Andei pesquisando em websites, e realmente, esta é uma informação que procede.
Na sua juventude, até por volta dos 35 anos, Wagner foi um admirador das idéias de Proudhon e de Ludwig Feuerbach, que usou na composição da fábula dos Anéis de Nibelungo. Chegou a tomar partipação ativa na revolta de Dresden, em 1848-1849 . Mas a desilusão com a política veio com o fracasso do movimento, em 1851. Um ponto importante nessa “desconversão” foi a leitura das idéias de Schopenhauer, que o afastaram da Política. O Wagner do espírito alemão, pois, é posterior, pelo que entendi.
Agora, essas associações com o nazismo precisam ser feitas de forma bastante cautelosas, é um terreno meio pantanoso. O wagnerismo se tornou forte na Alemanha, e é natural que tenha extendido sua influência em tudo o que aconteceu com o país. Seria preciso uma reconstituição metódica do panorama daquela época para podermos pensar o problema.