Início › Fóruns › Questões do mundo atual › Bioética › Racismo contra negros: Direitos ou atrasos
- Este tópico está vazio.
-
AutorPosts
-
19/10/2006 às 0:28 #70561crisbodartMembro
Caros Pensadores…Seria racismo dizer que alguém é preto?Criar cotas e estatutos específicos para negros não é uma forma de segrega-los da sociedade, como se eles fossem um grupo a parte?Porque chamar o negro de Afro-descendente? Não são eles brasileiros? Por acaso alguém me chama de euro-descendente? Não estariamos segregando-os?Será que o problema não está sendo ampliado com a chamada "conquista do negro"? Se queremos ser iguais, o tratamento para todpos não deve ser o mesmo?
13/10/2007 às 18:19 #83877BrasilMembroAntes de comentar, quero dizer que considero qualquer idéia racista, totalmente fora de propósito. O racismo não leva a nada além da desunião, da ignorância, do ressentimento e do conflito social.Ou seja: Leva ao esfacelamento da unidade social. Isso SÓ interessa às forças políticas e econômicas que dominam e negociam o poder. Ao invés de unir-se para protestar e lutar contra os abusos do Estado, contra as mazelas políticas e o contra a exploração no trabalho e nos impostos, unem-se para “fortalecer” um preconceito.Não duvido que hajam racistas em nosso País, porém essa não é uma prática normal além de ser altamente reprovada pela grande maioria da população. Na medida em que nos mobilizamos politicamente contra algo, automaticamente o lado contrário também se mobiliza e isso gera o conflito que NÃO TÍNHAMOS.Não estou dizendo que não temos racismo, o que estou dizendo é que o racismo deve ser combatido enquanto prática excludente e não enquanto sentimento. Não se muda sentimentos baixos e mesquinhos com leis e punições... Os sentimentos devem ser mudados naturalmente e é o que o Brasil vinha fazendo com elevado e notável sucesso. Haja vista que a miscigenação não parou nunca aqui em nossa terra e, isso é o maior sinal de que o POVÃO não está nem aí pra cor da pele de sua mulher ou marido. O padrão mais “aceito” aqui é o moreno. Todos gostam de pegar uma corzinha na praia não é mesmo? A miscigenação deu lugar a um novo conceito de beleza entre nós. Isso aconteceu naturalmente, não foi imposto com leis idiotas. Há duzentos anos atrás “pegar uma corzinha” era uma grande bobagem, significava se assemelhar com o escravo...Esse proposital e imoral acirramento das idéias racistas se deve a essa política idiota de favorecer o racismo com leis demagogas e que só servem para confundir as pessoas e POLARIZAR ADEPTOS.Qual a utilidade de uma universidade para "afro-descendentes"? Isso é promover a igualdade? Ora!! Universidade tem que ser efetivamente para todos.A consciência de que a união faz a força é constantemente aviltada por leis e ações midiáticas, dissimuladas e hipócritas. Acordemos, povo brasileiro!O antropólogo e escritor Darcy Ribeiro, em seu livro O Povo Brasileiro, diz que aqui quando os senhores portugueses compravam escravos trazidos da África, era costume encomendar para cada 5 ou 6 escravos homens, uma garotinha nos seus 14 ou 15 anos para servir aos caprichos sexuais dos senhores portugueses e, alguns anos mais tarde, eram enviadas à lavoura, entre os outros escravos.Aqui só haviam índios, e os índios em sua maioria foram massacrados e os que restaram mantiveram-se selvagens e isolados, ou seja; sem miscigenar com os portugueses. Os negros trazidos da África assim como também os negros nascidos aqui, só podiam reproduzir-se com as negras africanas enviadas à lavoura. Então, inequivocamente podemos concluir que: os primeiros brasileiros foram os filhos dos senhores portugueses com as meninas negras que eram trazidas única e simplesmente para divertir os europeus. O brasileiro não pode se denominar um descendente de europeus, muito menos de índios e tampouco de africanos. Somos a mistura do europeu homem com o a negra africana.Ele diz: "Esse; filho do senhor português com a menina negra trazida da África... Esse é o brasileiro."Enquanto isso não for assimilado e aceito com ORGULHO por todos nós, não nos livraremos da ignorância do racismo e do atraso cultural que a falta de união na sociedade produz.Acho que os poucos racistas brasileiros que existem deveriam mudar-se do País, definitivamente, aqui não é o melhor local para se pregar a conservação de determinada “raça pura”. Nem branca nem preta.Sou mistura, sou Brasil !
14/09/2008 às 19:30 #83878BrasilMembroPreto que é preto, que tem resolvida a sua cor, não tem que se impor nem que se curvar!(Jorge Aragão)Grande Jorge! ;)
08/10/2008 às 13:19 #83879neziMembroPreto que é preto, que tem resolvida a sua cor, não tem que se impor nem que se curvar!(Jorge Aragão)Grande Jorge! ;)
;) :) :) :) ;) ;) :D :D :DO nosso país é lindo por ser formado por várias raças. A raça negra, especial, enobrece o Brasil. Negro é mosáico de raça, luta, cultura... neste Brasil multicultural.
25/11/2008 às 13:23 #83880BrasilMembroMonumento às três raças – Goiânia/GOO Monumento às três raças é uma homenagem à miscigenação das etnias branca, negra e indígena, que deram origem ao povo goiano. E por que não dizer, ao povo brasileiro?
25/11/2008 às 18:41 #83881Miguel DuclósMembroAliás, as cores da bandeira de SP, preto, branco e vermelho também foram selecionadas em homenagem às três raças que formaram o povo brasileiro.Abs
25/11/2008 às 18:52 #83882BrasilMembro:) Essa eu não sabia! Legal saber disso! :)
26/11/2008 às 3:06 #83883Rato de EsgotoMembroCaros Pensadores...Seria racismo dizer que alguém é preto?
A palavra preto ou negra esta carregada de um tom depreciativo histórico, muitas vezes as pessoas o usam no estrito sentido da ofensa ( as vezes inconscientemente, outras não) quando o indivíduo chama o outro de negro está querendo dizer que ele está em uma condição inferior a dele, ou que ele mesmo (o negro) é inferior, desalmado como bem preconizavam os portugueses no início da nossa colonização. A palavra é um poder como bem demonstra a filosofia foucaultiana, talvez os defensores da mudança do epiteto para afro descendente queiram romper com esta arqueologia depreciativa da palavra; que por sinal ainda hoje no dicionário que nossas crianças consultam a palavra DENEGRIR (amiúde utilizada para alertar sobre uma eventual ofensa) significa tornar negro, escurecer, difamar e manchar.Criar cotas e estatutos específicos para negros não é uma forma de segrega-los da sociedade, como se eles fossem um grupo a parte?Creio que segregados de uma certa forma nossa sociedade já é: entre pobres e ricos, negros e brancos, homens e mulheres, etc. Dados da Universidade Estadual da Bahia (UNEB): 98% dos formandos em Medicina eram declarantes brancos. A reitora em oito anos na administração declarou nunca ter entregue um diploma a um negro nos cursos de Medicina, Nutrição e Direito. Consequência: a UNEB foi a primeira Universidade da bahia a participar do sistema de cotas e meu irmão com 40 anos de idade, negro e vindo de escola pública, após dez anos tentando passar no vestibular conseguiu ingressar na seu sonhado curso de História. A relação é direta? talvez sim, talvez não. Mas uma coisa não tenho dúvida: partimos de condições diferenciadas em nossa sociedade, se você preferir podemos utilizar a palavra desigual. Não é necessário que tenhamos leis ou programas que tentem diminuir estas desigualdades ?Trabalho em escola pública e escola particular, embora o professor tente ser o mesmo, existem nuances que fogem a simples atuação do professor e do aluno: como esperar, por exemplo, que em um vestibular todos estejam nas mesmas condições sócio econômicas e culturais? Não precisa pensar muito para saber que quem ocupa as cadeiras das melhores universidades do País são os filhos dos ricos, em sua quase totalidade também brancos. E não é por causa do PPB (É pobre, é preto e é burro), ás vezes o negro nunca deixa de ser marginal, mesmo conseguindo superar estas contradições do sistema, as desigualdades endêmicas, veja o caso de Dudu Nobre (ofensas racistas dentro de um avião).A ideologia trabalha febrilmente no sentido de homogeneizar a sociedade; a todo momento procura demonstrar que só existe um homem brasileiro: o homem miscigenado, o homem cordial...Eu não enxergo no meu horizonte político uma sociedade igualitária... talvez isto nem importe... será que as coisas estão mudando mesmo? "cuidado... seus filhos vão ser negros!" -Palavras da minha mãe. Na dúvida, eu prefiro as cotas. ???
26/11/2008 às 16:39 #83884BrasilMembroCreio que segregados de uma certa forma nossa sociedade já é: entre pobres e ricos, negros e brancos, homens e mulheres, etc.
Em nosso País o preconceito racial entre pretos e brancos, principalmente entre os pobres, que são a imensa maioria da população, está se dissipando dia após dia. Já a segregação dos pobres vem aumentando e se fortalecendo a passos largos.
Dados da Universidade Estadual da Bahia (UNEB): 98% dos formandos em Medicina eram declarantes brancos. A reitora em oito anos na administração declarou nunca ter entregue um diploma a um negro nos cursos de Medicina, Nutrição e Direito.
É importante ressaltar que muitos pardos – que entre a população de pobres é aproximadamente a metade -, não se declaram negros.
a UNEB foi a primeira Universidade da bahia a participar do sistema de cotas e meu irmão com 40 anos de idade, negro e vindo de escola pública, após dez anos tentando passar no vestibular conseguiu ingressar na seu sonhado curso de História.
Mas o vestibular não serve para separar negros e brancos! Apesar de acabar fazendo isso por força de nossa realidade educacional, ou seja: O precário Ensino Publico. Ele não conseguia passar no vestibular porque ele veio da escola pública e não porque é negro!!Não sei aí em seu Estado, mas aqui as escolas públicas têm números aproximados entre negros e brancos (considerando-se os pardos, como negros, pois se considerá-los brancos, os brancos serão a imensa maioria). Elas apenas dão vagas a alunos cujos pais não podem pagar uma escola particular... Vagas não significa ensino ou formação. O que acontece?: Apenas coloca-se os alunos na escola para cumprir metas de alunos matriculados, porém o ensino administrado é péssimo, insatisfatório, e conseqüentemente os alunos das escolas públicas não conseguem passar no vestibular.Não se corrige falhas estruturais “retocando o acabamento”. Minha filha é branca e ESTÁ NESSA turma de negros, pardos e brancos que irão ter problemas no vestibular! Só que quando ela chegar a enfrentar essa dura realidade, muito provavelmente ela irá ver seus colegas pardos e negros serem beneficiados pelo sistema de cotas... E ela será beneficiada por quem?? (onde se lê “minha filha”, leia-se “milhões de jovens”, que é pra coisa não parecer estar no campo pessoal e/ou partidário )(Obs.: Muito a contra-gosto coloquei o exemplo de minha filha. Pois, pode representar a quem lê, que eu estou apenas defendendo a parte que me toca, mas quem ler algumas de minhas várias mensagens neste fórum, saberá que isto não é verdade.)
uma coisa não tenho dúvida: partimos de condições diferenciadas em nossa sociedade, se você preferir podemos utilizar a palavra desigual.
Sim, desigual! O ensino público apenas forma semi-analfabetos funcionais, pessoas de “segunda categoria”, como minha filha será considerada se não conseguir fazer uma faculdade. Pessoas de segunda categoria são essenciais para a manutenção deste sistema de segregação entre RICOS E POBRES. São pessoas que irão trabalhar barato.O empregador da fábrica não dá importância se o seu operário é branco ou negro, contanto que TRABALHE BARATO. Ele pode até proibir sua filha de se casar com um negro, mas isso fica restrito ao campo dos sentimentos... Não se muda isso com leis. Uma lei não é capaz de obrigar alguém a mudar seus sentimentos. Este mesmo empregador que proíbe sua filha de se casar com um negro, muito provavelmente também a proibirá de se casar com um POBRE, mesmo que seja ele um branco com olhos azuis.Sem dúvidas, fico com o sistema de cotas para alunos vindos do Ensino Público, pois a segregação corrente é a ECONÔMICA e não racial. Aapesar de saber que isso (cotas) é somente uma "masturbação sociológica", uma vez que eles não têm condições de assimilar o ensino superior. Os preconceitos raciais devem continuar sendo dissipados pela miscigenação. Só ela é realmente capaz de acabar com o preconceito racial. Quando e, se a filha daquele hipotético empregador branco e racista fugir com um negão e aparecer com um mulatinho nos braços, aí o empregador repensará seus ideais racistas, pois terá efetivamente seu sangue misturado ao sangue de um negro.
Não precisa pensar muito para saber que quem ocupa as cadeiras das melhores universidades do País são os filhos dos ricos(...)
Disso eu não tenho dúvidas.
(...)em sua quase totalidade também brancos.
Disso eu também não tenho dúvidas.O que não ficou claro nesta reflexão, é quantos brancos NÃO estão nas universidades. Será que são poucos?Na escola particular só tem brancos... Mas isso não significa que na pública só tenha negros!! Imaginar que os brancos são ricos e privilegiados é uma verdadeira inobservância à realidade. Os pobres são a imensa maioria, e entre eles, aproximadamente a metade é branca. (isso se considerarmos os pardos como negros, pois se for o contrário a maioria seria branca)Perceba a absoluta mudança no sentido destas frases:A maioria dos ricos são brancos.A maioria dos brancos são ricos.Ora! Os ricos são uma MINORIA!! Os brancos não!! Estas frases não podem ter o mesmo significado!! Uma delas está ABSOLUTAMENTE ERRADA. A maioria dos brancos é pobre assim como a maioria dos negros. Os POBRES são maioria!
Não é necessário que tenhamos leis ou programas que tentem diminuir estas desigualdades ?
É evidente que sim, querido amigo e irmão brasileiro Rato. Apenas acho que, uma vez identificado o problema deve-se ataca-lo. Qual é realmente o problema? O deficiente, ineficiente, precário, superficial e ridículo Ensino Público. O que deve ser melhorado é o Ensino Público!É lá que estão os brasileiros que merecem e precisam de ajuda. ;)
A ideologia trabalha febrilmente no sentido de homogeneizar a sociedade; a todo momento procura demonstrar que só existe um homem brasileiro: o homem miscigenado, o homem cordial...
Pois eu acho que a mídia geral trabalha organizada para polarizar adeptos das mais variadas ideologias e preconceitos. O caso citado, do Dudu Nobre, é um exemplo. É óbvio que o que fizeram com ele é crime!! Só que não acontece NADA quando isso ocorre com brancos ou pretos POBRES. Será que brancos nunca foram maltratados em aeroportos ou onde quer que seja? Será que só este tipo de desrespeito; o racial, sofrido por um rico e famoso, é reprovável? Os outros TIPOS de desrespeitos são toleráveis? Muitas vezes o desrespeito acontece pelo fato de a pessoa ser gorda, feia, esquisita, de outra nacionalidade, pobre, indígena, mal vestida, ou por qualquer questão pessoal que venha a ocorrer na ocasião do desrespeito, etc. Estes tipos de desrespeitos são toleráveis ou menos importantes? A televisão noticia estes tipos de desrespeito que ocorrem rotineiramente?A mídia força a barra para polarizar adeptos, polemizar, DIVIDIR opiniões e pessoas.
Eu não enxergo no meu horizonte político uma sociedade igualitária...
Infelizmente, amigo Rato, nisso concordamos plenamente; eu também não enxergo igualdade de direitos, deveres e oportunidades no horizonte político. Vejo o acirramento das tensões provocadas por motivos econômicos sendo mascaradas e disfarçadas de raciais.O 13 de Maio perdeu sua importância. O Dia da Libertação “não é” mais importante! o importante agora é a consciência... É o 20 de Novembro... Consciência de que? Consciência de que existem pessoas folgadas que acham que podem discriminar alguém mesmo com a existência de leis que as proíbem de fazer isso? Disto todos nós temos consciência... O que não pode é acirrar tensões, polarizar adeptos de ideologias ultrapassadas. Isso só serve para dividir e não corrigir nada.Alguém pode dizer do sistema de cotas: “Melhor do que nada”. Eu não concordo!! Melhor seria NADA! Pois, o aluno que entra na faculdade unicamente porque foi beneficiado neste sistema, não conseguirá “pegar o bonde andando”, estará tão atrasado que não conseguirá entender raciocínios básicos para assimilar o estudo superior. Mas, "em compensação" ele será parte de um número orgulhosamente exibido aos quatro cantos pelas inescrupulosas autoridades do Ensino. O ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio, tem nos mostrado uma realidade perversa e parece que as pessoas não estão se dando conta! Em muitos Estados brasileiros, alunos vindos do Ensino Público, receberam nota média 3 ! Outra coisa que é importante salientar é que só faz o exame no ENEM, aquele aluno que está interessado em seus estudos, pois o exame não é obrigatório.Se quem está interessado em seus estudos está com média 3, eu pergunto: que nota estaria recebendo um aluno que não está lá muito interessado em seus estudos? Estes alunos conseguirão assimilar o ensino superior ? Em minha opinião eles serão mão-de-obra barata, independentemente de suas cores.Abraços
01/06/2009 às 14:10 #83885rorizMembroEM TODOS OS DEBATES CONTRA A RACILIZAÇÃO DO NOSSO PAÍS PREDOMINA O PONTO DE VISTA DA MAIORIA PELA MAIORIA MESTIÇA E CONTRA AS POLARIDADES DE TODO TIPO EM PARTICULAR A MENTIRA DE QUE TODA FAMILIA QUE TEM UM MULATAO NA FAMILIA É NEGRA . MAS TODOS NÓS SABEMOS QUE SOMENTE VEMOS COMO NEGRAS AS FAMILIAS QUE RARÍSSIMAS ( 3 % A 7 % ) NÃO POSSUEM MESTIÇOS NA FAMÍLIA … SOMOS QUASE QUE TOTALAMENTE MESTIÇOS RACIAIS E CULTURAIS ( 75% A 85 % ) EM TODAS AS CLASSES PRINCIPALMENTE NAS CLASSES MÉDIAS E INVADINDO AS CLASSES ALTAS ARTÍSTICAS , POLÍTICAS , CULTURAIS , ESPORTIVAS INTELECTUAIS , ECONÔMICAS E EM TUDO QUE SE CHAME BRASIL , MAIOR NAÇÃO MESTIÇA DO MUNDO FELIZ E ONDE NEGROS E BRANCOS SEM MISTURA MESTIÇA DIMNUEM VELOZMENTE EM TODAS AS CLASSES E O BRASIL SEMPRE FICA MENOS AFRICANO E MENOS EUROPEU NA PELE E NO PENSAMENTO RACIAL SENDO SEMPRE MAIS BRASIL QUE SE ENTENDE MULATO 40%, MORENO 60%, MESTIÇO 90% … E BONITO ANTIRRACISTA 99% AOS OLHOS DO MUNDO SEM REVANCHE E SEM INDENIZAÇÕES VINGATIVAS DE MINORIAS RACIALIZANTES ( 3% A 15 % DE ONGS NEGRISTAS RACISTAS EXPLICITOS E AGITADORES DESAGREGADORES NO MAL SENTIDO ) . :heart_mini:
10/09/2011 às 7:11 #83886rodrigocaemMembroAcredito que o uso de preto/negro só é pejorativo quando é usado em um contexto pejorativo.E é possível que a aversão pela cor (cor mesmo) negra, seja em parte por um emparelhamento entre a escuridão, sombras, noite... estímulos associados ao desconhecido e portanto despertando ansiedade. Logo, é possível que o negro da escuridão acabou emparelhado, despertando reação de ansiedade/medo, com o negro raça.Mas chamar um negro de afrodescendente não serve pra o diferenciar de ninguém, todos somos afrodescendentes, muitos fósseis indicam que o ser humano surgiu na África (e com pele negra).Minha sugestão: deixar a pessoa escolher como ela prefere ser classificada. Quanto a cotas, que eles sofrem muito preconceito não há dúvidas, mas não acredito que cotas sejam o melhor meio de desfazer esse preconceito. É possível que associem os cotistas como pessoas aprovadas com notas de corte inferiores, logo aparentemente menos inteligentes, como se eles realmente fossem inferiores (e como se o vestibular definisse inteligência).
19/09/2011 às 21:02 #83887maria.florMembroNa teoria, escolher a qual raça pertence você pertence é lindo…. mas não ocorre e continuará em muitos meios não ocorrendo assim! Não apenas pela visão já condicionada do q é branco, preto e mestiço, como por leis estabelecidas d analise pelo governo, explico: meu irmão, assim como eu, é negro e tenis muito orgulho disso, porem ao se alistar por obrigatoriedade, ao preencher a ficha colocou negro no campo “raça” ou “cor de pele”, não me recordo bem… porem durante a checagem da ficha a atendente olhou para o rosto dele e riscou “negro” e colocou “pardo” no lugar… como preceder se quem escolhe sua raça nunca é você apenas!
-
AutorPosts
- Você deve fazer login para responder a este tópico.