Início › Fóruns › Questões sobre Filosofia em geral › É a linguagem a expressão do pensamento?
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17/05/2007 às 12:48 #70682jota erreMembro
A linguística (Geraldi, Koch e Travaglia) aponta três enfoques teóricos principais sobre o assunto:O primeiro afirma que a linguagem é a expressão ou representação do pensamento, que a constituição de ambos está intrinsecamente ligada. Esta é considerada a perspectiva tradicional de lingúistica, segundo a qual a linguagem seria gerada no interior da mente do indivíduo.O segundo aponta que a linguagem é exterior ao sujeito. Está no mundo e é utilizada como instrumento de comunicação. Este é defendido mormente por Saussire, que a vê como um intrumento de comunicação, uma estrutura fechada em si mesma.Para o terceiro, a linguagem seria uma forma, um lugar ou processo de interação, e estaria firmemente ligada ao contexto, não tendo autonomia sem ele.Usuários e usuárias, que de vós concorda com o quê?
18/05/2007 às 22:10 #85074BrasilMembroOlá Ed JuniorEu diria que a linguagem é uma das expressões do ser.Diria também que a linguagem é um pouco de cada uma destas definições, ou seja: 1 - Ela é expressão do pensamento, embora não seja "a" expressão pois, não é a única.2 - Ela é exterior ao sujeito pois, é uma convenção de signos ou simbolos lingüísticos; sons, gestos, palavras, figuras, etc. Portanto, está no mundo e é utilizada como instrumento de comunicação.3 - Ela é um processo de interação. E, evidentemente tem de estar ligada ao contexto.
21/05/2007 às 16:11 #85075jota erreMembroObrigado pelo interesse, Brasil,Mas, como sei que vc está sempre interessado em discussões, o que você quer dizer exatamente com "uma das expressões do ser"?Ademais, os enfoques apresentados não se excluem, realmente.Mas normalmente é o primeiro que é defendido na Filosofia; temos como exemplo a obra de Wittgenstein (principalmente o Tractatus Logico-Filosoficus). Vc concorda?A Filosofia da Linguagem pode estar à mercê da Lingúistica? Em que medida?Abs...
21/05/2007 às 17:46 #85076BrasilMembroOlá Ed Junior
Mas, como sei que vc está sempre interessado em discussões...
Não gosto de discussões, apenas trocar idéias pois, acho que o mundo evolui pelas mãos dos homens.
o que você quer dizer exatamente com "uma das expressões do ser"?Ademais, os enfoques apresentados não se excluem, realmente.
Eu simplesmente ampliei o sentido da palavra "linguagem". Ela não designa obrigatoriamente a linguagem humana.Também não designa a única forma de expressão do ser pois, uma lágrima por exemplo, é uma expressão e não é objeto de linguagem. Quando um cão gani ao se machucar ele não está necessariamente tentando se comunicar, já, quando late ou uiva, sim.Aqui tem parte de um texto interessante: Da linguagem humana ao processamento humano da linguagemA questão da especificidade da Linguagem Humana O reconhecimento da especificidade da linguagem humana tem, nos últimos cinquenta anos, envolvido duas vertentes. Por um lado, o desenvolvimento da perspectiva cognitiva subjacente à construção teórica do conceito de ‘faculdade de linguagem’, conceito proposto por Chomsky, nos anos 50, enquanto componente interna da mente/cérebro humanos que levou, no campo específico da Linguística, à formulação, ao desenvolvimento e à reformulação de diversos modelos teóricos. No âmbito mais alargado das Ciências Cognitivas, com destaque para a Inteligência Artificial e para a Psicologia Cognitiva, o mesmo conceito levou à busca de modelos de processamento do que tem sido designado como ‘processamento de linguagem natural’. Por outro lado, o desenvolvimento de estudos empíricos na área da Biologia genética e evolucionista tem vindo a apresentar evidência substancial que permite comparar e distinguir a evolução da linguagem na espécie humana das linguagens presentes noutras espécies. Tais resultados têm levado a antever uma progressiva integração da Linguística na Biologia: “All human populations communicate by means of language and all spoken languages appear to show similar complexity. From this and the close connection between language and other cognitive facilities, it follows that the human language faculty must be seen as a part of human biology and not solely part of human culture.” (Stumpf, 2001). A questão do que constitui, de facto, a ‘faculdade de linguagem’, de quem a possui e de como evoluiu, tem vindo, assim, sucessivamente a ser objecto de revisões, quer a nível da sua formulação teórica, sobretudo no que toca aos humanos, quer a nível da crescente disponibilização de dados empíricos sobre o que pode considerar-se como uma ‘faculdade de linguagem de espécies não-humanas’.A título de exemplo, e seguindo muito de perto o artigo de Hauser, Chomsky e Fitch (2002), iremos passar em revista algumas das questões que, segundo estes autores, têm vindo a ser alvo de abordagens empíricas tendentes à compreensão da evolução da ‘faculdade de linguagem’, nos humanos e noutras espécies. Em primeiro lugar, a questão da imitação vocal e da invenção. Reconhece-se que a imitação é uma componente necessária da capacidade humana para adquirir um léxico partilhado e arbitrário que é central para o desenvolvimento da capacidade de linguagem, e a capacidade de imitação é um requisito lato da faculdade de linguagem, enquanto sistema de comunicação. Contudo, a imitação e a aprendizagem não são especificamente humanas. Os autores referem estudos de ensino de canto com pássaros, análises de dialectos vocais nas baleias, imitação espontânea, pelos golfinhos, de sons artificialmente criados. Em segundo lugar, os autores focam a questão da neurofisiologia dos sistemas de acção-percepção. Apesar de macacos e humanos possuírem, no córtex pré-motor, os chamados ‘neurónios-espelho’ que respondem quer quando um indivíduo age de determinada maneira quer quando o mesmo indivíduo observa alguém a executar o mesmo acto, estes neurónios não são suficientes para desencadear a imitação nos macacos, como durante muito tempo se presumiu. Premack (2004) observa, aliás, que enquanto muitas espécies têm capacidade para imitar a escolha de um objecto (alvo da acção) por um dado modelo, a imitação da acção motora percepcionada é rara em animais não-humanos. Boulanger et Nazir (2004) lembram, a este respeito, que a observação de acções que podem ser executadas pelo observador envolve um mecanismo de ‘ressonância’ que permite mapear directamente uma acção percepcionada numa representação motora interna dessa mesma acção. Nos humanos, a imitação automática de acções elementares tais como gestos manuais e faciais tem sido observada em crianças com apenas alguns dias de vida (Meltzoff and Moore, 1977). Também a Teoria Motora da Percepção da Fala proposta por Liberman, Cooper, Shankweiler & Studdert-Kennedy (1967) fundamenta o seu postulado primordial na relação estreita entre percepção e produção, sugerindo que os ouvintes recorrem ao conhecimento da articulação/produção de sons ou de sequências para a sua percepção. Em terceiro lugar, os autores referem a questão da capacidade de discriminação dos padrões de sons da fala e referem que algumas espécies apresentam capacidade para discriminar sons da fala humana, usando formantes como pistas discriminadoras (estudos sobre o condicionamento operante do efeito prototípico de magnete em macacos e em estorninhos). O efeito perceptivo de magnete (Kuhl 1991 e 1993, por ex.) sugere que a categoria protótipo (categoria mais central, o melhor exemplar da categoria), funciona como um magnete. Uma vogal, por exemplo, pode atrair outros exemplares de vogais, aumentando, deste modo, a semelhança entre a categoria magnete e os outros membros mais periféricos da categoria. Os dados que registam a presença do efeito prototípico de magnete em macacos e em estorninhos apresentam evidência da percepção categorial mas, também da capacidade de discriminar entre exemplares prototípicos de diferentesfonemas. Também, na ausência de treino, primatas não humanos conseguem discriminar frases pertencentes a duas línguas diferentes, com base nas diferenças rítmicas entre elas. Isabel Hub FariaDLGR, Onset-CEL, Laboratório de Psicolinguística, FLULhttp://www.apl.org.pt/conteudos/docs/ihf.pdfO arquivo está em PDF.Abs
21/05/2007 às 22:13 #85077BrasilMembroA Filosofia da Linguagem pode estar à mercê da Lingúistica? Em que medida?
Creio que não... As duas têm muito o que estudar ainda... Não creio também que uma ciência possa suprimir outra... Ao menos nesse caso, pois a Filosofia da Linguagem contempla a linguagem de forma ampla, e a lingüística se atém somente a linguagem verbal humana.
22/05/2007 às 11:50 #85078jota erreMembroNão gosto de discussões, apenas trocar idéias pois, acho que o mundo evolui pelas mãos dos homens.
Espero que não tenha me entendido mal (pois discussão=~diálogo)!
Também não designa a única forma de expressão do ser pois, uma lágrima por exemplo, é uma expressão e não é objeto de linguagem. Quando um cão gani ao se machucar ele não está necessariamente tentando se comunicar, já, quando late ou uiva, sim.
Não concordo. Mesmo o silêncio é uma forma de linguagem. A linguagem não está presa a signos ou símbolos; qualquer gesto ou ação que comunique alguma coisa pode ser linguagem. A lágrima representa sempre dor ou alegria em êxtase. O indivíduo pode ter algum probelma com as fossas lacrimais também. O "choro" do cão normalmente representa dor.Só porque não há comunicação não significa que não há linguagem.Toda comunicação precisa da linguagem, mas nem toda linguagem estabelece comunicação.Ademais, não estou disposto a pensar que a Linguística trata apenas da linguagem humana...
22/05/2007 às 16:42 #85079BrasilMembroOlá Ed Junior
Espero que não tenha me entendido mal (pois discussão=~diálogo)!
Ok!
Mesmo o silêncio é uma forma de linguagem
Acho que o silêncio pode ser em determinadas situações, uma expressão... eu não diria que é uma forma de linguagem e sim de expressão...A palavra "linguagem" sugere exatamente a capacidade de comunicar-se, o silêncio apenas pode representar algo, sem detalhes e sem aprofundamento, apesar de conseguir comunicar algo, não pode ir mais além...
A linguagem não está presa a signos ou símbolos; qualquer gesto ou ação que comunique alguma coisa pode ser linguagem
Sim, gestos e ações também são uma forma de linguagem, porém limitadas...
O "choro" do cão normalmente representa dor.
Sim, o "choro" do cão é uma reação à dor, já o abanar de rabo não é uma reação e sim uma forma de comunicação (uma linguagem) assim como o latir e o uivar.
A lágrima representa sempre dor ou alegria em êxtase. O indivíduo pode ter algum probelma com as fossas lacrimais também.
;D hehehe, pode ser efeito da poluição também... Ou um cisco... Ou até um pelinho ciliar...
Só porque não há comunicação não significa que não há linguagem.Toda comunicação precisa da linguagem, mas nem toda linguagem estabelece comunicação.
Pelo seu ponto de vista vejo que, a Lingüistica é que estaria à mercê da Filosofia da Linguagem... hehehe Não está errado! A Lingüística é muito importante mas, a Linguagem é mais. A Lingüistica estuda apenas um dos aspectos da linguagem.
Ademais, não estou disposto a pensar que a Linguística trata apenas da linguagem humana...
A Lingüística trata apenas de linguagem VERBAL humana.A Filosofia da Linguagem trata da linguagem como um todo, em todos os sentidos e de todas as formas.Abs
22/05/2007 às 19:20 #85080jota erreMembroAmigo Brasil,Comecei recentemente a estudar lingúistica, e percebi que a definição que você apresentou é correta.Mas me incomoda o fato de você definir (pelo que entendi) a linguagem como algo que necessita dar as mãos à comunicação para existir.A meu ver, a linguagem é bem mais extensa. Qualquer coisa que eu possa usar para passar uma mensagem, voluntariamente ou não, é linguagem. Não importa se pouco ou muito efetiva, mas é linguagem.´Abs.
23/05/2007 às 18:00 #85081jota erreMembro“A quem interessar possa:”Gostaria de propor a seguinte idéia:Existe uma linguagem própria do pensamento, interna, assistemática, não organizada, que permite comunicarmo-nos conosco mesmos.Há outra linguagem mundana que nos permite comunicar com as pessoas, exteriorizando as informações obtidas por nós mesmos através da "discussão" que travamos conosco mesmos na linguagem internaO que acham?
23/05/2007 às 18:23 #85082BrasilMembroOlá Ed Junior, interessante!Não seria essa liguagem própria do pensamento, a própria consciência?
23/05/2007 às 19:38 #85083jota erreMembroNão seria essa liguagem própria do pensamento, a própria consciência?
Olá, Brasil,Não seria exatamente a consciência. Este conceito está mais ligado ao conhecimento, à "ciência" das coisas.As informações estão em nossa mente de forma, por assim dizer, desorganizadas. Existe uma lógica que regra, no próprio pensamento, a comunicação para com o mundo.Mas, para conosco, a comunicação não precisa ser tão sistemática, já que já sabemos, mais ou menos, o que queremos nos dizer (!).Esta linguagem parece bem clara quando, literalmente, conversamos conosco mesmos em pensamento. As idéias vêm de forma tão vertiginosa que quase nunca podemos dizê-las simultaneamente. Mas é necessária uma linguagem que as articule para que possamos nos entender.Como se fosse uma co-consciência conversando com nossa consciência.(Por favor, ajude-me a desenvolver este pensamento e elucidar seus possíveis erros...Se encontrarmos fundamentação teórica será de grande valia).Abraço.
23/05/2007 às 23:56 #85084BrasilMembroOlá Ed Junior
Esta linguagem parece bem clara quando, literalmente, conversamos conosco mesmos em pensamento. As idéias vêm de forma tão vertiginosa que quase nunca podemos dizê-las simultaneamente. Mas é necessária uma linguagem que as articule para que possamos nos entender.Como se fosse uma co-consciência conversando com nossa consciência.
Bem, a consciência tem vários atributos, entre eles estão a indução, a intuição e a autoconsciência. Acho que se analizarmos cada um deles, "trabalhando" conjuntamente aos outros atributos de nossa consciência: sapiência, sentiência, e a subjetividade, quer dizer, se "acompanharmos" o caminho das informações e considerarmos que, uma vez adquirida a informação, cada consciência, individualmente, porocessa as informações recebidas à sua particular maneira, veremos que podemos ter pessoas com essa linguagem que vc descreve, em maior grau e também em menor grau, quase impreceptível. Depende de como o indivíduo processa as informações percebidas. Uns usam mais e/ou em primeiro lugar um determinado atributo enquanto outros usam menos e/ou secundariamente outros atributos. Ou seja: varia de personalidade para personalidade."Recentes PesquisasO mecanismo responsável para a formação da consciência no ser humano não encontra nenhuma explicação, plenamente satisfatória até o momento. A consciência reflete sempre a individualidade e unidade do ser humano e, sem dúvida, seu aspecto mais relevante é sua característica unitária, onde todas as nossas percepções, pensamentos e emoções são integrados e fundidos num mesmo e determinado momento."http://virtualpsy.locaweb.com.br/index.php?sec=47&art=265Indução: raciocínio que, de factos particulares, tira uma conclusão genérica.Intuição: contemplação pela qual se atinge em toda a sua plenitude uma verdade de ordem diversa daquelas que se atingem por meio da razão.Autoconsciência: "Em filosofia da mente, autoconsciência é a característica lógica da consciência de ser, constitutivamente, consciência da consciência. Não há consciência sem autoconsciência. Sempre que um sujeito tem consciência de um objeto ele tem autoconsciência da sua consciência desse objeto.A autoconsciência não se difere da consciência, a não ser logicamente. Consciência e autoconsciência são simultâneas, pois são a mesma coisa. No entanto, a autoconsciência é logicamente anterior à consciência, pois a consciência a pressupõe.A autoconsciência é pré-reflexiva, pois, se fosse o fruto da reflexão, seria logicamente posterior à consciência. Mas, caso a autoconsciência fosse logicamente posterior à consciência, não haveria consciência. Logo, a autoconsciência é pré-reflexiva.A autoconsciência é distinta do autoconhecimento, o qual é "consciência de segunda ordem", isto é, reflexão sobre a própria consciência."http://pt.wikipedia.org/wiki/Autoconsci%C3%AAnciaPenso que a autoconsciência é algo bem parecido com essa co-consciência que vc referiu.Bem, se não ajudei, espero não ter atrapalhado... hehehe ;DAbs
06/06/2007 às 14:52 #85085jota erreMembroOlá, Brasil,Agradeço a contribuição mas, na verdade, a questão que interessa não é a entidade que usa a linguagem, mas a linguagem em si mesma.Para Wittgenstein, a linguagem é um conjunto de elementos que, combinados, têm um certo significado.Ele define que toda linguagem precisa ter um significante e um significado, um representante e um representado, mas que tais definições não se aplicam às coisas em si, mas às funções que elas têm na linguagem.(Por exemplo, se A representa B, e B representa C, B pode ser representante e representado, mas isto não é inerente a ele mesmo, mas à função que exerce.)Pensando desta forma, a linguagem externa representaria o pensamento, enquanto a linguagem interna representaria o mundo.E..?(Não gosto de postar muita coisa, pois sei que nem sempre temos tempo para ler os posts, então, vamos aos poucos...)Abs...
06/06/2007 às 20:54 #85086BrasilMembroPara Wittgenstein, a linguagem é um conjunto de elementos que, combinados, têm um certo significado.Ele define que toda linguagem precisa ter um significante e um significado, um representante e um representado, mas que tais definições não se aplicam às coisas em si, mas às funções que elas têm na linguagem.(Por exemplo, se A representa B, e B representa C, B pode ser representante e representado, mas isto não é inerente a ele mesmo, mas à função que exerce.)Pensando desta forma, a linguagem externa representaria o pensamento, enquanto a linguagem interna representaria o mundo.E..?
Olá, Ed Junior. Desculpe-me mas, não alcancei o raciocínio, poderia explicar melhor?
10/06/2007 às 20:15 #85087Alice in WonderlandMembroOlá Ed Junior e BrasilEd JuniorExistem muitas especulações acerca do quanto a linguagem influencia na nossa mente, corpo e sociedade. Aquilo que vc falou de A, B e C me lembrou física quântica, na parte em que o observador muda a identidade de alguma coisa a partir do momento em q a observa. Algo no espaço é observado por nós humanos, damos uma definição de senso-comum à ela através do método da linguagem.Essa definição é aceita dentro dos padrões lógicos.A linguagem interna é algo não compreendido ou que não consegue ser manifestado a partir da razão, e como vc disse, seria a leitura do mundo.Existem algumas maneiras de se expor isso, como a surrealidade e o futurismo que são expressões de coisas desconhecidas e que tem sentido sim.... mas não total aceitação do senso-comum. A linguagem tem muitos detalhes importantíssimos, acho que o idioma interfere muito, que é onde surge o significado de cada palavra de acordo com o que tal povo entende por tal palavra (o sentido emocional das palavras).Mas tenho a sensação de vc estar tentando querer falar sobre algo mais profundo... como o fator linguagem interferindo na nossa concepção de mundo, as ambiguidades, o desacordo, o caos.Mas como vc disse, é bom ir aos poucos...... afinal, é muito extenso isso.... e o q vc escreveu pode ser abordado de várias maneiras e não sei por onde exatamente quer começar.Se ainda quiserem falar sobre isso, me interesso!Abraços!
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