Fim da Moral e futuro do homem

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  • #73365
    Brasil
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    Olá Henry Thoreau, desculpe-me demorar para responder.Quando usei a “histórinha” do bebê, quis dizer que: O bebê quis facilitar as coisas, a mãe, quis facilitar as coisas e, foi necessário a intervenção de outra pessoa para corrigir um erro gravíssimo.Se não vivêssemos em sociedade, acho que esse erro seria muito mais frequente. Concorda? Assim como, outros tantos erros.Vivendo só, sem sociedade, se as mulheres achassem interessante (e muitas acham) dar mamadeira para o bebê ao invés de amamentar no peito, acho que teiamos problemas gravíssimos no futuro, com uma legião de doentes.Vc disse: “Será que se numa situação hipotética deixarmos as crianças livres e soltas, só dando comida a elas, estas crianças se matariam umas as outras ou roubarim a comida uma das outras porque não teria nenhum adulto para dizer que "isto é errado”?”Eu disse que o Ser Humano é malandro por natureza. O que dá pra entender?Que a resposta é SIM! O Ser Humano é malandro por natureza e, na medida em que começasse aflorar sentimentos como: egoísmo, vaidade, ciúme, prepotência, fatalmente um iria querer roubar não só a comida do outro, mas outras coisas também. E, se seguíssem vivendo sem orientação alguma, teriam que constituir uma SOCIEDADE para poderem determinar regras óbvias que infelizmente "só são respeitadas" sob ameaça de punição.Infelizmente o mundo e toda a sua história nos mostra que é assim! Temos capacidade para mudar isso? Sim, mas acho que vai demorar mais algum tempo.Apenas discordei de vc, nada mais...Abraços

    #73366

    Ok Brasil.Acho que não tenho muito mais a adicionar, tudo o que falar daqui em diante girará em torno do que já disse.Só pra terminar:A idéia de evolução e de que a moral progride é boa porque nos faz batalhar pra isso, assim podemos utilizar nosso tempo e afastar o tédio em mais uma tarefa.Mas quando nos cansarmos de tentar melhorar o mundo teremos algo com que nos consolar.A lembrança de que a moral dita progressiva é uma ilusão.Não acho que temos muita capacidade de mudança.Não podemos controlar, entre outras coisas, o nascimento das pessoas que consideramos imbecis.Os corruptos, por exemplo.Estamos a mais de 2000 anos no mesmo estágio.O Brasil, por exemplo, está a 500 anos falando em crescer.Penso que se nos conformarmos com a realidade e parássemos de erguer algumas ilusões, seja através da ciência ou religião e encarássemos a dura realidade nos considerando o que Schopenhauer certa vez falou, “companheiros do infortúnio”, a solidariedade talvez ocupasse um lugar maior em nossas relações.Toda infelicidade provém da esperança.Sejamos realistas para que não nos decepcionemos.Essa é a minha ilusão.Agora, não se preocupe em demorar para responder.Eu não espero respostas.

    #73367
    Brasil
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    Os corruptos, por exemplo.Estamos a mais de 2000 anos no mesmo estágio.O Brasil, por exemplo, está a 500 anos falando em crescer.Penso que se nos conformarmos com a realidade e parássemos de erguer algumas ilusões, seja através da ciência ou religião e encarássemos a dura realidade nos considerando o que Schopenhauer certa vez falou, "companheiros do infortúnio"

    E qual seria “o infotúnio” a q vc se refere? O infortúnio de ser uma nação que nasceu sob a exploração desmedida de outras e hoje se arrasta entre pessoas que almejam luxo, status e uma legião de analfabetos miseráveis? Ou o infortúnio de nunca ter feito uma revolução com caráter honesto e justo? Ou o infortúnio de ter um povinho despolitizado e que acha muito  bonito ver a Xuxa mandar as crianças dançarem na boquinha da garrafa?Realmente, são muitos os infortúnios a serem compartilhados!Abs

    #73368
    Brasil
    Membro

    Não podemos controlar, entre outras coisas, o nascimento das pessoas que consideramos imbecis.

    Quem não pode? Os Governos capitalistas dos países ricos "podem" e fazem. Simplesmente, aqueles que eles consideram imbecís, somos nós do 3º mundo. Só isso. A região amazônica é a região habitável mais desabitada do planeta e o que mais as “missões” estadounidenses fazem naquela região é conter a natalidade. Além é claro, de contrabandear diamantes, ouro, drogas, armas e pessoas, inclusive crianças. No nordeste brasileiro, se compra uma criança com R$ 500,00.Como diz Eduardo Galeano: "Na América Latina é mais higiênico e eficaz matar os guerrilheiros nos úteros do que nas serras ou nas ruas."Abs

    #73369

    Olá BrasilA questão da Amazônia está pegando fogo. Eu tenho lido algo sobre o assunto. Mas não tinha visto este dado de controle de natalidade lá. Somente referências indiretas sobre o assunto feitas por militares. Você sabe um pouco mais de como eles controlam a natalidade? Um abraço

    #73370
    Brasil
    Membro

    Olá miguelConfesso que não tenho nehum número atual, até porque nossa mídia, ao contrário do que muitos pensam, nos esconde fatos e números importantes, de modo que, se formos buscar informações provenientes de fontes imparciais, como por exemplo as observações do historiador e escritor uruguaio Eduardo Galeano, que escreve para um jornal na Espanha, encontraraemos coisas interessantes, o autor dá alguns números e faz comparações interessantes:“Em princípios de novembro de 1968, Richard Nixon comprovou em voz alta que a Aliança para o Progresso havia cumprido sete anos de vida e, entretanto, agravaram-se a desnutrição e a escassez de alimentos na América Latina. Poucos meses antes, em abril, George W. Ball escrevia em Life: “Pelo menos durante as próximas décadas, o descontentamento das nações pobres não significará uma ameaça de destruição do mundo. Por mais vergonhoso que seja, o mundo tem vivido, durante gerações, dois terços pobres e um terço rico. Por mais injusto que seja, é limitado o poder dos países pobres”. Ball encabeçara a delegação dos Estados Unidos na Primeira Conferência de Comércio e Desenvolvimento em Genebra, e votara contra nove dos doze princípios gerais aprovados pela conferência, com o objetivo de aliviar as desvantagens dos países subdesenvolvidos no comércio internacional. São secretas as matanças da miséria na América Latina; em cada ano explodem, silenciosamente, sem qualquer estrépito, três bombas de Hiroxima sobre estes povos, que têm o costume de sofrer com os dentes cerrados. Esta violência sistemática e real continua aumentando: seus crimes não se difundem na imprensa marrom, mas sim nas estatísticas da FA O. Ball diz que a impunidade é ainda possível, porque os pobres não podem desencadear uma guerra mundial, porém o Império se preocupa: incapaz de multiplicar os pães, faz o possível para suprimir os comensais. “Combata a pobreza, mate um mendigo!”, rabiscou um mestre do humor-negro num muro da cidade de La Paz. O que propõem os herdeiros de Malthus senão matar a todos os próximos mendigos, antes que nasçam? Robert McNamara, o presidente do Banco Mundial, que tinha sido presidente da Ford e secretário da Defesa, afirma que a explosão demográfica constitui o maior obstáculo para o progresso da América Latina e anuncia que o Banco Mundial dá prioridade, em seus empréstimos, aos países que realizam planos para o controle da natalidade. McNamara comprova, com pesar, que os cérebros dos pobres pensam cerca de 25% a menos, e os tecnocratas do Banco Mundial (que já nasceram) fazem zumbir os computadores e geram complicadíssimas teses sobre as vantagens de não nascer. “Se um país em desenvolvimento, que tem uma renda média per capita de 150 a 200 dólares anuais, consegue reduzir sua fertilidade em 50% num período de 25 anos, ao cabo de 30 anos sua renda per capita será superior pelo menos em 40% ao nível que teria alcançado mantendo sua fertilidade, e duas vezes mais elevada ao fim de 60 anos”, assegura um dos documentos do organismo. Tornou-se célebre a frase de Lyndon Johnson: “Cinco dólares investidos contra o crescimento da população são mais eficazes do que cem dólares investidos no desenvolvimento econômico.” Dwight Eisenhower prognosticou que, se os habitantes da Terra continuassem multiplicando-se no mesmo ritmo, não só se intensificaria o perigo de uma revolução, mas também se produziria “uma degradação do nível de vida de todos os povos, o nosso inclusive”. Os Estados Unidos não sofrem, dentro de suas fronteiras, o problema da explosão demográfica, mas se preocupam, como ninguém, em difundir e impor, nos quatros pontos cardiais, a planificação familiar. Não somente o governo; também Rockefeller e a Fundação Ford sofrem pesadelos com milhões de crianças que avançam, como lagostas, partindo dos horizontes do Terceiro Mundo. Platão e Aristóteles haviam-se ocupado do tema antes de Malthus e McNamara; contudo, em nossos tempos, toda esta ofensiva universal cumpre uma função bem definida: propõe-se justificar a desigual distribuição de renda entre os países e entre as classes sociais, convencer aos pobres que a pobreza é o resultado dos filhos que não se evitam e pôr um dique ao avanço da fúria das massas em movimento e em rebelião. Os dispositivos intra-uterinos competem com as bombas e as metralhadoras, no Sudeste asiático, no esforço para deter o crescimento da população do Vietnã. Na América Latina é mais higiênico e eficaz matar os guerrilheiros nos úteros do que nas serras ou nas ruas. Diversas missões norte-americanas esterilizaram milhares de mulheres na Amazônia, apesar de ser esta a zona habitável mais deserta do planeta. Na maior parte dos países latino-americanos não sobra gente: ao contrário, falta. O Brasil tem 38 vezes menos habitantes por quilometro quadrado do que a Bélgica; Paraguai, 49 vezes menos do que a Inglaterra; Peru, 32 vezes menos do que o Japão. Haiti e El Salvador, formigueiros humanos da América Latina, têm uma densidade populacional menor do que a Itália. Os pretextos invocados ofendem a inteligência; as intenções reais inflamam a indignação. Afinal, não menos da metade dos territórios da Bolívia, Brasil, Chile, Equador, Paraguai e Venezuela está habitada por ninguém. Nenhuma população latino-americana cresce menos do que a do Uruguai, país de velhos; entretanto nenhuma outra nação tem sido tão castigada, por uma crise que parece arrastá-la aos últimos círculos dos infernos. O Uruguai está vazio e seus campos férteis poderiam dar de comer a uma população infinitamente maior do que a que hoje sofre, sobre seu solo, tantas penúrias. Há mais de um século, um chanceler da Guatemala tinha sentenciado profeticamente: “Seria curioso que do seio dos Estados Unidos, de onde nos vem o mal, nascesse também o remédio.” Morta e enterrada a Aliança para o Progresso, o Império propõe agora, com mais pânico do que generosidade, resolver os problemas da América Latina, eliminando de antemão os latino-americanos. Em Washington, já há motivos para suspeitar que os povos pobres não preferem ser pobres. Mas não se pode querer o fim sem querer os meios: aqueles que negam a libertação da América Latina, negam também nosso único renascimento possível, e de passagem absolvem as estruturas vigentes. Os jovens multiplicam-se, levantam-se, escutam: o que lhes oferece a voz do sistema? O sistema fala uma linguagem surrealista: propõe evitar os nascimentos nestas terras vazias; diz que faltam capitais em países onde estes sobram, mas são desperdiçados; chama de ajuda a ortopedia deformante dos empréstimos e à drenagem de riquezas que os investimentos estrangeiros provocam; convoca os latifundiários a realizarem a reforma agrária, e a oligarquia para pôr em prática a justiça social. A luta de classes não existe - decreta-se -, mais que por culpa dos agentes forâneos que a fomentam; em troca existem as classes sociais, e se chama a opressão de umas por outras de estilo ocidental de vida. As expedições criminosas dos marines têm por objetivo restabelecer a ordem e a paz social, e as ditaduras fiéis a W ashington fundam nos cárceres o estado de direito, proíbem as greves e aniquilam os sindicatos para proteger a liberdade de trabalho.Tudo nos é proibido, a não ser cruzarmos os braços? A pobreza não está escrita nos astros; o subdesenvolvimento não é fruto de um obscuro desígnio de Deus. As classes dominantes põem as barbas de molho, e ao mesmo tempo anunciam o inferno para todos. De certo modo, a direita tem razão quando se identifica com a tranqüilidade e a ordem; é a ordem, de fato, da cotidiana humilhação das maiorias, mas ordem em última análise; a tranqüilidade de que a injustiça continue sendo injusta e a fome faminta. Se o futuro se transforma numa caixa de surpresas, o conservador grita, com toda razão: “Traíram-me.” E os ideólogos da impotência, os escravos, que olham a si mesmos com os olhos do dono, não demoram a escutar seus clamores. A águia de bronze do Maine, derrubada no dia da vitória da revolução cubana, jaz agora abandonada, com as asas quebradas sob o portal do bairro velho de La Habana. A partir de Cuba, outros países iniciaram, por vias distintas e com meios distintos, a experiência da mudança: a perpetuação da ordem atual das coisas é a perpetuação do crime. Recuperar os bens que sempre foram usurpados, eqüivale a recuperar o destino.”Este texto é um trecho do livro As veias abertas da Amárica Latina, num outro trecho do mesmo livro o autor fala sobre a empresa Hanna Mining, que mandou e desmandou muito por aqui, participando ativamente, inclusive da derrubada de Jango, cita Brizola, etc. O autor coloca sob as luzes, fatos que ajudam a entender os porques, desta situação atual brasileira, em que crianças completam o ensino fundamental sem saber ler e escrever. Não que o autor ofenda nosso país, ao contrário, chama atenção para nossas potencialidades.Em outro trecho ele diz de seu país: “O Uruguai se tornou um banco com praia e umas vaquinhas em volta.” O livro foi escrito em 1978.Abraços

    #73371

    São necessárias duas pessoas para dizer o que considero certo.Eu, que falo, e vc, que ouve.Ainda bem que outras pessoas se dêem ao trabalho de vir aqui nos ler.Minha participação está encerrada.

    #73372
    Brasil
    Membro

    São necessárias duas pessoas para dizer o que considero certo.Eu, que falo, e vc, que ouve.Ainda bem que outras pessoas se dêem ao trabalho de vir aqui nos ler.Minha participação está encerrada.

    ?

    #73373

    Li recentemente num livro sobre Amazônia da Ediouro (Mitos e verdades sobre a região mais cobiçada do Planeta) que de fato, Manaus tem taxa de crescimento demográfico negativa já há algum tempo. Agora se isso se deve a estratégia estadunidense o livro não informa.abs

    #73374
    Brasil
    Membro

    Olá miguel, andei pesquisando e, realmente são poucas as referências a esse respeito e parece-me que isso foi muito intenso na década de 70, quando, acredito eu, eles quizeram não só conter a natalidade, mas, com certeza, queriam também, permanecendo na área, garantir que não estavam se formando grupos insurgentes por aqui.Em 1970, o fenômeno Che Guevara estava muito vivo e próximo de nós. Faziam apena 3 anos de sua morte após uma fracassada tentativa de iniciar a guerrilha contra o imperialismo estadounidense na Bolívia e o local escolhido por Che para dar início,  foram as  florestas, assim como em Cuba. Isso com certeza faziam tremer os joelhos dos abastados e dominadores irmãos do norte."Tais povos, insiste Mauro Almeida, eram vistos como obstáculos ao progresso dos anos 70, mas não apenas isso: também levavam a culpa por queimadas e caçadas, a pecha de vilões ambientais. “A solução diante desta população eram o controle de natalidade e a modernização, a introdução de tecnologias, o incentivo às obras. Enfim, a saída era a transformação da natureza e, ao mesmo tempo, a transformação daquelas pessoas”, analisa o professor."http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/nov2001/unihoje_ju168pag18.html"No entanto, o interesse de King ia além dos poderes das plantas medicinais. Era, como sempre, contra-insurreição. King ainda era assessor da CIA e a agência estava interessada em outras coisas além de ungüentos tropicais. O controle populacional estava se tornando cada vez mais importante na política do governo Johnson para o Terceiro Mundo, com John D. Rockefeller III pressionado pela criação de um assistente especial do presidente que supervisionasse os programas de controle da natalidade.”http://www.clippirata.com.br/Historia/Quintal/Quintal_1/quintal_1.html"O senhor da razão precisa tomar umas pílulas de humildade, e mudar sua postura, suas atitudes, suas ações frente aos dilemas expostos pela Natureza. E não adianta dourar essa pílula: sem reduzir a pressão populacional não se vence essa batalha. Na tarefa de salvar a Terra, convencer a Igreja a aderir ao controle da natalidade é imprescindível.”   (Xico Graziano - Engenheiro Agrônomo, mestre em Economia Rural e doutor em Administração, foi Presidente do INCRA no governo Fernando Henrique)http://agenciact.mct.gov.br/index.php/content/view/42648.htmlA matéria abaixo refere-se ao Perú, mas para mim, o objetivo de tais fatos é exatamente o mesmo:“O crime da esterilização forçadaExigência do FMI“Cidade Branca”, construída a 2.300 metros de altitude nos Andes ocidentais, na região de Arequipa, a irreverente, com sua longa tradição de lutas sociais, assumiu uma posição de enfrentar o regime de Fujimori. Ex-reitor da Universidade, Juan Manuel Guillén foi eleito prefeito da cidade até 2003. Acompanhou os veementes protestos, por parte da população de Arequipa, que obrigaram o atual presidente, Alejandro Toledo, a desistir da privatização duas empresas de energia elétrica. “Em minha opinião, existe uma íntima relação entre a política neoliberal imposta ao Peru pelo Fundo Monetário Internacional e pelo Banco Mundial e o projeto de planejamento familiar armado por Fujimori”, diz ele. “Em troca de empréstimos e de uma renegociação da dívida, o FMI exigiu as privatizações – inclusive no setor da saúde – e a abertura ao capital estrangeiro, assim como um controle do crescimento demográfico. Os setores pobres, e principalmente os muito pobres, potencialmente “perigosos”, são os mais visados. Isso viola os direitos individuais, os direitos da família e, de maneira mais ampla, os princípios éticos sobre os quais deveria se basear a sociedade.”Em 28 de julho de 1995, o famoso plano em questão foi apresentado como o Programa de Saúde Reprodutiva e de Planejamento Familiar. Dali em diante, o Estado permitiria às famílias de baixa renda e com pouca instrução que tenham acesso aos diversos métodos de planejamento familiar de que usufruem as classes de alta renda, declarou, então, Fujimori, antes de concluir com uma observação audaciosa: “Nós fomos e seremos um governo pragmático, sem tabus, nem ‘vacas sagradas’. As mulheres peruanas devem ser donas de seu destino!”Financiamento norte-americano“Não vamos deixar barato. Porque muitas mulheres estão mal de saúde. Porque muita gente foi enganada. E porque nenhum dos principais responsáveis foi punido”E quem financiaria esses projetos? O Tesouro público, mas não sozinho, evidentemente. A Agência para o Desenvolvimento Internacional dos Estados Unidos (Usaid) seria a primeira fonte de assistência técnica e financeira, contribuindo com uma parcela de 36 milhões de dólares, sete vezes superior à do segundo doador, o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA). Na realidade, se a Usaid recebeu o apoio do Congresso norte-americano – com maioria republicana e tradicionalmente hostil aos programas de controle de natalidade – foi porque, na época, suas prioridades eram outras e se centravam nas questões internas, principalmente na luta contra a política do presidente William Clinton. Também foi notável a contribuição, de cerca de dois milhões de dólares, da Nippon Zaidan (Fundação Japão), cuja presidente, Ayako Sono, seria atualmente a principal protetora de Fujimori em Tóquio.”http://diplo.uol.com.br/2004-06,a928Um abraço

    #73375

    O que acharam da recente manifestação da Igreja Católica sobre  o problema da Amazônia? Tem força para uma mobilização de peso?http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2007/02/21/ult1809u10711.jhtmhttp://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2007/02/21/igreja_catolica_junta_se_a_luta_pela_preservacao_da_amazonia_689139.htmlA Igreja está focada no Brasil, como o maior país católico do mundo que vem se transformando em evangélico. Está saindo o primeiro Santo Brasileiro na próxima visita do Papa ao país, o Santo Galvão.Abaixo uma postagem numa comunidade de Amazônia no Orkut:_____Vivo na Amazônia....Vejo diariamente os grandes navios passarem aki em frente de casa, moro no encontro das águas, dos grandes rios Tapajós e Amazonas.Todos com destino a europa, américa do norte, Asia.Levando o que? A "nossa" Amazônia. Madeira, Ouro, Bauxita, Castanha e tudo mais.....A Alcoa(Suíssa) está em fase de implantação, em Juruti-PA. Exploração de bauxita(matéria prima do alumínio). Vai ocupar um local onde há assentamentos de produtores rurais, pagando o valor de R$0,05 o metro quadrado.A área que vai ocupar, tem nada menos do que 30 mil castanheiras centenárias, todas virão ao chão. Aprovado pelo nosso atual Governo Em Porto Trombetas-PA, uma empresa americana há anos vem explorando o mesmo material. Aki ao sul, uma empresa canadense explora ouro e muito ouro.E muito mais...só a gente que anda nestes confins é que sabe, pois os olhos vêem diariamente.O que fazer? Dúvido que possamos fazer algo. Cabe relatar, assinar, mas como disse o autor deste tópico. O dinheiro fala mais alto.O dinheiro pode não comprar nossa moral e ética, mas já foi nos provado e comprovado que a grande maioria dos governantes só se importam com o dinheiro, e a maioria lá é que tem a palavra final. Amazônia ainda será foco da 3a guerra mundial, escrevam o que estou dizendo. O mundo brigando pela, "ÁGUA" que existe aki.O Brasil???? Nem os traficantes nas favelas são derrotados, imagine defender a Amazônia.Façamos nossa parte. Abraço_______Muitas outras notícias, matérias e denúncias similares chegam, de várias regiões, acerca do desmatamente acelerado, roubo de biodiversidade e perda de soberania. É uma pauta que não descansa.

    #73376
    Brasil
    Membro

    Esse problema com a nossa Amazônia é outra vergonha nacional… desde que eu me conheço por gente, aquilo é roubado de todas as formas e as pessoas que são um pouco mais bem informadas que a média, sabem e, nada fazem. Acho que a nossa comodidade imediatista, nossa visão curta e gananciosa, desprovida de um real bom senso, desprovida de qualquer compromisso com o futuro, inclusive o futuro de nossos próprios filhos, nos venda os olho$ e ata nossas mão$. :-[

    #73377
    Alan Rene
    Membro

    O que falta é um senso ético geral… estamos muito voltados para nossos umbigos e esquecemos que a nossa volta o mundo existe e que definitivamente dependemos dele, como parte integrante da sociedade esquecemos de interagir com aqueles que nos rodeiam, até mesmo o próprio meio ambiente… Por isso chegamos onde chegamos, uma sociedade consumista e completamente sem respeito a natureza, e ainda reclamos do calor, do frio… e mal sabememos que contribuimos diretamento para esse desequilibrio social e ecológico.Falta senso ético, no verdadeiro sentido da palavra...

    #73378
    Brasil
    Membro

    “SP terá anticoncepcional de graça em estações de Metrô, trem e ônibusFonte: Governo do Estado de S. Paulo A Secretaria de Estado da Saúde começa a distribuir de graça, já no segundo semestre deste ano, anticoncepcionais em estações do metrô, trem e ônibus, além de hospitais."http://www.redeclipex.com.br/painel/p_exibenoticia.php?idpainel=1687&idnoticia=6070Ao que parece os governos  não estão bem certos do que devem fazer...   Há alguns meses debatia-se a hipótese de o Governo Estadual/SP distribuir camisinhas nas escolas públicas, agora resolveram distribuir anticoncepcional...  Remédios para curar doenças, será que eles pretendem distribuir? Deveriam!! Tem gente morrendo por falta de remédio!!O fim da moral eu acho eue já chegou, só falta imaginar o futuro do Homem.

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