Por que a revolução proletáriada não ocorreu?

Início Fóruns Fórum Sobre Filósofos Marx Por que a revolução proletáriada não ocorreu?

  • Este tópico está vazio.
Visualizando 10 posts - 1 até 10 (de 10 do total)
  • Autor
    Posts
  • #70449
    Bodart
    Membro

    Caros Pensadores…Marx em sua obra "O Manifesto Comunista" previa que a exploração sobre o trabalhador o levaria a promover uma revolução, implantando conseguentemente  a Ditadura do Proletáriado.

    Questões iniciais:

    Por que isso não ocorreu?O que Marx não preveu?Será que essa revolução ainda virá?

    #82346
    Brasil
    Membro

    O que Marx não previu é que sua obra teria uma influência tão gigantesca no pensamento político mundial e que isso seria assimilado pelos interesses opostos que, evidentemente “protegeram-se” de todas as formas para manterem o seu patrimônio.Quando Marx publicou o Manifesto Comunista, em 1848, um enfrentamento entre o povo e uma força armada era algo possível, as armas eram primitivas e, dado um tiro, era preciso recarregar a arma novamente tornando as coisas um pouco mais fáceis para o lado desarmado; o povo.   Com o passar dos anos a tecnologia, infelizmente sempre trabalhando em nome do dinheiro, evoluiu bastante e foram desenvolvidas armas mais poderosas além é óbvio, de técnicas de repressão e dispersão de massas. As inteligências políticas desenvolveram também serviços de investigação e planejamento com objetivo de extirpar pela raiz, qualquer movimento que significasse oposição aos seus interesses.O que Marx não previu é que o “monstro animado”, que ele cita em seu livro O Capital, também seria organizado, trabalharia também no campo das ideologias, fomentando os processos mais repugnantes, mascarados e dissimulados com o objetivo de convencer as pessoas de que o capital é melhor que o trabalho. O que eu não concordo; o trabalho produz, o capital especula, explora. “Ao converter dinheiro em mercadorias que servem de elementos materiais de novo produto ou de  fatores do processo de trabalho e ao incorporar força de trabalho viva à materialidade morta desses elementos, transforma valor, trabalho pretérito, materializado, morto, em capital, em valor que se amplia,  um monstro animado que começa a "trabalhar", como se tivesse o diabo no corpo.”(Karl Marx)Eu diria que essa possibilidade de fazer o dinheiro (capital) ampliar-se, que Marx apontou, é o “X” da questão. Esse “X da questão” foi identificado também por John Locke. Em sua obra - Locke e o Discurso Econômico-,  Hugo E. A. Da Gama Cerqueira descreve a visão do filósofo John Locke a respeito do evento da introdução do dinheiro às sociedades:"A introdução do dinheiro altera o valor dos bens. Eles passam a valer não apenas por sua utilidade, mas também por sua capacidade de serem trocados por dinheiro e acumulados. Com isso, está encerrada a possibilidade de manutenção da justiça do estado de natureza, mediante a simples regra de apropriação pelo trabalho, sem a necessidade de leis positivas sobre a propriedade. Os homens não buscarão apenas o que lhes é necessário para viver, mas se deixarão guiar pela cobiça e ambição, já que o dinheiro permite entesourar e acumular"(Hugo E. A. Da Gama Cerqueira )Essa possibilidade que eu me referia, do capital poder ampliar-se, é o grande problema realmente! Basta dizer que John Locke, apesar de ter a opinião descrita acima, investiu seu dinheiro em tráfico de escravos e foi um dos precursores do Capitalismo moderno.   ::)    :-[O que Marx não previu é que a grandiosidade e a difusão mundial de sua obra iriam acabar por mobilizar as mais diversas e poderosas forças contrárias às suas idéias.  Apostando na individualidade humana e sobretudo na intrínseca ganância dos homens, o capital dá suas cartas até hoje.Hoje temos órgãos mantidos com o objetivo de proteger os interesses do capital, agindo de todas as maneiras, utilizando-se desde práticas terroristas, guerras, operações militares secretas, coação e extorsão política, até a manipulação de cérebros infantis.Abaixo eu coloquei o link da página dirigida às crianças, no site da CIA. Uma sutil lavagem cerebral!  https://www.cia.gov/kids-page/index.html

    #82347

    [html]

    Pyrata

    Wiki Editor
    *

    Deslogado Deslogado

    Mensagens: 1


    Ver Perfil

    « Responder #2 em: Janeiro 07, 2008, 04:47:34 »


    Penso que um dos problemas da reflexão marxista esteja na idéia de criar um pensamento revolucionário universal. Estabelecer padrões de justiça, igualdade e vida comunal que sirva para todos os povos, independendente de sua cultura é extremamente problemático. Valores são temporais e historicizados; pensar o homem é inviável de maneira atemporal.

    Não é apenas uma problemática marxista, mas um crivo que a modernidade está por demonstrar se consegue sair ou se curvará por tempo indefinido.


    Registrado

    [/html]

    #82348
    mass
    Membro

    Apesar de ser um tópico antigo, vou ressucitá-lo por gostar do assunto. Talvez haverao mais contribuições também.Acredito que a falha de uma ditadura do proletáriado é óbvia em Cuba. A idéia que que o povo tomaria as decisões é uma idéia sem lógica, do mesmo modo que achar que no Brasil o povo decide o que quer e quem que ele quer que governe.Uma coisa básica anula tudo isso. Alguém tem que ser chefe. Uma fábrica sem chefe ou só de chefes não funciona na prática, a não ser que todos sejam sócios, o que provavelmente resultaria num banho de sangue e uma guerra de grampeadeiras ou coisa do tipo, dependendo do negócio e das ferramentas usadas.Acontece que alguns, a maioria, não gostam de responsabilidade, e assim tendem a falhar em chefiar ou tomar decisões. Outros, não gostam de compromisso, e assim tenderiam a falhar em tomar decisões e chefiar. E segue a lista... Quem já trabalhou com empresas na chefia sabe do que eu to falando.No caso de governo, quando o povo assume o poder, ele tem um representante, e naquele momento, o representante deixa de ser povo, torna-se o poder. E o poder corrompe, pois aquele no poder é um ser humano, que quer ver seu carro melhorado, sua esposa bonita (mesmo que as plásticas não mudem muito face já gasta dos anos, como o caso da última primeira-dama, e quem sabe da próxima primeira dama também será...), e seus filhos bem empregados. Veja, por exemplo, nosso querido ex-presidente, que após o governo podemos perceber que seus filhos, alguns deles de capacidades empreendedoras incriveis, tornaram-se grandes empresários e fazendeiros. Talvez seja coincidência... quem sabe... eu sei, mas não afirmo nada, só a mim mesmo.A meu modo de ver, a utopia de marx está mais próxima do conceito de Anarquia, que dependeria de um povo "evoluído" e de ética-moral similares.PS.: Não tenho nada contra Lula. Tenho contra qualquer político corrompido, a grande maioria. Não tenho nada contra o partido ou outros partidos também, pois sei que o partido vive para o partido, e ilude as pessoas a achar que eles querem o bem do cidadão. Político vive para político, e esta é a falha da Democracia.Talvez, a solução para um governo mais "justo", seria uma democracia onde o governo intervem moderadamente no privado, dando liberdade à criação mas auxiliando sobre produtos e quantidades, para assim poder regular mercado e produtos, e mantendo os politicos em um regime que previna a corrupção, não só de roubo de dinheiro, mas corrupção de idéias e influências de interesses de terceiros. Algo a ser pensado, para um futuro, de que modo poderá ser feito. Um governo justo precisaria garantir a falta de liberdade aos seus comandantes, para que o povo possa controlá-los.

    #82349

    Fundamentado no movimento dialético, Marx acreditava que as contradições se aprofundariam e isto logicamente levaria a um confronto, entretanto, convenhamos que estas não se aprofundaram, o Capitalismo trouxe melhoria de vida para a imensa maioria da população da Terra, o que não quer dizer que todos estejam bem, porém foi o suficiente para jogar por terra a dialética marxista.Talvez o princípio fundamental neste Mundo Modero pelo qual as pessoas não abram mão, seja a liberdade, precisamente a Democracia e o que ela representa, quem sabe seja por isso a não aceitação das ditaduras, pois, como um movimento mecânico, mais cedo ou mais tarde, elas caem.

    #82350

    Torre, estás considerado que os movimentos sociais influenciados por Marx conquistaram vários direitos, mesmo sem a mudança de regime econômico? Aliás, ao meu ver, considerar a existência de um capitalismo já é ser marxista por tabela, pois está adotando um conceito e uma ferramenta de seu instrumental teórico. Mas isso é outro lance.Os movimentos sindicais, muito da teoria e da ação política, mesmo nos EUA, Europa e outros centros não se influenciaram, através, por exemplo, do sincalismo, do trabalhismo e da social-democracia, pelo legado de Marx? Ou seja, talvez a melhoria das condições do trabalhador em relação ao século XIX e também a diminuição da injustiça do trabalho não sejam um movimento "natural" do "capitalismo", que viriam de uma forma ou de outra, se não houvesse "resistência" e luta.Aliás, a didática marxista fala justamente, o capitalismo se desenvolveria a tal ponto que desembocaria naturalmente (sem revolução) ao socialismo, um outro estágio da economia, na qual há distribuição mais equânime das riquezas, não?

    #82351

    Pois é Miguel, talvez este seja o grande mérito do marxismo: fornecer combustível para alguns sindicatos e movimentos sociais. Porém, estas mudanças caracterizam apenas reformas, o que não é a proposta essencial do marxismo, haja vista seu objetivo revolucionário. Assim, se apontarmos como sucesso do marxismo a possibilidade de melhorias para os trabalhadores, isto não seria exatamente sucesso, pois seu objetivo era(é) outro: La Revolución.Quanto ao termo Capitalismo, enquanto ferramenta de seu instrumental teórico, percebo que esta é uma das mais bem elaboradas "armadilhas" do marxismo (não que tenha sido seu objetivo): desde a concepção didática da História como um  período dividido em etapas sucessivas, dinamizadas pelo movimento de classes antagônicas; não existe outra concepção de História mais divulgada ou trabalhada do que esta. O que quer que se discuta, teorize, construa em relação a Macro História será em cima deste plano. Até a maquiagem positiva ou negativa, construída através de sucessivos discursos e falas a respeito dos conceitos que manuseamos hoje: Capitalismo, Trabalhador, Capitalista, Lucro, Socialismo, etc. Ao longo dos anos o marxismo pôs conceitos em lados opostos da trincheira, promovendo, principalmente no mundo das ciências humanas, um perspectiva maniqueísta do Universo. Isto sem mencionar a perspectiva Finalista da História, assim como os cristãos, esperamos o Messias nos salvar, não do pecado, mas do capitalismo. Mas como você disse, isto é outro lance.Ainda sobre a melhoria das condições dos trabalhadores e sua relação com o Marxismo: que o marxismo teve influência nesta melhoria ao criar uma perspectiva de luta, de resistência e exigência, dificilmente conseguiríamos negar, assim como não podemos acreditar que naturalmente o Capitalismo proporcionaria esta melhoria a mesma camada da população que faz uso dela atualmente, assim, de maneira natural não seria possível. Mas então proponho uma questão impossível de ser respondida: Estes avanços só poderiam ser alcançados através da concepção de mundo marxista? Se da relação Capitalismo-marxismo estamos neste degrau, em qual degrau poderíamos estar da relação capitalismo-(substituto-qualquer-do-marxismo)? Ou seja, não podemos, pelo fato de entendermos, a priori, que se naturalmente o Capitalismo não nos colocaria neste degrau, consequentemente só estamos nele graças a relação capitalismo-marxismo. Não podemos saber o que ocuparia o espaço das teorias marxistas e o que resultaria disto. Mas, como disse antes, são divagações impossíveis de serem respondidas  pois pertencem ao mundo do se.Quanto a didática marxista apontar para uma revolução natural do Capitalismo ao Socialismo sem revolução, confesso que desconheço. Imagino que para isto acontecer seria necessário uma classe revolucionária, como a burguesa fora um dia, e como, segundo o Profeta, quer dizer, o dialético Marx, afirmara ser a classe proletária, claro, a  medida que as contradições se intensificassem. Seguindo o roteiro: desapropriar os meios de produção... Ditadura do proletariado... e por iluminação divina...Comunismo.

    #82352

    Marx escreveu em 1846 na “Ideologia Alemã”:“Esta «alienação» - para que a nossa posição seja compreensível para os filósofos - só pode ser abolida mediante duas condições práticas. Para que ela se transforme num poder «insuportável», quer dizer, num poder contra o qual se faça uma revolução, é necessário que tenha dado origem a uma massa de homens totalmente «privada de propriedade», que se encontre simultaneamente em contradição com um pequeno mundo de riqueza e de cultura com existência real;ambas as coisas pressupõem um grande aumento da força produtiva, isto é, um estágio elevado de desenvolvimento."Esse texto descreve o colapso final do capitalismo segundo Marx.Na visão marxista a sociedade "burguesa" iria gerar, quando existisse "um estágio elevado de desenvolvimento" (que geraria uma crise estrutural do capitalismo), uma "massa de homens desprovidos de propriedade" (proletários), em contradição, com um "pequeno mundo de riqueza e cultura" (burguesia).Esse "poder insuportável" levaria ao colapso do capitalismo e a "revolução do proletariado" com a tomada do poder pelos proletários e a substituição do capitalismo pelo socialismo.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Crise_do_capitalismo#Crise_finalcf. também http://pt.wikipedia.org/wiki/Capitalismo_tardioSabemos que a história não trabalha com hipóteses, é justamente o contrário o proposto: evitar que uma propaganda triunfalista pós perestroika etc enterre Marx  negando as consequências reais do marxismo na história, inclusive nos países do bloco capitalista, os efeitos transformadores, que não podem ser minimizados pelo fato de que na "macro-escala" o regime não mudou de nome. Quer dizer, afirma-se que as melhorias dos trabalhadores hoje (que é bastante discutível) foi causada pelo capitalismo, como se este tivesse seu desenvovlimento puro e ilibado, passando-se ao largo do fato de que em boa parte foram consequencias de lutas históricas (ainda em andamento), muitas das quais contra o viés dos poderosos e com influência direta ou indireta das propostas sociológicas marxistas e similares. Não sabemos o que teria acontcido sem tais lutas, com o capitalismo no seu desenvolvimento natural, mas sabemos que as condições de trabalho depois da primeira revolução industrial traziam altas injustiças que em parte vêm sendo combatidas, jornada de trabalho, salário e demais direitos..a parte, por ex,  do papo que a Inglaterra incentivou o fim da escravidão para aumentar o mundo consumidor, o que vemos é que a concentração de renda continua num alto grau, ainda mais no Brasil, país que de certa forma é pré-capitalista, por uma série de fatores, incluindo a alta carga tributária.Sobre a história marxista é forte sim, mas creio que existem muitas vertentes críticas-alternativas, a partir da escola de annales.

    #82353

    Caro, Miguel DuclósConcordo com seu ponto de vista. O materialismo histórico e o materialismo dialético conseguiram amenizar os efeitos extremamente nocivos da economia liberal do final do século XIX e início do século XX. Ainda existe muito a ser feito, mas é bem verdade que o mundo mudou (pelo menos um pouco) pelas mãos dos trabalhadores. Parabéns pela sua exposição!Recomendo que leia o poema “O operário em construção” de Vinícius de Moraes. Este belíssimo texto ilustra um pouco do que você sabiamente soube colocar aqui.Caro, BrasilCongratulações pelas suas palavras! Mesmo não escrevendo mais no fórum, acompanho com felicidade suas postagens. É animador ver que a esperança ainda habita a alma humana, pelo menos em alguns. Continuemos assim!Obviamente o autor em questão não previu tudo, mas pôde prever muitas coisas, dentre elas a ação dos reformistas e a globalização (que já estava ocorrendo desde aquela época, mas não com este nome).Observe o trecho abaixo:“Pela exploração do mercado mundial, a burguesia imprime um caráter cosmopolita à produção e ao consumo em todos os países. Para desespero dos reacionários, ela retirou da indústria sua base nacional. As velhas indústrias nacionais foram destruídas e continuam a sê-lo diariamente. São suplantadas por novas indústrias, cuja introdução se torna uma questão vital para todas as nações civilizadas, indústrias que não empregam mais matérias primas nacionais, mas sim matérias primas vindas das regiões mais distantes, cujos produtos se consomem não somente no próprio país mas em todas as partes do globo. Em lugar das antigas necessidades, satisfeitas pelos produtos nacionais, nascem novas necessidades que reclamam para sua satisfação os produtos das regiões mais longínquas e dos climas mais diversos. Em lugar do antigo isolamento de regiões e nações que se bastavam a si próprias, desenvolve-se um intercâmbio universal, uma universal interdependência das nações. E isto se refere tanto à produção material quanto à produção intelectual. As criações intelectuais de uma nação tornam-se propriedade comum de todas. A estreiteza e o exclusivismo nacionais tornam-se cada vez mais impossíveis; das inúmeras literaturas nacionais e locais, nasce uma literatura universal”. “A burguesia despojou de sua auréola todas as atividades até então reputadas veneráveis e encaradas com piedoso respeito. Do médico, do jurista, do sacerdote, do poeta, do homem da ciência fez seus servidores assalariados”.“A burguesia só pode existir com a condição de revolucionar incessantemente os instrumentos de produção, por conseguinte, as relações de produção e, com isso, todas as relações sociais... Essa subversão contínua da produção, esse abalo constante de todo o sistema social, essa agitação permanente e essa falta de segurança distinguem a época burguesa de todas as precedentes. Dissolvem-se todas as relações sociais antigas e cristalizadas... as relações que as substituem tornam-se antiquadas antes mesmo de ossificarem-se. Tudo que era sólido e estável se esfuma, tudo o que era sagrado se torna profanado...”.Manifesto do Partido Comunista, 1848.

    #82354

    Miguel,Ainda assim, após consolidada esta condição ideal, segundo Marx, para a tomada do poder pelo proletariado, não significaria, entretanto, que a classe dominante cederia facilmente  seu posto aos proletariados - a massa desprovida de propriedade. Assim, acredito que, senão pela força, uma revolução marxista seria impossível. Assim como nenhum país central-capitalista adotaria livremente (democraticamente) políticas socialista, penso também que nenhum Estado socialista - cuja elite revolucionária se apodera da máquina estatal e suas benfeitorias - abriria mão do seu posto privilegiado para aberturas democráticas, senão pela força, vide China, Cuba, Coréia do Norte... Quanto a melhoria da condição de vida dos trabalhadores também concordo que por si só o Capitalismo não proporcionaria, não porque "o sistema é mal", mas porque o ser humano é ambicioso. As lutas sociais foram importantíssimas para este progresso e continuarão a ser, e com marxistas ou não, penso eu, os trabalhadores continuariam a se movimentar. Renan,Este trecho do Manifesto é bastante interessante, e percebemos como Marx foi um ótimo estudioso de sua época, poucos pensadores fizeram tão bem um retrato do seu tempo. Pelo menos é muito convincente, entretanto, acredito que o problema foi o que se projetou, o que se planejava para o futuro(e pasmem, ainda se planeja) baseado no socialismo. Um Estado altamente planificado invariavelmente pende ao fracasso. Precisamos de outras leituras, quem sabe de outros projetos.

Visualizando 10 posts - 1 até 10 (de 10 do total)
  • Você deve fazer login para responder a este tópico.