Nietzsche – Resumos

Início Fóruns Fórum Sobre Filósofos Nietzsche Nietzsche – Resumos

  • Este tópico está vazio.
Visualizando 3 posts - 1 até 3 (de 3 do total)
  • Autor
    Posts
  • #70770

    [html]

    cavalcante

    Newbie
    *

    Deslogado Deslogado

    Mensagens: 4


    Ver Perfil

    « em: Novembro 26, 2007, 05:23:25 »


    opatudo bem pessoal!?estou precisando de uma ajuda, gostaria de saber se alguem possui um resumo desses textos:Nietzsche - Genealogia da MoralNietzsche - Das Forças Cósmicas aos Valores HumanosNietzsche - Nietzsche e a Verdadeobrigado pela atenção!


    Registrado

    [/html]

    #85598

    [html]

    cavalcante

    Newbie
    *

    Deslogado Deslogado

    Mensagens: 4


    Ver Perfil

    « Responder #1 em: Novembro 26, 2007, 05:27:59 »


    ah, se alguem tiver algum deles, mande pro meu email por favor![email protected]valeu mesmo!


    Registrado

    [/html]

    #85599

    [html]

    ALLmirante

    Newbie
    *

    Deslogado Deslogado

    Mensagens: 8


    Ver Perfil

    « Responder #2 em: Novembro 27, 2007, 11:18:02 »


    Boa noite Cavalcante. Apraz-me enviar-lhe um artigo postado em http://www.ALLmirante.blogspot.com. Não é exatamente o que pedes, mas por certo em algum momento o approuch ser-lhe-á de utilidade. Um abraço.

    A CONSCIÊNCIA DE UM LOUCO

    Moro em minha própria casa. Nada imitei de ninguém. E ainda ri de todo mestre, Que não riu de si também.Friedrich Nietzsche*É INTERESSANTE COMO O INOLVIDÁVEL pai de Zaratustra volta-e-meia é chamado ao banco dos reús, pela acusação de assassinato de Deus. É só proforma. Ao contrário do que entendem tribunais americanos, imputam-lhe a culpa até que se prove o contrário. Antes de sentar, já está condenado. Os matadores de Jesus, os darwinistas e os materialistas dialéticos não são tão apedrejados. Não seria apenas uma acusação fermentada por onda, a mesma que lhe atribui a inspiração racial de Hitler? Aprecio Dawkins, que ainda não li: a fé é delírio. Por outro viés, penso que os preceitos religiosos tem cunho educacional, embora totalmente equivocado. É como a estória de Chapéuzinho Vermelho, ou do Papai Noel. Por muito tempo funciona, mas não por todo o tempo. Por certo há de haver quem passe a vida escrevendo bilhetes ao barbudo feliz; mas geralmente se descobre a alegoria ainda antes da adolescência. Neste caso, a frustração é inerente, e uma certa revolta, conseqüente.De plano absolvo o indiciado. Russel acusa a vítima. Não seria Deus uma suposição, um preconceito incrustrado há milênios, do qual jamais se teve a menor prova, exceto o contrário do amor apregoado, ou seja, sua utilização com finalidades bélicas, políticas, econômicas, intimidativas? Não me venha com Moisés. “Amar a Deus sobre todas as coisas” é colocá-Lo ao nível das coisas. Ademais, como amar sem conhecer?Querer é poderA religião costuma estigmatizar o desejo. Os ascetas obtém o que acreditam. É por esta falha que o protestantismo emerge. Propugna o trabalho árduo. Como recompensa, Deus proporciona a riqueza. De Masi propõe o Ócio Criativo. Ele trabalha um monte. Nagi Nahas e Eduardo Jorge, não. O último vive de indenizações. A justiça não, mas a sociedade sabe que o secretário particular de FHC foi abridor-de-lata ao Lalau. É gente que faz. Vivem de indenizações. Pelo fim do século XIX, o sociólogo Max Weber desembarcou em New York. Assombrou-se: Deus agia. Era Agente do Estado. Os governantes americanos começavam a amealhar parte da produção, em nome dos desvalidos. O Presidente fora assassinado; e Ted Roosevelt, empossado. O Imposto de Renda surgiu. O dinheiro sumiu. Acredite em Deus. Trabalhe e enriqueça. E pague os compulsórios pela ousadia. Mas isto é fichinha.No Brasil quem trabalha não tem tempo de ganhar dinheiro. FHC nunca trabalhou; só fingiu que estudou. Sua filha casou com banqueiro. O banco saqueou os correntistas. O tesouro dos piratas está no Caribe. Lula por pouco tempo enganou. Tem recursos para comprar mansão em Guarujá. Vai ver provém de seu filho, megaempresário. Já o ALLmirante é um felizardo. Trabalha duro. Não precisa, além disso, ganhar dinheiro. ALL e muitos brasileiros solapam a tese de Weber.O MédicoDeus também é muito requisitado para curar doença. Reabilitado, o doente morre por outra, ou atropelado. Não há milagre capaz de estender sua vida por um século e meio, digamos. Muito menos de modo eterno. Só na eternidade.Uma questão relativaAté meu copiloto Albert Einstein escorregou na quimera. Max Planck, em seguida Niels Bohr, Erwin Schöeringer e principalmente Werner Heisenberg lhe demonstraram a incerteza da quântica, por conseqüência da ciência e da matemática. No domínio do quantum não é possível chegar onde o cientista sempre quis: a objetividade completa. Meu líder não perdeu a fé; e lascou: "Deus não joga dados!" Por conta do preconceito injetado pelos ancestrais, Einstein demorou assimilar, e depois gastou o resto da vida tentando a unificar a Quântica com a sua Relatividade. Desperdiçou seu inigualável talento. Tivesse o Grande Relativo se debruçado sobre seu compatriota Nietzsche, ou pelos vários outros autores que cito, teríamos o caminho encurtado. O essencial que excede o coração situa-se por maior amplitude - a unificação da ciências, sim, mas das exatas com as humanas! Sorry, meu parceiro. Ou melhor, obrigado.Na defesa, ao ataque!Uma das maiores forças que faz com que o ser humano apele ao extra-terreno advém da consciência de sua fraqueza. Então invoca o escudo:"Se Deus é por mim, quem será contra mim?" Mas se Deus é por todos, onde arrumar contendor?Muito engraçado acontece nos vestiários de times de futebol. Quase todos tem capelas. Os jogos deveriam terminar empatados.Carlos Magno, as Cruzadas, a Inquisição, os Bórgia e Maquiavel, Napoleão e Cromwell, Mussolini e Hitler logo elegeram adversários. Deus foi alistado ao serviço militar. A negra cruz prenunciava o horror da Luftwaffe.Cabe, todavia, a Platão a primazia. O amante dos guerreiros espartanos dividiu o próprio ser em matéria e espírito. No âmago instalou o embate. A desgraça do ser humano se torna a graça de um mundano: Então veio, parece, um sábio astuto,o primeiro inventor do medo aos deuses...Forjou um conto, altamente sedutora doutrina,em que a verdade se ocultava sob os véus de mendaz sabedoria.Disse onde moram os terríveis deuses das alturas,em cúpulas gigantes, de onde ruge o trovão,e aterradores relâmpagos do raio aos olhos cegam...Cingiu assim os homens com seus atilhos de pavor,rodeando-os de deuses em esplêndidos sólios,encantou-os com seus feitiços, e os intimidou -e a desordem mudou-se em lei e ordem.(Poeta Crítias, tio de Platão, líder dos Trinta Tiranos de Atenas, após a guerra do Peloponeso; cit. Popper, p. 160.) Onze de Setembro foi realizado em Sua defesa: Alah contra o império do mal!Com a chegada da TV, Deus foi incorporado ao elenco. Carreia polpudos dividendos. Onde Ele atua, chega a fama e a riqueza. Bispo Macedo posa ao lado de Lula. Quanto custou nem o diabo sabe. No teatro a performance rende alta bilheteria. A bispa Sônia e o apóstolo Estevam, da Igreja Renascer, têm patrimônio de cerca de 130 milhões de reais em uma única conta bancária. Sequer disfarçam, ou escolhem laranjas, como sói acontecer com os fiés dos Três Poderes.Russell (p. 21), foi incisivo: “Se houvesse um Deus, ele (ou ela, aquilo, ou eles) deveria ser julgado por crimes contra a humanidade.” Há que se dar o desconto: Sir Bertrand era mero pacifista; portanto, herege.Um Brasil de audiênciaVivemos na Pátria de maior contingente católico do mundo. Se Deus não estiver por aqui, não estará em lugar nenhum. O adúltero Presidente do Senado assim presume, e apela. ** Acredita ser o único salvo-conduto que pode lhe salvar. Pois “este país’ tão fervoroso, capaz de invocar Suas Bênçãos nos parlamentos, nos tribunais e até na moeda, também é o mais agiota do mundo, para não falar da corrupção alastrada. O índice de criminalidade é compatível com as enormidades. As ovelhinhas são tosqueadas, mas o clima é tropical.A consciência do loucoNo dia em que aqui escrevia, Bento dizia: "A lei de Deus é a única que pode garantir a liberdade do homem porque a história demonstra que as maiorias podem equivocar-se." Pronto. Nem a Vox Populi é mais a Voz de Deus. Isto sempre soube. Aliás, ouso afirmar: a maioria está sempre errada. Resta capitular o decreto do céu, por não democrático.A condenação popular a Friedrich Wilhem Nietzsche (1884-1900) é invertida; descabida, precipitada, até hipócrita. Quem decretou a morte de Deus, mas não Dele, propriamente, e sim da estorinha de Adão e Eva, foram Darwin, Marx e Engels; de certo modo, pesa a desconfiança sobre Copérnico, Descartes, Bacon, Galileu, e até sobre o suspeito religioso Newton. Nietzsche não pode ser incluído nesta lista. O vilipendiado filósofo visava apenas despertar o povo dos pesadelos advindos da crueldade do bendito Napoleão, das artimanhas dialéticas de Hegel, da Origem das Espécies e do Capital marxista, somados ao chicote de Bismarck e sua guerra Franco-prussiana. Tudo doilética. Assim falou Zaratustra:Que é o macaco para o homem? Uma irrisão ou uma dolorosa vergonha. Pois é o mesmo que deve ser para o Super-homem: uma irrisão ou uma dolorosa vergonha. Percorreste o caminho que medeia do verme ao homem, e ainda em vós resta muito do verme. Noutro tempo fostes macaco, e hoje é ainda mais macaco do que todos os macacos. (Nietszche, F., 1961, p. 7/8.)O chimapanzé Marechal gerou o cabo Hitler, estrondoso animal. A parturiente? A própria irmã, Elizabeth. Conheço o tipo. Nietzsche, não. Ele se interessava pelo motivo da Santa Sé contra Galileu. Não cogitou que o inimigo morasse no quarto ao lado.O universo heliocêntrico retirou o homem do centro do Universo. Isso desmentia o dogma eclesiástico comercializado na ocasião. Sabia Nietzsche que não se podia mais contar com tão infantil paradigma, ainda que cômodo e útil. A história do pensamento ocidental é festa à fantasia. Para adentrar ao salão, dogmas e religiões comparecem vestidos de arlequim. (Chamberlain, p. 20.) Belzebú é fundamental coadjuvante. Sem sparring não há espetáculo.O "filósofo do mal" conclamou o ser humano a se aperfeiçoar, em vez de ficar tentando se equilibrar na corda bamba ardilosamente estendida entre o bem e o mal, na eterna luta da alma contra o corpo. Que o homem abandonasse o posto de escuta, que deixasse de esperar por benesses celestiais. Que fincasse seus pés na Terra, e tomasse as rédeas do próprio destino. Que se superasse, evoluísse, e fosse responsável por tudo, enfim, porque se há malas que vem pelo trem, há malas que nunca vem. Não é prudente a estagnação:O grande do homem é ele ser uma ponte, e não uma meta... Amo os que não procuram por detrás das estrelas uma razão para morrer e oferecer-se em sacrifício, mas se sacrificam para que a terra pertença, um dia ao Super-homem... Amo o que vive para conhecer, e que quer conhecer, para que um dia viva o Super-homem, porque assim quer seu acabamento... (Nietzsche, 1961, p. 9/10)O destemido pensador suplantou os grilhões da dialética, ainda no tempo dos falsos moralistas:Será maior aquele que puder ser o mais solitário, o mais oculto, o mais divergente, o homem além do bem e do mal, o senhor de suas virtudes, o transbordante de vontade; precisamente a isto se chamará grandeza: pode ser tanto múltiplo como inteiro, tanto vasto como pleno. (Nietzsche, 1992, p. 120.)Para Giacóia Jr., o impacto da filosofia de Nietzsche "advém de sua extraordinária clarividência":Ele pressentiu, em estado de gestação, as ameaças mais fatais de nosso tempo. Anteviu o panorama sombrio que poderia advir do projeto sociopolítico de uma sociedade de massas. Nietzsche profetizou que a sociedade ocidental caminhava, desde então, para um nivelamento por baixo.Diante de tal farol, como espichar o obscuro fio da perfídia? Eis a razão de colarem o dançarino na cadeira dos réus. Internem o demente, seja na prisão, num hospício, ou já à cova. Rotulem-no: não presta. A feira é da ilusão! Posfácio: Não conte à minha mãezinha!________*Epígrafe de A Gaia Ciência. ** Deus vai nos proteger, diz Renan Calheiros." (Jornal do Comércio. Porto Alegre, 5/10/2007, p. 23.)FontesCHAMBERLAIN, Lesley, Nietzsche em Turim : o fim do futuro. Tradução de Pedro Jorgensen Jr. - Rio de Janeiro: Difel, 2000.DAWKINS, Richard, Deus: um delírio. Tradução de Fernanda Ravagnini; São Paulo: Companhia das Letras, 2007.GIACÓIA Jr., Oswaldo, Nietzsche. São Paulo: Publifolha.DE MASI, Domenico. A economia do ócio / Bertrand Russell, Paul Lafargue; Domenico De Masi organização e introdução. Tradução de Carlos Irineu W. da Costa, Pedro Jorgensen Júnior e Léa Manzi. - Rio de Janeiro : Sextante, 2001.NIETZSCHE, Friederich Wilhelm, Além do bem e do mal: prelúdio a uma filosofia do futuro. Tradução, notas e posfácio de Paulo Cesar de Souza. – São Paulo: Companhia das Letras, 1992.____________ Assim falava Zaratustra (Livro para toda a gente e para ninguém). Apêndices de autoria de Elizabeth Förster-Nietzsche. Tradução de José Mendes de Souza. - 5 edição. - São Paulo: Edições e Publicações Brasil Editora S.A., 1961.____________A Gaia Ciência; em: Nietzsche, Obra Incompleta. Tradução de Rubens Rodrigues Torres Filho. Col. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1974; p. 195.POPPER, Karl, A Sociedade Democrática e Seus Inimigos. Belo Horizonte: Ed. Itatiaia, 1959.RUSSEL, Bertrand, No que acredito. Tradução de André de Godoi Vieira. - Porto Alegre: L&PM, 2007.


    Registrado

    [/html]

Visualizando 3 posts - 1 até 3 (de 3 do total)
  • Você deve fazer login para responder a este tópico.