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11/11/2001 às 23:07 #69937Miguel (admin)Mestre
Qual a diferença entre racionalismo e empirismo
12/02/2002 às 23:10 #75456Miguel (admin)MestreEmbora açguns estudiosos acreditem que na verdade o empirismo seja uma vertente racionalista, esta é uma oposição clássica na filosofia moderna. Os racionalistas seriam aqueles que acreditam que é possível chegar ao conhecimento através da razão, desde que ela seja bem orientada através do método que permite distinguir o verdadeiro do falso. O grande exemplo é Descartes. Adicionalmente, os racionalistas acreditam que há no espírito algumas idéias inatas, isso é, noções verdadeiras que nascem junto com o homem. Já os empiristas acreditam que o homem nasce sem nenhum conhecimento – a famosa tabula rasa de locke – e o vai adquirindo conforme a experiência, porém o conhecimento empírico não é da ordem do verdadeiro e do falso, pois os sentidos não conhecem a verdade, mas da ordem do prático. A função do espírito no empirismo seria a de um agente combinador, formaria-se as idéias através dos dados dos sentidos coisa e tal. Os empiristas, como ficou conhecido Hume, desferiram grandes golpes no racionalismo, que será a herança da filosofia desde Kant. O conceito de causalidade, por exemplo é duramente criticado por Hume, e fundamental para o racionalismo, desde mesmo Aristóles. Hume irá demonstrar que não existe nada que comprove de fato a ligação entre dois fatos, mas trata-se de uma inferência do espírito, que os liga através de hábito, ou , segundo a famosa frase: “Apenas através do hábito somos levados a supor o futuro conforme o passado”.
28/04/2002 às 3:38 #75457Miguel (admin)MestreKant é racionalista ou empirista…?
Descarte,era considerado um dogmático ou ceptico?
Que destaca Kant na sua visão de mundo?28/04/2002 às 21:07 #75458Miguel (admin)MestreKant não é nenhum, nem outro, Seguindo as classificações toscas dos manuais, Kant é o responsável por ter feito a grande síntese entre as duas escolas. Conforme relata nos Prolegómenos, a leitura do empirista Hume teria o despertado do seu dono dogmático. Kant está justamente empenhado em fazer um grande mapeamento da razão humana e de seus limites, até onde ela pode conhecer, e se esse limite envolve a metafísica, como ciência. Kant celebra a época da crítica, sob a qual tudo deve se submeter. A razão deve se submeter a ela mesma;
Ess divisão entre dogmático e cético é uma coisa que faz mais sentido na filosofia antiga, com a polêmica entre céticos e estóicos. Grosso modo, cético é aquele que diz não ser possível conhecer a verdade. Ou se for possível, não foi ainda alcançado . Assim, se deve suspender o juizo sobre as coisas para se alcançar a serenidade, a tranquilidade. O dogmatai é aquele que diz que a estrutura humana de percepção, juízo, etc, é perfeitamente adequada para se conhecer a verdade das coisas, bastando para isso viver como um sábio. Descartes, apesar nas duas primeiras meditações percorrer um percurso cético, julga que a razão pode conhecer a verdade, se bem conduzido. Então ele seria dogmatista.
16/10/2003 às 2:56 #75459Miguel (admin)MestreOnofre,
Onde posso encontrar autocracia na obra Kantiana?
28/08/2004 às 19:35 #75460Miguel (admin)MestreGostaria de uma sugestão de como preparar um seminário com o tema: Filosofia Moderna : Racionalismo e Empirismo .
22/06/2005 às 15:49 #75461Miguel (admin)MestreQual a relação e/ou influência do racionanismo e empirismo para com a linguistica e quais as escolas linguisticas que mais se basearam em seus paradígmas.
02/09/2005 às 18:17 #75462Miguel (admin)MestreGostaria de uma explicação e tese sobre como defender o empirismo diante do racionalismo
02/09/2005 às 19:32 #75463Miguel (admin)MestreNo tópico Fórum sobre Filósofos > Derrida > Lacan e a Intuição, isso fica bem explicado.
Quase todas as pessoas reprovam no teste do cubo, o que apóia a tese de que a intuição humana não é confiável. Todavia, o raciocínio humano necessita da intuição.
Por isso, é bom fazer uma experiência empírica que sirva como prova real para o fenômeno observado: construindo um cubo de papel e abrindo-o, percebe-se, ao medir com uma régua, que a distância comumente escolhida não era a menor, como se imaginava…
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