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08/05/2008 às 13:11 #70795h noronhaMembro
O comportamento da mae da izabela deixa muito a desejar , fria sem emoçao parece ate que nao tem sentimento de mae, parece ate que nao ocorreu nada na vida dela que mude a sua rotina ,pois trata-se de um homicidio da sua propria filha , o que vcs acham????
09/05/2008 às 15:03 #85640Miguel DuclósMembroA super-exposição deste caso na mídia nacional é assombrosa, e tem durado com bastante fôlego durante mais de um mês. Então existe uma exploração comercial da tragédia, além de uma mobilização desigual de todo aparato público. Claro que a brutalidade do crime é chocante, mas esta brutalidade é também singular, logo o caso é episódico e ao meu ver tem pouca importância nacional. Eles exploram e impõe o choque e a indignação contínua e com isso criam uma novela da vida real e desviam a atenção do povo para fora das verdadeiras questões nacionais que estão ocorrendo.A lavagem cerebral está em toda parte. Já conheço bastante gente que não aguenta nem mais ouvir falar no assunto, veiculado diariamente em detalhes.Existe uma síndrome identificada, a da garota branca desaparecida, ou da menininha, que é diagnosticada quando notadamente um caso do tipo causa uma repercussão e exposição exagerada na mídia, principalmente quando os envolvidos são de classe média.Tem um resumo sobre isso em > http://en.wikipedia.org/wiki/Missing_white_woman_syndromeMuitas outras mortes brutas ocorreram desde então, e não mereceram mais do que algumas notas no noticiário. É uma questão para pensar o que leva uma vida a "valer" mais do que outra, quando colocamos neste prisma de comparação. Por exemplo,a freira estadunidense morta no Pará repercutiu bastante, e voltou a tona agora com a impunidade dos assasinos, mas foi mais uma das 900 assassinatos ligados à máfia dos madeireiros da Amazônia nos últimos tempos.Sobre o caso Isabela, é interessante notar que o mal só aparece quando existe uma lei para evidenciá-lo. Por isso que no estado de inocência não há consciência do mal. O pai da Isabela era o epicentro de seu mundo e parecia haver uma fruição de suas paixões mesquinhas até o momento do delito. Depois ele foi obrigado a sentir a força da lei, da qual não estava plenamente consciente, do contrário não faria o que fez.Sobre a mãe, deve estar curtindo de uma maneira bizarra seu momento celebridade, de uma maneira ou de outra...
15/05/2008 às 0:59 #85641[email protected]MembroA super-exposição deste caso na mídia nacional é assombrosa, e tem durado com bastante fôlego durante mais de um mês. Então existe uma exploração comercial da tragédia, além de uma mobilização desigual de todo aparato público. Claro que a brutalidade do crime é chocante, mas esta brutalidade é também singular, logo o caso é episódico e ao meu ver tem pouca importância nacional. Eles exploram e impõe o choque e a indignação contínua e com isso criam uma novela da vida real e desviam a atenção do povo para fora das verdadeiras questões nacionais que estão ocorrendo.A lavagem cerebral está em toda parte. Já conheço bastante gente que não aguenta nem mais ouvir falar no assunto, veiculado diariamente em detalhes.Existe uma síndrome identificada, a da garota branca desaparecida, ou da menininha, que é diagnosticada quando notadamente um caso do tipo causa uma repercussão e exposição exagerada na mídia, principalmente quando os envolvidos são de classe média.Tem um resumo sobre isso em > http://en.wikipedia.org/wiki/Missing_white_woman_syndromeMuitas outras mortes brutas ocorreram desde então, e não mereceram mais do que algumas notas no noticiário. É uma questão para pensar o que leva uma vida a "valer" mais do que outra, quando colocamos neste prisma de comparação. Por exemplo,a freira estadunidense morta no Pará repercutiu bastante, e voltou a tona agora com a impunidade dos assasinos, mas foi mais uma das 900 assassinatos ligados à máfia dos madeireiros da Amazônia nos últimos tempos.Sobre o caso Isabela, é interessante notar que o mal só aparece quando existe uma lei para evidenciá-lo. Por isso que no estado de inocência não há consciência do mal. O pai da Isabela era o epicentro de seu mundo e parecia haver uma fruição de suas paixões mesquinhas até o momento do delito. Depois ele foi obrigado a sentir a força da lei, da qual não estava plenamente consciente, do contrário não faria o que fez.Sobre a mãe, deve estar curtindo de uma maneira bizarra seu momento celebridade, de uma maneira ou de outra...
:D >:(vida é vida e morte é morte,não existe meio termo entre estes dois estados ficando cloro que o mal desta FAMILIA prevaleceu sobre o Bom e o Belo.)
15/05/2008 às 2:31 #85642Miguel DuclósMembroIsto não está contra o que falei. É preciso que haja a imposição da lei para que exista consciência do mal, mesmo que o mal seja matar. Teologicamente isto é clássico, por isso Caim só de dá conta de seu ato depois que é condenado por Deus, e por isso existe a necessidade do primeiro mandamento “Não matarás”.
30/03/2010 às 22:44 #85643nickossMembroO mais importante, é que pelo menos a um dos casos (das dezenas que ocorrem semanalmente), seja mesmo, intensamente veiculado pelos meios de comunicação(esse é o papel dele), para que possa servir de lição, e parâmetro para voltarmos a acreditar na justiça dos homens(tanto física quanto psíquica). Veja que pai do assassino é advogado, e ainda depois da condenação do acusado(31 anos+alguns meses / madrasta 28 anos) através de provas(até agora, a verdade vai para a sepultura com eles; ou como os crentes dizem: Só eles e Deus sabem da verdade. Eu diria: Só eles e suas consciências sabem da verdade).Quantos indivíduos desafiando outros, repetem com arrogância que podem tudo: Meu pai é advogado, e daí ?... Meu pai é delegado, e daí ?... Meu pai é o chefe da boca, e daí ?... Meu pai é deputado, e daí ?... Meu pai é o prefeito, e daí ?... Meu pai é um FDP qualquer, e daí ?Neste caso, por covardia dos condenados em não confessarem a verdade (por melhor que as provas tenham sido elaboradas) caberia tranquilamente a pena de prisão perpétua. Porém, para quem pode pagar um bom advogado, nossas leis continuam brandas, oferecendo recursos, e por final regalias por "bom comportamento", ou seja, o cumprimento em regime fechado de 1/6 ou 2/5(crime hediondo) da pena total.Sou favorável a pena de morte para os casos de: flagrante delito; crime com testemunhas; crime confessado. Esse negócio de "cláusula pétrea" é falácia, defendida pela igreja cristã, e pode ser mudada por plebiscito. Agora, o caso da arrogância e a ganância em ganhar dinheiro, não só andam de mãos dadas com a maioria dos advogados, mas já são parte integrantes da moral desses advogados, literalmente "do diabo", quando não mais pedem para os seus clientes negarem, mas, com suas palavras e caras de pau, negam publicamente(diante das câmeras e microfones) por eles. Isso, sim, é o cúmulo do cinismo, da dissimulação e da descaracterização da própria profissão. Espero que a OAB leia isto ! :smile_mini2: AbraçosNickoss :dirol_mini:
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