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AS DUAS MARIAS
MARIA foi passear levando sua boneca Bilóca em um carrinho muito lindo.
O dia estava maravilhoso e o sol resplandecia alegremente.
A menina penetrou no bosque, porém, quando o atravessou, observou muito assustada que se havia extraviado.
— Não há de ser nada — disse para se consolar. Em breve encontrarei alguém e perguntarei o caminho para voltar para a minha casa.
Com efeito não demorou a avistar um indivíduo bastante estranho!
Era um homenzinho que trajava um casaco verde e ia levando uma galinha debaixo do braço.
— Faz-me o favor de me ensinar o caminho para voltar à minha casa? Eu me perdi!
— Como te chamas? — perguntou o ho mem.
— Eu me chamo Maria e minha boneca é Bilóca.
— Certamente, posso ensinar-te o caminho. Segue-me.
Assim fêz a menina e, com grande surpresa viu que ao cabo de pouco tempo, chegavam perto de um povoado esquisito.
Suas casas eram bem pequeninas e estavam rodeadas de meninos vestidos de modo diferente.
— Já estamos perto — disse o homenzinho.
— Creio que não é aí a minha casa.
— Não? — perguntou o homem muito surpreendido.
— Pois olha, ela aí está — disse, mostran-do-a.
Maria olhou e viu uma casinha muito linda, de paredes caiadas de branco, cujas janelas estavam enfeitadas com bonitas cortinas, e a porta era de colorido dourado brilhante.
— Esta não é minha casa! O senhor se enganou! — exclamou Maria.
— Não disseste que te chamas Maria? Olha teu nome sobre a porta.
De fato ao alto da porta estava um letreiro onde se lia: "CASA DE MARIA".
A menina ficou admirada!
Então, verdadeiramente surpreendida, observou que sua boneca descia do carrinho e por si só atravessava o jardim, para reunir-se com outras bonecas que a esperavam.
— Vês que esta é a tua casa, uma vez que te chamas Maria!
— Pode estar certo de que não é. Sem dúvida, o senhor a confundiu com outra.
— Então, sinto muito, especialmente por te haver levado tão longe de tua casa.
Naquele momento abriu-se a porta dourada e saiu uma menina muito semelhante a Maria.
Ao vê-la, aquele homem, lhe disse:
— Olha querida Maria, cometi um grave erro. Esta menina também se chama Maria. Trouxe-a para tua casa, pensando que aqui vivia, mas não é assim.
— Que pena! — exclamou a desconhecida penalizada. — Contudo, daremos um geito. Agora o melhor a fazer é a menina descansar um pouco, comer alguma coisa e logo descobriremos um modo de levá-la para sua casa.
A menina Maria ficou muito contente ao ouvir estas expressões. Despediu-se do homem.
Maria entrou com a sua companheirinha na casinha, tão bonita que parecia ser de uma boneca.
— Hoje, como faz calor, tenho alguns frios para merendar e um pouco de queijo. Suponho que você gostará.
A menina Maria disse que gostava muito e a mesa foi logo posta.
— Este povo pertence ao País das Fadas — disse a dona da casa.
— Deveras? Como me alegro por ter vindo!
— Eu também senti muito prazer em conhecer você. Vamos comer um pouco, você deve estar com fome, a caminhada não foi pequena!
Após os frios, veiu um prato com creme, e a seguir biscoitos, pastéis e um refresco maravilhoso.
— Que merenda gostosa! — exclamou a menina, suspirando de satisfação.
— Fico muito satisfeita em saber que você gostou. Agora é preciso procurar sua casa.
As duas meninas saíram, atravessando o povoado. A menina Maria observava muito curiosa todas as casinhas diante das quais passavam.
Com grande surpresa e satisfação verificou que naquele povoado viviam todos os heróis dos contos de fadas!
Assim, viu a menina do Chapeuzinho Vermelho, o Lobo Mau o Gato de Botas, o Marquês de Carabás, o Pele de Asno, a Bela Adormecida, a Cinderela, o Barba-Azul que ocupava um castelo imponente, a Branca de Neve, o Príncipe e os Sete Anõezinhos e, em resumo, todos os personagens que se haviam tornado famosos no mundo inteiro.
Viu também a morada de feias bruxas e, segundo informações de sua companheira, as bruxas ali não eram temidas.
Eram constantemente vigiadas e, se lançassem mão de suas artes daninhas, seriam expulsas imediatamente.
Por fim, deixaram atrás aquele povoado maravilhoso e penetraram no bosque.
Muito antes do que poderia imaginar a menina Maria viu-se no caminho já dela conhecido que a conduziria à sua própria casa.
Quando o alcançaram, sua nova amiga despediu-se com um beijo carinhoso, prometendo, ambas, novos encontros.
Quando só, a menina Maria dirigiu-se correndo para sua casa.
Sua mãe ficou deveras surpreendida ao ouvir a narrativa de suas aventuras! Quase que não acreditava!
— A próxima vez que eu fôr até lá, a senhora me acompanhará. Estou certa de que gostará muito — disse a menina.
Mas isto não se deu, porque todas às vezes que a menina tentou ir acompanhada de sua mamãe, não conseguia encontrar o caminho.
Ao contrário do que acontecia quando ia sozinha, em que sempre conseguia chegar ao seu destino com a maior facilidade.
Não parece a vocês isso muito esquisito?
E era uma festa na "Casa de Maria", cada vez que isso acontecia.
As duas amiguinhas lanchavam, brincavam com as suas bonecas e sempre Maria regressava ao seu lar muito triste por ter que deixar aquela cidade onde havia tantas coisas lindas e que ninguém, senão ela, podia conhecer.
Tradução e adaptação de Leôncio de Sá Ferreira.
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