assim, e conseqüentemente mais viável também…

    #85328
    Brasil
    Membro

    O senso de ética norteia a todos, concordo, mas não impõe limites a ninguém…

    #85329
    Brasil
    Membro

    Olá Ariadne

    Olá, Brasil, não digo bom samaritanismo, mas que estes tenham, a partir de regras estabelecidas para impor limites (como as que sucederam o escândalo Enron), de atuar dentro de princípios aceitáveis tanto do ponto de vista de uma economia mais saudável, como de um capitalismo mais ético, digamos assim, e conseqüentemente mais viável também...

    Veja, eu entendo que você só está colocando aquilo que você considera mais sensato... Ou seja, diante das teorias político-econômicas  mundialmente conhecidas, o Capitalismo é a que lhe parece mais sensata...  Existe uma dicotomia no que tange às teorias político-econômicas: Comunismo ou Capitalismo.  Se não for uma, “tem que ser a outra”... Isso é um erro! Os humanos têm capacidade para coisas muito melhores no campo social! O que afasta as possibilidades de uma real evolução social para melhor, são os interesses individuais. O poder deveria ser delegado somente aos governantes  nomeados pelo povo, e não a quem tem mais dinheiro! O único poder que estes governantes deveriam ter, seria o poder de fazer cumprir as determinações do povo!Eu sei que este raciocínio parece ingênuo, porém:É ingênuo imaginar que quem tem poder econômico se obrigará a cumprir regras! É ingênuo imaginar que as leis serão elaboradas e aplicadas visando o bem comum em detrimento dos interesses econômicos de alguns poderosos!É ingênuo imaginar que os “guardiões das leis” ou os legisladores, não se corromperão! É ingênuo imaginar que QUALQUER UM não oferecerá propina a qualquer fiscal ou coisa parecida.É ingênuo imaginar que qualquer fiscal ou coisa parecida não aceitará propina para não fazer cumprir as leis! Quando alguém diz que esta minha retórica é utópica, eu humildemente concordo, mas eu pergunto: E sobre estas questões colocadas acima? O que dizer? Não é utópico imaginar que os milionários não interferirão na política, a seu exclusivo interesse? Não é utópico imaginar que beneficiando os ricos, os cidadãos comuns estarão bem?Na verdade não é utópico. É ingênuo mesmo.Assim como o espírito dessas propagandas que mandam as pessoas economizarem 1 ou 2 litros de água ao escovar os dentes, e sequer citam as piscinas de 40.000 ou 60.000 litros, nos bairros ricos. (reflita isto e perceberá que somos enganados 24 horas por dia)Abraço

    #85330
    Brasil
    Membro

    Presidente Lulu fala sobre a crise:"A diarréia internacional não atingirá o Brasil em cheio... Só alguns respingos.""Não se pode dizer ao paciente: Você sifu..."(em outras palavras: não se deve desenganar o paciente)Em meio a metáforas inteligentíssimas os governos vão agindo:O Governo Federal liberou 45 milhões para Santa Catarina “reconstruir” suas estradas, ruas, escolas, hospitais, etc.“Governo libera R$ 45 milhões para reconstrução em Santa Catarina”http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL911336-5598,00-GOVERNO+LIBERA+R+MILHOES+PARA+RECONSTRUCAO+EM+SANTA+CATARINA.htmlO Governo do Estado de São Paulo liberou 4 bilhões para ajudar as montadoras.“Serra lança pacote de R$ 4 bi para socorrer montadoras”http://www.portalms.com.br/noticias/Serra-lanca-pacote-de-R-4-bi-para-socorrer-montadoras/Brasil/Economia/26005.html“SP solta pacote de R$ 4 bi”http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2008/11/12/sp-solta-pacote-de-r-4-biCom 45 milhões é possível que o Estado de Santa Catarina  recupere uma ou duas escolas... Já, com 4 bilhões as montadoras venderão muitos carros. É realmente expressiva a importância dos empresários no contexto político, econômico e social do País.  Os empresários são mais importantes que as pessoas. “Sem empresários ricos e satisfeitos não há pessoas que sobrevivam”.O ex-presidente FHC diz que Lula subestimou a crise. Eu acho que o PSDB é que está super-estimando a crise!  Dar 4 bi às montadoras foi uma forçada de barra, imoral! Alias, como é de costume dos PSdebistas; dar dinheiro público a milionários “faz bem” ao País...Não obstante todas as intempéries sociais que a quebra de grandes empresas certamente provocaria, eu fico me perguntando: Em épocas de vacas gordas, ou seja, sem crise, o que as grandes empresas fazem além de prover empregos ? Seu lucro é enfiado onde?Será que em condições normais as grandes empresas trabalham unicamente para prover empregos? Sem obter lucros ?Também se faz necessária uma correção: “Empresário” é todo e qualquer empreendedor legalizado!Sabemos que as micro e pequenas empresas são responsáveis por mais de 70% das vagas de emprego no País. No entanto as micro e pequenas empresas não receberão qualquer ajuda! Pelo contrário, a elas estão reservadas as obrigações.  As medidas que os governos estão tomando para “garantir” os empregos são medidas despreocupadas com os lucros dos pequenos empresários. Elas se resumem em leis e obrigações a serem cumpridas pelos iludidos e esquecidos micro-empresários.Ventila-se a possibilidade de se dar estabilidade de emprego a maridos de mulheres grávidas. Ou seja, nenhuma empresa poderá demitir nenhum empregado que esteja com a mulher grávida.  Bem, isso é possível de se fazer, mas, cadê a ajuda pra isso?Com uma ajuda de 4 bi, até eu garantiria o emprego de qualquer empregado “grávido”...  É muito fácil inventar leis e obrigar as pessoas a cumpri-las... Só é difícil fazer os grandes empresários acatar e obedecer leis, sem incentivos financeiros (favorecimentos) para isso.lula-mt-pac2.thumbnail.jpgLula, seu Rasputim do ABC:  45 MI  pra “reconstruir” Santa Catarina, é MUITO POUCO!! Vá tomar uma cachaça pra ver se você volta à lucidez...Não me faça chamá-lo de cachorro, além de já chamá-lo de traidor.serra.jpgSerrote, seu direitista disfarçado de socialista democrata: 4 BI pra meia dúzia de pançudos afrescalhados é ESTUPIDEZ elevada ao cubo!! Não me faça chamá-lo de ladrão FDP, além de já chamá-lo de tratante, entreguista e mentiroso. “O propósito do capitalismo planejado é o mesmo - a obtenção de lucros. Em uma economia de abundância, onde a produção ultrapassa o consumo, isso pode ser feito apenas através da eliminação dos excedentes. A produção de maior número de mercadorias para o consumo provocaria a baixa dos preços; a restrição da produção, ao contrário, eleva os preços e, assim, aumenta os lucros. Dessa forma, o planejamento capitalista seria um planejamento de escassez.”“Haverá uma moral para os capitalistas, na história de como os indianos pegam macacos, contada por Arthur Morgan? "Segundo a história, tomam de um coco e abrem-lhe um buraco, do tamanho necessário para que nele o macaco enfie a mão vazia. Colocam dentro torrões de açúcar e prendem o coco a uma árvore. O macaco mete a mão no coco e agarra os torrões, tentando puxá-los em seguida. Mas o buraco não é bastante grande para que nele passe a mão fechada, e o macaco, levado pela ambição e gula, prefere ficar preso a soltar o açúcar."”( Leo Huberman - História da riqueza do Homem - 1936 )

    #85331
    Brasil
    Membro

    Documentário Zeitgeist The Movie  ->   wrote:
    "É importante perceber: A Reserva Federal é uma CORPORAÇÃO PRIVADA. É tão ‘Federal’ quanto o Federal Express. Faz as suas políticas e não depende de quase nenhuma regulamentação dos governos dos EUA. É um banco privado que empresta todo o dinheiro a um governo, completamente consciente sobre o sistema fraudulento do modelo de banco central  a que o país ‘fugiu’ quando declarou a Independência do Imperialismo Britânico."

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