NIILISMO COMO CAMINHO PARA O SUPER-HOMEM EM FRIEDRICH NIETZSCHE

maravilhas das antigas civizações

Tudo não tem sentido. Este é o aspecto fundamental para a compreensão do niilismo. Do latim nihil (nada), enquanto termo, o niilismo surge na literatura russa do século XIX para designar uma espécie particular de homem: o negador de valores, o que nada respeita. Porém, com Nietzsche, a questão alarga-se, ganhando as mais variadas formas revelando sua expressão e força, sendo considerado um problema e uma marca do mundo contemporâneo. Nesse escopo, o niilismo configura-se como o responsável pela fragilidade dos princípios racionais que definem o mundo, sob a pretensão de explicitar que as bases dos valores socioculturais mostraram-se ser nada. Em Nietzsche o niilismo ganha a mais alta expressão filosófica sob seus estados psicológicos reconhecidos pelo filósofo como condição existencial. Portanto, na visão de Nietzsche o homem é existencialmente niilista. Sua posição frente ao niilismo se apresenta ainda sob o aspecto da multiplicidade de força da Vontade de Poder em vias passiva e ativa, sendo esta última privilegiada por Nietzsche por assumir-se enquanto força destrutiva dos valores.