Qual a importãncia dos filósofos modernos para o estado democrático…

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  • #80731

    Sobre a palavra FILOSOFIA:

    Não se trata de uma “busca do saber”. O que o pensador busca é reterritorializar-se. Não foi ele que quis se desterritorializar à princípio…

    …filosofia nada mais é do que uma confusão pitagórica passada de geração à geração…

    #80732

    Bem, o pensador foi rotulado de filósofo. Honestamente, históricamente eu não sei em que época isso aconteceu. Sei que na antiga Grécia já haviam estabelecimentos voltados ao estudo do pensamento, envolvendo inúmeras vertentes, oque não empedia de o pensador ir palestrar em praça pública, o que era muito usual. Sei também que em alguns períodos, apesar da grande inteligência, profissões consideradas mais rentáveis, geravam mais status. São os autos e baixos da história grega, como qualquer outra. Talvez por isso, a corrida pelos louros da fama de pensador naquele tempo, não seja como hoje, que certos indíviduos pensam que fazer uma faculdade de filosofia, dará a ele um título de filósofo, melhorando seu curriculun (salario). Mas tem muita gente séria nas faculdades, a estas eu chamo de intelectuais e os mesmos são de fato capacitados a discutir ensaios, tratados, discursos, com o objetivo de absorver o pensamento. O que eu vejo como ultrajante, é o intelectual, colocar-se acima do pensador, sem antes observar a prática do seu pensamento e taxa-lo de inválido. As pessoas vão a faculdade de pedagogia, saem de lá orgulhosas por terem estudado os métodos ciêntíficos dos pensadores e poderem afirmar que leram isso e aquilo, no entanto não exigem do Ministério de Educação, a implatação dos métodos, como profissionais do ensino em suas escolas. Preferem manter o “pensador” na prateleira da estante. Esta é a prática do elitismo, aprisionar o conhecimento e o fruto deste, para o seu próprio desfrute egocêntrico. Isso começou a acontecer, numa pegada pesada, no século desenove e tornou-se um vício que se alastrou até os nossos dias. Fala-se muito do empobrecimento e do rebaixamento da qualidade de vida das classes baixas, mas isto foi consequência do empobrecimento cultural. Contudo, o avanço tecnológico obriga, sob o ponto de vista econômico, os investidores abandonarem a idéia de fabricar apenas para as elites. Além disso a nova tecnologia de ponta, abre espaço para se devolver as massas o que foi confiscado em termos culturais e abre espaço também para que as massas promovam novamente uma cultura de qualidade. Isto vem se dando expontâneamente, basta sentar e esperar. Não há mais a nescessidade de luta armada para ajustes sociais, há ainda a nescessidade de ajustes na sociedade, que logo se verá forçada a promover saídas. O melhor de tudo é que isso ocorre em conjunto no resto do mundo, salvo algumas guerras por aí, que não se sustentam por muito tempo, por não haver mais interesse em ganhar com guerra, é melhor expandir o mercado e gerar mais emprego, mão de obra especializada. A não ser que surja um novo Napoleão ou um maluco querendo dominar o mundo pela força. Mesmo assim o equilíbrio do poderio bélico vem desmotivando essa tendência. E eu acho que me entusiasmei e extrapolei o assunto!

    #80733

    Sim, esse é o problema do filósofo: ele preferiu “guardar o pensador na estante” e trabalhar de bedéu. Fazer o quê? As pessoas precisam manter o emprego para sobreviver…

    #80734

    Criatura, antes que eu é quem tome cicuta, você pode me explicar novamente qual a diferença entre filósofo e pensador?Heim!? Heim? Eu quero morrer!!! E bedéu, que diabo é isso?… peraí, há, subalterno… entendi./ Bem, como eu disse acima, nunca teve melhores condições, poucos ilustres na história tiveram inclusive mais reconhecimento “substâncial” (se é que me entende), mas eram mais respeitados, podiam ser mendigos, mas eram ouvidos. O grande lance é que o pensador, ou dê o nome que queira, no fundo no fundo acaba conseguindo botar o povo pra pensar e depois de muita confusão e tempo e anos e décadas, as vezes séculos, acabam chegando lá, no tal ponto que o fílósofo chegou e mal isso ocorre já estão partindo pra outra. Atualmente então, vivemos uma época espetacular, donde desdobra-se várias filosofias ao mesmo tempo e não de país em país , é de bairro em bairro, de casa em casa. Uma inteligência magnifica se expressando em meio a uma alienação explêndida. E vai ver também que numa mutação inteligênte de sobrevivência o filósofo se adaptou, ao menos papel e tinta tem de sobra…

    #80735

    Basicamente: era pros filósofos serem os tais pensadores, mas nos finalmentes, acabaram virando professores de “história”. Bedéu é aquele funcionário que virou “material-carga” da universidade e reproduz sempre os mesmos movimentos, já tá no automático…

    …os pensadores são pessoas que desafiam o senso comum acadêmico. Ou você aceita isso, ou passa a repetir o mesmo monólogo de sempre:

    “Filosofia busca responder as derradeiras questões, de onde viemos, quem somos, pra onde vamos.” – Aaaargh, acho que vou passar mal!

    (Mensagem editada por Mike em Dezembro 31, 2005)

    #80736

    Você nunca ouviu dizerem que o filósofo é aquele que tenta responder as derradeiras questões, de onde viemos, quem somos e para onde vamos? É isso que ensinam no meio acadêmico?

    Pois…

    1. Filósofo não é Deus: não sabe responder de onde viemos, qual o princípio de tudo.

    2. Filósofo não é diretor de peça teatral: não está aí para responder qual é e como é o teu personagem (quem somos).

    3. Filósofo não é vidente: não sabe dizer para onde vamos.

    #80716
    tcp
    Membro

    Caro E.Mileto __ O gênero humano filósofo ou pensador, independe de escolaridade. Não impede contudo que se possa encontrar um filósofo na faculdade, ensinando ou estudando. Já o acadêmico´, é uma espécie de “guardião” do saber, do conhecimento. Sua função é passar o conhecimento geração após geração. Ambos existem desde o princípio, cumprindo suas metas. Graças ao gênero acadêmico, muito antes da escrita e das academias ele passava a informação via oral e com tal impenho, impedindo que ela fosse distorcida (pela criatividade da linguagem) O acadêmico funciona como um disco, ele tem uma capacidade de memória extraordinária e um vasto intelecto. O pensador também é intelectual, mas transcende ao intelecto e pode observar o intercâmbio das possibilidades e probabilidades, equacionando as chaves do conhecimento, arte e teologia, teologia e ciência, filosofia e ciência, teologia e política e etc… As chaves podem ser múltiplas de 2, 3, 4, ou 5 intercâmbios. Por isso a filosofia é o estudo da vida e o pensador o estudante. (Vê se não confunda estudante, com estudante de escola!)

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