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karmMembro
Diversos teóricos discorrem sobre a Iinternet de maneiras distintas tentando conferir-lhe esta ou aquela característica que a diferencie, em especial, dos demais meios de comunicação de massa. Entretanto, numa perspectiva lógica e bem simplista, tomo a análise de Muniz Sodré em sua obra Antopológica do Espelho para pensar na Internet como uma prótese que por assim dizer, em grego prosthesnos significa extensão. Penso a Internet como uma prótese, uma extensão da Tecnologia da Comunicação e Informação em sua totalidade que, num momento de efusão da comunicação no século XXI assume status de um espaço com capacidade de abrir possibilidades e criar oportunidades, tanto no campo político quanto social. Não há como desvincular da temática o problema da exclusão digital, que ainda é latente em nossa sociedade onde existe uma nítida, real e indiscutível distribuição de renda. Mas o que deve-se se fazer, segundo o próprio Karl Marx que viveu em outros tempos profetizando o futuro, é demosntrar capacidade de articular múltiplas ações ações no campo político cultural, reivindicando difusões descentralizadas e políticas participativas. Quem sabe deste modo não mais se questionará sobre o que é a Internet e sim se aventurará a desvendá-la enquanto espaço dialógico em busca de uma concreta democratização do fluxo desterritorializado da informação?
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