Início › Fóruns › Pedidos de ajuda › ética a Nicomaco
- Este tópico está vazio.
-
AutorPosts
-
26/02/2002 às 21:44 #69961Miguel (admin)Mestre
Por favor preciso fazer um trabalho para a cadeira de metafísica eo prof. pediu para que investigasse o texto de Aristóteles( Ética a nicômaco).Gostaria de obter algumas pistas que me ajudassem na investigação da obra por uma perspectiva metafísica.}}
21/09/2004 às 14:26 #76129Miguel (admin)MestrePor favor,estou com uma série de dúvidas sobre o livroV da ética a nicômaco.Se alguém puder me ajudar com alguma coisa, ficarei muito grato.No mais, aguardo uma resposta.Obrigado.
22/09/2004 às 3:24 #76130Miguel (admin)MestreFoi publicado um texto sobre esse livro no site:
http://www.consciencia.org/antiga/aristjosemar.shtml
abs
12/05/2005 às 0:55 #76131thiagoMembroSe alguém puder me ajudar na minha monografia sobre ética a nicômaco de aristóteles, por favor não êxitem…valeu!!!
12/05/2005 às 1:24 #76132Miguel (admin)MestreEm qual instituição está sendo desenvolvida a monografia, qual bibliografia está sendo trabalhada, qual é a abordagem a ser feita da obra?
13/05/2005 às 18:25 #76133Miguel (admin)Mestreporque aritoteles escreveu que uma vida deprazer nao e uma vida que leva ao sumo bem, e por consequencia a felicidade
15/09/2005 às 18:01 #76134Miguel (admin)MestrePreciso do texto, em português, do Livro V de Ética a Nicômaco, de Aristóteles. Agradeço antecipadamente a quem mandar-me no endereço [email protected]
15/09/2005 às 18:17 #76135Miguel (admin)MestreOlá
Eu tenho o livro aqui em português na edição de Os Pensadores, mas estou sem scanner. Anexo segue uma cópia em espanhol.
aristóteles – ética
Aristoteles_Etica.zip (203.5 k)28/11/2005 às 19:32 #76136Miguel (admin)MestreGostaria de saber, para uma prova, a noção de nous em Aristóteles. Obrigada, Luciana
04/12/2005 às 1:47 #76137Miguel (admin)MestreSegue abaixo citação da História da Filosofia de
Abbagnano, capítulo sobre Aristóteles.
O nous é um termo grego que tem forte significação na filosofia pré-socrática, especialmente em Anáxogoras. Na noção do Caos primordial, que contém todos os elementos do mundo, mas de forma dispersa, surge a importância do nous, espírito inteligente que ordena o mundo segundo a separação dos contrários. No link http://www.cfh.ufsc.br/~simpozio/Megahist-filos/Prim-fil/0335y365.html da Enciclopédia Simpózio aparece mais algumas informações sobre o Nous__________________________
A virtude intelectiva ou dianoética é a que é própria da alma racional.
Ela compreende a ciência, a arte, a prudência, a sabedoria, a inteligência. A ciência é a capacidade demonstrativa (apoditica) que
tem por objecto aquilo que não pode acontecer diferentemente do modo que sucede, isto é, o necessário e o eterno. A arte (techne) é a
capacidade, acompanhada de razão, de produzir um objecto qualquer; ela concerne portanto à produção (poiesis) que tem sempre um fim fora de
si, não à acção (praxis). A prudência (frónesis) é a capacidade unida à razão de agir convenientemente frente aos bens humanos; cabe-lhe
determinar o justo meio em que consistem as virtudes morais. A inteligência (nous) é a capacidade de compreender os primeiros
princípios de todas as ciências, primeiros princípios que, precisamente como tais, não caem no âmbito das próprias ciências. A sabedoria
(sofia) é o grau mais alto da ciência: o sage é aquele que possui ao mesmo tempo ciência e inteligência, que sabe não só deduzir aos
princípios, mas julgar da verdade dos mesmos princípios. Enquanto a prudência concerne às coisas humanas e consiste no juízo sobre a sua
conveniência, oportunidade e utilidade, a sabedoria refere-se às coisas mais altas e universais. A prudência é sempre prudência humana e não tem valor para seres diferentes ou superiores ao homem; a sabedoria é universal. Por isso é absurdo sustentar que a prudência e a ciência política coincidem com a ciência suprema, pelo menos enquanto não se demonstre que o homem é
o ser supremo do universo. Anaxágoras, Tales e outros homens do mesmo tipo eram chamados sages; não prudentes; porque conheciam muitas coisas
maravilhosas, difíceis e divinas, mas inúteis aos homens, e se desinteressavam dos bens humanos (Et. Nic., VI, 7, 1141 a).
Este contraste entre sabedoria (sofia) e prudência (frónesis) é o reflexo no campo da ética da atitude filosófica fundamental de Aristóteles. Como teoria da substância, a filosofia é uma ciência que não tem nada a ver com a dos valores propriamente humanos; por isso a sabedoria, que consiste na plena posse desta ciência nos seus
princípios e nas conclusões, não tem nada que ver com a prudência que é o guia da conduta humana. A sabedoria tem por objecto o necessário
que, como tal, nada tem a ver com o homem na medida em que não pode ser modificado por ele: frente ao necessário, é possível uma única atitude, a da pura contemplação (teoria). -
AutorPosts
- Você deve fazer login para responder a este tópico.