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15/03/2001 às 23:18 #69861Miguel (admin)Mestre
Estou precisando fazer um fichamento sobre as obras de Norberto Bobbio “A ERA DOS DIREITOS” o “O PRÍNCIPE” de Nicolau Maquiavel. Será que vocês poderiam me ajudar?
Agradeço por enquanto.
Elaine18/03/2001 às 3:46 #73756Miguel (admin)MestreQuanto ao fichamento de O Príncipe, veja em http://www.consciencia.org/moderna/maquiavel2b.shtml .Mas vale mais a pena ler o livro, que é curtinho. Na página http://www.culturabrasil.pro.br tem O Príncipe para download. Abs, Elaine
10/10/2001 às 16:25 #73757Miguel (admin)MestrePrezada Elaine
Vc já conseguiu o fichamento “a era dos direitos?
caso tenha disponivel , por gentileza vc pode disponibilizar para mim.Marcia
17/03/2003 às 12:04 #73758Miguel (admin)MestreEstou precisando do fichamento “O pensamento humanista-renascentista e suas características gerais”.
27/07/2005 às 17:48 #73759Miguel (admin)Mestrepreciso da obra de montesquieu,o espirito das leis1725.não consigo encontrar em nenhum site,me ajudem por favor,preciso fazer um trabalho para a faculdade.
27/07/2005 às 19:02 #73760Miguel (admin)MestreDe http://pt.wikipedia.org/wiki/Charles_de_Montesquieu
O espírito das leis
Montesquieu elaborou uma teoria política, que aparece em sua obra mais famosa O Espírito das Leis (1748), inspirada em Locke e no estudo das instituições políticas inglesas,. è uma obra volumosa, dividida em 6 partes, cada qual em vários livros, composta demuitos capítulos. Nela ele discute a respeito das instituições e das leis, e busca compreender as diversas legislações existentes em diferentes lugares e épocas. A pertinência das observações e a preocupação com o método permitem encontrar em seu trabalho elementos que prenunciam uma análise sociológica. Eis algumas das principais idéias de Montesquieu:
As leis escritas ou não, que governam os povos, não são fruto do capricho ou do arbítrio de quem legisla. Ao contrário, decorrem da realidade social e da história concreta própria ao povo considerado. Não existem leis justas ou injustas. O que existe são leis mais ou menos adequadas a um determinado povo e a uma determinada circunstância de época ou lugar. O autor procura estabelecer a relação das leis com as sociedades, ou ainda, com o espírito dessas.
O que Montequieu descreve como espírito geral de uma sociedade aparece como resultante de causas físicas (o clima), causas morais (costumes, religião…) e as máximas de um governo (ARON, R.). Modernamente, seria o que chamamos de uma identidade nacional que se constitue conforme os fatores citados acima.
As máximas anteriormente descritas dizem respeito aos, segundo o próprio autor, tipos e conceitos que dariam conta daquilo que as causas não abrangem. Seriam o princípio e a natureza de um governo.
Natureza: aquilo que faz um governo ser o que é, determinado pela quantidade daqueles que detêm a soberania;
Princípio: o que põe esse governo em movimento, o princípio motor em linguagem filosófica, constituído pelas paixões e necessidades dos homens.
Montesquieu distingue três formas de governo: República, monarquia e despotismo. Os tipos de governos e suas máximas:República – soberania nas mãos de muitos (de todos = democracia – de alguns = aristocracia) – princípio é a virtude;
Monarquia – soberania nas mãos de um só segundo leis positivas – princípio é a honra;
Despotismo – soberania nas mãos de um só segundo o arbítrio deste – princípio é o medo;
Apesar de beber na fonte dos clássicos (notadamente Aristóteles) seu esquema de governos é diverso do daqueles. Montesquieu, ao considerar democracia e aristocracia um mesmo tipo e falar do despotismo como um tipo em si e não a corrupção de outro (da monarquia no caso), mostra-se mais preocupado com a forma com que será exercido o poder: se segundo leis ou não.Para Montesquieu, a forma republicana de governo só seria viável em regiões pequenas, como as cidades gregas da antiguidade e as cidades italianas da Idade Média. Para os grandes Estados, só seria possível o despotismo (absolutismo) e as monarquias. Ele simpatizava com a monarquia constitucional (liberal) à moda inglesa, e foi apartir de uma viagem à Inglaterra que ele elaborou a sua teoria da separação dos 3 poderes.
Ao procurar descobrir as relações que as leis tem com a natureza e o princípio de cada governo, Montesquieu desenvolve uma alentada teoria de governo que alimenta as idéias fecundas do contitucionalismo, pelo qual se busca distribuir a autoridadepor meios legais, de modo a evitar o arbítrio e a violência. Tais idéias se encaminham para a melhor definição da separação dos poderes, ainda hoje uma das pedras angulares do exercicio do poder democrático. Montesquieu admirava a constituição inglesa, mesmo sem compreendê-la completamente, e descreveu cuidadosamente a separação dos poderes em Executivo, Judiciário e Legislativo, trabalho que influenciou os elaboradores da constituição dos Estados Unidos. O Executivo seria exercido por um rei, com direito de veto sobre as decisões do parlamento. O poder judiciário não era único, porque os nobres não poderiam se julgados por tribunais populares, mas só por tribunais de nobres; portanto Montesquieu não defende a igualade de todos perante a lei. O poder legislátivo, convocado pelo executivo, deveria ser separado em duas casas: o corpo dos comuns, composto pelos representantes do povo, e o corpo dos nobres, formado por nobres, hereditário e com a faculdade de impedir (vetar) as decisões do corpo dos comuns. Essas duas casas teriam assembléias e deliberações separadas, assim como interesses e opiniões independentes. Refletindo sobre o abuso do poder real, Montesquieu conclui que “só o poder freia o poder”, daí a necessidade de cada poder manter-se autônomo e constituído por pessoas e grupos diferentes.
É bem verdade que a proposta da divisão dos poderes ainda não se encontra em Montesquieu com a força que costumou-se posteriormente a atribuir-lhe. Em outras passagens de sua obra, ele não defende uma separação tão rígida, pois o que ele pretendia de fato era realçar a relação de forças e a necessidade de equilíbrio e harmonia entre os três poderes.
Montesquieu não era um revolucionário. Sua opção social ainda era por sua classe de origem, a nobreza. Ele sonhava apenas com a limitação do poder absoluto dos reis, pois era um conservador, que queria a restauração das monarquias medievais e o poder do Estado nas mãos da nobreza. As convicções de Montesquieu refletem-se à sua classe e portanto o aproximam dos ideais de uma aristocracia liberal. Ou seja, ele critica toda forma de despotismo, mas não aprecia a idéia de o povo assumir o poder. Sua crítica, no entanto, serviu para desencadear a Revolução Francesa e instaurar a república burguesa.
10/10/2005 às 19:55 #73761Miguel (admin)MestreOlá…
Gostaria de saber se vcs fazem fichamento,pois preciso do fichamento do livro todo A Era dos Direitos de Norberto Bobbio com urgencia, quero saber se tem algum custo….ficarei grata se puderem me ajudar…aguardo respostaNatalia Boeira
10/10/05 -
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