Caso Paula Oliveira: Xenofobia ou lambança da mídia?

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    O recente caso Paulo Oliveira, que já deu uma esfriada, tornou-se mais importante pela maneira com que foi noticiado pela mídia do que pelos fatos em si.Paula teria sofrido a agressão, então deu queixa na polícia, foi intimidade e ameaçada pelo detetive, que a queria incriminar desde o princípio (olha, se você estiver mentindo, pode ir presa). Então ligou para seu pai chorando, que logo em seguida viajou para a Europa para lhe dar apoio e acionou contatos políticos e na imprensa. Ligou para o Ricardo Noblat, que mantém um blog popular, e este, depois de telefonemas e checagem de fotos, tornou o fato público. O episódio repercutiu imediatamente na imprensa nacional e internacional, mas logo a seguir veio a reviravolta: a polícia acusa a vítima de ser farsante, ter se auto-mutilado e mentido sobre a agressão. Imediatamente todos fizeram "mea culpa", colocaram o rabicó entre as pernas e aceitaram essa versão como verdade absoluta e incontestável. Ódio veio a tona, xingamentos e condenações para a mentirosa Paula, novas denúncias surgiram, como a da colega anônima que acionou a revista época para falar que ela mentiu na imagem do ultrassom, em janeiro (algo que foi no mínimo estranho).Todas as manchetes reproduziam a versão da polícia, com base nos "laudos" técnicos que a suportariam, mas que foram feitos de maneira incriminadora. Mas sabemos que existe bastante xenofobia na Europa. O dito partido está em campanhas para engrossar leis contra imigrantes, e esta campanha é racista, como coloco nas fotos em anexo. O dia do ataque era um dia em que os ânimos estavam a flor da pele, e outros projetos de criminalização da imigração ilegal estão a todo vapor na União Européia, na Itália, principalmente. Outros brasileiros que não atingiram repercussão antes falaram que já foram agredidos por neonazistas na Suíça, com socos e pontapés e frases intimidadoras como "você não é deste país, o que você está fazendo aqui?"Então a tese da automutilação, que parecia absurda a primeira vista, considerando ser Paula uma pessoa tímida, com suporte familiar e financeiro, imigrante legal e em boa situação na carreira profissional, é apoiada além da confissão por outros dados trazidos a tona, como o da doença Lupus. Essa seria capaz de, raramente, causar distúrbios psicológicos mas isso seria contraditório com a suspeita de uma auto-imolação planejada por meses com o intuito de ganhar uma indenização duvidosa e pouco provável, com um valor (100 mil) que não compensaria o risco.Outro ponto é que a confissão, tomada em um hospital, com a vítima internada em estado de choque não tem valor jurídico nenhum, mas foi tomada como verdadeira para que o caso fosse dado como resolvido, mesmo com todas as contradições e disparates. "Para que se preocupar em apoiar aquela imigrante? Ela deve mesmo ter mentido e a Suíça é democrática e maravilhosa."Alguns artigos sobre o tema distoantes do monobloco de informação que tomou conta do noticioso:http://outubro.blogspot.com/2009/02/crimes-contra-paula-oliveira.htmlhttp://outubro.blogspot.com/2009/02/paula-um-caso-herzog-na-suica.htmlhttp://outubro.blogspot.com/2009/02/no-reino-da-mentira.htmlAbaixo um thread no orkut com um bom clipping dos links relevantes relativos ao caso:http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs.aspx?cmm=8534386&tid=5304641870235017252&na=3&nst=41&nid=8534386-5304641870235017252-5305002999677753992O processo criminal contra a "farsante" e ex-vitima agora mal está começando. Vamos ver o desenrolar, se é que a mídia vai noticiar.E o que vocês estão achando disto tudo?

    #86295
    Brasil
    Membro

    Poxa!  Eu não sabia nada dessas informações! Pra mim essa moça foi aquela que num dia todos sentiram pena e no outro todos queriam chutar seu traseiro… Fico espantado, pois procuro sempre estar ligado nas notícias e não sabia de nada disso!  Realmente   o fato dela ser portadora de lupus é uma razão muiito forte para acreditarmos que ela não planejou nada disso!Lupus é uma doença rara que só ataca mulheres.  É uma doença tinhosa, um simples corte na mão ou em qualquer lugar do corpo, ou  mesmo alguma alteração no sistema nervoso como a o fato da morte de um parente, por exemplo, pode levar a portadora de lupus à morte.Isso simplesmente liquida a tese de simulação, pois ela não estaria disposta a expor-se à doença dessa maneira se ferindo e sabendo que iria passar por momentos de muita tensão visto que deveria continuar simulando uma situação falsa. Vou ficar ligado no caso, a coisa cheirou conspiração...Quanto à xenofobia em geral, eu acho que é um problema que se agiganta. A crise bateu no rabo dos países outrora colonizadores, que agora querem se livrar de seus colonizados e miscigenados. Eles poderiam se livrar desse problema de concorrência nos empregos, que é o fato deles estarem protestando, imigrando para os países que eles exploraram enquanto colonizavam.   Talvez aqui ou na África eles encontrem bons empregos.Abs

    #86296
    Ariadne
    Membro

    Em primeiro lugar, eu não acho que houve “lambança” alguma da mídia, ao menos da mídia que conta, ao abordar esse caso. Houve, isto sim, uma justa reação de indignação com o que até então se apresentava como uma provável manifestação violenta de xenofobia, dadas as acusações feitas por uma brasileira supostamente agredida de forma bárbara no exterior por um grupo neonazista. Dava plausibilidade à versão apresentada pela moça o fato de que manifestações igualmente violentas contra estrangeiros são muito comuns no continente europeu. Sendo assim, a mídia brasileira não errou em tomar tal hipótese como provável, mesmo porque todo o material que li, dos bons jornais, demonstrou o devido cuidado de se referir à agressão como até então suposta. O que me incomodou efetivamente foi a imprensa praticamente abandonar, de súbito, a cobertura do caso, tão logo o acontecimento passou a se caracterizar como farsa. A meu ver, a postura mais correta teria sido justificar o endosso da acusação feita pela moça de forma insistente, dado seu caráter provável, além de cobrar da acusadora necessárias explicações, diante da mobilização popular que ela gerou. Contudo, a esta altura  me parece fazer muito pouco sentido supor que a brasileira tenha sido vítima. As entrevistas do próprio pai da moça, assim como a postura desta e de seu advogado, sugerem que, muito pelo contrário, montaram uma farsa e ainda tentam confundir a população de forma cínica, inventando evasivas tortas e desencontradas. De todo modo, já está suficientemente claro que a tese de automutilação, levantada pela polícia suíça, pode servir para atenuar a pena e vem sendo usada como estratégia de defesa pela ré, aproveitando-se de um problema de saúde.

    #86297

    O problema estaria em condenar a moça – de vítima a ré – tão logo a alegação da polícia de Genebra, que não tinha valor jurídico algum, foi divulgada, contrariando os princípios da ética jurídica, que até então eram alegados para justificar o sigilo. Resolveu-se um caso não resolvido, e houve uma condenação nacional baseada puramente na fé da palavra de uma polícia de um estado que tem características nazistóides, como demonstrado. Você mesma faz alegações, plausíveis, é claro, em cima do comportamento do pai e da defesa, mas a coisa está em andamento. Não se sabe se foi mesmo vítima ou se foi uma farsa duvidosa (por quais motivos?), como foi intensamente divulgado e acreditado.O caso sumir da mídia é normal, enquanto não houver novas bombinhas de são joão. A mídia trabalha assim, o problema está na leitura ingênua do povo que acredita somente nas manchetes, e age como que se o que não está noticiado não existisse, e como se os jornalistas fossem pessoas imparciais, sem interesses ideológicos.

    #86298
    Ariadne
    Membro

    Miguel, Discordo de que a imprensa tenha condenado a moça a partir da alegação da polícia de Genebra, pois acompanhei esse caso desde o início quando, a despeito das alegações da polícia de Genebra, a mídia no Brasil deu cobertura maciça ao caso dando apoio à suposta vítima. A postura da mídia não mudou simplesmente por causa do parecer da polícia de Genebra e, sim, pelas entrevistas dadas pelo próprio pai da moça, invariavelmente confusas, contraditórias, que acabou por praticamente confirmar a versão da polícia de Genebra. Compreendo sua preocupação em condenar de maneira precipitada a moça e tive o mesmo sentimento no início, mas depois percebi que a versão que esta apresentou para os fatos não só continha inverdades comprovadas, como a alegada gravidez, mas era repleta de contradições. Sem falar no comportamento suspeito e até mesmo vexatório, ao sair  pela porta dos fundos do hospital, ao evitar a imprensa e ao chegar até a admitir, no único contato e satisfação que a inicialmente acusadora de ser vítima de agressão de skinheads se prestou a dar a jornalistas, que estes deveriam pedir explicações para o ocorrido a psiquiatras, não a ela. A coisa ainda está em andamento e muito provavelmente haverá uma estratégia de defesa, só que desta não brotará necessariamente a verdade sobre o ocorrido. Mas o fato é que foram as próprias atitudes da moça que até o momento a condenaram. No mais, eu não acho que a cobertura da mídia sobre esse caso dá espaço para a alegação de interesses ideológicos favoráveis à versão da polícia suíça, uma vez que a postura da mídia foi predominantemente de apoio à versão da brasileira, até que esta, inicialmente por meio de depoimentos de seu pai, depois pelas próprias atitudes, passou a se desmentir e desmoralizar-se sozinha, sem a ajuda de ninguém.

    #86299

    Acompanhei pouco este caso, porém assim mesmo percebi, principalmente no início, uma atitude tendênciosa por parte da imprensa. Lembro que a primeira vez que vi na tv  foi com uma apresentadora da globo – não consigo lembrar o nome – em um jornal vespertino, após a exibição da notícia esta apresentadora fez uma pausa e emitiu um comentário um tanto quanto pessoal e carregado de emoção.  A reportagem por sí só já seria suficiente para o telespectador atirar todas as pragas possíveis aos neonazistas suiços que “tiveram” a coragem de fazer uma coisa daquela. “Ela estava grávida! ” Teria dito o telespectador. As reportagens seguintes não foram muito diferentes, pelo menos até surgir a versão da polícia local desmentindo a brasileira. Respondendo a pergunta do Miguel. Eu acredito que a mídia - pelo menos em sua maioria - foi ingênua, tendenciosa e sensacionalista. Seria mais fácil "vender" a notícia com uma abordagem apelativa como foi feito. Esta aí, aproveitaram o tanto quanto puderam e não tiveram nem a sensatez de fazer uma auto crítica. Abro um parêntese para dizer que ouví do jornalista Alexandre Garcia em uma certa manhã um comentário destacando a atuação desastrada da mídia neste caso e aproveitou para fazer mais que mea culpa. E só!Infelizmente não posso esperar algo muito diferente da mídia que nos cerca. E isto não ocorre só no Brasil. Vide o caso do garoto filho do norte americano com a brasileira. A pressão é tão forte que já virou caso de Secretária de Estado norte americana, do Itamarati, de Obama de Lula. Me façam uma garapa!Não sei o que seria pior a xenofobia européia ou a "ingenuidade" providencial da mídia.

    #86300
    Ariadne
    Membro

    “A reportagem por sí só já seria suficiente para o telespectador atirar todas as pragas possíveis aos neonazistas suiços que “tiveram” a coragem de fazer uma coisa daquela. ” -- A postura da imprensa brasileira me pareceu absolutamente correta: registrou uma acusação grave feita por uma brasileira e apenas isso. Como, fosse o caso real (e não uma falsa acusação, como se mostrou depois), não se trataria de uma exceção à regra, mas de um fenômeno concreto que cresce na Europa (preconceito racial, manifestações violentas e criminosas de grupos neonazistas, humilhação e tratamento truculento a imigrantes de países em desenvolvimento), independente da acusação feita, a imprensa tomou a oportunidade para abrir o debate a respeito da questão. Simplesmente isso.

    #86301

    “– A postura da imprensa brasileira me pareceu absolutamente correta: registrou uma acusação grave feita por uma brasileira e apenas isso.”Eu não acredito que a imprensa fez apenas registrar o caso. Ela registrou e o transformou em um caso de xenofobia e sensacionalismo nacionalista. E, após a revelação de outros fatos, passou a condená-la impiedosamente, seguindo do abandono e silêncio. A imprensa saiu noticiando os fatos e modelando e remodelando a personagem Paula Oliveira; vítima, culpada, desequilibrada, doente, desacreditada .... silêncio.A questão que surge é: como publicar? A imprensa não só publicou mais cusou sensacionalismo, tomou como verdade absoluta, dramatizou uma suposta agressão, mesmo havendo indícios de que aquilo poderia não ser verdade, como relata Sylvia Moretzsohn em http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=528IMQ003 Mas a imprensa pegou carona no discurso xenofóbico suiço e comprou a briga levando consigo leitores, telespectadores, Celso Amorim, Lula, etc. Mas isso não duraria muito bastou surgirem as investigações da polícia suiça e pronto: de vítima a culpada. E mais uma vez vamos todos nós levados pela correnteza... Não gosto muito de pôr citações longas mas  serei obrigado para que o sentido não se perca. O texto é de  Sylvia Moretzsohn, pescado no link acima:" O "caso Paula Oliveira" não pode ser esquecido por pelo menos dois motivos: porque poderia ter sido evitado e porque é um exemplo espantoso da resistência dos jornalistas em não reconhecer o erro. A única exceção foi o ombudsman da Folha de S.Paulo. Carlos Eduardo Lins da Silva, em sua coluna de 22 de fevereiro, poderia ter posado de "profeta do passado", até por não estar envolvido diretamente na questão, mas preferiu declarar sua própria responsabilidade ao não fazer qualquer ressalva na crítica interna do jornal, no dia em que o caso estourou: "Eu reconheço meu erro. Acredito que este seja o primeiro e indispensável passo para quem quer seriamente corrigir-se e melhorar".Além da óbvia e banal explicação de que ninguém gosta de errar e muito menos de admitir que errou, seguramente há inúmeros motivos que levam os jornalistas, especificamente, a essa atitude resistente. Um deles, com certeza, decorre de uma interpretação equivocada de seu próprio papel social: a já referida obrigação de asseverar levaria a supor que a ocorrência do erro enfraqueceria um valor básico para o jornalismo, que é o da credibilidade. Daí a tendência a ocultá-lo ou, quando não é possível, minimizá-lo. Porém deveria ser exatamente o contrário: se, como toda atividade humana, o jornalismo está sujeito ao erro, reconhecê-lo só contribuiria para demonstrar ao público que, por isso mesmo, esses profissionais são dignos de confiança."Parece que todos os acontecimentos tiveram início e fim a partir da personalidade da Paula oliveira, contudo grande parte não do que aconteceu, mas do que nós vimos, ouvimos e lemos foi produto "teatral" da mídia. E o reconhecimento do erro veio em forma de um estrondoso silêncio, com raríssimas exeções.E para dizer que não falei de flores. Pelo menos uma reportagem do programa Fantástico da R. globo sobre a guarda do menino filho da brasileira com um norte americano foi parcial. Eles mostraram os dois lados entrevistando as duas famílias, claro que isso por si só não garante parcialidade mas, parece que aprenderam alguma coisa. Segue alguns links sobre o caso, não vou negar que criticam a atuação da imprensa.http://www.observatoriodaimprensa.com.br/blogs.asp?id_blog=2&id={9F299C76-B8E3-41E7-B68E-376AE1DB62E1}&data=200902http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=526IMQ001http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=524JDB011

    #86302
    Ariadne
    Membro

    “Eu não acredito que a imprensa fez apenas registrar o caso. Ela registrou e o transformou em um caso de xenofobia e sensacionalismo nacionalista. E, após a revelação de outros fatos, passou a condená-la impiedosamente, seguindo do abandono e silêncio. A imprensa saiu noticiando os fatos e modelando e remodelando a personagem Paula Oliveira; vítima, culpada, desequilibrada, doente, desacreditada …. silêncio.A questão que surge é: como publicar? A imprensa não só publicou mais cusou sensacionalismo, tomou como verdade absoluta, dramatizou uma suposta agressão, mesmo havendo indícios de que aquilo poderia não ser verdade, como relata Sylvia Moretzsohn em http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=528IMQ003 Mas a imprensa pegou carona no discurso xenofóbico suiço e comprou a briga levando consigo leitores, telespectadores, Celso Amorim, Lula, etc. Mas isso não duraria muito bastou surgirem as investigações da polícia suiça e pronto: de vítima a culpada. E mais uma vez vamos todos nós levados pela correnteza..." -- Torre norte, discordo e, não se ofenda, mas atacar a imprensa, num caso como esse, me parecer ser apenas a reprodução de um clichê! Você diz que a imprensa transformou o ocorrido num caso de xenofobia, mas o caso era de xenofobia (partindo do pressuposto de que a alegação da vítima era verdadeira). A imprensa simplesmente registrou, por meio de reportagens, a alegação feita. Em em artigos aproveitou a oportunidade para debater a questão do fenômeno da xenofobia, que realmente vem crescendo na Europa, independentemente deste episódio. Também não vejo sentido na afirmação de que  a imprensa teria "remodelado" a personagem. A própria personagem é que passou de vítima (ao fazer a acusação) a ré (a começar pelos depoimentos desencontrados de seu próprio pai, que davam credibilidade cada vez maior à versão da polícia suíça).

    #86303

    Olá Ariadne,Não me ofendo, eu poderia aceitar seu argumento sim, caso partisse do pressuposto que a imprensa é imparcial. Aí sim eu diría que ela fez apenas registrar um caso (que a vítima dizia ser ) de xenofobia, contudo não acredito na imparcialidade da mídia. Uma brasileira agredida por neonazista na Europa seria uma ótima oportunidade para "vender" jornais, então exploraram bem o fato, não apenas "simplesmente registrou" como você diz. A questão não é só publicar a notícia, e sim todo o "cenário" construído em torno da notícia. Se esse "cenário" não fosse tão bem construído e elaborado com as reportagens dramáticas, sensacionalistas - muitas vezes sem investigar - seria muito fácil a imprensa desfazer o "mal intendido" mas a história toda já estava montada, (1) e desfazer com um "desculpa, nós nos enganamos" seria constrangedor, então escolhem a via mais fácil e lucrativa: Extra! Extra! "Paula oliveira é uma doente desequilibrada, enganou a todos nós!! ".(1) lembrei agora de um caso de uns donos de escolas em São paulo que foram acusados de abusar sexualmente dos alunos, foram massacrados pela imprensa, muito tempo depois descobriram que eram inocentes)

    #86304
    Lekso
    Membro

    A mídia não faz lambança: apenas, bem ou mal, obedece à lei de mercado.

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