Ética e Politica

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    eduzanini
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    Em todo relacionamento humano e em todas as áreas a ética é imprescindível!os políticos elaboram as leis e o código de ética, no entanto são os primeiros a não respeitarem, sem contar com os seus comportamentos totalmente imorais! Queria opiniões sobre ética e política, principalmente em se tratando de Brasil, onde a corrupção é atuante.

    #85952

    Ontem eu estava relendo um livro que eu gosto muito – na minha opinião quem tiver algum interesse em entender um pouco sobre o Brasil e ética na politica – eu recomendo a leitura desse livro: “Minha Formação” – escrito por Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo – nasceu em Recife, 19 de agosto de 1849 — e faleceu em Washington, 17 de janeiro de 1910 – foi um político, diplomata, historiador, jurista e jornalista brasileiro. Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras.Por sorte a Biblioteca Nacional disponibilizou o livro "Minha Formação" para Domínio Público – quem quiser é só entrar nesse site baixar e ler: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=2108Eu acredito que através da história – fica mais fácil de entender sobre o seu país – principalmente o Brasil - só que a leitura tem que ser feita com a mente aberta sem preconceitos com opiniões já preconcebidas - caso contrario não conseguiremos aprender a pensar diferente a ter novas idéias, porque é através delas que surgem propostas realistas - devemos ser honestos consigo mesmo - as vezes a nossa ideologia não vai resolver os problemas do Brasil - e o Brasil tem que estar acima disso - o Brasil tem que estar sempre em primeiro lugar.O mais interessante do Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo é que ele era monarquista e fez campanha contra a escravidão na Câmara dos Deputados em 1878 e fundou a Sociedade Antiescravidão Brasileira, sendo responsável, em grande parte, pela Abolição em 1888.Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Ara e filho do jurista e político baiano, senador do império José Tomás Nabuco de Araújo, e de Ana Benigna de Sá Barreto Nabuco de Araújo (filha de Francisco de Sá Barreto, primo de Francisco Pais Barreto). Desposou Evelina Torres Soares Ribeiro, filha de José Antônio Soares Ribeiro, 1º barão de Inoã (ou Inhoã), e neta de Cândido José Rodrigues, 1º barão de Itambi. Dessa união nasceram: Maurício, que foi diplomata e, como o pai, embaixador do Brasil nos Estados Unidos da América; Joaquim, que foi sacerdote da Igreja Católica, chegando a ser Monsenhor e Protonotário Papal; Carolina, escritora de renome; Mariana e José Tomas, este casado com Maria do Carmo Alvim de Mello Franco Nabuco, filha de Afrânio de Mello Franco, primeiro Ministro das Relações Exteriores do governo de Getúlio Vargas.Joaquim Nabuco se opôs de maneira veemente à escravidão, contra a qual lutou tanto por meio de suas atividades políticas e quanto de seus escritos. Fez campanha contra a escravidão na Câmara dos Deputados em 1878 e fundou a Sociedade Antiescravidão Brasileira, sendo responsável, em grande parte, pela Abolição em 1888.Após a derrubada da monarquia brasileira retirou-se da vida pública por algum tempo.Mais tarde serviu como embaixador nos Estados Unidos da América (1905-1910). Passou muitos anos tanto na Inglaterra quanto na França, onde foi um forte proponente do pan-americanismo, presidindo a conferência de Pan-Americanos de 1906.Nabuco foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, tomando assento na cadeira que tem por patrono Maciel Monteiro.Concepções políticasNabuco era um monarquista e conciliava esta posição política com sua postura abolicionista. Atribuía à escravidão a responsabilidade por grande parte dos problemas enfrentados pela sociedade brasileira, defendendo, assim, que o trabalho servil fosse suprimido antes de qualquer mudança no âmbito político.A abolição da escravatura, no entanto, não deveria ser feita de maneira ruptúrica, ou violenta, mas assentada numa consciência nacional dos benefícios que tal resultaria à sociedade brasileira.Também não creditava a movimentos civis externos ao parlamento o papel de conduzir a abolição. Esta só poderia se dar no parlamento, no seu entender. Fora deste âmbito cabia somente assentar valores humanitários que fundamentariam a abolição quando instaurada.Espero que através dessa leitura pelo menos uma pessoa - tenha conhecido um pouco sobre o Brasil e sobre a ética na politica.Obrigado,Jussara HughesSão Paulo – SP.

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