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09/04/2001 às 2:40 #69871Miguel (admin)Mestre
preciso mais informações sobre O BANQUETE a dialética do Amor de PLATÃO.
19/04/2001 às 18:00 #74106Miguel (admin)MestreNa coleção Os Pensadores este diálogo está presente, bem como naquele livro “Diálogos” da Cultrix com traduçãode Jaime Bruna. Portanto, é bem fácil de achar.
O Banquete, ou Simpósio conta a história de uma reunião de convivas. O simpósio era basicamente uma bebelança Os convidados, dispostos em roda, são convidados cada um a fazer um discurso sobre o mais belo dos deuses (o deus do amor). Platão apresenta vários discursos antes do discurso final de Sócrates O mais interessante destes é o que faz o poeta Aristófanes. Ele apresenta um mito que descreve que os seres humanos, antigamente, tinham os dois sexos unidos, e portanto eram seres completos. Mas começaram a ficar tão poderosos que irritaram os deuses. Zeus, então, com um raio, separou-os em dois, dando origem aos sexos. O desejo dos dois sexos de se unirem é uma tentativa de recuperar aquela unidade primordial por alguns instantes.
O discurso de Sócrates vai diferir substancialmente dos outros. Sócrates como em outros diálogos, defende a existência de “um belo em si”, princípio eterno de todas as coisas belas, que só pode ser alcançado através de uma ascese da alma (e aí que entra a dialética o método usado para se empreender esta ascese), que partindo da contemplação dos corpos (não somente dos corpos humanos, claro) belos, sobre gradualmente até a contemplação deste princípio.(Mensagem editada por miguel em Julho 07, 2002)
26/06/2002 às 2:15 #74107Miguel (admin)MestrePor favor, preciso de algumas informações sobre o Banquete, mas mais precisamente sobre o que é o amor para Platão
Obrigada08/07/2002 às 22:06 #74108Miguel (admin)MestreBem Larissa, é como eu falei.
O banquete é justamente o diálogo sobre amor de Platão. Sócrates conta a história de seu encontro com Diotima, quando tinha por volta de 30 anos. O amor é definido como carência daquilo que se ama, do objeto amado. É o que inspira os seres a partir em busca do Belo. Esse belo, a Idéia eterna da qual todas as coisas belas participam gradativamente, é alcançado pela ascese dialética, por degraus. Primeiro, pode-se ver o belo nos corpos, depois na natureza etc, até chegar ao Belo em si.
Se quiser discutir mais diga em que ponto está sua pesquisa. Você já terminou de ler o diálogo?
abs
11/07/2002 às 23:04 #74109Miguel (admin)MestreAdaptado de Émile Bréhier, História da Filosofia, Platão e a Academia, Ciência e Dialética do Amor.
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A inspiração requer também um complemento mítico, é necessário captar pela imaginação as influências que se exercem na alma. A inspiração é um aspecto da loucura amorosa, porque a filosofia é para Platão, como havia sido para Sócrates, não meditação solitária, mas gênese espiritual na alma do indivíduo, já que não se engendra mais do que no belo, sob a influência do amor. O amor tende para a imortalidade, o amor dos corpos belos prolonga a vida de um indivíduo em outro, e o amor das almas belas desperta as potências dormentes da inteligência, tanto no mestre quanto no discípulo. A vida do espírito está como inserida na vida do corpo. Desde o desejo instintivo que empurra o indivíduo a gerar semelhantes seus, até a visão súbita do belo eterno e imperecível, há um progresso contínuo, que é um progresso da generalidade, um progresso para sentir-se comovido não pela beleza de um só corpo, mas por toda a beleza plástica. Mas, acima da beleza plástica se encontra a beleza das almas, a das ocupações e das ciências e, mais acima, o mar imenso so Belo, de onde saíram todas as coisas belas.
Platão insiste amplamente sobre a natureza demoníaa do amor. Segundo ele, os demônios (daimons) tem no culto religioso um papel de primeiro plano, são intermediários entre os homens e os deuses. Eros seria para ele um dos demônios, e não um deus, o filho de Poros e de Penia, que uniu à pobreza de sua mãe os férteis recursos de espírito e a engenhosidade de seu pai. É o patrono dos filósofos, simboliza em si tudo há neles de inspiração e ímpeto, é na ordem afetiva o que são na ordem intelectual os matemáticos. Se sente atraído até o belo, como os matemáticos se sentem atraídos até o ser.
Assim como o Eros personificado é um demônio entre outros, a loucura amorosa é também uma espécie de um gênero mais amplo, que compreende toda a loucura vinda dos deuses. Fedro, 345b. Platão pensa aqui principalmente nas crenças e práticas religiosas que se referem a uma espécie de adivinhação cuja importância social era imensa: a adivinhação da Pitonisa de Delfos que “fez tantos bens à Grécia graças à sua loucura, que ninguém faria em estado normal.(244b)”. A loucura do profeta que vaticina é comparada com a do poeta possuído pelas Musas, aquelas a cujas obras instruem as gerações futuras. Com estes dois delírios, cujo valor é aceito por todos os gregos, compara PlatãO o delírio do namorado; e não é de menor valor, já que spõem a agitação de uma alma que reconhece, nas coisas sensíveis. a imagem da beleza eterna que contemplou quando vivia, antes de sua vida terrrestre, na companhia dos deuses.
O tema de Eros, é, de uma maneira geral, o da inspiração divina, que revelam o fundo afetivo da ciência platônica. A filosofia não é, para Platão, um método pura e rigidamente racional. “O orgão pelo qual se aprende é como um olho que não pode voltar para as trevas sem levar o corpo todo, do mesmo modo esse orgão deve ser desviado, juntamente com a alma toda, das coisas que se alteram até ser capaz de suportar a contemplação do ser e da parte mais brilhante do ser.” (República, 518) A isso chamamos Bem. A visão dos medíocres se opõe à visão do Belo, que parte do amor e que é o coroamento do exercício amoroso.
14/08/2002 às 13:03 #74110marcosMembroPor favor,
Gostaria de obte informações sobre o livro o Banquete de Platão, se possivel uma sintese dos discurso de Erixímaco e Aristófanes.
Ficarei muito grato pelo mesmo.01/07/2003 às 14:28 #74111Miguel (admin)MestreEu queria endagar a respeito do amor,pois acho que toda a filosofia não passa de palasvras se não existe dentro dela a solidificação do sentimento.Sei que muitos filosofos não enrtenderam este amor e tentaram compreender as metaforas, porém nunca sentiram a compeenção.
Eu não quero ver tanto conhecimento jogado fora porisso compreendão o real amor descrito na bíblia em Corintios 13. }}04/04/2004 às 22:26 #74112Miguel (admin)MestrePor favor, gostaria de uma resenha sobre o Banquete de Platão.
16/06/2004 às 0:12 #74113Miguel (admin)Mestrepor favor se possívelgostaria que vocês relatassem a visão de Fedro e Pausanias sobre o amor refiro-me a obra O Banquete se possível até o final de semana na sexta dia 18 de junho por favor ficarei muita agradecida
17/06/2004 às 17:15 #74114Miguel (admin)MestreOlá, não sou universitario. Estou iniciando na filsofia meio que auto-didaticamente.
Gostaria de ter mais esclarecimentos sobre a questão da pederastia e uma explicacao sobre o pensamento de Diotima, na obra de Platão, O Banquete de Platão.21/06/2004 às 18:47 #74115Miguel (admin)MestreEstou buscando material sobre a dialética do amor de Platão ou uma resenha sobre o banquete. Adorei as informação que estavam neste fórum e fiquei bastante interessada.}}
22/06/2004 às 16:48 #74116Miguel (admin)MestrePor favor, estou estudando o banquete. Nesse estudo, surgiu-me uma questão a qual ainda não encontrei respostas. Gostaria muito que me enviassem artigos, textos bibliografia, sobre por que Platão coloca uma mulher (diotima) para falar ao invés de Socrates, quais são as reais intenções de Platão. Meu endereço: [email protected]
23/06/2004 às 17:42 #74117Miguel (admin)Mestrepreciso de um resumo e analise critica sobre o banquete de platao. agradeco a ajuda e se for possivel peço isso para ontem!!! muito obrigada.
16/08/2004 às 15:14 #74118Miguel (admin)MestreOlá, sou universitária e vou apresentar um seminário sobre “O banquete de Platão”, e gostaria de obter esclarecimentos de uma forma didática e simples.
18/08/2004 às 20:20 #74119Miguel (admin)MestreA questão dos dois mundos de Platão está totalmente centralizada no Banquete.
O fato é:
O que estaria no mundo das idéias e no mundo inferior?
Onde entra a dialética?
Se vcs conseguirem fixar esses pontos antagônicos no seu raciocínio, ficará fácil a resolução dos problemas apresentados perante a matéria.} -
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