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30/08/2001 às 22:56 #69923Miguel (admin)Mestre
ola,
creio que todos aqui ja perceberam algumas mudanças no mundo de hoje. mudanças sempre ocorreram, mas meu objetivo é nada mais que uma simples tentativa de prever o que acontecera, ou quais sao as grandes expectativas do ser humano neste inicio de milenio. porém gostaria que os interessados se concentrassem em mudanças devido a globalizaçao e os efeitos evolucionarios como o aumento de inteligencia e capacidade de armazenamento de informaçoes que presenciamos nos jovens desta nova geraçao.
grato pela atençao.
27/11/2001 às 10:03 #75348robledoMembroA chamada Globalização do mundo atual atende à um dos pré-requisitos da agenda neoliberal, criada por economistas norte-americanos, fortemente influenciados pelos liberalismo econômico clássico, no intuito de fazer frente à crise econômica deflagrada na década de 70.
É necessário reconhecer que a Globalização tem como cunho principal a remoção dos obstáculos nacionalistas ao livre trânsito do capital e a consecução de seus objetivos. As ramificações culturais desta ação de abertura dos países é, desta maneira, condicionada aos aspectos econômicos que lhe deram origem.
Desse modo, assim como vemos a pasteurização cultural da economia hegemônica em moldes facilmente vendáveis (percebemos que, no liberalismo pleno, nem a cultura e a arte podem opor obstáculos ao capital), vemos também a disseminação (ou imposição) deste modelo como exemplo de prosperidade (a economia mais próspera possui um exemplo de cultura a ser seguido) para todos os países.
É inegável o fato que tivemos aspectos positivos neste período, mas devemos estar atentos para perceber que, no modelo mundial vigente, todos os esforços estão voltados para o capital e não para o ser humano.07/02/2002 às 12:12 #75349Miguel (admin)MestreA grande conquista do mundo globalizado, acredito, ser você o agente individual da própria mudança. Você sabe que é parte da história, no momento em que é “ouvido” por todos os outros.
07/02/2002 às 12:21 #75350Miguel (admin)MestreComo política e cidadã, tenho uma grande parcela de contribuição na sociedade. Vivemos num mundo globalizado, mas me parece que o grande desafio deste mundo, seja um comprometimento mais real com o ser humano. É ótimo entrar na telinha e poder dizer o que é bom e o que não é. Mas melhor que isso, é dizer coisas que tem sentido. Proponho então um pacto entre os homens, falar sempre a verdade. Buscar explicações para todos os problemas que nos aflija. Nos espelhar nas coisas boas que as sociedades evoluídas trenham feito, somente assim a globalizaçào estará desnvolvendo o seu papel.
07/02/2002 às 21:42 #75351Miguel (admin)Mestre:: Eterna busca ::
É, terna, a busca. Pode também ser grave, violenta, ou até mesmo ingrata. Mas é. E a quem se julgue, ou ouse se dignar, ser humano, é absolutamente impossível fugir dela. Eu ouso. E acato minha sina, mas não simplesmente assumindo um fatalismo inexplicável, e sim me resignando à série de causalidades e casualidades (?) que me trouxeram até este ponto.Como diria o imperador Adriano, pelas palavras de Margherite Yourcenar, “a liberdade de aquiescência”. Não me importa brigar contra e discutir todos os desígnios do mundo, mas tentar – ou buscar tentar – entender o porquê de eu estar envolvido nessa trama toda. A resposta é quase implícita: estou por que estou, ora bolas. Explicações mais contundentes e praticamente incompreensíveis, podem ir buscar junto aos filósofos alemães…
Enquanto isso, assumo minha participação nesse teatro eterno. No meio de todas aquelas teorias conspiratórias do Borges e sei-lá-mais-quem, eu sei que sou uma personagem concebida numa convenção secreta numa biblioteca infinita, há mais de cinco séculos (o que, por sinal, trata-se apenas de uma convenção: o que são cinco séculos?). E não há como fugir dessa conspiração. Por mais que eu tentasse, seria absolutamente impossível. Seria ousadia demais, senão heresia, compreender o que aquele Deus primevo assoprou àquele segundo Deus, que por sua vez determinou aos seus inúmeros Santos, que por meandros incompreensíveis engendrou algo como o Drummond da poesia ou comandou o punhal na mão do assassino.
Alguém poderia perguntar: “aonde é que eu quero chegar”? Respondo apenas que se trata de uma pergunta simplista; releiam, primeiro, o título desse texto. “Chegar” é algo que significa, a mim, o fim. Pretensão demais, mas eu prefiro não querer chegar ao fim. Se posso, não sei.
Mas, até onde me for concedido, eu busco.
São desejos sagrados, bem sei. E o sagrado é tudo aquilo que pode ser profanado. Deus é sagrado, Deus “pode” ser profanado. Eu sou sagrado. Você é sagrado. E meus desejos, se sou eu, são sagrados. Mas meus desejos mais sinceros são que o sagrado seja, enfim, sagrado. E que não possa ser profanado.
Riobaldo baldeou o “Gaiola”, sempre rumo ao Norte, em busca do “seu” Norte, lutando contra a profanação de seus desejos mais secretos. A travessia das águas, baldeação eterna, o purificou de toda e qualquer tentação que ele nunca entendeu, engendrada nas encruzilhadas peçonhentas dominadas pelo “inominável”. Tudo, porém, superado pelo desejo maior, Diadorim, o “desejo de Deus”, aquele mesmo que era a sua busca incessante, infinita.
A busca. Eterna, violenta, terna.
“Imagine as maravilhas que saberíamos, se acreditássemos nas coisas em que não acreditamos.”
20/06/2002 às 22:34 #75352Miguel (admin)Mestregostaria de saber quais as conçequencias da globalizaçao,sua cultura.
31/08/2002 às 21:32 #75353Miguel (admin)MestreAs mudanças são muito rápidas. As pessoas não conseguem concluir o racíocinio completo das transformação. A educação é moldada sobre o universal, o particularismo deixa de ser importante. Os educadores de hoje, desse mundo globalizado não entende a verdadeira lógica dessa política, não conseguem desenvolver uma práxis coerente diante das transformações. A morte do marxismo deixou a esquerda sem ação diante da social democracia, está faltando realizar uma verdadeira análise dessa globalização para desenvolver um equilíbrio entre nações ricas e pobres. A Educação precisa ser revisada, o particularismo dever ser discutido para uma melhor compreensão do universalismo (globalização). Diante dessas medidas será fácil uma melhor compreensão e um entendimento aprofundado dessa política neoliberal. Como próprio Bourdieu afirmou: “o futuro não é importante, não precisamos discutir sobre o devir histórico, mas sim, a compreensão do presente e a melhor real desse momento”.
25/05/2004 às 10:52 #75354Miguel (admin)MestreA globalização não é algo novo!!!Já ocorreu com as grandes navegações, ou seja, através do comércio de especiarias, ouro, madeira, etc.
A atual globalização veio como uma nova faceta da antiga, ou seja, expandir território, explorar, colonizar, impor cultura, impor ideologia, etc.
Os Estados Unidos da América, o qual chamo de Besta vestida de cordeiro, pretende ha temos não só ser o agente principal da globalização, mas o império da mesma. Exemplificando: 60% da economia mundial é deles; 3/4 da das riquesas latino americanas são entregues ao hemisfério norte, EUA e União Européia, portanto os países pobres sustentam os ricos, o que é uma contradição disto que chamam de globalização, esta sendo competitiva ao extremo, mas apenas a quem tem riquesa. Ainda, para via de conhecimento, o pentágono tem poder militar para destruir cinco vezes o planeta Terra!!!!!
Enfim, a globalização não é nada positiva, pois não é nada igualitária, nem democrática. O que ocorre é uma afirmção do Império Norte Americano e de sua cultura mais que pervertida(consumismo, vício, paixão, alienação, materialização, idiotismo, cinema enlatado, esportes suicidas,etc.)impondo a mesma ao resto do mundo, mas em favor deles. -
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