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06/03/2003 às 13:08 #72073gallagherMembro
Caro Alberto B,
Achar que a solução para as injustiças sociais está em se abolir a dívida externa, é de uma ingenuidade franciscana. Talvez, só a Heloísa Helena tenha um pensamento tão retrogrado quanto este. Desigualdades sociais se combatem com políticas econômicas austeras e com base monetarista. Por incrível que possa parecer o PT está no caminho certo, pelo menos no que diz respeito aos fundamentos macroeconômicos.
Achar que as igrejas e seitas religiosas estão desenvolvendo algum trabalho relevante no combate à miséria, também é de um desconhecimento impressionante. Seus projetos assistencialistas, na linha dos do Garotinho, me dão vontade de vomitar.
E por fim, quem realmente leu “O Capital” aqui nesse fórum? Talvez, uma meia dúzia tenha lido o Manifesto do Partido Comunista…
03/11/2003 às 16:15 #72074Miguel (admin)MestreCerta vez eu li numa vers'ao do Manifesto Comunista uma entrevista com Karl Marx, e lhe perguntavam qual era a posic[ao do partido comunista em relacao a Deus. Ele respondeu que n'ao poderia falar pelo partido, mas ele proprio se considerava ateu.
17/03/2004 às 19:02 #72075Miguel (admin)MestreBom, a princípio gostaria de dizer que um dos grandes problemas de se discutir algo é que fazemos isso com palavras e, em um idioma como o português, trata-se de uma coisa muito díficil devido às peculiaridades da língua. Mas, acredito que o principal ponto do qual deve-se partir para se discutir as opiniões religiosas de Marx é trancar esta discussão em um lugar restrito e comum a todos. Para isso eu gostaria de saber exatamente o que vocês acreditam que seja “Deus”, (se uma entidade regente, uma força desconhecida etc..). E mais uma coisa, seria interessante para prosseguir a discussão, sem que esta caminhe do nada para lugar nenhum, estreitar também o conceito de “crença”!
Mas uma coisa é fato, quem julga a obra certamente está julgando o autor e, portanto, toda a crítica de Marx à religião, que por sua vez é considerada pelo senso comum uma obra divina, é também uma crítica a Deus. O que não o torna um ATEU, ou descrente na existencia de um Deus, mas sim, a partir das críticas feitas a religião, podemos de certa forma concluir que se Marx acreditava na existencia de um deus bom e superior, ele não o tem com um ser “bom” e “superior”. O que pode ser visto por uns como uma heresia e para outros como uma negação, pois passa a ser uma contradição alguém crer em algo perfeito e superior e ao mesmo tempo acreditar que esse ser superior é imperfeito e enganador. Trata-se de um príncipio indiscutivel pois um homem não pode dizer que é “A” e não “A” ao mesmo tempo.
Para finalizar gostaria de dizer que a existência de Deus é uma discussão que já existe a mais de 2500 anos na filosofia, e desta discussão ja foram colhidos vários frutos e muitos outros ainda hão de ser colhidos portanto questionar é vital!
E, portanto essas discussões não podem parar por aqui!
Cordialmente L. Niarlathoth19/03/2004 às 23:20 #72076Miguel (admin)MestreComo se organizaria a religião secundo Marx? Se é que haveria alguma, no seu ponto de vista.
12/01/2010 às 1:27 #72077karl marxMembroComo se organizaria a religião secundo Marx? Se é que haveria alguma, no seu ponto de vista.
eu achei estranho nao quero acreditar q ele seja ateuporem li logo na introduçao de a ideologia alema ele dizer q deus e uma criaçao do homeme q essa criaçao o domina
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