Início › Fóruns › Pedidos de ajuda › etica de aristoteles URGENTE
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14/06/2007 às 17:41 #70692newbiemoreMembro
bom dia!preciso saber algo sobre a a etica de aristoteles...tenho trabalho muito urgente!e não sei muita coisa valeu!???Abraços
14/06/2007 às 18:31 #85173Miguel DuclósMembroOláJá leu o tema exposto em http://www.consciencia.org/aristotelesjosemar.shtml ?
02/10/2007 às 21:01 #85174Serena KierzkowskiMembro???Eu li o artigo que o amigo aí de cima sugeriu e ainda não consegui entender/achar a resposta a 2 perguntas que eu tenho que responder numa redação pra amanhã.As perguntas são: 1) Quais são as qualidades que uma pessoa moral deve ter? E como alguém pode adquirir essas características?2) Como sua (de Aristóteles) posição moral permite que um adulto normal, um adolescente, e um adulto retardado sejam morais?Desde já eu agradeço qualquer ajuda.(Desculpem aí se não consegui deixar claro -eu acho que deixei- mas é que estou traduzindo as perguntas.)
02/10/2007 às 22:58 #85175Serena KierzkowskiMembro???As perguntas são: 1) Quais são as qualidades que uma pessoa moral deve ter? E como alguém pode adquirir essas características?2) Como sua (de Aristóteles) posição moral permite que um adulto normal, um adolescente, e um adulto retardado sejam morais?
Antes que pensem que eu quero algo mastigado -o que não é o caso, em absoluto- gostaria de expor o que eu já entendi sobre o assunto e minuciar minhas dúvidas:Eu sei que a ética de aristóteles é baseada na 'racionalidade' do indivídio. O indivíduo deve ser capaz de pensar e agir por conta própria, baseando as suas ações no seu conhecimento, nas suas 'virtudes'. Sabendo disso, sinto-me confusa com a pergunta n.2 pois ao portador de qualquer tipo de retardamento é possível ensinar apenas até onde o nível de retardamento permite. Já ao adolescente podemos ensinar basicamente tudo, se ele/ela vai usar esse aprendizado é outra coisa. Mas é justamente aí que a racionalidade entra. Seria o adolescente e o adulto comparáveis? Existem muitas diferenças entre eles? O que eu poderia argumentar nesse caso? Sim, pois eu, quando fui adolescente, sempre me considerei muito 'racional', sempre pensei muito antes de fazer algo. Nesse caso eu deveria usar a mim mesma como exemplo ou seria preferível falar de forma genérica?Quanto a primeira pergunta, creio que a minha dúvida maior seria se para respondê-la eu devo listar as virtudes que Aristóteles menciona em seu ensaio. E a segunda parte como responder? Por exemplo, como alguém consegue coragem? E orgulho? E justiça? Será que apenas praticando ações justas (ou de qualquer outra das virtudes) uma pessoa se torna justa?Aguardando comentários.
03/05/2008 às 12:56 #85176recuperador-de-postsMembro[html]
Ed junior « Responder #4 em: Dezembro 27, 2007, 04:32:24 »
Cara Serena Kierzkowski,No intento de ajudá-la, dentro de minhas limitações, Sobre a primeira questão:Aristóteles não deixa exposto de forma bem indicativa as qualidades que o gente moral deve ter. Ele exemplifica a coragem na medida em queela é o meio-termo entre o medo e a temeridade.A teoria da mediania está, na verdade, no eixo central da moralidadearistotélica. Segundo o pensador, todos os homens buscam a felicidade,e a mediania seria a forma correta de alcançá-la.As qualidades seriam, portanto, todas aquelas das quais se podedizer que são o meio-termo entre outras duas, entre dois excessos.Considera-se, no entanto, que "a felicidade de muitos homens é superiorà felicidade de um só". Por isto, o papel da moralidade é garantira felicidade de toda a sociedade. E a felicidade de todos deveráestar sempre à frente da "minha" felicidade. Por isso, ele atribui grandevalor à Ciência Política, a qual deve auxiliar no estudo da moralidade,uma vez que está estreitamente vinculada a ela.Cabe lembrar, também que o autor descreve três formas de vida possíveis aoindivíduo, a saber, a vida voltada para os prazeres, a vida contemplativa,voltada aos estudos e a vida políica, voltada aos interesses da pólis,concluindo que a que mais felicidade pode trazer ao indivíduo é avida contemplativa.Sobre a segunda questão:Aristóteles discutiu sobre muitas coisas - sobre praticamente tudo, mas a patologicidade da limitação intelectual é um conhecimento que não está presente no seu pensamento.Entretanto, Aristóteles deixa claro que a virtude não é uma qualidade inatade qualquer ser humano, mas é alcançada de acordo com o hábito (costumes).Dessa forma, o agente moral estabelece sua moralidade não pelo seu discurso,mas pelas suas ações.Dessa forma, é bem possível que um indivíduo aja de forma correta sem mesmo o saber, sem mesmo ser consciente do dever moral que possui,uma vez que ele pode simplesmente ser acostumado a agir de forma moral.Não se pode, no entanto, interpretar o autor em questões que ele comentou, sob a pena de incorrer em anacronismo.Resguardemo-nos aos limites dos textos...Abs
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"A noite encobria a natureza e suas leis. Deus disse: FAÇA-SE NEWTON! E tudo foi luz..." - Alexander Pope[/html]
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