Início › Fóruns › Pedidos de ajuda › O que é TAUTEGORIA?
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29/03/2002 às 15:56 #69968Miguel (admin)Mestre
Lendo um texto de mito e filosofia, deparei-me com a palavra TAUTEGORIA, no entanto, não consigo encontrar a definição de tal palavra. Assim, gostaria, dentro das possibilidades, de contar com Vossa ajuda.
segue bibliografia e parte do texto no qual encontrei a palavra.
“MARQUES, Marcelo P. Mito e Filosofia. In: Mito. Belo Horizonte: Núcleo de Filosofia Sonia Viegas, 1994, p. 19-37.
Texto…
'…Não haveira propriamente uma passagem ou um abandono, mas uma transposição gradual dos temas e esquemas míticos ao plano do pensamento discursivo. Esta visão implica que há um logos do mito, assim, como há sobrevivência do mito no logos; há uma lógica no mito, uma sintaxe, uma semântica próprias, a serem desvendadas. Essa tendência de interpretação tem suas origens em Schelling (1775-1854), através da noção de TAUTEGORIA….'. ”Antecipadamente,
Meus agradecimentos.
29/03/2002 às 17:29 #76190Miguel (admin)MestreSegue cópia do email que mandei ao Hilton, para arquivamento e futura referência
Realmente, este é um termo muito díficil. Parece que é um conceito criado por
Schelling, em contraposição à visão do mito como alegoria. No mito como
tautegoria, o mito não é visto como metáfora, disfarce para alguma outra
coisa, mas como uma configuração autônoma do espírito humano, como uma
expressão espiritual de uma experiência intensamente vivida, com sua
realidade intrínseca, manifestada na unidade da vida e pensamento. O mito
aparece como uma forma única de vida e pensamento.04/07/2004 às 4:23 #76191Miguel (admin)MestreAbaixo um parágrafo de uma página
The most expansive philosophizing on myth in the
period is in Schelling's last phase. His Philosophie der Mythologie (1857) subsumes history under a metaphysical system proving myth objective. Creuzer had separated the primal symbol from later, vulgarized myth. Schelling rejoins symbol and myth, now calling myth tautegory to avoid reducing mythic unity to allegory. Myth is a history of the gods. But contradicting euhemerist apotheosis, myth represents how the
gods become human, i.e., incarnate. Each theogony is a moment in both the self-unfolding of the Divine and the human religious consciousness. Time and history occur as myth appears, for myth is nothing but a first revelation, though still unfree when compared to the fuller, wholly free Christian revelation. -
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