Anarquismo

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  • #69830

    Ola, tenho 17 anos e gostaria de saber mais sobre o Anarquismo, saber se ele faz parte de ualguma ideia filosofica, e saber tambem o pq da discriminação de fklosofos pela sociedade.

    #71899

    Os anarquistas tem seu lugar, sim na história da Filosofia política. O que acontecer, porém, é que os grandes anarquistas foram mais ativistas do que teóricos, assim, o anarquismo nunca foi, nem pode ser, sistematizado. Contudo, temos grandes textos sobre o assunto principalmente de Proudhon, Bakunin e Kropotkin. Existe uma coleção chamada Biblioteca Anarquista da L&PM editores que tem várias edições de obras anarquistas. O anarquismo se estruturou no século XIX, e os anarquistas foram adversários ferrenhos de Marx durante a primeira internacional e dos “marxistas” durante a internacional seguinte. No início do século, o anarquismo atingiu seu auge, com vários militantes e operários aderindo a essa corrente, que levantavam a bandeira negra, seu símbolo. Algumas colônias anarquistas foram fundadas, e algumas tiveram boa duração e resultado. No Brasil, o movimento chegou em São Paulo através de imigrantes italianos, e o Brasil teve também uma colônia célebre, Colônia Cecíla, que virou até tema de novela na Bandeirantes, e de livro.

    Atualmente, porém, o anarquismo perdeu sua força. Existem, claro inúmeros simpatizantes, mas em geral ele é tido como inviável. Alguns grupos localizados e sem importância efetiva, como os punks, se auto proclamam anarquistas, e ainda hás algumas comunidades alternativas pelo mundo afora que obedecem o pricípio básico do anarquismo, que ninguém obedecerá a um governante. Isso não gera o caos, como o preconceito acredita, mas o respeito mútuo e a organização descentralizada, em pequenos grupos.

    Este tópico é importantíssimo, mas não estão bem localizado aqui na Dívida Externa: Que tal mudarmos ele para outro lugar?

    #71900

    Os anarquitas sofrerão grande excrusão,isto ocorreu por diversos motivos um deles é foi os pank anarquista que sei saber sobre sua téroria confundirão com somente a desorde onde causou um visão muito ruim do anarquimos no geral, tambem não são todos os pank,temos movimentos pank organizados no país os quais fazem ações importanticimas .SOU UM GRANDE ADMIRADOR DO ANARQUIMO. ENTRE EM CONTATO [email protected] UM MUNDO SUSTENTADO PELA MENTIRA UMA VERDADE DITA E CONSIDERADA LOUCURA.BAKUNIN

    #71901

    Fui punk durante 8 anos de minha vida e o que eu vi e vive dentro dentro dele foi uma desuniao por parte de alguns pseudo anarquistas que nunca interpretaram bem oque e realmente o anarquismo, impoe muitas regras e nao vivem a situacao atual em que esta o pais, querem imitar o movimento europeu onde todos os punk´s sao drogados e bebados, sujos e nao trabalham, mas eu estou no Brasil tenho que trabalhar para poder desfrutar daquilo que gosto.

    Movimento Punk de hoje acabou ha sim pessoas que querem mudar a situacao que vive o pais sendo elas anrquistas ou nao

    #71902

    Um livro bastante interessante faz uyma abordagem a cerca do anarco-sindicalismo no Brasil, precisamente no início do século XX. O autor é Sheldon L. Maran , resultado de inúmeras pesquisa para elaboração da sua tese de Doutorado pela Universidade do Estado da Califórnia em 1975. A obra objetivou investigar as razões do declínio do movimento anrco-sindical brasileiro e por que alguns movimentos de trabalhadores fracassaram e outros conseguiram êxito e até florescem em circunstância muita vezes semelhantes em países diferentes. Fazendo uma comparação especial com o movimento operário da Argentina.
    Cláudio Batalha, professor da Unicamp, classifica o trabalho de Sheldon Leslei Maran: Anarquistas, Imigrantes e o Movimento Operário Brasileiro 1890-1920 dentro da corrente historiográfica dos anos 70, quando se iniciam as abordagens acadêmicas sobre o Movimento Operário que até então, estava limitado a sociologia e a ciência política. Bóris Fausto (1976), Ligia O. Silva (1977) e Silvia Magnani (1970), também compõem esta corrente historiográfica. O interesse tardio dos historiadores pelos estudos relacionados aos operários deve-se a situação interna do Brasil. Alguns entraves eram expostos pelo regime militar à produção acadêmica, os temas sensíveis às autoridades significavam riscos. A autocensura era a dimensão mais sutil da ação repressiva do regime, afirma Batalha.
    A pesquisa foi realizada nas três cidades, onde houve uma maior intensidade de greves e movimentos operários: Rio de janeiro, São Paulo e Santos. Jornais e revistas tiveram fundamental importância para o desenvolvimento da pesquisa.
    Sheldon L. Moran traz no primeiro capítulo o perfil dos imigrantes que desembarcaram à Capital nacional, São Paulo e Santos no início do sáculo XX, tendo como predominância italianos, portugueses e espanhóis. A rivalidade identificada entre alguns grupos étnicos é o assunto abordado no segundo capítulo, como também, a forte repressão desempenhada pelos militares. O terceiro capítulo refere-se as dificuldades, que os anarquistas encontraram para organizar o operariado e enfrentar o rumor da “Conspiração Estrangeira” apregoado pela elite dirigente, para debilitar o Movimento. Uma breve análise da teoria anarquista e sua aplicação prática no Brasil é realizada no quarto capítulo. Enquanto o quinto ganha destaque devido à apresentação dos pequenos partidos políticos organizados por líderes reformistas que enxergavam nas instituições um caminho viável para a obtenção das reivindicações. O sexto capítulo traz a tona as condições gerais do trabalhador; salário, moradia, acidentes de trabalho, etc. Por fim, no último capítulo, o qual dedicarei mais atenção, está relatado alguns aspectos do movimento Operário, especialmente no que tange ação e declínio.
    Os últimos anos do século XIX estão distantes de se destacarem pelo dinamismo do movimento operário, as greves foram raras, devido, a incipiente formação do quadro operário brasileiro. Já em 1902, foi apontada a primeira grande greve organizada por um sindicato. As Confederações trocavam informações, via delegações, com distintos grupos anarquistas argentinos. O operário brasileiro estava se organizando rapidamente. Dois anos depois a Internacional União dos Operários dirigiu uma greve em Santos que durou 27 dias, e apesar das centenas de pessoas presas, esta greve de certo modo, impulsionou os movimentos grevistas dos anos seguintes (1906-1907).
    Ainda assim, o Movimento era frágil, havia um baixo índice de sindicalização o que fazia das assembléias locais pouco movimentados. Este quadro desfavorável encontrou nos anos 1908 – 1912 condições ainda mais drásticas; a pressão policial provocou, até então, o maior número de deportação de imigrantes que o Brasil tinha presenciado. A deportação se transformaria em um perigo constante promovendo o distanciamento operário dos movimentos, até mesmo porque, estes almejavam benefícios imediatos, que não necessitassem de longas greves. Adiciona ainda os conflitos étnicos; espanhóis versus portugueses, brasileiros versus imigrantes, etc. rivalidades estas apontadas pelo autor como um forte empecilho ao êxito do anarco–sindicalismo no Brasil.
    Santos apresentava um caso atípico, apesar do declínio do movimento operário na Capital federal e em são Paulo (1908-1912) a cidade portuária apresentava uma ativa atuação operária. Qual seria a causa desta diferença? Santos possuía em micro escala a diferença entre Argentina e Brasil (Rio de janeiro, São Paulo): Ausência de fabricas colossais mais resistentes a greves. A maioria dos trabalhadores eram homens, adultos e especializados o que ofereciam maior resistência a repressão policial e dificultava a contratação dos fura-greve, em sua grande maioria não especializados. A força do movimento operário santista foi comprovado quando em 1909 os operários do porto proclamaram feriado em homenagem ao 1º de Maio.
    Após estes anos de crise para o movimento operário, com leve exceção para Santos, o início da Primeira Guerra e a aquisição de inéditos mercados europeus serviram para aquecer a economia e o movimento operário. As greves de 1917 e 1919, maiores até então, trouxeram vitórias importantes: 20% de aumento salarial, melhoria nas condições de trabalho, promessa de abolição do trabalho de crianças e mulheres, diminuição da jornada de trabalho para oito horas, respeito ao direito de reunião, desde que não aferissem a ordem.
    Este avanço significativo do Movimento operário precisamente entre os anos 1917 e 1919 além do perigo da “maré vermelha” em voga na Europa, promoveram certas mudanças no discurso da classe dirigente aqui do Brasil. Propuseram reformas sociais, discutiram no congresso, na imprensa, De fato o anarco-sindicalismo estava transformando a sociedade conservadora, oligárquica. Contudo, esta dinâmica do Movimento operário brasileiro também acarretaram nas mais volumosas deportações já acontecidas, diversos líderes sindicais foram obrigados a abandonar o Brasil, debilitando profundamente o movimento.
    Durante o governo de Epitácio Pessoa o rumor de uma Conspiração Estrangeira liderada pelos anarquistas foi bastante propagada, principalmente pelos jornais conservadores, entre eles o Estado de São Paulo, Correio da Manha, Jornal do Brasil. Por meio desta justificativa, houve um aumento da repressão aos anarquistas. As greves transformaram-se em elementos facilitadores para o serviço da policia, pois ali prenderia os líderes do movimento com mais facilidade. Nestas condições o movimento anarco-sindicalista entregou-se a decadência até seu desaparecimento no final dos anos 20.
    Após o breve retrospecto da ação e declínio do Movimento Operário, Sheldon L. Maran traz alguns dos elementos que acredita serem os principais obstáculos a este movimento, e que por sua vez, o diferenciaram do Movimento Operário.
    A Repressão policial. O governo e os empregadores encontravam sempre com o apoio da policia para reprimir as greves e assembléias. Os anos mais repressores foram 1906-1908, 1912-1913 e 1917 –1921.
    A classe trabalhadora ainda era relativamente reduzida, e apesar de não existir correlação entre tamanho e força, este foi um fato dificultador. O movimento obteve dificuldade de organização; os imigrantes não possuíam consciência de classe, objetivavam apenas ascensão social e poderem retornar a sua terra natal. O temor de ser preso e deportado também apavorava o imigrante.
    O conflito étnico causava uma certa rivalidade e comprometia o movimento. Os brasileiros se achavam preteridos no mercado e inferiores ao trabalhador europeu. Já o imigrante acusava os brasileiros de fura-greve, por sempre ocuparem as vagas em períodos de greve.
    O rumor de uma Conspiração Estrangeira, propagado pela elite governante com o objetivo de atrair a simpatia dos liberais, e estimular o nacionalismo dos operários brasileiros, dividindo assim o movimento. O nacionalismo conclamado em alguns países para opor o avanço imperialista (Paulo Silva, 2003), no Brasil assumia a outra face; opor o avanço do internacionalismo proletário.
    Contudo, alguns destes argumentos apresentados por Maram podem ser questionados por não serem obstáculos suficientemente necessário para causar um declínio, tal como ocorreu, no movimento anarco-sindicalista brasileiro. Talvez a delicadeza de tais argumentos levou o autor a dar mais ênfase aos elementos que indica serem os pontos centrais da distinção radical dos dois movimentos – brasileiro e argentino.
    A base do anarco-sindicalismo brasileiro já trazia elementos que impediam um maior desenvolvimento; a maioria dos anarquistas não era a favor da naturalização e participação eleitoral por princípios ideológicos, canalizando assim, a resistência apenas para os movimentos grevistas, através dos sindicatos. Por sua vez, a não obrigatoriedade da participação nas assembléias e pagamentos de mensalidades os enfraqueciam. O segundo fator a separar o anarco-sindicalismo brasileiro do argentino, estaria nas particularidades da estrutura industrial nacional. A construção civil impunha a necessidade da manutenção do prazo pelos empresários o que favorecia os operários durante as reivindicações de greve, mas este setor não era predominante no Brasil e sim à indústria têxtil, que garantia com mais facilidade sua sobrevivência durante as greves devido as suas gigantescas estruturas. As crianças e mulheres, existente em grande número no mercado de trabalho brasileiro, estavam mais susceptíveis a repressão policial, assim como a facilidade para demitir e repor os operários mais ativos nas greves do setor têxtil, pois era desnecessária a especialização. Assim, o Movimento operário brasileiro detinha uma certa dependência aos sindicatos têxteis. Havia uma forte relação entre força do movimento operário como um todo, e organização do operário têxtil, pois este impulsionava as greves. Por isso Santos se assemelhava levemente a Argentina; ausência dos gigantesca fabricas têxteis, ausência de crianças e mulheres nas atividades operárias. Predomínio da construção civil e transportes.
    Incluído no grupo que iniciou o debate acadêmico sobre o operariado brasileiro, Sheldon traz a tona os elementos que afirma terem sido fundamentais para a debilidade do anarco-sindicalismo brasileiro. Quando o autor ponta os problemas existentes na própria base da corrente anarquista dominante no país, ou as particularidades da estrutura industrial da época no Brasil, ele exclui um elemento importante para análise do declínio das atividades anarco-sindicalistas no Brasil. Elemento este muito bem destacado por Ítalo Tronca em : Revolução de 1930: A Dominação Oculta (1982). O sugestivo capítulo: Vencedor entre vencidos da referida obra, por si só resumiria o que representou o embate entre o PCB e o Anarco-sindicalismo, transplantando para o Brasil, em menor escala evidentemente, os confrontos que exauriram a Primeira Internacional – Marxistas versus Anarquistas. A resistência destes em aderir ao chamado dos comunistas para construir uma frente única demonstrava que a união destas duas forças não se concretizaria, e apenas uma se faria presente no cenário nacional a partir daquele instante. E assim foi. A necessidade de combater em duas frentes (PCB e Governo) seria fatal para o anarco-sindicalismo. Por sua vez, o PCB transportava o Movimento Operário das ruas para as Assembléias, para as instituições “válidas” o que significava para a elite conservadora -que já mencionava a necessidade de “reformas sociais” – um ganho, um avanço. Assim, após 1922 (fundação do PCB) três elementos comporiam o campo de batalha, além do Estado, representando a elite conservadora e o anarco-sindicalismo, representando até então o operário, surgia o PCB disputando ferozmente espaço. Este emaranhado de forças e interesses teria um desfecho em 1930, com o que alguns chamam de Segunda República.

    #71903

    Os livros citados foram:

    FREITAS, Marcos Cezar (org). Historiografia em Perspectiva. IN: A Historiografia da Classe Operária no Brasil: Trajetória e Tendências. São Paulo: Contexto, 1998.
    MARAM, Sheldon Leslie. Anarquistas, imigrantes e o Movimento Operário Brasileiro 1890-1920. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
    TRONCA, Ítalo. Revolução de 1930: A dominação Oculta. São Paulo: editora brasiliense, 1982.
    SILVA, Santos Paulo. Uma história da Primeira Guerra. Salvador: Quarteto, 2003.

    #71904

    Ola tenho 22 anos, faco faculdade de Historia e gostaria de saber qual a diferenca do pensamento de Boris Fausto e Italo Tronca quanto a revolucao de 1930? Obrigada
    abracos
    Rachel}}

    #71905

    E aí pessoal!

    Não acredito que o anarquismo seja possível hoje. A maneira como aquela galera via a cultura naquela época era bem diferente da de hoje.
    A concepção de cultura é bastante abrangente e muita coisa que está nesse ambito, não esteve anteriormente. Tanto Marx, que teve grande ligação com os anarquistas(espinhosas ligações), quanto Bakunin, Proudhon… viam o ser humano homogeneizado. Não levaram em consideração o âmbito cultural, mas somente o econômico; mesmo porque era um pensamento comum na época e é preciso perceber que certos conceitos foram clarificados ao longo da história. “O MUNDO NÃO GIRA EM TORNO DO ASPECTO ECONÔMICO”.

    Sem contar que a valorização da diversidade cultural fez o ser humano perceber (ou deveria fazer, né?)que não somos iguais zorra de nada! Não somos iguais!
    Marx queria homogeneizar de maneira centralista e, se utilizando da força, manter a ditadura do proletário, até que a sociedade atingisse a maturidade da descentralização. Os anarquistas discordavam por não acreditarem em poder central e por acharem que Marx se aliava a democracia burguesa (era verdade, mas ele tinha seus motivos), mas ambos queriam a mesma coisa e entendiam o ser humano como seres iguais (erro fatal).
    É claro que é fácil dizer isso hoje. Mas é anacrônico pensar anarquismo para a sociedade que chegou onde chegou.
    Forte abraço (alô galera, me desculpem qualquer vacilo aê!)

    Exú/Ogum/Xangô

    #71906

    quero falar com punx, que se envolvem no movimento… não com punkekas ou com roqueiros-metidos-a-doido… meu email é: [email protected].
    escrevam, que o lance é impoortante…
    anarquia já!

    #71907

    como foi a revolução democratico-burguesa?

    #71908

    Caríssima Carla,

    Não costumo visualisar os movimentos políticos, principalmente no Brasil, pelo viés de Revolução, por isso, apenas suspeito que vc esteja falando do Movimento de 1930. Correto?
    Estas titulações dos movimentos políticos e sociais ainda são discutidas na historiografia brasileira. Por exemplo, a “revolução democrático burguesa” de 1930, não é considerada como tal por Ítalo Tronca( REVOLUÇÃO DE 1930 DOMINAÇÃO OCULTA , brasiliense 1932), o autor afirma que esta revolução foi uma construção do pensamento autoritário no Brasil, a partir da memória dos vencedores daquela década. Quando a classe média desempenhou papel fundamental, contrariados por terem sido alijados pela oligarquia do café durante a Rep. Velha e os tenentes foram a ponta de lança em muitas ocasiões, 1922, 1924, 1927. Enquanto a classe operária era apenas uma “ameaça potencial” Ou seja, a historiografia vê a Rev. de 30 como resultado de um grande embate entre as grandes forças: oligarquia X tenentes, eliminando os vestígios de uma luta de classe que se deflagrava na década de 20. Um discurso de dominação, e sua materialização foi observada logo após ao golpe com acentralização sindical, encenando uma parceria com os trabalhadores.
    Maria Helena Capelato( O MOVIMENTO DE 32 A CAUSA PAULISTA, brasiliense,1981) também comunga da mesma opinião.
    “ (…) a Revolução de 30 pertence ao movimento da ideologia, uma vez que essa idéia procura ocultar o percurso percorrido pelas classes sociais em conflito”
    O mov. de 30, assim como a de 32, foi abordada como um conflito isolado, excluindo a dimensão das classes envolvidas.

    Mas se fizermos uma abordagem mais tradicional, ficamos no embate entre Oligarquia X Tenentes com a vitória destes últimos, sendo que o grupo tenentista era composto por uma aliança entre diversos setores da classe média, mas, após o golpe houve uma centralização por parte do setor militar(os tenentes), provocando assim um racha nesta Aliança e as conseqüências foram observadas no embate de 1932 entre Paulistas e o Governo central de G. Vargas.

    Um historiador deve estar sempre atendo as distintas abordagens que se dão ao mesmo fato e não tomar nenhum deles como verdade absoluta.

    Não sei se ajudei.

    #71909

    Saudações Anarquistas a todos eu queria dar a minha opinião sobre o que realmente e o anarquismo na verdade acho que dentro do proprio anarquismo ha divergencias como por exemplo o voto por que anular? Eu concordo e não concordo ao mesmo tempo por que foi com luta que o povo incluindo os anarquistas conseguiram o direito de votar e agora que conseguimos não votar ja passa ser burrice mas eu concordo por que enquanto não tivermos candidatos dignos do voto votar nulo e a unica saida agora quanto a questão de todos serem iguais não e ser igual de todos pensam da mesma forma e ser igual que todos tem (ou pelo menos devia ter) os mesmos direitos não um poder mais que o outro como acontece hoje a luta anarquista não e vã ela so e lenta por que como Che Guevara para destruir um sistema temos que infiltrar nele, descobrir como ele funciona para depois disso tudo se rebelar contra ele acho que o movimento anarquista no Brasil e no mundo falta Organização por que greves feitas fora de hora ou seja estão querendo agir fora da hora temos que nos reunir estudar para depois todos juntos rebelare finalmente ganhar a gerra.

    Valeu pessoal
    Julio Anarcovik}}

    #71910

    Olá a todos. Gente, procuro sites que tratem sobre o tema anarquismo, material impresso e tudo mais. Me interesso pelo assunto, mas existe uma certa dificuldade de encontrar fontes válidas. Por favor, me indiquem algo.
    Obrigada.

    #71911

    Acredito que as pessoas estão distorcendo a ideologia do anarquismo, a maioria acha que o anarquismo é contra o governo, que devem resistir a todos,nos movimentos sociais saem depredando com tudo que esta na frente. Como podem fazer isto, se contradizem no momento em que estudam numa instituição federal.

    #71912

    Estou procurando informações sobre um sindicalista de nome Afonso Contieri, que dá nome a uma rua em cidade Tiradentes, na cidade de São Paulo. Esse é o nome de meu avô, ele veio de S. Paulo para o R. G. do Sul por volta de 1919. Eu achava a história dele interessante(contada por ele e meu pai), mas fiquei surpresa ao descobrir a homenagem. Quero saber se este Afonso é o meu avô. Como não conseguia mais emprego nas fábricas de chapéus, veio trabalhar na fábrica de chapéus Reinghantz.Peço ajuda, pois moro em Porto Alegre e não sei como pesquisar. Se conseguir confirmar que é ele, tenho fotos dele que gostariar de doar. Agradeço desde já. .

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