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11/12/2005 às 22:45 #71913Miguel (admin)Mestre
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É um fórum de discussão anarquista para quem está enteressado no assunto07/02/2006 às 23:09 #71914Miguel (admin)MestreVoce pode me ajudar na formalação da Resenha do Livro “Ítalo Tronca( REVOLUÇÃO DE 1930 DOMINAÇÃO OCULTA)”, precisamente do 1º capitulo. muito obrigado.
Caríssima Carla, Não costumo visualisar os movimentos políticos, principalmente no Brasil, pelo viés de Revolução, por isso, apenas suspeito que vc esteja falando do Movimento de 1930. Correto? Estas titulações dos movimentos políticos e sociais ainda são discutidas na historiografia brasileira. Por exemplo, a “revolução democrático burguesa” de 1930, não é considerada como tal por Ítalo Tronca( REVOLUÇÃO DE 1930 DOMINAÇÃO OCULTA , brasiliense 1932), o autor afirma que esta revolução foi uma construção do pensamento autoritário no Brasil, a partir da memória dos vencedores daquela década. Quando a classe média desempenhou papel fundamental, contrariados por terem sido alijados pela oligarquia do café durante a Rep. Velha e os tenentes foram a ponta de lança em muitas ocasiões, 1922, 1924, 1927. Enquanto a classe operária era apenas uma “ameaça potencial” Ou seja, a historiografia vê a Rev. de 30 como resultado de um grande embate entre as grandes forças: oligarquia X tenentes, eliminando os vestígios de uma luta de classe que se deflagrava na década de 20. Um discurso de dominação, e sua materialização foi observada logo após ao golpe com acentralização sindical, encenando uma parceria com os trabalhadores. Maria Helena Capelato( O MOVIMENTO DE 32 A CAUSA PAULISTA, brasiliense,1981) também comunga da mesma opinião. “ (...) a Revolução de 30 pertence ao movimento da ideologia, uma vez que essa idéia procura ocultar o percurso percorrido pelas classes sociais em conflito” O mov. de 30, assim como a de 32, foi abordada como um conflito isolado, excluindo a dimensão das classes envolvidas. Mas se fizermos uma abordagem mais tradicional, ficamos no embate entre Oligarquia X Tenentes com a vitória destes últimos, sendo que o grupo tenentista era composto por uma aliança entre diversos setores da classe média, mas, após o golpe houve uma centralização por parte do setor militar(os tenentes), provocando assim um racha nesta Aliança e as conseqüências foram observadas no embate de 1932 entre Paulistas e o Governo central de G. Vargas. Um historiador deve estar sempre atendo as distintas abordagens que se dão ao mesmo fato e não tomar nenhum deles como verdade absoluta. Não sei se ajudei.
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