O SENTIDO DA MÚSICA – Filosofia Harmônica

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  • #70982
    SE7MUS
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    OLÁ PESSOAL,Quero apresentar um pensamento meu que é curioso. A respeito ao referido sentido da musica declaro que tudo volta para o lugar de onde veio - EM DEUS.PARA COMEÇAR PRECISAMOS VISUALIZAR O PONTO DE INÍCIO (Mesmo que não precisa).A magnitude profunda espacial se revelava silenciosa (pois não havia atmosfera que sustentasse os sons). Assim, tudo começou quando o BIG BANG (A máxima explosão – ou, referência à Criação de Deus) deu a partida inicial para a ordem e harmonização da música em “todas as coisas” (me refiro também aos átomos). Deu-se o ínicio do intervalo rítmico.O intervalo rítmico se caracteriza quando emitimos o primeiro som até a emissão do segundo em tempos iguais.Ex:  1°som  |/_______Intervalo________|/  2°som, logo temos:    1° intervalo 2° intervalo   3° intervalo e assim por diante...|_____________|_______________|_______________| É interessante mencionar que o espaço se apresenta em sua maior parte em CICLOS; vai-se, faz-se e retorna-se ao início (a rotação e a translação dos planetas e corpos celestes são testemunhas; até o modelo atômico aceito se faz desta mesma forma). PRODUZINDO-se assim os INTERVALOS, o que podemos também chamar de TEMPO.Quando no decorrer da evolução da Terra (assim que obteve a atmosfera) os sons começaram a existir se apoiando na atmosfera. Daí, depois do surgimento do homem (e da vida na terra), eles mesmos descobrindo o valor emocional dos sons que a própria natureza o ensina (pássaros, grilos, micos, golfinhos, etc) construiu em si o apreço de reunir-los (em instrumentos) para serem manipulados, a fim de se alegrar (ou entreter) em suas festas cerimoniais, ou casuais.Para “enxergar” melhor o mundo invisível dos sons, cito:“Qualquer movimento vibratório de ar na entrada do ouvido corresponde a um tom musical que pode ser sempre e de maneira única exibido como uma soma de um número infinito de movimentos vibratórios simples, correspondendo aos sons parciais deste tom musical. As primeiras componentes na Série Harmônica correspondem às freqüências associadas aos primeiros termos da Série de Fourier que determinam portanto razões de pequenos números inteiros relacionados às consonâncias pitagóricas, tanto uma corda como colunas de ar em instrumentos de sopro possuem a característica de vibrar não apenas como um todo, mas ainda simultaneamente como duas metades, três terços, quatro quartos e etc.Do ponto de vista matemático, observa-se que a força de cada harmônico contribuirá para a construção da forma da vibração periódica que se relaciona com o timbre do som.Nos instrumentos musicais, exploram-se e utilizam-se harmônicos de diversas maneiras, os instrumentos de sopro obtêm harmônicos de um determinado som soprando-o com maior intensidade, enquanto que os executantes de instrumentos de corda podem fazer uma única corda vibrar em seções correspondentes a determinado harmônicos, tocando levemente em pontos de máximo que inibem harmônicos inferiores”.Teóricos musicais como Pitágoras, Arquitas, Aristoxeno, Erastóstenes se dedicaram à construção de escalas desenvolvendo diferentes critérios de afinidade. Por exemplo, valorizando os intervalos de quinta perfeitas, bem como a utilização somente de números de 1 a 4 na obtenção das frações da corda para gerar as notas da escala, Pitágoras estabeleceu uma afinação utilizando percursos de quinta para a obtenção das notas da escala.Arquitas constrói sua escala baseada em frações da corda resultantes de medias harmônicas e aritméticas daquelas encontradas por Pitágoras no experimento do monocórdio. Já Erastóstenes elaborou a diferenciação entre intervalos calculados aritmeticamente a maneira de Aristoxeno, de intervalos calculados pela razão".http://www.somatematica.com.br/mundo/musica2.phpESPERO A COLABORAÇÃO DE TODOS...VALEWSE7MUS

    #87910
    mariahm
    Membro

    Muito interessante. Como será que o homem conseguiu desenvolver tanta inteligência?

    #87911
    filosoban
    Membro

    vou expressar um pensamento proprio, se nao existisse a musica no mundo nao tenho duvida que o mundo seria extremamente insensivel , mais cruel, mais pervesso as pessoas seriam mais grosseiras etc. Acredito tambem que nao existe nenhum ser humano consciente na terra que nao goste de musica, a musica e responsavel por muitos dos nossos bons atos e formaçao de uma cultura universal.   

    #87912
    Monstrinho
    Membro

    Do ponto de vista matemático, observa-se que a força de cada harmônico contribuirá para a construção da forma da vibração periódica que se relaciona com o timbre do som.Nos instrumentos musicais, exploram-se e utilizam-se harmônicos de diversas maneiras, os instrumentos de sopro obtêm harmônicos de um determinado som soprando-o com maior intensidade, enquanto que os executantes de instrumentos de corda podem fazer uma única corda vibrar em seções correspondentes a determinado harmônicos, tocando levemente em pontos de máximo que inibem harmônicos inferiores”.Teóricos musicais como Pitágoras, Arquitas, Aristoxeno, Erastóstenes se dedicaram à construção de escalas desenvolvendo diferentes critérios de afinidade. Por exemplo, valorizando os intervalos de quinta perfeitas, bem como a utilização somente de números de 1 a 4 na obtenção das frações da corda para gerar as notas da escala, Pitágoras estabeleceu uma afinação utilizando percursos de quinta para a obtenção das notas da escala.Arquitas constrói sua escala baseada em frações da corda resultantes de medias harmônicas e aritméticas daquelas encontradas por Pitágoras no experimento do monocórdio. Já Erastóstenes elaborou a diferenciação entre intervalos calculados aritmeticamente a maneira de Aristoxeno, de intervalos calculados pela razão".http://www.somatematica.com.br/mundo/musica2.phpESPERO A COLABORAÇÃO DE TODOS...VALEWSE7MUS

    Não existem escalas musicais enquanto "instrumental teórico" para se compor. O que existe é a Teoria de Campo Harmônico que é baseada nos Modos gregos. O que são Modos? Como o próprio nome já diz, são modos diferentes de se percorrer a mesma escala.Assim, temos C - D - E - F- G - A - B e C onde C=dó, D= ré, E=mi, F=fá, G=sol, A=lá e B=si Em termos teóricos temos: I (Tônica) - II (Sobretônica) - III (Mediante) - IV (Sub-dominante) - V (Dominante) - VI (Relativa) - VII (Sensível) I (maior) - II (menor) - III - (menor) - IV (maior com sétima maior) - V (maior com sétima natural) - VI (menor) e VII (menor com quinta bemol).Intervalos de tom e semi-tom: C___D___E__F___G___A___B__C (Fechando a Oitava Dialética), onde, os espaços maiores são tons e os menores são semi-tons. Temos que, na mesma escala, se eu saio de dó, a sonoridade é maior; se saio de ré, é menor, assim como exposto acima. Então eu não estou usando várias escalas, mas apenas uma em que, devido a seus intervalos, ela forma o Campo Harmônico com seus respectivos acordes: C7M - Dm7 - Em7 - F7M - G7 - Am7 e Bm7/5o. (quinta bemol ou menor).É em cima desse software que são feitas todas as composições musicais que vocês conhecem, independentemente do estilo musical.Do ponto de vista filosófico a ilação é "Tudo é Um". Sobre os harmônicos: eles se dão em cordas soltas num instrumento de cordas - seja em terças, quintas, sétimas e tônicas - seja em notas digitadas, para isto, se utilizando de uma técnica de palheta com um leve toque do polegar na corda digitada, utilizada pelos guitarristas de rock. Bom, desenvolvo melhor essa teoria, a Teoria de Campo Harmônico, caso houver interesse... Isso aí que eu passei é só o be-a-bá da coisa. Abçs, PS: Todos os exemplos foram dados no Campo Harmônico de C (Dó maior). Há ainda os Campos Harmônicos das escalas Menor Harmônica e Menor Melódica, um pouco mais complicados; esses softwares são utilizados por compositores de Jazz e Bossa Nova. PS2: Antes que eu me esqueça: escalas assimétricas (como a de Dó maior exemplificada) geram Campos Harmônicos, enquanto escalas simétricas - como a Diminuta e/ou a de Tons Inteiros - não geram Campos Harmônicos. Isto remete à chamada "matemática do caos"?  :o ::) - deixo então, essa para vocês pensarem  :o  ;D :D ;) (Adoro esses emoticons  :yahoo_mini:)  

    #87913
    SE7MUS
    Membro

    Olá Monstrinho,Gostaria de FILOSOFAR a música conforme seu interesse de continuar. Antes não quero que minhas mensagens se torne aula de música-kkkk. Pois eu não tenho formação para isso e o site não tem esse objetivo-kkkk.Pois bem.. vamos lá.Como premissa eu tinha notado que o o Pré-big bang era um tremendo silêncio. Agora o som da explosão está aí, formando o que chamamos de matéria.Matéria? - Isso mesmo, matéria. A tradição religiosa Hindu confirma que o mundo foi feito e se mantém no som o AUM ou UOM. Percebo que eles têm razão. A música é feita de pausas entre os enunciados dos sons, assim como a matéria é pausada pelos átomos. Exemplo: o som da explosão continua a soar grandiosamente formando o universo e as pausas são os átomos, ou seja, estou vendo minha mão, e me aproximo dela e encontro células, e me aproximo das células e encontramos sua estrutura, e aproximo das estruturas e encontro outras estruturas que a compõem, assim por diante até chegar ao átomo que ainda me aproximando encontro sua estrutura, e dessa outra, e outra e assim ao INFINITO. Estou sendo esbarrado por aquilo que vejo e se continuo me aproximando vejo outras barreiras e assim por diante. LOGO posso dizer que a realidade da minha mão é INFINITA.Então... o que dizer sobre os sons que compõe a música? - Não seria INFINITAS também?A frequência de Dó é única para os ouvidos acostumados. E o que seria o Dó? - Seria uma certa vibração do ar sonorizando-a e tendo uma frequencia no tamanho e extensão característica de Dó. Sendo assim, o Dó tem sua indentidade apenas para aqueles que tem sua ferramenta para distingui-lo: o ouvido. Beethoven, como alguns comentam, quase perdeu a audição (http://pt.wikipedia.org/wiki/Ludwig_van_Beethoven), mas nunca perdeu as nuances timbrísticas, o que poderia ter progredido a compor música pelo tato: sua ferramenta para distinguir os sons.Poderia continuar a demonstrar o quanto o ínicio da música poderia ser delongado demais antes mesmo de chegarmos aos modos gregos...!É incrivel...!AbraçosSE7MUS

    #87914
    Monstrinho
    Membro

    Olá Monstrinho,Poderia continuar a demonstrar o quanto o ínicio da música poderia ser delongado demais antes mesmo de chegarmos aos modos gregos...!É incrivel...!AbraçosSE7MUS

    Então continue, uai, afinal estamos aqui para aprender  ;). Do modo como falas, parece que eu já adiantei a lição ::). Gostei dessa sua abordagem filosófica, mas ela parece apenas uma introdução  Vou esperar você postar desenvolver melhor, se quiser é claro. Abçs,

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