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10/03/2005 às 14:58 #70194Miguel (admin)Mestre
Olá a todos!
Pensei que seria bom virarmo-nos para uma reflexão actualíssima, dentro da Ética,que é a questão dos direitos dos animais, ou melhor, dos animais não humanos.
Deixo-vos com uma citação de J.Masson da sua quase inegualável obra para abrir a discussão (espero que o excesso de trabalho me deixe participar mais assiduamente…):
“Os animais não existem para que nós lhe façamos furos, lhes coloquemos pinças, os dissequemos, os possamos abrir ao meio, os tornemos impotentes e submetamos a experiências agonizantes. J. Lilly, um dos primeiros a trabalhar de forma científica com golfinhos, foi recentemente citado como tendo afirmado já não trabalhar com golfinhos porque “não queria gerir um campo de concentração para seres altamente desenvolvidos”.Abraços.
Isabel Maia.14/03/2005 às 19:46 #79540Miguel (admin)MestreOlá Isabel.
Sou novo no fórum e adoraria participar, se me permitirem. Penso que se fôssemos aplicar a ética de forma verdadeira, os animais, assim como nós, tem o mesmo direito de estarem aqui neste planeta como nós. E isto implica o direito a ter alimento, a ter habitats adequados, assim como nós.
O ser humano, tendo desenvolvido seu cérebro e sofisticado seu pensamento, transformou o instinto de sobrevivência em crueldade, a ponto de ter prazer e não ter mais consciência nem respeito pelas outras espécies animais.
O massacre das baleias, que nos últimos anos tem sido controlado, mostra bem esta faceta cruel da espécie humana, principalmente pelo fato das baleias serem mamíferos e terem laços socias e linguagem quase tão sofisticada quanto a nossa.
Semelhantemente os golfinhos, que possuem um cérebro, inteligência e linguagem comparáveis à nossa. Só que sendo mais espertos, não usam roupas, nem constrõem máquinas barulhentas e poluidoras e vivem livres nos mares (risos).
Talvez as espécies tenham tomado escolhas evolutivas por conta própia, sendo que a humana optou por desenvolver o cérebro e o pensamento.
Os elefantes também tem uma inteligência notável e seus laços sociais, com uma fêmea matriarca como líder da manada são interessantes.
Acho que a consciência quanto aos direitos dos animais tem melhorado nos últimos anos, ajudadada principalmente por canais a cabo como Discovery Channel, Animal Planet e National Geographic.
17/03/2005 às 16:40 #79541Miguel (admin)MestreSem dúvida este é um debate atual e importante.Direito dos animais! Por outro lado,sem ser cruel com os animais, acho que existem proridades na abordagem de situações que envolvem os direitos de nós, animais, homo sapiens sapiens. Ora, se até hoje e mesmo neste nosso grande país sul americano, há humanos passando fome, submetidos a condições degradantes, etc. Assim por toda parte , principalmente no chamado 3º mundo. Será então prioridade nos ocuparmos dos animais que não humanos? Vejam..não proponho que se abandone a questão, mas acho que tudo isso pode ser um meio de nos alienarmos do sofrimento humano. Sofrimento, que pode muito bem ser atenuado com um adequado posicionamento social. O que seria esse posicionamento? Se vcs lembram de mim, sabem da minha postura filo marxista, mas aí foge-se do tema. Abraços!
17/03/2005 às 20:29 #79542Miguel (admin)MestreBem, estou de passagem rápida, já vi as mensagens. Volto daqui a pouco, por que há muito a comentar!
Um abraço.
Isabel M.17/03/2005 às 22:53 #79543Miguel (admin)MestreOlá, Marcelo! Olá, Vitor!
Bem, não se trata de, em caso algum estar a dar “prioridade”, se assim quisermos dizer, aos OUTROS animais. Trata-se, de os respeitar pelo lugar que eles ocupam e não tratá-los como objectos, coisas, ao nosso serviço. Os animais não são máquinas e sofrem. Vivem momentos de alegria e de tristeza, manifestam esses estados. Que não reflectem sobre eles,que não antecipam o futuro, tudo bem…certo. Mas isso não faz com que sofram menos. Por exemplo, pensemos no seguinte: uma criança de 4 ou 5 anos pode chorar ao tomar uma injecção, antes e depois de a tomar, contudo, nós explicamos-lhe que se trata de uma situação passageira e que aquela dor que ela vai sentir é muito temporária e que tudo é para o bem dela. Isto não evita que ela chore, mas compreende que essa dor termina, que tudo isso acaba.E quanto aos outros animais? Se agarrarmos um animal selvagem para o proteger, tratar, etc, ele vai ficar desesperado, vai lutar para se libertar, vai morder ese o magoarmos ele sofre, sente dor e pior, do meu ponto de vista, não temos como explicar.lhe que issi vai passar, que é temporário, que é para bem dele. Isso torna o sofrimento, a dor, eternos enquanto vividos. Não podemos encarar isso como uma forma de sofrimento agravado, digamos assim?
Eu penso (e, aliás toda a filosofia naturalista contemporânea vai nesse sentido em virtude das mais recentes investigações) que estamos a lidar mal com a 4ª machadada no nosso ego de seres humanos racionais, senão vejamos: Aristóteles havia definido o Homem como ser racional, toda a Idade Média perpetuou esta ideia, considerando a Igreja o Homem, como sendo a criatura mais perfeita, criada à imagem e semelhança de Deus, que habita a Terra (planeta previligiado) e se encontra no centro do universo. Entretanto, Copérnico e Galileu mostram-nos que, afinal, não estamos nada no meio do universo….somos seres que habitam um planeta entre muitos outros, que o nosso planeta não é perfeito. Tiraram-nos do centro do universo. Depois vem Darwin e a Teoria da Evolução…afinal, segundo darwin, somos seres naturais, resultado da evolução..somos apenas mais complexos que os outros animais. E ainda vem Freud desmontar a tal “racionalidade”, dizendo-nos que não, o nosso consciente é uma pequena parte do nosso psiquismo e que somos seres movidos por motivações de carácter inconsciente, ao sabor de pulsões que nos dominam. E eis que as recentes investigações acabam de por em causa os “tronos” que nos restavam: o Homem tem sido distinguido dos outros animais pelo facto de ser considerado o único capaz de actividade criativa e comportamento religioso. Os mais recentes estudos em primatas (e outros animais a uma escala superior), mostram-se que também eles criam e que também eles têm comportamento religioso. Então, o que temos dificuldade em aceitar agora? Que somos seres, apenas seres biológicos cuja única diferença em relação aos outros é a complexidade e nada mais. Isto não nos coloca em pé de igualdade, mas nivela-nos.
Como seres de natureza, temos de respeitar integralmente os outros seres de natureza…deixar de lado todos os preconceitos de especismo, os tais que nos têm vindo a destronar…
Abraços.
Isabel M.18/03/2005 às 12:10 #79544Miguel (admin)MestreSaudações.
Eu custava a aceitar a teoria da evolução e seleção natural de Darwin até ver que alguns elefantes estão nascendo sem marfins. Isto porque estão todos sendo mortos pelo fato de o possuirem. Melhor ficar sem defesa natural do que morrerem por a terem…
Eu queria ter esperança de ser um ser especial, criado como obra prima por um criador invisível e também perfeito… Parece que vou ter que perder esta esperança.
As mudanças evolutivas são pequenas demais para serem notadas. Mas as vezes, como no caso dos elefantes, ameaçados de desaparecerem por terem chifres valiosos, a natureza dá um salto evolutivo emergencial.
Talvez os genes sejam mesmos nossos deuses internos, como diz o genismo.
Uma coisa interessante a comentar, foi sobre a definição das “máquinas” da espécie humana no filme matrix. O agente Smith, no filme, que era um programa de computador destinado a fiscalizar os seres humanos para que não despertassem, diz a Neo que a espécie humana só podia ser comparada ao vírus, pois se espalhava doentiamente pelo mundo como ele e iam consumindo e destruindo tudo que encontravam.
Nosso intelecto nos faz crer deuses, quando estaríamos bem melhor sem ele, vivendo em harmonia com a natureza e as outras formas de vida. Há que acontecer uma revolução, senão em breve esgotaremos o mundo e encontraremos o apocalipse de nossos pesadelos, com fome, doenças e dor.
21/03/2005 às 16:18 #79545Miguel (admin)MestreSaudações a todos.
Depois de ter lido essas primeiras intervenções ao tema proposto pela Isabel, resolvi “apimentar” um pouco mais os debates
trazendo o conteúdo de um site para exame Declaração dos direitos dos animais
Poderia ter proposto outros, esse tema é polêmico e certamente não faltariam fontes; mas achei particularmente interessante esse, porque não sei se a Isabel já o conhecia, e porque achei nele algo sobre a legislação portuguesa sobre os animais de companhia. (E para quem quiser radicalizar, tente o artigo “Por que ensinar um cão?”}
Outros links interessantes:
Direito e Justiça: Direitos dos animais
CEDA – Centro de Ética e Direito dos AnimaisSobre alguma possível reclamação de que “perdemos tempo” com essa utopia dos direitos dos animais… visto que ainda nem bem podemos dar por conquistados os direitos do homem… Poderíamos, quem sabe, lembrar que o caminho para a humanização não pode ficar na espera para ser trilhado quando o homem já tiver um conforto considerado como suficiente. Como no caso da defesa da liberdade, quando se afirmava que ela seria para todos ou não existiria efetivamente, alguém poderia afirmar parecido: quem não tem nenhuma compaixão pelos animais, quem não fica indignado com todo sofrimento imposto a um ser vivo, mais dificilmente terá compaixão também com outros humanos que sofrem.
Por hora fico por aqui,
Abraços.21/03/2005 às 19:06 #79546Miguel (admin)MestreMuito obrigada, Pilgrim. Já conhecia esses sites, sim, mas foi muito importante tê-los trazido ao de cima…já reparou que, em rigor, NENHUM dos 10 princípios da Declaração dos Direitos dos Animais é cumprida?? E claro, não vamos aqui partir do princípio de que não estando respeitados os direitos do Homem, não faz sentido tratar dos direitos dos animais!!!! Tem TODA a razão, amigo…o grau de evolução de uma sociedade vê-se pela forma como trata os seus animais. O pior de tudo é que eles não têm como reclamar dos seus direitos…estão à mercê do Homem…ironicamente, quem estabelece os seus direitos, é quem os viola primeiro. Com que direito é que colocamos chimpazés em jaulas exíguas onde se encontram acocorados (porque não podem mover-se…), num sofrimento horrendo, para testes inúteis, que apenas visam, na maior parte do casos a vaidade humana? porquê que os humanos seguem sempre o caminho mais trilhado, quando há sempre outra maneira de fazer as coisas?…não pode haver humanização sem respeito pela vida. Como ignorar o sofrimento? Porque não visitar deperminados locais como matadouros, aviários, animais de circo e ver como eles vivem?..
Bem, e também eu fico por aqui…agora…ah, e deixo uma dica para “apimentar” também…o site da PETA: http://www.peta.org
Abraços.
Isabel M.23/08/2005 às 12:09 #79547Miguel (admin)MestreOlá, pessoal! Há tempos que não partipava deste maravilhoso “site” dedicado à filosofia. E descobri que perdi muitas discussões interessantes, dentre as quais, a discussão sobre o direito dos animais.
Bom… Nos últimos tempos, eu tenho pesquisado bastante sobre o “ambientalismo” e, inclusive, sobre o “direito dos animais”. Por sinal, eu estou escrevendo um livro sobre o assunto (evidentemente, algo que está muito longe de ser uma obra de referência para alguma coisa! Hahahahaha… Isso é melhor deixar para os pós-doutores do mundo; eu apenas estou na graduação de Filosofia! Mas tudo bem…). E que Deus, Alá, todos os deuses do Olimpo e todos os gurus do mundo me ajudem nessa empreitada para concluir o livro! Hahahahaha… Mas, como dizia, tenho estudado e refletido bastante sobre a questão.
Então… Eu concordo que a discussão seja muitíssimo pertinente, pois tenho percebido um aumento significativo de manifestações sobre o tema nos diversos meios de comunicação (televisão, internet, jornais, revistas…) e, inclusive, em conversas com amigos e conhecidos. Também, constato a crescente atuação de diversos grupos ambientalistas em defesa dos direitos dos animais, reinvidicando mudanças de atitude por parte de empresas e exigindo amparo jurídico dos Estados e da comunidade internacional.
Mas devo confessar uma coisa: na maioria das discussões, eu apenas vejo argumentos inconsistentes sobre “direito dos animais”… Ou vejo apenas exposição de apelos morais e sentimentalismo… Vocês não acham!? Evidentemente, não me refiro a esse fórum de discussão (que, por sinal, mantém um padrão excelente de diálogo, com muitas considerações e questões pertinentes). Mas, em fóruns do “orkut”, em artigos de “sites”, em revistas e, até mesmo, em livros de especialistas, as pessoas costumam tomar como pressupostos coisas duvidosas. Já vi até utilizarem argumentos de autores como Carl Sagan ou Fritoj Capra sem, sequer, compreendê-los melhor; ou, ao menos, procurar saber de onde vieram tais idéias. E, em contrapartida, não fazem o menor esforço em explicar sobre o que escrevem: teoria da relatividade, do Big-Bang, das super-cordas, da vigésima quinta dimensão do universo cósmico do mundo paralelo… Tudo isso jogado! E, no meio disso, inexplicavelmente, aparecem considerações sobre ética, sobre política, sobre direito… Eu suspeito bastante da validade e do alcance disso tudo para fundamentar uma opinião consistente sobre o que devemos fazer em relação ao meio ambiente ou sobre os fundamentos do direito dos animais. Prefiro ser prudente e ir com calma…
Assim, tendo isso em mente, eu queria apenas apresentar as origens do movimento de defesa dos direitos dos animais e, depois, levantar algumas outras questões.
Eis um rápido retrospecto. Nos séculos XVI e XVII, parece ter ocorrido uma radical mudança de sensibilidade do homem em relação ao meio natural (nesse sentido, uma ótima referência bibliográfica é o livro de Keith Thomas, “O homem e o mundo natural – mudanças de atitude em relação às plantas e aos animais [1500-1800]”. São Paulo: Companhia das Letras; 1996). Dentre os diversos grupos de fatores que contribuíram para tal mudança, podemos destacar dois fundamentais: 1. o desenvolvimento do capitalismo moderno, o processo de industrialização e o conseqüente impacto ambiental; 2. a Revolução Francesa e difusão dos ideais iluministas – inclusive, o novo papel desempenhado pela classe burguesa e o extraordinário desenvolvimento científico. Ou seja… Antes, os animais não tinham um “status” tão significativo como agora: havia sólidos pressupostos que justificavam a dominação humana dos animais (desde os argumentos antropocêntricos da interpretação bíblica da Gênesis até a famosa figura do “animal-relógio-máquina”, desprovido de alma, concebida por Descartes). Contudo, nos séculos XVI e XVII (determinado momento histórico), o meio natural começa a receber um novo tratamento: maus-tratos a animais tornam-se atitudes “rudes”, típicas de homens sem “civilidade” (em geral, trabalhadores rústicos dos campos, ainda não habituados aos novos padrões de comportamento); cuidados com jardins e paixão por animais domésticos indicam sinais de distinção social; grupos de defesa de animais são organizados e leis de restrição à caça ou condenação de maus-tratos são instituídas. Em suma, “civilidade” e “sensibilidade natural” são valores novos que produzem uma espécie de “aura” sobre os novos tempos.
Isso tudo é importante para esclarecermos o seguinte: em sua origem, a concepção de “direito dos animais” está essencialmente ligada a um movimento burguês, que surge como uma extensão do “humanitarismo” (defesa da dignidade humana) aos demais seres vivos. Aqui, vale uma advertência: a palavra “burguês”, nesse sentido, não possui qualquer conotação pejorativa (emprego marxista do termo), mas apenas indica a origem social e o conjunto de princípios e valores que nos permite caracterizar o movimento histórico em questão.
Bom… Eu acho importante, em primeiro lugar, reconhecer as origens do movimento. Pois, somente assim, podemos ter uma idéia precisa sobre o nosso assunto em questão. Pelo menos, até onde eu pesquisei, constatei isso. Mas, como ainda podem ter objeções a essa interpretação histórica, estou procurando refinar minha busca…
Por fim, eu considero algumas outras questões de suma importância para a compreensão desse complexo momento histórico no qual se desenvolve o “ambientalismo” e, mais especificamente, o movimento de defesa pelos direitos dos animais:
A. A mudança sobre a noção de “progresso” ocorrida, em especial, a partir do final do séc. XVIII e que adquire feições completamente novas no séc. XIX com o advento do positivismo (para o assunto, há uma excelente indicação de referência bibliográfica: o livro de Paolo Rossi, “Naufrágios sem espectador – a idéia de progresso”. São Paulo: Editora UNESP, 2000). A dialética entre Natureza e História… Reflexões sobre Filosofia da História… Hegel, Marx… e a concepção de história no “ambientalismo”… A presença do termo “evolução” (que aparece em toda discussão como uma espécie de dogma! Algo do tipo: “chegamos a um momento, a uma etapa da história, a um grau de evolução em que a humanidade…”).
B. As descobertas científicas e a construção do “ambientalismo”. O jusnaturalismo e o direito dos animais. O utilitarismo benthamiano como fundamento para o direito dos animais (o “sentir” como pressuposto jurídico). O conceito de “biocentrismo”. As diversas teorias sobre “equilíbrio natural” (que, por sinal, também muitas vezes é tomado como dogma!).
C. O conceito de “ambientalismo”. Os princípios e valores que orientam o movimento. O principais fatos que contribuíram para o fortalecimento do “ambientalismo” como figura política (o papel da ONU, as Declarações, os primeiros tratados internacionais sobre meio-ambiente, o advento do Direito Ambiental). O “ambientalismo” como ideologia e a apropriação do termo pelas diversas matrizes políticas (em especial, pela esquerda tradicional e pela social-democracia – isso, eu acho importantíssimo!). A Teologia da Libertação e o conceito de “ecologia”…
D. etc…
Bom… Há uma infinidade de questões! Contudo, acredito que seja pertinente analisar cada uma delas com bastante profundidade e senso crítico, a fim de que compreendamos essa intrincada rede de idéias! E tenho certeza de que eu poderei encontrar muitas idéias interessantes aqui. Pois seus comentários são muito bons!
E… Mais tarde, eu escreverei sobre alguns pontos interessantes apresentados aqui mesmo no fórum… Também, desculpem-me pela prolixidade e pela escrita corrida… Hahahahaha…
Abraços…
12/05/2006 às 23:17 #79548VisionMembroPenso que a civilização sendo uma criação dos homens deve se restrigir apenas aos homens. Os animais tem outros propositos como criaturas e, temos que ter a conscienca que nós não somos criadores deles para controlar seus destinos, então devemos interfirir apenas como seres provedores da ordem natural.Não concordo com a atitude de muitas pessoas q tentam humanizar os animais, seja através de uma abordagem agressiva ou dócil.Considero o senso de consciencia dos usuarios, até agora, bom.
18/05/2006 às 17:39 #79549Gaspar VSMembro1ªPosição: Tese: Os animais são bons se convenientes e enquanto convenientes. – Devem ser usados! Carlos Cruz, dirigente da Delegação do Alentejo da Liga para a Protecção da Natureza : " os animais têm funções e não direitos ou deveres, como os protectores dos animais preconizam". Diário de Noticías 31/8/99 2ªPosição: Tese: Valor supremo da vida confere aos vivos o mesmo valor. (Em oposição ao humanismo) UM GRITO PELOS ANIMAIS Citações de homens de todos os tempos, de todos os credos e raças, PELOS ANIMAIS... O homem implora a misericórdia de Deus mas não tem piedade dos animais, para os quais ele é um deus. Os animais que sacrificais já vos deram o doce tributo de seu leite, a maciez de sua lã e depositaram confiança nas mãos criminosas que os degolam. Ninguém purifica seu espírito com sangue. Na inocente cabeça do animal não é possível colocar o peso de um fio de cabelo das maldades e erros pelos quais cada um terá de responder. GAUTAMA BUDA Ah, que maldade introduzir carne em nossa própria carne, engordar nossos corpos glutões empanzinando-nos com outros corpos, alimentar uma criatura viva com a morte de outra! No meio de tanta riqueza que a terra, a melhor das mães provê, nada, na verdade, te satisfaz, a não ser o comportamento dos ciclopes, que infligem dolorosos ferimentos com seus dentes cruéis! Não podes apaziguar o desejo faminto de teu estômago cruel e glutão exceto destruindo outras vidas. Enquanto o homem continuar a destruir impiedosamente os seres vivos inferiores não conhecerá a saúde e a paz. Pois enquanto os homens massacrarem os animais,a humanidade continuarà matando a humanidade. Realmente, aquele que semeia morte e dor não pode colher alegria e amor. OVIDIO. Não me interessa nenhuma religião cujos princípios não melhorem nem levem em consideração as condições dos animais. ABRAHAM LINCOLN Virá o dia em que a matança de um animal será considerada crime tanto quanto o assassinato de um homem. LEONARDO DA VINCI Enquanto estivermos matando e torturando animais, vamos continuar a torturar e a matar seres humanos - vamos ter guerra. Matar precisa ser ensaiado e aprendido em pequena escala. Enquanto prendermos animais em gaiolas, teremos prisões, porque o ato de prender precisa ser aprendido em pequena escala. Enquanto escravizarmos os animais, teremos escravos humanos, porque escravizar precisa ser aprendido em pequena escala. EDGAR KUPFER-KOBERWITZ Atrocidades não deixam de ser atrocidades quando cometidas em laboratórios e chamadas de pesquisa médica. GEORGE BERNARD SHAW (Nobel 1925) Não há diferença fundamental entre o homem e os animais nas suas faculdades mentais...os animais, como os homens, demonstram sentir prazer, dor, felicidade e sofrimento. CHARLES DARWIN Como zeladores do planeta, é nossa responsabilidade lidarmos com todas as espécies com carinho, amor e compaixão. As crueldades que os animais sofrem pelas mãos dos homens estao além do nossa compreensão. Por favor, ajude a parar com esta loucura. RICHARD GERE Se você pudesse ver ou sentir o sofrimento, certamente não pensaria duas vezes. Preserve a vida. Não coma carne. KIM BASINGER Os animais dividem conosco o privilégio de terem uma alma. PITAGORAS Nada beneficiará mais a saúde da humanidade e aumentará as chances de sobrevivência da vida na Terra quanto a dieta vegetariana. ALBERT EINSTEIN (Nobel - 1921) Minha doutrina é esta: se nós vemos coisas erradas ou crueldades, as quais temos o poder de evitar e nada fazemos, nós somos coniventes. ANNA SEWELL Eu temo pela minha espécie quando penso que Deus é justo. THOMAS JEFFERSON Compaixão pelos animais está intimamente ligada à bondade de caráter, e pode ser seguramente afirmado que quem é cruel com os animais não pode ser um bom homem. ARTHUR SHOPENHAUER Por trás da bela pele há uma história. Uma história sangrenta e bárbara. MARY TYLER MOORE Em termos de evolução, bem maior é o débito da Humanidade para com os animais do que o crédito que lhes temos dispensado para seu bem-estar e progresso. EURIPEDES KUHL Quando me tornei vegetariano, poupei dois seres, o outro e eu . HERMOGENES Não creia que os animais sofrem menos do que os seres humanos. A dor é a mesma para eles e para nós. Talvez pior, pois eles não podem ajudar a si mesmos. DR. LOUIS CAMUTI O que não concebo é degolar um cabrito, asfixiar uma pomba, cortar a nuca de uma galinha, ou dar punhaladas em um porco para que eu coma seus restos. Não é por uma questão de química biológica o motivo de eu ter me passado para as fileiras do ovo-lacto-vegetarianismo, mas pelo imperativo moral de que minha vida não seja mantida às custas da vida de outros seres. DR EDUARDO ALFONSO (médico naturista espanhol) Os animais do mundo existem para seus próprios propósitos. Não foram feitos para os seres humanos, do mesmo modo que os negros não foram feitos para os brancos, nem as mulheres para os homens. ALICE WALKER Aquele que matou um boi é como aquele que matou um humano. ISAIAS (profeta bíblico) Os animais que você come não são aqueles que devoram outros, você não come as bestas carnívoras, você as toma como padrão. Você só sente fome pelas criaturas doces e gentis que não ferem ninguém, que o seguem, o servem, e que são devoradas por você como recompensa de seus serviços. JEAN-JACQUES ROUSSEAU em "Emile" É somente pelo amaciamento e disfarce da carne morta através do preparo culinário, que ela é tornada suscetível de mastigação ou digestão e que a visão de seus sucos sangrentos e horror puro não criam um desgosto e abominação intoleráveis. PERCY BYSSHE SHELLEY Um homem é verdadeiramente ético apenas quando obedece sua compulsão para ajudar toda a vida que ele é capaz de assistir, e evita ferir toda a coisa que vive. ALBERT SCHWEITZER Incêndios propositais e crueldade com animais são 2 dos 3 sinais na infância que sinalizam o potencial de um assassino serial. JONH DOUGLAS (analista do FBI que estuda o perfil de assassinos) “E Deus disse, Contemplai, Eu vos dei todas as ervas com semente que existem à superfície da terra, e todas as árvores de fruto, nas quais o fruto contém a própria semente; isto será o vosso alimento.” –Gênesis 1:29 Exemplo desta 2ªposição: «O animal é o sub-proletàrio mais explorado da face da Terra. Ele é utilizado em todos os sectores: companhia, consumo, medicina, pesquisa cientifica, tradição, lazer... Animal usado, maltratado, explorado, martirizado." Alfred Kastler, Prémio Nobel de Física PARE DE COMER OS ANIMAIS! A carne ou o peixe não são produtos banais: são pedaços de um ser que foi sensível, sofreu, sentiu dores, alegrias. Pedaços de um animal que foi morto por uma questão banal, inteiramente evitável: simplesmente para o nosso alimento. Porque consideramos que a vida de um animal, o que este sente, seus desejos, seus medos, não têm importância? É ele tão desprezível que mereça que nós lhe tiremos o único bem que ele possui (sua vida), pelo prazer de uma simples refeição? Por que tão pouca consideração? Frequentemente as pessoas respondem: ora, os animais são irracionais, eles não são livres, foram feitos para isso... Essas razões são plausíveis? Por acaso devemos tratar os seres humanos diferentemente, segundo o grau da inteligência que possuam? Idiotas, autistas, génios... devem ter direitos diferentes? Por que há tantas formas de moral? Uma moral de igualdade para os humanos e uma outra forma de moral (meritocrática) para os outros seres? Devemos levar em consideração os interesses dos animais assim como levamos em conta os nossos. Devemos dar tanta importância a suas vidas, a seus sofrimentos, a suas alegrias, assim como damos aos nossos. Os argumentos utilizados para legitimar aos nossos olhos os sofrimentos que lhes causamos são indefensáveis. Maltratá-los é injusto, exactamente porque é injusto maltratar os humanos, as razões são as mesmas: porque isto lhes faz sofrer e/ou lhes tira a vida. É necessário determos a carnificina actual: é tão mais urgente quanto o número de vítimas é pavoroso. Mais de um bilhão de animais vertebrados terrestres (bezerros, galinhas, porcos, etc) são massacrados por ano para serem comidos apenas pelos franceses; assim como dezenas de milhares de peixes que também sofrem intensamente em criações de peixe ou durante a pesca. Se cada animal pudesse gritar antes de ser morto, o planeta terra vibraria com o estrondo de gritos incessantes e pavorosos que viriam de todos os lugares. As prateleiras dos açougues e das peixarias expõem uma vasta carnificina que nós encontramos, de modo mais íntimo, ao longo de nossas refeições diárias, e no estômago de 98,5% da população (os 1,5% restantes já decidiram não mais comer carne nem peixe e, desta forma, não participar mais do massacre). Este desprezo assassino não é justo. Somente através de um ato de violência podemos decidir que aqueles que não são de nossa espécie são insignificantes. Trata-se de uma forma de discriminação tão arbitrária quanto o racismo e que se chama ‘especismo’: discriminação fundamentada na espécie dos indivíduos, e que visa nos dar o direito de explorar outros seres que não façam parte da espécie ‘superior’. Assim como o racismo se fundamenta na discriminação feita a partir da raça (contra aqueles que não pertençam à raça superior)... Reflicta sobre o que você faz, reflicta sobre as consequências dos seus actos!! A moral actual, especista, estabelece que os interesses vitais de um animal nada são perto do nosso mais insignificante interesse. Isto é justificável? Defensível? E se não o é, você pode continuar?? Pare com o massacre! Anti especistas de Paris, Lyon, Bordeaux, Toulouse, Dijon, Grenoble, etc.
A MINHA POSIÇÃO: I Comentário ao exemplo da 2ªPosição: Os animais não têm vontade e portanto não têm alegria ou tristeza, podem ter sim, satisfação ou insatisfação. Morrer não é negativo para um ser que não tem esperanças ou ambições, quando muito pode ser doloroso ou desagradável. É legítimo matar os animais porque podemos faze-lo sem perda para nós. As razões pelas quais realizamos as acções são os seus fins. Ora, quando matamos um ser humano, ou se matarmos o que de humano há no tratamento entre humanos, perdemos humanidade, porque aos outros humanos somos demasiado semelhantes, podendo pôr-nos no seu lugar, e ver a realidade da sua perspectiva, além de que só em sociedade com as outras pessoas, somos nós mesmos pessoas, o que é do nosso máximo interesse. Porém, se a animais a vida tirarmos, nada perdemos. Convém-nos manter um equilíbrio entre todos os ecossistemas deste mundo em que vivemos, e para tal acredito ser vantajosa uma diminuição, que só pode ser longa, demorada e gradual, da população humana mundial, de modo a manter adaptativas quantidades de variedades de géneros genéticos humanos, para que sobrevivamos a possíveis alterações do ambiente (não me preocupo com a espécie humana, mas com os indivíduos). Não existem raças humanas, logo o racismo é ilógico. Além do que é desvantajoso a qualquer pessoa que o queira ser. Maltratar, usar, ou matar os animais é tão só injusto se os considerarmos como dignos do mesmo valor que nós, humanos, e por isso dos mesmos direitos perante a lei que nós, ou se os considerarmos racionais, conscientes e livres, pois a nós muito se assemelhariam, apesar das tantas diferenças, ou se essas acções praticadas contra a integridade física ou psicológica dos animais nos forem desfavoráveis. É que, o grande problema é a inutilidade desta defesa da hiperbolização do valor animal. É-nos indispensável a justiça, quer na sua componente obrigatória, o direito social, como na sua componente individual e aconselhável, prática e cultivo da ética. Todavia, dificilmente nos é indispensável tratar os animais como pessoas! Pois se o fizermos não só isso não nos será útil a uma vida boa, como estaremos a desrespeitar e menosprezar enormemente o valor da vida em si!! Qual o direito de os animais se tratarem com respeito, assassinando milhares de células vegetais, fungi, protistas, e até bacterianas?! Os animais podiam bem viver de proteínas dispersas e outros compostos orgânicos não vivos! Contudo, ainda isso, é má vontade para com os componentes que dão origem à vida, e que se poderiam desenvolver e constituir até um ser humano! Direis que, para nós, homens, viver só é possível mediante a alimentação, ingerindo e digerindo matéria orgânica. No entanto, se a justiça absoluta é o que procuramos, no cumprimento automático do dever, assegurando o respeito, a ordem e o equilíbrio entre todos os seres, então é a lei moral a que nos devemos submeter é racional e muito logicamente a da boa vontade. É uma atitude de autodisciplina e de libertação, simultaneamente, porque se por um lado nos forçamos a viver e morrer pelo que racionalmente nos parece justo, por outro, se o cumprirmos estamos livres de toda a responsabilidade das suas consequências! Desta forma, o conhecimento torna-se supérfluo, tudo o que nos é necessário é o reconhecimento racional da supremacia da boa vontade kantiana! Gaspar VS II Continuação da exposição da minha posição. Agora, não enquanto comentário, mas enquanto Metafísica da Ética: Os animais sofrem quando explorados pelos homens. Isso é verdade, mas dificilmente é injusto! E por certo é racional! O direito de uma espécie se considerar superior a outra, e por isso digna de dela abusar, em seu proveito, tem o mesmo fundamento racional que a consideração da inexistência de raças humanas, e por isso não é vantajosa uma sociedade racista. Pois arbitrariamente, numa sociedade que racista seja, qualquer homem pode ser considerado, indiscriminadamente, superior ou inferior. Além do que, nessa sociedade, se arruína o humanismo. E as pessoas, os seus membros, são animalizados, em vez de humanizados. Uma sociedade que finge que homens iguais não o são, e como afirma Aristóteles (“A pior forma de desigualdade é tentar fazer duas coisas diferentes, iguais.”), é uma sociedade irracional. Visto que o humanismo é por si o maior dos interesses de qualquer humano que o queira ser. Podemos escolher viver de acordo com o relativo conhecimento racional da realidade, que temos, ou com a imaginação, ou ainda numa mescla destes dois. De modo que, para que melhor escolhamos o que nos convém, impõem-se-nos compreender, que só o conhecimento nos permite averiguá-lo, bem como aos mais eficientes meios de o obter. A imaginação, em nada amplia a realidade objectiva, só por si, a não ser que se materialize… No entanto, mesmo escolhendo a razão, muitos caminhos se nos apresentam. Se optarmos pela absoluta moralidade, decididamente merecem os animais, um diferente tratamento! Já que uma acção unicamente orientada pela absoluta boa vontade, não pode ser se não justa para tudo o que existe. Contudo, se optarmos pelo nosso egocêntrico bem-estar, ou felicidade ralativa, de uma vida alegre, somos obrigados a aceitar como vantajosas muitas pressões de infelicidade, oriundas de uma realidade casual, que não serve preferencialmente os nossos aparentes interesses. E dependendo da nossa moralidade, isto é, dos nossos valores e da sua hierarquização, decidiremos o que é justo e o que é digno. Isso limita o que queremos e como consegui-lo. Assim se pode justificar o sacrifício dos restantes seres aos nossos interesses, os interesses de cada indivíduo da humanidade. Pela razão de preferirmos para nós a melhor parte. Agindo de acordo com a razão e o humanismo. Se, hipoteticamente, o que estiver em causa, ameaçado de morte, forem vidas humanas, então tudo o mais é supérfluo, mesmo que em jogo com a minha própria. É irracional esperar a mesma vantagem de outras vidas, que não humanas. Pois que sem outros humanos a vida perde todo o significado. Torna-se animal, mas pior que isso. É uma vida banhada da profunda angústia de sabermos estar perdidos na incompreensão, no vazio – eternamente ostracisados. Assim, defender que o homem não tem o “direito” de maltratar os animais, corrompe a noção de humanismo na qual baseamos a nossa legislação, a nossa ética e a nossa sociedade. Não é por acaso que o primeiro político a preocupar-se com os direitos dos animais foi Hitler. Não! Hitler foi o primeiro político a faze-lo, já que se encontrava num conjunto de circunstancias sociais e políticas que o permitiam, e que ainda o justificavam, sim… mas, principalmente porque não considerava importante a acepção humanista de que todos os homens têm o mesmo valor, quer perante a lei, quer socialmente… Com efeito, se todos os homens viverem melhor, eu não só também assim vivo por ser homem, como vivo melhor por usufruir de vantagens sociais desse bem-estar dos outros homens. Coisa que para nós é impossível receber dos outros seres, por natureza. Note-se que, é bárbaro maltratar os animais! Porque é cruel, ou seja, é uma acção que provoca algo que não desejaríamos para nós, e porque tampouco os animais o desejam para eles. Somos diferentes dos animais, demasiado diferentes para podermos pôr-nos no seu lugar e analisar a realidade da sua perspectiva, e por isso é impossível estabelecer entendimentos sociais, como só podemos fazer com os outros homens. Daí o valor absoluto dos homens uns para os outros. Valor que, não têm para nós os animais. E por isso, a não ser que se considere como fim o cumprimento da boa vontade que descrevi, os animais podem ser e devem ser maltratados pelo homem, o que é bárbaro, mas é para o nosso bem, isto é, para o que queremos, e que valorizamos como vantajoso. No entanto, não é irracional assim agir, pelo contrário. Não considero que os que podem ser oprimidos em favor de outros, possam, por isso, ser oprimidos. Todavia, considero que os animais e a restante natureza não deva valer mais para o homem, caso não o sirva com benefício para ambos, que os seus próprios interessem e valores que sacrificam relativamente a natureza. Pois, a natureza é indispensável. A acção ética não é sustentável absolutamente, a menos que seja um fim em si mesma, já que nos leva à autodestruição e por certo a outros resultados independentes, ou casuais. Por isso, esta não serve a crítica aos outros, porque “a ética não é uma arma de arremesso” (Fernando Savater, em “Ética para Amador”). É um instrumento para nos melhorarmos a nós próprios, e não para darmos eloquentes lições de moral. A crueldade para com os animais, não é louvável, já que perigosa, é aceitável se de propósito estiver munida. Contudo, é desaconselhável, e ainda mais se propósito não tiver, não porque inflija a quem a pratica uma desvantagem em si mesma, mas porque a sua prática, ou a satisfação deste género de caprichos, pode contribuir, analogamente, para a desvalorização da vida, de toda a vida, indiscriminadamente. Desvalorizando assim, o valor eticamente inviolável, da vida humana! O que passa a constituir uma desvantagem, uma desumanização, infringida ao que defini anteriormente como o mais primordial dos nossos interesses, – o de sermos humanos! Porém, tão perigoso como banalizar a crueldade para com os animais, é banalizar a sua natureza como de igual importância, para nós, humanos, como a de nós próprios! Pois que acarreta para nós as mesmas consequências! Gaspar VS04/07/2009 às 10:34 #79550nabaisMembroNA NATUREZA EXISTE UM PRINCIPIO _ SOBREVIVER , E NÓS FAZEMOS PARTE DELA.SUPONHO QUE OS CONHECIMENTOS CIENTIFICOS QUE EXISTEM HOJE SERÃO SUFECIENTES PARA PERMITIR A CADA CIDADÃO QUE O DESEJAR,APOIADO POR ESPECIALISTAS E COM CIRCUNSTANCIAS IDEAIS, CRIAR ANIMAIS DITOS SELVAGENS,ISSO PERMITIRIA SIM RESOLVER A ENORME PEROCUPAÇÃO DE SALVAR A NATUREZA ALEM DE PERMITIR UMA VERDADEIRA CONSCIENCIA DO SER HUMANO NA TERRA.TENDO COMO FULCRO A REPRODUÇÃO.ALEM DISSO SABE-SE QUE A LONGEVIDADE DOS ANIMAIS É MAIOR EM HARMONIA COM O HOMEM.
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