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DO PRINCÍPIO DO IMPERATIVO DA EXISTÊNCIA
Há alguns anos atrás, formulei um princípio o qual denominei O Imperativo da Existência:
“A existência pretere as demais qualidades vitais.”
Como ninguém aqui está almejando o PHD ou tem intenção de hipnotizar, vou explicar no popular mesmo…
Imaginem um depósito cheio de vasos estocados, aguardando a passagem pelo processo de controle de qualidade na fábrica; se for verdade aquela máxima que diz “vaso ruim não quebra”, depois de uma série de terremotos imprevistos, os únicos vasos que irão sobrar serão os ruins…
…os vasos mais belos e úteis, todos espedaçados!
Somos os vasos “ruins”, até agora…
DA INEXISTÊNCIA DE EVIDÊNCIAS QUE AMPAREM A HIPÓTESE DA TERRAFORMAÇÃO DIVINA
Os teístas costumam afirmar que o fato de o mundo natural ser um ambiente habitável e consideravelmente agradável aos seres vivos é uma evidência incontestável da existência de Deus.
Todavia, isso não passa de uma falácia de ambigüidade relativista (denominação minha):
“Que a Terra não seja um ambiente inóspito, não implica que tenha se formado assim para acolher a espécie humana; isto não é mais do que uma hipótese; só podemos afirmar que o ser humano não existiria, caso a Terra fosse um ambiente inóspito.” – Mileto
As rodas de um automóvel não giram porque a Terra se move sob o carro, mas porque o automóvel se move por sobre a Terra…
Espero que os meus tratadins, Do Princípio do Imperativo da Existência e Da Inexistência de Evidências que Amparem a Hipótese da Terraformação Divina, tenham posto em xeque o Princípio Antrópico Forte.
Senão, boa noite e bons sonhos a todos!
(Mensagem editada por Mike em Setembro 12, 2005)
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