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    robledo
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    Prezado Carlos

    Com relação aos mitos e símbolos, dentro de uma ótica mais moderna, existem livros bem interessantes sobre o assunto (por exemplo o Homem e Seus Símbolos e O Eu e o Incosciente, ambos de C.G. Jung).
    Perseverando um pouco mais no aprofundamento deste tema você verá que existem 2 aspectos bastante curiosos em relação aos mitos mais representativos do gênero humano:
    1 – Universalidade de certas alegorias, independente de região geográfica, evolução, cultura e época.
    2 – Persistência temporal.
    Estes fatores não provam a veracidade dos mitos, mas indicam que devemos encará-los com atenção superior a 5 segundos, como muitos pesquisadores sérios já o fizeram.
    A sobrevivência de sua alegoria de curta gestação estará assegurada se ela tiver eco em alguns destes mitos universais que, apesar de sua análise superficial julgar serem historietas que cada um pode interpretar a seu bel prazer, refletem mais da gênese e desenvolvimento psíquicos do homem do que os clichês positivistas do século passado ou dos neo-positivistas do início deste século.
    O Preconceito Pseudo-Cientificista é uma forma disfarçada, não tão disfarçada, de dogmatismo, na medida que parte de uma conclusão suposta para, depois, validar premissas questionáveis.
    É o caso da discussão dos atributos de Deus. Partindo-se do pressuposto conclusivo que Deus não existe, qualquer premissa que conceda um atributo à Ele é inválida, visto que, não existindo, não pode possuir atributo algum (bom ou mau, grande ou pequeno, etc…).
    É irracional (e ilógico), ao meu ver, alguém que não cogita a existência de algo, discutir abertamente as propriedades deste algo, ao menos que se pretenda, desacreditando a crença dos outros, fortalecer a própria.
    Porém, vejo que talvez a persistência neste caminho pode gerar algum novo ramo do conhecimento: a Teologia Ateísta, (plagiando Umberto Eco) prima de ciências eméritas como a Hípica Azteca, a Astronáutica Aborígene ou a Microscopia Tupi-Guarani.

    Até mais.

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