O que é a violência?

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  • #86162
    Philipon
    Membro

       

       

       Para você a violência é um conceito, isto é, um pensamento abstrato. Sendo que na realidade a violência é uma qualificação, isto é, uma apreciação, um juízo feito sobre fatos reais que transgridam a ética moral estabelecida.

       É possível você explicar melhor este conceito?

       Amigo jota erre,   Parece-me mais fácil explicar o significado de “conceito” através de um exemplo:Imagine que “você entra numa loja de móveis” e percebe a “cadeira de seus sonhos”. Uma vez em casa à hora de almoço você comenta, “encontrei a ‘cadeira’ que eu queria”. Aqui o objeto real “cadeira de seus sonhos” passou a ser um conceito, isto é, uma representação mental abstrata de um objeto concreto. È uma realidade não definida, falta o formato e a especificação da estrutura física e dimensional do objeto, em outras palavras um conceito é uma representação abstrata de um objeto.   A violência não representa objetos, qualifica ações   

       

       Amigo, o que você define são os fatos reais e depois os qualifica como violentos ou não,   

       Não entendi o que você quis dizer com "o que você define são fatos reais".    Responda-me, como você define "definição"?

       Definir os fatos reais é descrever as respectivas características das ações para depois qualificá-las através das definições de violência (física, psicológica, sexual, domestica...).   Amigo jota erre, “definição” e a capacidade de descrever (algo ou alguém), destacando suas características através de uma delimitação precisa e exata.    Pelo exposto espero ter justificado minha resposta a seu tópico.   Um abraço...

    #86163
    Oliveira, D.
    Membro

    Caro jota erre,Primeiramente, gostaria de parabenizá-lo pela proposta do tópico que realmente nos remete a refletir algumas questões que permeiam nosso cotidiano, as quais, por vezes tornaram-se naturalizadas pelo atual estágio de naturalização das "coisas".Vamos novamente às respostas, tentando contribuir na discussão.

    1ª. Nesse caso, a definição vai depender do ponto de vista? Não haveria um conceito universal?

    Sem qualquer "subjetivismo" ou "relativismo", tenho uma dificuldade muito grande em pensar sobre ou sob conceitos universais, uma vez que vivemos e formamos uma sociedade cindida por classes opostas (talvez aqui esteja um conceito universal para mim, no entanto, tantos outros dirão que as classes se dissolveram. Conforme Boaventura: "Tudo que é sólido se desmancha no ar, inclusive o marxismo?"). Assim, não consigo atingir, nesse caso, o universal diante de tanto particularismo produzido pelo modo de produção atual.Quando partimos da leitura de Nietzsche, a dimensão social na perspectiva de classe se perde a tal ponto que se torna inconcebível, lembremos sua crítica ao socialismo na mesma obra por você citada, no §235, o qual não reproduziremos em atenção às suas colocações totalmente pertinentes no que refere-se a discutir sobre os filósofos. Portanto, pensar sobre uma ética universal a partir das bases do modo de produção capitalista, não seria desconsiderar a grande massa subjugada, a qual é imposta uma ética proveniente de uma classe dominante?Desculpe responder com outra pergunta, mas, definitivamente não consigo descolar minha análise da concretude dessa realidade. Talvez os nobres companheiros me ajudem a melhor compreender o que são “conceitos universais”.

    2ª. Falar que a violência só se manifesta em relações sociais o impede de responder positivamente à primeira pergunta. Esta é a idéia? Nesse caso, um eremita, por exemplo, não pode ser violento?

    Você acredita que realmente, nas condições materiais de existência, em sua totalidade, seja possível viver tal qual um eremita? Ou essa condição, na atual conjuntura, torna-se uma vontade, mas não uma realidade?Novamente uma pergunta na tentativa de buscar novas respostas.

    3ª. O que chamo de "razão mais correta" é justamente aquela que norteia as normas da moralidade e/ou da ética. Responda-me, a ética de nossa sociedade não é o bem comum?

    Para quem, ou para quê? Eis a questão. Não entendo a ética de nossa sociedade como bem comum, aqui não me detenho à questão brasileira, podemos extrapolar para o cenário mundial.Como pensar que uma ética que contribui para manter um profundo processo de desarranjo estrutural apaziguado por aparatos coercitivos e uma dimensão político-ideológica daqueles que detêm o controle dos rumos sociais?att

    #86164
    jota erre
    Membro

    Caro Philipon,Agradeço sua presteza em definir o termo "conceito". Mas, na verdade, reconheço que a pergunta possa ter sido ambígua. O que eu queria que você explicasse melhor era o conceito de violência apresentado em "a violência é uma qualificação, isto é, uma apreciação, um juízo feito sobre fatos reais que transgridam a ética moral estabelecida."Espero ter desfeito a ambiguidade.Quanto ao resto, você quis dizer que apenas podemos definir fatos reais? Apenas podemos definir o que é concreto?Se um conceito não é algo concreto, então não podemos defini-lo? Como você acabou de fazê-lo, então?O que você quis dizer com "ética moral"?

    #86165
    jota erre
    Membro

    Prezado Oliveira,Um conceito universal seria algo que, interpretado por diferentes culturas, adquire sentido contextual, mas mantém uma unicidade que o permite ser identificado em todas elas.Quando peço um conceito universal, peço um conceito que, respeitadas as especificidades culturais, tenha um sentido sempre constante.É certo que, pela natureza do "conceito", não podemos expressá-lo senão tornando-o definição. Senão teríamos que listar todas as especificidades que ele abarca.Também, conhecer essas especificidades seria impossível, eis que seria necessária uma erudição sobre-humana.Dessa forma, talvez um "conceito universal" não possa ser expresso, ou mesmo existir.(Agradeço sua contribuição nesse raciocínio)Mas, nesse caso, peço-lhe uma definição de violência seja o mais ampla possível. Que possa abarcar seus conceitos já apresentados e me auxiliar a compreender melhor o tema.Certamente um eremita não pode existir. Ele só se manteria eremita enquanto estivessem vivas na sua memória certas lembranças da sociedade. Mas quando elas se fossem, provavelmente ele retornaria à ela.Sendo assim, responda à questão considerando tal situação hipotética.Talvez isso se deva justamente à impossibilidade dos conceitos universais. A ética busca a universalidade. Uma de suas "funções" seria julgar e auxiliar a moral quando esta encontra problemas na aplicação normas. Esse julgamento seria feito tomando-se por modelo a universalidade. Como ela não existe, explica-se porque muitos conflitos éticos e morais permanecem problemáticos.Quanto à moral (que é cultural), é ela quem dita as normas para cada comunidade, em prol do bem comum. Como é "fiscalizada" pela ética, nunca resolve seus problemas, e acaba dependendo da realidade concreta, isto é, "dependendo do caso'". Por isso, uma ética formalista é impossível.Abraço.

    #86166
    Philipon
    Membro

      Amigo jota erre,   Analisando sua resposta para mim e sua explanação para o amigo Oliveira, penso que o que você gosta realmente é da dialética. Acredito que no amigo Oliveira encontrou sua alma gêmea.   Desculpe-me se eu ainda não me faço entender, o motivo é que eu pensei que você possuía alguns conhecimentos de filosofia. Tratarei de explicar-me de outra forma.   Como o homem é um ser inatamente sociável criou uma forma de comunicação chamada linguagem para poder expressar seus pensamentos.   A linguagem está formada por códigos denominados palavras. Alguns destes códigos possuem significado, e outros, somente servem de nexo entre os códigos que possuem significado de forma a dar continuidade à linha do pensamento.   O pensamento é o resultado de uma análise de uma experiência que pode ser externa ou interna.   A experiência externa é captada por nossos sentidos (sensorial). A experiência interna é captada pela nossa psique (mental).   A experiência externa está formada por realidades.   Devemos considerar como realidade, um objeto definido cuja existência independe da existência de um observador.   No exemplo proposto na minha resposta, “entrar na loja de móveis” é a experiência e “a cadeira de seus sonhos” é uma realidade.     É muito importante compreender que uma realidade é considerada filosoficamente como algo concreto, sua existência não depende da existência de observadores.   No exemplo, estando você ou não na loja de moveis, a cadeira de seus sonhos vai continuar existindo é uma realidade. Todo aquilo que precise de um observador para sua existência deve ser considerado como uma experiência.   Toda descrição superficial de uma realidade passa a ter uma denominação em nossa mente e essa denominação é o que nos chamamos conceito.   Violência não é um conceito, não é uma representação de uma realidade.   Violência é a qualificação de “experiências psicofísicas” que não devem ser catalogadas como realidades.   Todo conceito é abstrato na sua representação mas, ele, pode ser transformado ou comprovado através de fato reais.   O pensamento que é criado não tendo como base uma realidade se chama idéia. Uma idéia é algo abstrato que não pode ser comprovado através de fatos reais.   Exemplos de idéias abstratas são: a ética, a moral, a religião, a teologia, a política, a educação etc.   Para discutir sobre idéias abstratas se utiliza a dialética.   Para discutir sobre realidades se utiliza o conhecimento. O conhecimento é utilizado para deduzir a verdade.   O conhecimento é adquirido através de uma análise de uma realidade.   Através da dialética é impossível deduzir uma verdade real devido a que se discutem idéias abstratas não relacionadas com uma realidade. As verdades obtidas através da dialética são chamadas de verdades aceitáveis (crenças).   A partir do século XVII se transformou a “filosofia” numa ciência sem considerar que a “filosofia” era a atividade do filósofo em outras palavras, era uma forma de vida que consistia na procura da verdade através da análise da realidade (conhecimento).   Hoje, se consideram filósofos aqueles que discutem sobre idéias abstratas através da dialética, a maioria das vezes com base em pensamentos que não são próprios ou empregando como defesa pensamentos que tampouco são próprios e o que pior sem tomar consciência que isso é uma simples masturbação mental.   Estas pessoas confundem erudição com sabedoria.   A erudição é obtida através da leitura, em outras palavras só possuem informação.   A sabedoria é obtida através da dedução da verdade, e esta, é obtida através da análise da realidade.     Vou a dar um exemplo do que estou falando, você colocou um tópico para discutir.    Substância Primeira e Substância Segunda    « : Janeiro 19, 2009, 01:24:37 »        

                  De acordo com as definições no organón, qual a diferença entre estes dois termos?        Não coloco aqui as definições porque as interpretações sobre elas normalmente são controversas.        Espero contribuições.

      Minha resposta colocada no mesmo dia foi: Re: Substância Primeira e Substância Segunda« Responder #1 : Janeiro 19, 2009, 08:00:49 »

      Amigo jota erre     Para Aristóteles a substância primeira é concebida por "como aquilo que existe independentemente" e a substância segunda seria "aquela que depende da existência da substância primeira para existir".    Isto pode ser mais bem esclarecido através de um exemplo filosófico.    Tomemos como base um pensamento do filósofo francês Descartes “Penso logo Existo” agora podemos fazer sobre ele uma análise filosófica.         Todos nós sabemos que esta foi a primeira verdade deduzida por Descartes. Para chegar a esta conclusão, Descartes, primeiramente teve que perceber sua existência. Em outras palavras, antes de pensar, ele teve que tomar consciência de sua existência. Posteriormente, ele, raciocinou e chegou à conclusão, que ele pensava, porque existia.     Desta análise, podemos deduzir que antes de efetuar qualquer atividade intelectual, primeiramente devemos tomar consciência. Na análise do pensamento de Descartes temos que a consciência é a substância primeira e o homem é a substância segunda.     Como conclusão final desta análise se tem que:     O que define à substância segunda é a substância primeira.     Em outras palavras o que define ao homem é sua consciência.Um abraço...

      Sua resposta quatro dias depois foi:        

       Vou verificar,   Logo respondo.   Obrigado pela contribuição.  

      Que é de seu pensamento próprio?   Amigo jota erre, se você só quer fazer consulta sem participar com pensamentos próprios sobre os temas propostos, lhe aconselho usar o Google.  Um abraço

    #86167
    Brasil
    Membro

    Olá Philipon, como sempre, as suas definições me impressionam muito! Parabéns!Eu fiquei com uma dúvida quanto a isto:“Violência é a qualificação de “experiências psicofísicas” que não devem ser catalogadas como realidades.”Neste caso, quando você diz “violência”, você está se referindo ao conceito de violência ou ao ato que o nosso conceito julga violento?

    #86168
    jota erre
    Membro

    Caríssimo Philipon,Em primeiro lugar, você não se faz entender porque apresenta suas idéias de forma confusa e, por vezes sem articulação, como se pôde perceber no seu mais recente post.Vou citar novamente o que você postou antes:"Sendo que na realidade a violência é uma qualificação, isto é, uma apreciação, um juízo feito sobre fatos reais que transgridam a ética moral estabelecida"Você não faz diferença entre ética e moral?Se não fizer, o período é redundante.Se fizer, ele não faz o menor sentido.O que percebo é que você não lê o que escreve, e tampouco tem a humildade de rever o texto quando uma dificuldade é apontada.Apesar de você não dar muito valor ao conhecimento filosófico construido ao longo dos séculos, julgando ser mais correto basear-se até num "achismo", vou analisar o que você postou mais recentemente, destacando o mal entendido uso de algumas definições:"A linguagem está formada por códigos denominados palavras. Alguns destes códigos possuem significado, e outros, somente servem de nexo entre os códigos que possuem significado de forma a dar continuidade à linha do pensamento."A linguagem pode ser manifestada pelo ser humano de diversas formas. Não só de palavras. Mesmo que você compreenda isso - o que faço força para não duvidar -, no  início da frase você já a destaca como a única forma de linguagem. E o restante do texto não desfaz o equívoco. Você simplesmente disse o que não sabe e, se sabe, não disse. Sua análise parece ser feita mais à gramática normativa do que à linguagem propriamente dita.Noutro momento, você explica que o "conceito" é uma representação mental da realidade, considerando a "realidade", corretamente, como algo referente à empiria. Com isso, você simplesmente destrói as definições da logica formal, que designa os conceitos, considerando sua extensão ou compreensão, como sendo concretos ou abstratos, complexos ou incomplexos, e divisivos ou coletivos - não faço questão de explicar cada um deles, a não ser que você peça.O termo "conceito" vem do latim conceptum, que significa exatamente idéia.Sua diferença entre conceito e idéia não tem o menor cabimento. Talvez por ela ser baseada num "achismo"...Ademais, suas considerações sobre dialética são impertinentes. Primeiramente porque, como você não apresenta fontes, não é possível saber de qual dialética você fala.Por pura adivinhação, suponho que ela seja oriunda de uma leitura malfeita de Aristóteles, que a define como sendo uma dedução silogística feita a partir de premissas apenas prováveis. O que a faz ser inferior ao silogismo científico. Sua definição mais uma vez está, no mínimo, imprecisa.Adiante, você fala que, no século XVII, a filosofia se tornou uma ciência. "Adivinho" que você está se referindo à revolução científica. Neste evento a filosofia não se tornou uma ciência. Ela justamente deixou de ser considerada ciência. Isso porque se passou a ter uma nova concepção de ciência, baseada não mais na observação, mas na experimentação, numa espécie de saber ativo, que permitia conhecer mais detidamente os "casos particulares", fora outras mudanças. Antes disso, considerava-se que todo conhecimento era filosófico. Por isso muito encontramos na obra aristotélica a designação da filosofia como "a maior de todas as ciências". Foi pelos estudos de Copérnico, Bacon, Galileu e Newton, principalmente, que houve essa ruptura, que, não destruindo a filosofia, tornou a ciência independende dela.Quanto ao tópico sobre "substância primeira e segunda", lhe digo que, infelizmente, não encontrei mais meu livro do Aristóteles. Como, diferentemente de você, prefiro falar sobre um filósofo tendo sua obra em mãos, não lhe respondi. Mais tarde, julguei que seria mais respeitoso ao menos lhe dar uma satisfação. Se soubesse que você iria contar os dias pela resposta, teria logo comprado outro livro.Em todo caso, dado seu espírito pedante, acho perigoso fazer aquela discussão com você. Talvez eu ainda responda por respeito ao fórum e para a consulta de alguém no futuro.Por favor, procure reler seus textos e não fazer críticas sem fundamento. Sds.

    #86169
    Oliveira, D.
    Membro

    Prezado Philipon – filósofo da prática.Observo que suas dificuldades permanecem, acredito que não buscou nenhuma outra leitura acerca da dialética, talvez por acreditar que em sua vasta sapiência, não necessite de mais nada.

      O pensamento é o resultado de uma análise de uma experiência que pode ser externa ou interna.  A experiência externa é captada por nossos sentidos (sensorial). A experiência interna é captada pela nossa psique (mental).  A experiência externa está formada por realidades.  Devemos considerar como realidade, um objeto definido cuja existência independe da existência de um observador.

    Como consegue relacionar existência e consciência sem uma análise dialética? Para você existência e consciência constituem momentos dissociados?Você mostra-se extremamente idealista, tem bebido muito nas águas hegelianas.

    É muito importante compreender que uma realidade é considerada filosoficamente como algo concreto, sua existência não depende da existência de observadores.

    A realidade em si, mas, o sentido não é atribuído pelos observadores? Caso contrário, a realidade consistiria em um fim em si mesmo, ou seja, a realidade simplesmente é? Qual o papel do sujeito pesquisador?Por exemplo:Para mim, sua filosofia é algo que não nos tira do lugar, tão pouco nos leva para uma "verdade. Essa é a concretude da realidade que analiso, assim, seguindo sua definição, essa realidade simplesmente é. No entanto, filosoficamente você dirá que estou equivocado e que isso não constitui uma "verdade", ou, que não tenho capacidade compreensiva para apreender a profundidade de suas ”brilhantes” colocações. Assim, seria essa a verdade.Nesse sentido, uma mesma realidade possui duas verdades, qual a real? Como definir sem as considerações do observador? Desvelar a concretude da realidade dependerá sempre do quão profundo é o olhar do pesquisador (observador).

    Para discutir sobre idéias abstratas se utiliza a dialética.

    Caro filósofo da prática, se me permite vou alterar e completar sua afirmação.A dialética pode ser utilizada TAMBÉM para discutir idéias abstratas, mas não somente essas.Você entende o mundo e tudo que nele se desenvolve de forma idealista, inclusive referiu-se a Marx como um filósofo idealista. Segue conclusão exposta por você em outro tópico.

    Karl Max era um filosofo idealista humanista. Para um “filósofo prático” o “Genial” Karl Marx seria considerado como um pensador medíocre e bastante limitado e seus fundamentos seriam os seguintes

    Através da dialética é impossível deduzir uma verdade real devido a que se discutem idéias abstratas não relacionadas com uma realidade. As verdades obtidas através da dialética são chamadas de verdades aceitáveis (crenças).

    Não sei de onde tirou isso. O materialismo histórico-dialético te diz alguma coisa?

    A partir do século XVII se transformou a “filosofia” numa ciência sem considerar que a “filosofia” era a atividade do filósofo em outras palavras, era uma forma de vida que consistia na procura da verdade através da análise da realidade (conhecimento).

    Agora aparece a importância do observador em seu aspecto fundante para a análise da realidade concreta, para dar sentido à materialidade do real.

      A sabedoria é obtida através da dedução da verdade, e esta, é obtida através da análise da realidade.

    A verdade é subjetiva caro filósofo da prática, ou acredita em verdade absoluta?obs: Caro filósofo da prática, por gentileza, se possível utilize uma fonte menor, não faz-se necessário letras tão grandes para falar de verdades tão pequenas.att

    #86170
    Philipon
    Membro

       

       Olá Philipon, como sempre, as suas definições me impressionam muito! Parabéns!   Eu fiquei com uma dúvida quanto a isto:   “Violência é a qualificação de “experiências psicofísicas” que não devem ser catalogadas como realidades.”   Neste caso, quando você diz “violência”, você está se referindo ao conceito de violência ou ao ato que o nosso conceito julga violento?   

       Olá amigo Brasil,   Antes que nada peço desculpas por ter demorado na resposta a sua pergunta.    O motivo que no dia que eu coloquei o post, viajei ao exterior e só voltei agora.    Quando entrei ao tópico “O que é a violência” e comece a ler as respostas a meu post dadas pelo Sr. Oliveira, D e o Sr. Jota erre, caí fora de imediato do tópico.    O motivo de não dar respostas a esses senhores é que a pesar de gostar do debate em si, eu não tenho a paciência que você possui para debater com pessoas ignorantes.    Ambas duas pessoas possuem uma marcada alienação, não possuem pensamento próprio, suas defesas são feitas através de pensamentos de outros pensadores e o que é mais grave não concebem que outras pessoas posam ter pensamentos próprios o que denota que possuem uma baixíssima auto estima e um desconhecimento total da potencialidade ilimitada do ser humano. Estas pessoas devido a sua incapacidade de gerar um pensamento próprio, cultuam aos pensadores reconhecidos historicamente e tomando como base suas leituras acreditam que possuem conhecimento filosófico.    Uma demonstração do que estou falando é verdade a encontraremos no tópico “Iniciando no estudo de filosofia” em que uma pessoa solicita ajuda para apreender filosofia e desta forma solucionar alguns problemas existenciais.    Neste tópico as primeiras pessoas que se apresentaram foram os senhores Oliveira, D. e jota erre.   O conselho do Sr. Oliveira foi ler livros e o conselho do Sr. Jota erre foi estudar a Platão.   Estes senhores não logram compreender que o que chamam de filosofia é uma alegoria do que é realmente a filosofia. A filosofia não é um conceito é uma denominação, o que significa que, possui uma definição especifica (Amor à Sabedoria). O termo filosófico de “conceito” tem como significado “a representação de algo concreto de forma indefinida”    A filosofia é a atividade do filosofo. O significado real de filosofo também é uma denominação (Pessoa que procura a verdade através do estudo da realidade obtida por meio de experiências sensoriais).    Uma simples análises destas definições nós indica que a filosofia não se pode estudar, só se pode praticar. O que realmente se estuda são os pensamentos de filósofos e de pensadores dialéticos.  O Sr.Oliveira se cree capacitado para falar sobre filosofia, por ter lido alguns livros e que com certeza sua compreensão sobre os mesmos deve ter sido mínima o que fica demonstrado ao ler as poucas participações de sua autoria, as quais estão acompanhadas de idéias abstratas, sem coerência entre elas, o que denota falta de inteligência, de juízo e de discernimento.   O conselho do Sr. Jota erre, demonstra maior ignorância ainda, já que, Platão não era filosofo, era um pensador dialético.    O pensamento de um pensador dialético é o oposto ao de um filosofo.   Para Platão, a realidade se obtinha através de uma experiência interna por meio da razão, para o filosofo a realidade é obtida através de experiências externas obtidas por meio de nossos sentidos.   Amigo Brasil agora revisando as besteiras escritas no tópico por esses senhores, eu encontrei seu post o qual não tinha visto a primeira vez que entrei.   Primeiramente, agradeço sua crítica positiva. Eu também acostumo ler seus posts porque, além de você, demonstrar uma ampla cultura, demonstra ter compreensão dos temas tratados o que se comprova através de seus pensamentos postados de forma bem fundamentada.   Quanto a sua pergunta:  “Neste caso, quando você diz “violência”, você está se referindo ao conceito de violência ou ao ato que o nosso conceito julga violento?”.   A “violência” é uma qualificação estipulada pela ética e a moral estabelecida num determinado lugar. Por exemplo o trato dado às mulheres nos países que praticam o islamismo para nós seria considerado como violência.   Amigo Brasil outra vez peço desculpa pelo atraso da resposta.

    #86171
    Brasil
    Membro

    Olá amigo Philipon

    peço desculpas por ter demorado na resposta a sua pergunta.    O motivo que no dia que eu coloquei o post, viajei ao exterior e só voltei agora.

    Não tem do que se desculpar.

    eu não tenho a paciência que você possui para debater com pessoas ignorantes.

    Pois é, e acabei perdendo a paciência com o adestrado comunista Oliveira, quando ele começou a fugir das minhas questões que simplesmente aniquilaram suas teorias idiotas colhidas nos livros doutrinários,  dando evasivas daquelas bem sem vergonha, citando minha família e, no final acabou desviando a nossa troca de ofensas para a minha família. Ele foi mesmo muito esperto no seu plano de deixar-me nervoso!  Só que agora ele está aí perdido como cego em tiroteio, precisa continuar fugindo das minhas questões, coisa que ele não pensou quando foi implorar sua readmissão neste fórum e,  vai acabar tendo que reconhecer que falou muitas bobagens. Há muito fanatismo na cabecinha do adestrado comunista. Uma parte de seu cérebro está simplesmente “dormindo”, sonhando com “a” revolução.Quando a pessoa é acometida de fanatismo, invariavelmente diz bobagens.  Os pensamentos e ideários político-sociais  do adestrado comunista podem ser nobres, mas são muito burros.  E burrice junto com fanatismo implica num péssimo resultado na formação do caráter de uma pessoa.Eu penso em enviar mais uma mensagem ao doutrinado comunista, mas vou esperar ele dar a carinha dele por aqui.Eu gosto de discutir com pessoas que defendem seus pontos de vista com argumentos, como você, como o usuário alikael, como o Miguel e, até o jota erre,  que vem (vinha) discutindo comigo de maneira franca e educada, como é de seu costume, sem ofensas, sem insinuações idiotas, sem evasivas descaradas,  sem citações sobre a família do outro debatedor, etc.O usuário alikael, por exemplo,  é uma pessoa por quem  tenho muita admiração. Apesar de estarmos discutindo algo que para ele é sagrado, ele não se ofende com minhas colocações, pois sabe respeitar a opinião alheia. E eu também não faço por ofendê-lo, pois uma pessoa assim  merece todo o respeito. Em nossas discussões, em virtude do asunto discutido, que é exatamente a religião dele, eu ofendo aquilo que para ele é o que existe de mais “sagrado”, mas ele não me ofende, coloca seus argumentos de maneira inteligente e educada.  Só posso dizer que,  além de mostrar ser uma pessoa inteligente e educada,  é um grande debatedor. 

    A “violência” é uma qualificação estipulada pela ética e a moral estabelecida num determinado lugar. Por exemplo o trato dado às mulheres nos países que praticam o islamismo para nós seria considerado como violência.

    Ok. Concordo.Abraços

    #86172

    Vi alguns tópicos aqui falando sobre violência e criminalidade. Mas ninguém (pelo menos não encontrei) conseguiu ainda definir a violência. Alguém pode?

    Éconsiderado violência tudo que fere ou invade o espaço do outro, a violência tanto pode ser física ou psicológica

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