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Bem, sou leigo e vou dar minha opinião, não tome isso como algo acadêmico, pois nem sequer estudo ou estudei filosofia.Quando analizamos as indagações dirigidas ao mudo fatalmente temos o primeiro juízo impulsivo e egocêntrico.Quando questiono o que é coragem, para superar esse primeiro e, em muitos casos, definitivo juízo, é preciso fazer o que foi dito pelo Miguel: sair das circustâncias, dos casos episódicos... Essa é a atitude filosófica.Não é necessáriamente assumir o juizo, mas tentar buscar TODAS as essências do juízo experimentado por OUTROS inclusive.
Quando questiono: "O que é a coragem?" Não estou assumindo um juizo, estou apenas questionando.
Exato, este é um simples questionamento e não uma atitude filosófica, muito menos uma investigação filosófica.
Pois é, esta correlação que ela faz realmente ficou um pouco confusa, mas me parece que a idéia central é mesmo o que os colegas já explicaram acima.A pergunta "O que é a coragem?", por exemplo, não se refere "à nossa capacidade de conhecer, à nossa capacidade de pensar". Esta pergunta se refere somente à natureza da coragem e à sua definição. Porém, ao investigarmos filosoficamente tal pergunta, obtemos novos conhecimentos que, ampliando nosso horizonte de análise, fazem com que por fim cheguemos a questionar se o próprio conhecimento obtido é válido, e, se sim, sobre que bases o é. Tal questionamento normalmente chega à bifurcação entre racionalismo (valorizando a dedução/teoria) e empirismo (valorizando a indução/prática).
Sim, foi quase o que eu disse:
(...) ao investigarmos filosoficamente tal pergunta, obtemos novos conhecimentos que, ampliando nosso horizonte de análise, fazem com que por fim cheguemos a questionar se o próprio conhecimento obtido é válido, e, se sim, sobre que bases o é.
Ela diz que qualquer investigação filosófica se refere, no fim, "à nossa capacidade de conhecer, à nossa capacidade de pensar." Eu digo que qualquer investigação filosófica leva ao questionamento da nossa própria capacidade de conhecer, da nossa própria capacidade de pensar.
...ela diz que a atitude filosófica inicia com a indagação ao mundo de diversas questões, como o que é a vida, o que é a liberdade, o que é a coragem etc. No entanto, aos poucos, descobre que essas questões estão à nossa capacidade de conhecer e pensar.
Quando questiono: "O que é a coragem?" Não estou assumindo um juizo, estou apenas questionando.
Aí vc terá uma opinião. Uma opinião carrega: gostos, preferências, (pré) conceitos, etc.Falando-se em filosofar, aí vc teria que distanciar-se da vida cotidiana, de si mesmo...Trechos do livro Convite à filosofia:E se, em vez de afirmar que gosta de alguém porque possui as mesmas idéias, osmesmos gostos, as mesmas preferências e os mesmos valores, preferisse analisar:O que é um valor? O que é um valor moral? O que é um valor artístico? O que éa moral? O que é a vontade? O que é a liberdade?Alguém que tomasse essa decisão, estaria tomando distância da vida cotidiana ede si mesmo, teria passado a indagar o que são as crenças e os sentimentos quealimentam, silenciosamente, nossa existência.Ao tomar essa distância, estaria interrogando a si mesmo, desejando conhecer porque cremos no que cremos, por que sentimos o que sentimos e o que são nossascrenças e nossos sentimentos. Esse alguém estaria começando a adotar o quechamamos de atitude filosófica.Atitude filosófica: indagarSe, portanto, deixarmos de lado, por enquanto, os objetos com os quais aFilosofia se ocupa, veremos que a atitude filosófica possui algumascaracterísticas que são as mesmas, independentemente do conteúdo investigado.Essas características são:- perguntar o que a coisa, ou o valor, ou a idéia, é. A Filosofia pergunta qual é arealidade ou natureza e qual é a significação de alguma coisa, não importa qual;- perguntar como a coisa, a idéia ou o valor, é. A Filosofia indaga qual é aestrutura e quais são as relações que constituem uma coisa, uma idéia ou umvalor;- perguntar por que a coisa, a idéia ou o valor, existe e é como é. A Filosofiapergunta pela origem ou pela causa de uma coisa, de uma idéia, de um valor.A atitude filosófica inicia-se dirigindo essas indagações ao mundo que nos rodeiae às relações que mantemos com ele. Pouco a pouco, porém, descobre que essas questões se referem, afinal, à nossa capacidade de conhecer, à nossa capacidade de pensar.Por isso, pouco a pouco, as perguntas da Filosofia se dirigem ao própriopensamento: o que é pensar, como é pensar, por que há o pensar? A Filosofia torna-se, então, o pensamento interrogando-se a si mesmo. Por ser uma volta que o pensamento realiza sobre si mesmo, a Filosofia se realiza como reflexão.A reflexão filosóficaReflexão significa movimento de volta sobre si mesmo ou movimento de retornoa si mesmo. A reflexão é o movimento pelo qual o pensamento volta-se para simesmo, interrogando a si mesmo.Já a reflexão filosófica indaga: Por quê?, O quê?, Para quê?, dirigindo-se aopensamento, aos seres humanos no ato da reflexão. São perguntas sobre acapacidade e a finalidade humanas para conhecer e agir....a atitude filosófica inicia-se indagando: O que é? Como é? Por queé?, dirigindo-se ao mundo que nos rodeia e aos seres humanos que nele vivem ecom ele se relacionam. São perguntas sobre a essência, a significação ou aestrutura e a origem de todas as coisas.Abs
Sim, e o limiar da filosofia, é a partir do momento em que um simples questionamento como: “pra quê serve o martelo?” passa a ser, de uma simples pergunta que espera ou esperaria uma resposta rápida, clara e objetiva, para uma pergunta a qual caberia muitas invetigações para ser respondida.
Alguém pode me explicar atitude filosofica?por favor!!!!!!
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