Início › Fóruns › Questões sobre Filosofia em geral › Por que usam a fantasia religiosa para responder a perguntas simples?
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14/09/2011 às 0:57 #71076shadownMembro
Sou novo no forum;sim isso eu sei.tenho lido muitos posts interressantes,alguns eu deixei minha contribuição,outros nao tive coragem de falar a respeito,nao por que nao sei o que dizer,mas pelo fato de existir um fanatismo louco sendo usado como respostas para muitas perguntas interressantes no fórum!Nao consigo entender por que alguem,quando se depara com uma questão que nao consegue responder,decide então falar de sua crença em tom ameaçador e devasso.Nao entendo por que usar a crença como escudo e esconderijo para a falta de sapiencia necessária para responder há alguns tópicos.Nao pensem que sou contra nenhuma crença...Muito pelo contrario,acredito que a crença,todos os dias dá sua contribuição positiva para o desenvolvimento da nossa "sociedade".Porem,tenho visto perguntas interressantes serem esmaecidas por comentarios profeticofanáticos e apocalipticos.Logo no terceiro comentario,já nao se debate mais a respeito da pergunta inicial.Perdeu-se a linha de raciocinio.Isso é ruim!Muito ruim!Somente denota o quão fracos e desprovidos da capacidade de pensar e de conhecimento nos somos!sem querer ofender ninguem,mas se for para responder a minha pergunta com discursos religiosos e profecias apocalipticas,nao responda!simplesmente procure outro post para poder fazer seu discurso sobre a sua crença!"se voce acredita mesmo em algum ser ou entidade a qual denomina deus ou qualquer outro nome,nao faça propaganda disso!guarde para vc!vc será muito mais feliz em saber que vc tem um "deus" só seu!!!e que sua crença é unica!!!Fazer propaganda de crença é somente mais uma passo,uma ementa do sistema de manipulaçao de massas;Na contribua para o mundo ficar pior do que ja está"nao pratique a manipulação ou sujestão via força,involuntaria!voltando a questão:RESPONDER A UMA QUESTAO BASEADO EM ESCRITURAS RELIGIOSAS DENOTA FALTA DE CAPACIDADE PARA A RESPOSTA OU SERIA MAIS UMA CONTIBUIÇAO PARA O "SISTEMA" EM QUE VIVEMOS,EM QUE A SINDROME DO PEQUENO PODER IMPERA?
20/09/2011 às 18:09 #88777maria.florMembroAcredito que tal tipo de resposta não apenas é uma contribuição para o sistema, como também uma acomodação de quem responde. A falta de capacidade, quando não psico-fisica, não impede ninguem de se indagar sobre questões mais profundas, mas pra que se já existe uma resposta pronta, mastigada e aceita pela grande maioria das pessoas. Melhor qualidade de estudo ajuda a ensinar a pensar, mas não te ensina como “deixar a preguiça de lado”, ainda mais em se tratando de preguiça mental.
21/09/2011 às 18:47 #88778mirtesMembroRESPONDER A UMA QUESTAO BASEADO EM ESCRITURAS RELIGIOSAS DENOTA FALTA DE CAPACIDADE PARA A RESPOSTA OU SERIA MAIS UMA CONTIBUIÇAO PARA O “SISTEMA” EM QUE VIVEMOS,EM QUE A SINDROME DO PEQUENO PODER IMPERA?
Se as perguntas simples incluirem questoes como deus e o diabo, se responde com base em que? no conhecimento, na fantasia ou na imaginação?
30/09/2011 às 1:21 #88779shadownMembroConhecimento.Sempre Conhecimento.Já passamos da época de fantasiar e imaginar...
11/10/2011 às 11:18 #88780brunopiMembroolá, shadown… gostaria de lhe dizer que tenho visto, assim como você, muitos debates promissores escoarem pelo ralo do fanatismo, da cegueria dogmática e religiosa. é de fato muito comum. talvez tão comum quanto achar que muitas escrituras tidas como sagradas não são fontes confiáveis de conhecimento, ou que se trata de "fantasia". tal pré-julgamento é tão eivado de ignorância quanto o daqueles que não conseguem alçar voo além da leitura rasa da bíblia ou da 'autoridade' da ciência materialista. quanto a isso, um primeiro ponto que observo é a tendência a esquecer que há uma infinidade de religiões no mundo, com inúmeros livros sagrados que abordam os mais diversos assuntos. pode acreditar, nem todos eles falam em deus, ou em fim do mundo (aliás, nem a bíblia fala em fim do mundo... é apenas mais uma interpretação equivocada e espalhada aos quatro ventos irresponsavelmente). suponho que você já tenha ouvido falar de recentes descobertas da física quântica que em muito se assemelham a doutrinas budistas (veja aqui: http://forum.consciencia.org/index.php?topic=2766.msg20432#msg20432). aliás, o que você chama de conhecimento, provavelmente um budista chamaria de ilusão. um segundo ponto que quero levantar diz respeito a essa proposta de não fazer 'propaganda' de deus. você acha mesmo que os teístas vão levar em consideração essa sua sugestão? acha que vc exerce tal tipo de influência sobre essas pessoas? se acha, devo lhe dizer que está sendo um pouco fantasioso; se não acha, não entendo o que o levou a publicar tal comentário. é uma crença sua? o fato é que muitas pessoas que creem em deus se sentem compelidas a dividir com os outros a alegria de sua comunhão. claro, em algumas religiões há uma espécie de compromisso com a pregação, quase como se fosse uma obrigação, mas cada um faz o que o coração diz. fanatismo existe em todos os âmbitos, não só no religioso. o que tem de cientista fanático não tá no gibi...particularmente, tenho grande interesse pelas tradições orientais, e em muitas delas a figura de um deus pessoal, paternal e julgador não faz sentido algum. preferem se dedicar ao silêncio comtemplativo, à autoinvestigação, à prática da compaixão. vc não acha que o mundo seria muito melhor se as pessoas se tornassem mais amorosas, pacíficas, compreensivas e menos autocentradas? é por essas e outras que as pessoas religiosas falam sobre seus pontos de vista... um direito que todo têm. maria.flor, vc falou que a falta de capacidade não impede ninguém de se indagar sobre questões mais profundas (vc poderia trazer aqui uma questão profunda para que possamos debater a respeito dela?). de fato, a preguiça mental é um entrave para muita gente. ter tudo 'mastigado' por um sacerdote muito facilmente conduz a um embotamento. no entanto, há líderes religiosos que, ao contrário disso, estimulam os questionamentos, que põem seus discípulos em complexos dilemas, dos quais só poderiam sair renovados ou despregados. dessa forma, cumpre aqui sugerir que não caiam em generalizações: há religiões e religiões; textos sagrados e textos sagrados. uma coisa é o fanatismo e o dogmatismo; religião é outra coisa. arrisco a dizer que religião é apenas o ato de redescobrir a si mesmo, de perceber quem de fato se é, sem identificação com o ego... é perceber a ligação inextirpável que há com com tudo o que há, pois o único limite que existe é mental e ilusório. tudo de bom para vocês, com ou sem deus.
12/10/2011 às 22:02 #88781Miguel DuclósMembroFanatismo e dogmatismo são problemáticos mesmo, mas a bela crítica que fizeram ao meu ver já descambou e a luta está girando solta que nem foguete e chicote de pólvora, sem rumo e com desatino… difícil tentar participar ou “interferir” em tais debates, ainda que os dispostos se acham tão fortes porque não abrem mão, de forma individual, do algo impoderável, que suas parcas razões não iluminaram, e nem ainda, os mistérios das ciências divulgadas…de forma que, dichavando as categorias, chegam em eletróns sub atômicos cada vez menores, além mesmo do já propagando e defendo núcleo do eu atomizado…e cada palavra, dizem, diz mais de mil letras, que diz mais de mil sentidos, com mais de um milhão de casos em cada acento…aí a coisa complica mesmo…Sou a favor de estudar melhor o que foi dito, a crítica ao que foi dito, e “arrotar” menos, quando o assunto envolve questões de fé, que a rigor, só podem ser tratadas, ainda que forma de troca de idéias, teologicamente – se firmando pelo diálogo, interno ou externo, mas não por alguma casca de catequese mal arranja em juízo e resquício…efetivando-se!
13/10/2011 às 1:49 #88782EvamariaMembroDepende da pergunta simples. Que tipo de pergunta simples? Seria uma pergunta que necessita de dados religiosos como resposta? E o que seria uma fantasia religiosa senão a própria religião?!
13/10/2011 às 18:20 #88783brunopiMembroMiguel, talvez não tenha entendido muito bem o que você disse em seu comentário… A que lutas você se refere, por exemplo? A que bela crítica? A quais arrotos?Bom, o posicionamento geral de tradições como o Zen-Budismo, o Taoísmo ou o Advaita Vedanta (base de meus comentários neste fórum e na vida) não tem nada a ver com fé. Ao escapar dos dogmas, do entrave que certos conhecimentos instituídos representam, essas tradições oferecem diversas possibilidades de se compreender corretamente qualquer fenômeno, qualquer evento, qualquer 'grande argumento' – e com a leveza cabível. Não se trata de fé, e sim de experiência. Dessa forma, eu não sentiria nenhum deslocamento contextual ao responder um tópico sobre marxismo com argumentos de feição budista. A interpretação da realidade pela via do materialismo, por exemplo, constitui uma lasca tão diminuta e parcial do que vem a ser o real para um jivanmukta, que beira o cômico. Às vezes, é difícil resistir a comentar algo quando deparo com tópicos como este, cujo conteúdo considero generalizador e leviano.A física quântica, muito mais do que se embrenhar em subdivisões de partículas materiais, traz uma bela contribuição à compreensão do papel da consciência, do observador, na tessitura disso que muitos chamam de realidade. A razão, no entanto, é sempre parca, não importa quão acurada se torne ou quanto conhecimento se acumule. Aliás, tal acúmulo não raro pesa no entendimento e ocasiona confusão e desditos.Cada palavra guarda em si, potencialmente, muito mais que um milhão de sentidos. E isso porque elas são utilizadas em uma infinidade de contextos. Se as palavras em questão estão inscritas em livros compostos por iniciados para transmitir ensinamentos valiosos e ocultos, aí o buraco é ainda mais embaixo. No entanto, o que essas tradições que citei aqui flagram é o vazio, a falência da lógica, da linguagem. O que elas propõem é um método de se livrar dos enganos essenciais que causam sofrimento às pessoas. Talvez seja isso o que me instiga a debater: contribuir para desatar nós. Pouco importam a física quântica, as supercordas, os símbolos utilizados nos livros sagrados... o que importa é o amor.E, de certa forma, não há nada que seja ponderável.
14/10/2011 às 0:46 #88784Miguel DuclósMembroEu prometo postar um caso quando ver um, bruno… mas de memória, apenas explico melhor o que disse no meu post: O desenvolvimento de uma postura ateísta foi meritório, dentro da civilização ocidental, da história filosofia (na liderança, obviamente, mas junto com muitos inter-pares). Foi um esforço por assim dizer, hérculeo. Inclusive na propagação do mérito das ciências como a melhor ferramenta para o alcance da “verdade”.A coisa toda é bastante complexa. Por mais que estudemos, por exemplo, nunca chegaremos nas nuances. Mas o que eu tenho observado hoje é uma postura "ateísta" difererente. Passado mais de um século de Nietzsche, por exemplo, atacam a religião "cegamente", ou, unilateralmente, apontando somente os erros (o que chamo na linguagem chula de chutar cachorro "morto"). Por exemplo, que a igreja católica é pedófila, que a igreja não condenou escravidão, que a igreja fez inquisição, que a igreja é dogmatista, que a igreja e a bíblia são contraditórias...creio que os exemplos estão em toda parte. Então, talvez seja hora de colocar advertências às tais críticas. No campo popular, por exemplo, acho um nome como Richard Dawkins completamente desmeritório, tanto em termos de ateísmo filosófico, quanto de divulgação científica. No entanto, aparece idolatrado.Ao mesmo tempo, vemos por parte dos que se afirmam "religiosos" uma defesa também primária se adonando da cultura popular, via empresas evangélica ou mesmo na atuação da igreja (por exemplo, pela rendição carismática ou mesmo pela contrafação de Ratzinger em insistir na "medievalidade" durante as missas em latim. Então acho que nosso papel, como o que você mesmo deu exemplo, ao entrar dentro de tais debates, é justamente o de tentar refletir mais, procurando sempre mais informações, seja na católica ou qualquer outra corrente religiosa. Apontando sempre as informações e os caminhos que já foram percorridos, enfim, cumprindo o papel filosófico da crítica, que é de "problematizar" as coisas. Não tem resolução fácil. Eu, por exemplo, confesso que conheço "en passant" as correntes orientais citadas, mais a partir do viés de divulgação que elas tiveram em tempos recentes, dos 1960 para cá. Tanto teoria quanto prática.Quando vemos alguém chutar "cachorro morto" por aí, como disse, só dá uma certa amargura, pois, dentro da religião, mesmo, o que mais existe é debate e discordância; é mesmo toda uma arte que foi desenvolvida, e a crítica também não foi leve, nem rápida... De forma que meu post se resume ao que defendo há tempos, reduzir o "euzismo" e tentar o amplexo dos clássicos, claro que o percurso dentro desses é via de regra, pessoal e editorial, depende da formação. O que não consigo ver são as pessoas escancarando "portas abertas". Ai também reduzo ironizando: ah tu que descobriu a pólvora? Não sabia... Ou nem me meto. :)
14/10/2011 às 3:59 #88785SuzanaMembrosem querer ofender ninguem,mas se for para responder a minha pergunta com discursos religiosos e profecias apocalipticas,nao responda!simplesmente procure outro post para poder fazer seu discurso sobre a sua crença!"se voce acredita mesmo em algum ser ou entidade a qual denomina deus ou qualquer outro nome,nao faça propaganda disso!guarde para vc!vc será muito mais feliz em saber que vc tem um "deus" só seu!!!e que sua crença é unica!!!Fazer propaganda de crença é somente mais uma passo,uma ementa do sistema de manipulaçao de massas;Na contribua para o mundo ficar pior do que ja está"nao pratique a manipulação ou sujestão via força,involuntaria!
Concordo plenamente. Quando imaturos no conhecimento sobre Deus nos conformamos com as orientações que "nossos pais terrenos" nos oferecem. Porém, quando adultos na fé e no conhecimento , percebemos que , até mesmo o que Deus nos disponibiliza é relativo ao estágio da individualidade em que cada um ocupa dentro do Seu Sistema Universal.
20/10/2011 às 21:47 #88786SuzanaMembroPorque ainda não nos habituamos a enxergar o Reino Espiritual como ele realmente é. Ainda mantemos a antiga visão geneticista de nossos “antepassados”. Por isso!
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