O autor distingue momentos de naturezas diferentes. A mulher é o que é por ser mulher, e o que a distingue do homem está nas linhas abaixo. O autor faz uma menção às diferenças entre sentimentos femininos e masculinos. O das mulheres é o de doação, é mais ou menos uma certa confiança que se tem a alguém para ser protegida; a quem confiar seu desamparo sentindo-se, com isso, feliz. Aí, nessa situação ela não quer ser ela mesma, buscando consolo em quem lhe apraz. Ao passo que o homem quando se desespera não se tem a forma feminina do desespero fraqueza, a manifestação do homem é, não a de um abandono manifesto pelas mulheres, mas, o de um abandono consciente do seu "eu". O homem tem um eu, e quer nessa forma de desespero (o desamparo), o desespero quer ser ele próprio. não é da natureza masculina não querer ser a si mesmo e conferir seu abandono a outrem...